1. Continuação da publicação da série respeitante à biografia (breve) de cada um dos 47 Oficiais oriundos da Escola do Exército e da Academia Militar que morreram em combate no período 1961-1975, na guerra do ultramar ou guerra colonial (em África e na Ásia). (*)
Trabalho de pesquisa do cor art ref António Carlos Morais da Silva [, foto atual à direita], instrutor da 1ª CCmds Africanos, em Fá Mandinga, adjunto do COP 6, em Mansabá, e comandante da CCAÇ 2796, em Gadamael, entre 1970 e 1972.
Foi cadete-aluno nº 45/63, do corpo de alunos da Academia Militar. É membro da nossa Tabanca Grande, com o nº 784, desde 7 do corrente.
Sobre o cap inf José Jerónimo da Silva Cravidão, ver os postes já publicados no nosso nosso blogue. (**)
Guiné > Região do Oio > Carta de Farim (1954) > Escala 1/50 mil > Detalhes: zona de Bricama, a leste de Farim, onde o cap inf J.J. Silva Cravidão encontrou a morte, em combate, em 4/6/1967., no dia em que fazia 25 anos. A sua morte abalou profundamente o moral do seu pessoal, por quem era muito estimado e respeitado. Nunca foi condecorado.
Infografia: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné (2019)
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Notas do editor:
(*) Último poste da série > 18 de abril de 2019 > Guiné 61/74 - P19692: In Memoriam: Os 47 oficiais oriundos da Escola do Exército e da Academia Militar mortos na guerra do ultramar (1961-75) (cor art ref António Carlos Morais da Silva) - Parte XXI: José Manuel Ribeiro Baptista, alf inf (Chaves, 1945 - Angola, 1967)
(*) Último poste da série > 18 de abril de 2019 > Guiné 61/74 - P19692: In Memoriam: Os 47 oficiais oriundos da Escola do Exército e da Academia Militar mortos na guerra do ultramar (1961-75) (cor art ref António Carlos Morais da Silva) - Parte XXI: José Manuel Ribeiro Baptista, alf inf (Chaves, 1945 - Angola, 1967)
(**) Vd. postes de:
8 de julho de 2016 > Guiné 63/74 - P16285: Notas de leitura (856): (D)o outro lado do combate: memórias de médicos cubanos: o caso do cirurgião Domingo Diaz Delgado, 1966-68, segundo o livro de H. L. Blanch (2005) - Parte III: onde se faz referência à possível operação das NT, no corredor de Sambuiá, onde terá morrido o cap inf QP José Jerónimo da Slva Cravidão, da CCAÇ 1585, em 4/6/1967 (Jorge Araújo, ex-fur mil op esp / ranger, CART 3494, Xime-Mansambo, 1972/1974)
22 de dezembro de 2018 > Guiné 61/74 - P19315: Os 26 capitães que tombaram no CTIG (1953-1974), por combate, acidente e doença: lista corrigida e aumentada (Jorge Araújo)
4 comentários:
É estranho... Parece-me que havia dois pesos e duas medidas em matéria de condecorações... Este homem morre em combate e é chorado por toda a sua companhia... Não recebe uma condecoração... LG
Jaime Silva
26 abril 2019 21:30
Caro Luís, o que sei sobre o Cap Inf Cravidão li no Blogue e foi confirmado pela sua esposa. Vou reenviar a tua mensagem a minha colega e amiga para ela ver se tem algo a acrescentar. Abraço
Não são 2 pesos e 2 medidas, naturalmente o HERÓICO cap inf Cravidão, foi esquecido porque não teve aquele empurrão que é preciso.
Morre em 1968, com 25 anos, mais ou menos a minha idade que eu tinha naquela altura, lamenta-se de viva alma.
Grande homem, Deus lá no Olimpo, está a olhar por ele, à espera dos outros heroizinhos...
Este, e outros, deveriam estar sepultados no Panteão, porque deram o peito às balas, em vez de lá estarem aqueles que não o merecem.
Que País este em que vivemos.
Ainda pior do que antes do golpe de estado.
Quem defende de peito aberto esta teoria?
Podem dar o peito às balas, e atirarem-se para cima de mim, mas é isto que temos, os bravos, anafados e gordos, nos seus poleiros de herois da pátria.
Porra para isto!
Virgilio Teixeira
Julgo de interesse informar que o meu camarada Capitão Cravidão está, desde o seu falecimento, memoriado nas paredes do Palácio da Bemposta, sede da Academia Miltar, juntamente com mais 46 camaradas Oficiais do QP, Mortos em Combate e ex-alunos da EE/AM.
Infelizmente não é possível deixar aqui uma imagem do Memorial que passou a estar associado a um texto biográfico que elaborei recentemente e tem vindo a ser publicado neste blogue.
Nas paredes austeras da Bemposta são recordados e homenageados os nossos camaradas da Escola Mortos em Combate na Guerra Peninsular (1807 - 1814), nas Campanhas Liberais (1828 - 1833), nas Campanhas de África (1833 - 1914), na Primeira Guerra Mundial (1914 - 1918) e na Campanha do Ultramar (1961 - 1974).
O site da AM dá a conhecer e homenageia todos os seus ex-alunos, Oficiais do QP que tombaram, em combate, ao serviço da Pátria.
A AM e o QP não só não esquecem os seus melhores como os considera EXEMPLO do cumprimento do Juramento perante a Bandeira, símbolo da Pátria que servimos.
Morais Silva
Cor. Artª
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