Foto nº 6
Foto nº 3

Foto nº 5
Foto nº 1
Foto nº 2
Foto mº 7
Fotos (e legenda): © Virgílio Teixeira (2025). Todos os direitos reservados [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guine]
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Virgílio Teixeira |
Fot0s do álbum do Virgílio Teixeira: membro da Tabanca Grande desde 19/12/2017. Tem cerca de 200 referências no nosso blogue. Natural do Porto, vive em Vila do Conde. É economista e gestor reformado.
A Bissau do meu tempo (Virgílio Teixeira,ex-alf mil SAM, CCS/BCAÇ 1933, Nova Lamego e São Domingos, 1967/69)
- Parte I
1. Nota de introdução.
Isto não são fotos de guerra, são de... passatempos, tempos de lazer.
Nunca tive objetivo nenhum com estas minhas fotos. Apenas instantâneos, momentos, fragmentos... para agora relembrar. Faltam muitas outras que desapareceram em acidente doméstico, Só com as fotos posso falar dos cenários e das centenas de cartas que desapareceram queimadas.
A pedido do nosso editor, aqui vou começar a publicar, ordenadamente, parte do meu Álbum, agora dedicado a Bissau: "A Bissau do Meu Tempo".
Seguem depois mais, e relacionadas com outros temas iu subtemas:
- Café Bento,
- Paradas militares,
- Clube de Oficiais do QG,
- Amura,
- Brá,
- Bissalanca,
- Bandim,
- Pilão,
- Safim, Nhacra e outros lugares na ilha de Bissau
Relembro que se trata de álbum resguardado, por fazer parte daquilo a que chamei "As minhas loucuras na Guiné", "As minhas férias na Guiné*
Os temas poderão não ser bem do agrado de todos, mas pode ajudar um pouco aos muitos milhares que estiveram na Guiné, e nunca tiveram a oportunidade e o privilégio de conhecer a cidade de Bissau, os seus encantos e mistérios:
- uma ida ao Pilão,
- o mercado de Bandim,
- ir comer ou comprar ostras a Quinhamel, acabadas de chegar,
- comer marisco a Safim,
- ir à piscina a Nhacra,
- visitar o Porto Barcaça de Landim, no Rio Mansoa,
- conhecer bem toda a estrutura do aeroporto, da Base Aérea (BA 12), em Bissalanca,
- do Quartel dos Adidos
- Brá, e demais aquartelamentos na estrada de Bissau a Bissalanca, incluindo o HM241 (que só o conheceram os infortunados que por lá passaram ou quem lá esteve internado).
E duma forma geral toda a cidade, quer a Bissau Velha, mas também a Nova já com vivendas tipo Ocidental, que era pouco concorrida no tempo que por lá andei (de 21set67 a 4Ago69).
A minha função )presidente do Conselho Administrativo do meu batalhão) obrigava-me a ir todos os meses a Bissau, onde poderia chegar a estar uma semana ou menos. Estive com o meu BCAÇ 1933 em Brá desde 26 de março a finais de abril de 1968.
Depois no final da minha comissão e da minha função no Conselho Administrativo, a partir de abril até 4 de agosto de 1969, sempre em Bissau, noutras funções, a aguardar embarque.
Daí que não tendo sido colocado sempre em Bissau, conheci no âmbito das inúmeras deslocações que fiz, e para isso utilizando o meu transporte independente, a minha motoreta, sem ninguém a mandar em mim.
Vila do Conde, 27 de março de 2025.
2. Fotos e legendas:
Foto1
Jantar no restaurante Nazareno, antes do Natal de 1967. Lado esquerdo o Furriel Riquito, amanuense do meu BCac 1933 ; do lado direito, o alf mil SAM, meu homólogo do BCac 1932, de Farim.
Foto1
Jantar no restaurante Nazareno, antes do Natal de 1967. Lado esquerdo o Furriel Riquito, amanuense do meu BCac 1933 ; do lado direito, o alf mil SAM, meu homólogo do BCac 1932, de Farim.
Vinho Casal Aveleda, garrafa tipo garrafão. Restaurante na Bissau Nova, que pertencia a alguém ligado à Casa Pintosinho (sem confirmação), que eu frequentava assiduamente.
Foto 2
Na varanda do Nazareno à sombra, nota se ser uma zona mais nobre. Foi neste espaço que uma noite num jantar tinha levado a minha Konica Auto S2, mais o tripé e flash para fazer as tais tipo selfies.
O empregado tropeçou no fio de disparo à distância, mandou com tudo ao chão, e a lente partiu.
Fiquei sem máquina. Fui à casa onde a comprei para arranjar. Teve de ir para o Japão e levou meses a chegar. Como já não prescindia daquele aparelho, comprei nova câmara igual. Acho que custou 2500 escudos.
Quando veio a outra fiquei com duas. Uma passou a ser de fotografia a preto e a cores, e a nova só com rolos de slides, diapositivos, tudo a cores. Tirei mais de meio milhar delas e como só foram reveladas quando vinha de férias, eram ainda reveladas em França, nunca ninguém as viu, de todos os meus companheiros de fotos.
Foto 3
Selfie. Penso que é junto aos armazéns de pescado, perto do Porto de Pijiguiti. Um amigo está a bater a chapa para mim e eu para ele, ambas com a minhas câmeras Konica
Bissau em Dezembro de 1967.
Foto 4
Uma noite no Pub-Bar"A Meta".
