sexta-feira, 26 de abril de 2019

Guiné 61/74 - P19718: In Memoriam: Os 47 oficiais oriundos da Escola do Exército e da Academia Militar mortos na guerra do ultramar (1961-75) (cor art ref António Carlos Morais da Silva) - Parte XXII: José Jerónimo Silva Cravidão, cap inf, cmdt CCAÇ 1585 (Nema e Farim, 1966/68) (Arraiolos, 1942 - Bricamal / Farim, Guiné, 1967)... Morreu, heroicamente, em combate, no dia em que fazia 25 anos... Ninguém lhe deu uma condecoração, por mais singela que fosse.





1. Continuação da publicação da série respeitante à biografia (breve) de cada um dos 47 Oficiais oriundos da Escola do Exército e da Academia Militar que morreram em combate no período 1961-1975, na guerra do ultramar ou guerra colonial (em África e na Ásia). (*)

Trabalho de pesquisa do cor art ref António Carlos Morais da Silva [, foto atual à direita], instrutor da 1ª CCmds Africanos, em Fá Mandinga, adjunto do COP 6, em Mansabá, e comandante da CCAÇ 2796, em Gadamael, entre 1970 e 1972.

Foi cadete-aluno nº 45/63, do corpo de alunos da Academia Militar. É membro da nossa Tabanca Grande, com o nº 784, desde 7 do corrente.

Sobre o cap inf José Jerónimo da Silva Cravidão, ver os postes já publicados no nosso nosso blogue. (**)


Guiné > Região do Oio > Carta de Farim (1954) > Escala 1/50 mil > Detalhes: zona  de Bricama,  a leste de Farim, onde o cap inf J.J. Silva Cravidão encontrou a morte, em combate, em 4/6/1967., no dia em que fazia 25 anos. A sua morte abalou profundamente o moral do seu pessoal, por quem era muito estimado e respeitado. Nunca foi condecorado.

Infografia: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné (2019)
________________


(**) Vd. postes de:


10 de junho de  2013 > Guiné 63/74 - P11689: Op Cacau, em 4/6/1967, em que morreu o cap inf José Jerónimo da Silva Cravidão, cmdt da CCAÇ 1585, na região de Bricama (Farim), no dia em que fazia 25 anos

4 comentários:

Tabanca Grande Luís Graça disse...

É estranho... Parece-me que havia dois pesos e duas medidas em matéria de condecorações... Este homem morre em combate e é chorado por toda a sua companhia... Não recebe uma condecoração... LG

Anónimo disse...


Jaime Silva
26 abril 2019 21:30


Caro Luís, o que sei sobre o Cap Inf Cravidão li no Blogue e foi confirmado pela sua esposa. Vou reenviar a tua mensagem a minha colega e amiga para ela ver se tem algo a acrescentar. Abraço

Anónimo disse...

Não são 2 pesos e 2 medidas, naturalmente o HERÓICO cap inf Cravidão, foi esquecido porque não teve aquele empurrão que é preciso.
Morre em 1968, com 25 anos, mais ou menos a minha idade que eu tinha naquela altura, lamenta-se de viva alma.
Grande homem, Deus lá no Olimpo, está a olhar por ele, à espera dos outros heroizinhos...

Este, e outros, deveriam estar sepultados no Panteão, porque deram o peito às balas, em vez de lá estarem aqueles que não o merecem.
Que País este em que vivemos.
Ainda pior do que antes do golpe de estado.

Quem defende de peito aberto esta teoria?

Podem dar o peito às balas, e atirarem-se para cima de mim, mas é isto que temos, os bravos, anafados e gordos, nos seus poleiros de herois da pátria.

Porra para isto!
Virgilio Teixeira

Anónimo disse...

Julgo de interesse informar que o meu camarada Capitão Cravidão está, desde o seu falecimento, memoriado nas paredes do Palácio da Bemposta, sede da Academia Miltar, juntamente com mais 46 camaradas Oficiais do QP, Mortos em Combate e ex-alunos da EE/AM.
Infelizmente não é possível deixar aqui uma imagem do Memorial que passou a estar associado a um texto biográfico que elaborei recentemente e tem vindo a ser publicado neste blogue.
Nas paredes austeras da Bemposta são recordados e homenageados os nossos camaradas da Escola Mortos em Combate na Guerra Peninsular (1807 - 1814), nas Campanhas Liberais (1828 - 1833), nas Campanhas de África (1833 - 1914), na Primeira Guerra Mundial (1914 - 1918) e na Campanha do Ultramar (1961 - 1974).
O site da AM dá a conhecer e homenageia todos os seus ex-alunos, Oficiais do QP que tombaram, em combate, ao serviço da Pátria.
A AM e o QP não só não esquecem os seus melhores como os considera EXEMPLO do cumprimento do Juramento perante a Bandeira, símbolo da Pátria que servimos.
Morais Silva
Cor. Artª