Blogue coletivo, criado por Luís Graça. Objetivo: ajudar os antigos combatentes a reconstituir o "puzzle" da memória da guerra colonial/guerra do ultramar (e da Guiné, em particular). Iniciado em 2004, é a maior rede social na Net, em português, centrada na experiência pessoal de uma guerra. Como camaradas que são, tratam-se por tu, e gostam de dizer: "O Mundo é Pequeno e a nossa Tabanca... é Grande". Coeditores: C. Vinhal, E. Magalhães Ribeiro, V. Briote, J. Araújo.
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quinta-feira, 17 de junho de 2021
Guiné 61/74 - P22292: Consultório militar do José Martins (68): “Companhias de Caçadores Especiais” - Unidades de Infantaria criadas em 1959, que iriam ter como missão principal, a defesa das Províncias Ultramarinas - Parte II
Segunda parte do trabalho do nosso camarada José Martins (ex-Fur Mil TRMS, CCAÇ 5, Gatos Pretos, Canjadude, 1968/70), enviado ao Blogue no dia 14 de Junho de 2021, dedicado às antigas Companhias de Caçadores Especiais, as primeiras Unidades militares a serem enviadas para a Guerra do Ultramar no início dos anos sessenta.
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Nota do editor
Último poste da série de 16 DE JUNHO DE 2021 > Guiné 61/74 - P22288: Consultório militar do José Martins (67): “Companhias de Caçadores Especiais” - Unidades de Infantaria criadas em 1959, que iriam ter como missão principal, a defesa das Províncias Ultramarinas - Parte I
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quarta-feira, 16 de junho de 2021
Guiné 61/74 - P22288: Consultório militar do José Martins (67): “Companhias de Caçadores Especiais” - Unidades de Infantaria criadas em 1959, que iriam ter como missão principal, a defesa das Províncias Ultramarinas - Parte I
O nosso camarada José Martins (ex-Fur Mil TRMS, CCAÇ 5, Gatos Pretos, Canjadude, 1968/70), em mensagem de 14 de Junho de 2021, enviou-nos mais um dos seus trabalhos de pesquisa histórica, desta vez dedicado às antigas Companhias de Caçadores Especiais, as primeiras Unidades militares a serem enviadas para a Guerra do Ultramar no início dos anos sessenta.
(Continua)
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Nota do editor
Último poste da série de 15 DE JUNHO DE 2021 > Guiné 61/74 - P22284: Consultório militar do José Martins (66): Implementação do Estatuto do Antigo Combatente - Actualizações
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quinta-feira, 28 de abril de 2011
Guiné 63/74 - P8175: Convivios (318): O emocionante reencontro dos camaradas da CCAÇ 274 (Bissau e Fulacunda, Jan 1962/Jan 1964), organizado pelo Durval Faria, em Ponta Delgada, Arrifes, no RG 2, em 23 de Abril de 2011 (Carlos Cordeiro)
Região Autónoma dos Açores > Ilha de São Miguel > Ponta Delgada > Arrifes > RG 2 (Regimento de Guarnição 2, antigo BII 18) > 23 de Abril de 2011 > Convívio de antigos camaradas da CCAÇ 274 (Bissau, Fulacunda, Jan 1962/ Jan 1964) > Foto 92 > Foto de grupo (a primeira metade, lado esquerdo)
Região Autónoma dos Açores > Ilha de São Miguel > Ponta Delgada > Arrifes > RG 2 > 23 de Abril de 2011 > Convívio de antigos camaradas da CCAÇ 274 (Bissau, Fulacunda, Jan 1962/ Jan 1964) > Foto 92 < Foto de grupo (a segunda metade, lado direito)
Região Autónoma dos Açores > Ilha de São Miguel > Ponta Delgada > Arrifes > RG 2 > 23 de Abril de 2011 > Convívio de antigos camaradas da CCAÇ 274 (Bissau, Fulacunda, Jan 1962/ Jan 1964) > Foto do grupo...Veio pessoal do Canadá, EUA, Suécia, RA Açores e RA Madeira... Foto 91.