Junto de alguns amigos e outros apenas militares como eu. Da esquerda para a direita: os 3 primeiros são conhecidos do meu batalhão, mas não me lembro dos nomes. Depois, todos do meu CA, o 4º o cbo escriturário Horta, a seguir sou eu, ex-alf mil Teixeira, Chefe do CA do BCAÇ 1933; e o último da direita o fur mil Riquito, amanuense.
Bissau Março de 1968, no mês em que estivemos em Bissau em Brá.
Curiosidade que não passa despercebida, todos de meia branca! Hoje teriam de ouvir umas bocas se aparecerem em público. Eu ainda usei meia branca, pelo menos até ao casamento.
Foto 5
Vista exterior do Restaurante "O Nazareno", na zona nova de Bissau.
Possivelmente já em Maio de 1969 a esperar embarque. Eu e a minha Bikla, com calça civil, sapato preto e meia branca.
Foto 6
Foto 2
Na varanda do Nazareno à sombra, nota se ser uma zona mais nobre. Foi neste espaço que uma noite num jantar tinha levado a minha Konica Auto S2, mais o tripé e flash para fazer as tais tipo selfies.
O empregado tropeçou no fio de disparo à distância, mandou com tudo ao chão, e a lente partiu.
Fiquei sem máquina. Fui à casa onde a comprei para arranjar. Teve de ir para o Japão e levou meses a chegar. Como já não prescindia daquele aparelho, comprei nova câmara igual. Acho que custou 2500 escudos.
Quando veio a outra fiquei com duas. Uma passou a ser de fotografia a preto e a cores, e a nova só com rolos de slides, diapositivos, tudo a cores. Tirei mais de meio milhar delas e como só foram reveladas quando vinha de férias, eram ainda reveladas em França, nunca ninguém as viu, de todos os meus companheiros de fotos.
Foto 3
Selfie. Penso que é junto aos armazéns de pescado, perto do Porto de Pijiguiti. Um amigo está a bater a chapa para mim e eu para ele, ambas com a minhas câmeras Konica
Bissau em Dezembro de 1967.
Foto 4
Uma noite no Pub-Bar"A Meta".
Junto de alguns amigos e outros apenas militares como eu. Da esquerda para a direita: os 3 primeiros são conhecidos do meu batalhão, mas não me lembro dos nomes. Depois, todos do meu CA, o 4º o cbo escriturário Horta, a seguir sou eu, ex-alf mil Teixeira, Chefe do CA do BCAÇ 1933; e o último da direita o fur mil Riquito, amanuense.
Bissau Março de 1968, no mês em que estivemos em Bissau em Brá.
Curiosidade que não passa despercebida, todos de meia branca! Hoje teriam de ouvir umas bocas se aparecerem em público. Eu ainda usei meia branca, pelo menos até ao casamento.
Foto 5
Vista exterior do Restaurante "O Nazareno", na zona nova de Bissau.
Possivelmente já em Maio de 1969 a esperar embarque. Eu e a minha Bikla, com calça civil, sapato preto e meia branca.
Foto 6
Junto à estação dos CTT em Bissau
Na Avenida da República, chegou um novo aparelho. As balanças automáticas, uma novidade que arrastava a população para ver aquele estranho objeto, do qual saía uma senha com o peso e não sei se altura!
Na Avenida da República, chegou um novo aparelho. As balanças automáticas, uma novidade que arrastava a população para ver aquele estranho objeto, do qual saía uma senha com o peso e não sei se altura!
Estou eu a pesar-me, uns 47-50 kg se tanto, e o meu homólogo do CA do BCaç 1932, alf mil Soutinho Verde, Bissau entre março ou abril de 1968.
Foto 7
Na Pensão Dona Berta.
Era um Ícone da cidade de Bissau e da Guiné. A Dona Berta era uma pessoa muito afável e a sua pensão mesmo em cima da avenida principal era um local de convívio, mais para casais, e tinha nas redondezas, o Bento, a Gelataria, o Stand de automóveis e gás, acima a bomba de gasolina da Sacor. Em frente a Casa Gouveia ("Armazéns do Povo", depois da independência).
Mais para baixo, para o rio (o estuário do Geba), situa-se a Catedral de Bissau.
Foi captada entre muitas outras em dezembro de 1967, cerca de 3 meses, depois de ter desembarcado.
Ali me encontrei com um amigo de café, do Café Cenáculo do Vale Formoso, Porto.
O homem da Cheret que, antes de embarcar, casou pelo civil com a sua namorada, sem a família de ambos saber, e depois fez a viagem na TAP e foi passar a Lua de Mel à Pensão Dona Berta, onde o encontrei.
Remetendo para as conversas de caserna, no final, esta é uma incrível história real.
Foto 7
Na Pensão Dona Berta.
Era um Ícone da cidade de Bissau e da Guiné. A Dona Berta era uma pessoa muito afável e a sua pensão mesmo em cima da avenida principal era um local de convívio, mais para casais, e tinha nas redondezas, o Bento, a Gelataria, o Stand de automóveis e gás, acima a bomba de gasolina da Sacor. Em frente a Casa Gouveia ("Armazéns do Povo", depois da independência).
Mais para baixo, para o rio (o estuário do Geba), situa-se a Catedral de Bissau.
Foi captada entre muitas outras em dezembro de 1967, cerca de 3 meses, depois de ter desembarcado.
Ali me encontrei com um amigo de café, do Café Cenáculo do Vale Formoso, Porto.
O homem da Cheret que, antes de embarcar, casou pelo civil com a sua namorada, sem a família de ambos saber, e depois fez a viagem na TAP e foi passar a Lua de Mel à Pensão Dona Berta, onde o encontrei.
Remetendo para as conversas de caserna, no final, esta é uma incrível história real.
(Continua)