Região Autónoma dos Açores > Ilha de São Miguel > Ponta Delgada > Arrifes > RG 2 > 23 de Abril de 2011 > Convívio de antigos camaradas da CCAÇ 274 (Bissau, Fulacunda, Jan 1962/ Jan 1964) > "Foto 75: Ten Cor Viegas e General (reformado) Adérito Figueira prestando homenagem aos mortos do RG2, vendo-se o capelão militar, que proferiu uma Oração, e os convivas".
Região Autónoma dos Açores > Ilha de São Miguel > Ponta Delgada > Arrifes > RG 2 > 23 de Abril de 2011 > Convívio de antigos camaradas da CCAÇ 274 (Bissau, Fulacunda, Jan 1962/ Jan 1964) > O antigo Cap Inf Adérito Augusto Figueira (hoje Gen Ref) presta homenagem aos mortos do RG2
Região Autónoma dos Açores > Ilha de São Miguel > Ponta Delgada > Arrifes > RG 2 > 23 de Abril de 2011 > Convívio de antigos camaradas da CCAÇ 274 (Bissau, Fulacunda, Jan 1962/ Jan 1964) > Missa > "Foto 83: Na Oração dos Fiéis, o General Adérito Figueira dirige-se aos seus camaradas".
Fotos: © Carlos Cordeiro (2011). Todos os direitos reservados.
1. Mensagem, com data de 25 de Abril, do Carlos Cordeiro (docente da Universdidade dos Açores, membro da nossa Tabanca Grande, irmão malogrado Cap Pára da CCP 123/BCP 12, João Cordeiro, e também ele antigo combatente em Angola como Fur Mil Inf):
Caros amigos editores:
Junto uma pequena notícia do convívio da Companhia de Caçadores Especiais 274. Fui convidado pelo camarada Durval Faria, o que muito me sensibilizou, pois nunca tinha estado num convívio de antigos combatentes. Foi uma experiência inesquecível, como digo no pequeno texto que vos envio, que, no fundo, transmite muito pouco do que verdadeiramente se passou.
Envio também fotografias.
Foto 75: Ten Cor Viegas e General (reformado) Adérito Figueira prestando homenagem aos mortos do RG2, vendo-se o capelão militar, que proferiu uma Oração, e os os convivas.
Foto 83: Na Oração dos Fiéis, o General Adérito Figueira dirige-se aos seus camaradas.
Foto 91: O grupo da CCE 274
Foto 92: Todos os convivas (com excepção do fotógrafo de ocasião).
Um abraço amigo do Carlos Cordeiro
PS - Só duas coisas:
(i) Uma felicitação especial pelo aniversário do blogue, com um abraço ao Luís, extensivo a todos.
(ii) Agradecia o favor de, no local próprio, colocarem que a homenagem aos mortos constou da deposição de uma grinalda de flores e da sequência dos toques militares (esta parte não me lembro bem como se deve dizer: julgo que foi o toque de apresentação de armas, silêncio, alvorada e descansar - mas vocês farão o especial favor de colocar tudo como deve ser). Um abraço e bom 25 de Abril, Carlos Cordeiro.
2. Convívio da CCAÇ 274
por Carlos Cordeiro [, foto à esquerda]
No Sábado, 23 de Abril, e "sob a batuta" do camarada Durval Faria (*), reuniram-se em convívio os antigos militares da Companhia de Caçadores Especiais (CCE) 274, para evocar os 50 anos da sua incorporação militar. A reunião decorreu no antigo BII 18 (hoje Regimento de Guarnição 2), unidade mobilizadora daquela Companhia. Vieram camaradas de várias ilhas dos Açores, do Continente e do Canadá.
A recepção esteve a cargo do Ten Cor Viegas, 2.º Comandante do RG2, por ausência do Comandante. Depois dos cumprimentos, o Ten Cor Viegas convidou os presentes a se associarem a uma simples, mas muito significativa, cerimónia de homenagem aos mortos da unidade, a que se seguiu uma visita às instalações militares.
No Sábado, 23 de Abril, e "sob a batuta" do camarada Durval Faria (*), reuniram-se em convívio os antigos militares da Companhia de Caçadores Especiais (CCE) 274, para evocar os 50 anos da sua incorporação militar. A reunião decorreu no antigo BII 18 (hoje Regimento de Guarnição 2), unidade mobilizadora daquela Companhia. Vieram camaradas de várias ilhas dos Açores, do Continente e do Canadá.
A recepção esteve a cargo do Ten Cor Viegas, 2.º Comandante do RG2, por ausência do Comandante. Depois dos cumprimentos, o Ten Cor Viegas convidou os presentes a se associarem a uma simples, mas muito significativa, cerimónia de homenagem aos mortos da unidade, a que se seguiu uma visita às instalações militares.
A seguir, o capelão militar, Ten Cor Padre João Arlindo Monteiro, presidiu a uma celebração religiosa na capela do RG2. A oração dos fiéis foi lida pelo General Adérito Augusto Figueira, que, como capitão, comandou a Companhia. Numa evocação especial, relembrou o espírito de camaradagem e unidade que sempre marcara a vivência da CCE 274, pedindo a Deus as maiores felicidades para todos.
Seguiu-se o almoço-convívio na messe de Sargentos, num ambiente de sã camaradagem e de recordação dos bons e maus momentos por que haviam passado. Antes da distribuição do artístico bolo com o brasão da Companhia, Durval Faria entregou a cada um dos camaradas uma colectânea de reproduções de artigos dos jornais locais com as reportagens da partida e chegada da CCE 274 e de outros artigos referentes à Companhia.
Seguiu-se o almoço-convívio na messe de Sargentos, num ambiente de sã camaradagem e de recordação dos bons e maus momentos por que haviam passado. Antes da distribuição do artístico bolo com o brasão da Companhia, Durval Faria entregou a cada um dos camaradas uma colectânea de reproduções de artigos dos jornais locais com as reportagens da partida e chegada da CCE 274 e de outros artigos referentes à Companhia.
Não há palavras para descrever as emoções da despedida.
Endereço uma palavra muito especial de agradecimento ao camarada Durval Faria pelo insistente convite que me dirigiu para participar no convívio – e a todos os restantes camaradas, famílias e amigos pelo modo carinhoso com que me receberam. Foi uma experiência inesquecível para quem, como eu, teve o seu "baptismo de fogo" num convívio de antigos combatentes da Guerra do Ultramar.
Endereço uma palavra muito especial de agradecimento ao camarada Durval Faria pelo insistente convite que me dirigiu para participar no convívio – e a todos os restantes camaradas, famílias e amigos pelo modo carinhoso com que me receberam. Foi uma experiência inesquecível para quem, como eu, teve o seu "baptismo de fogo" num convívio de antigos combatentes da Guerra do Ultramar.
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Notas de CC:
(i) A Companhia de Caçadores Especiais 274 foi formada no Batalhão Independente de Infantaria 18, com oficiais e sargentos que receberam instrução no CIOE de Lamego. Partir de Ponta Delgada em 29 de Julho de 1961. Depois da IAO, na zona de Sintra, foi colocada no Campo de Santa Margarida, onde se manteve como unidade de reserva estratégica até Janeiro do ano seguinte.
Segundo me informou o General Adérito Figueira, a Companhia chegou a estar mobilizada para a Índia. Falou-me também nas deficientes instalações do Campo de Santa Margarida e na necessidade de inventar ocupação para os militares, pois não tinham qualquer missão especial, a não ser "estarem ali" sem poderem visitar a família, pois as passagens eram caras e só a viagem durava quatro dias para cada lado. Algum tempo era aproveitado para palestras sobre vários assuntos. De qualquer modo, e de acordo com conversas com diversos camaradas, foi um tempo difícil, pois havia a convicção de que seriam mobilizados e, no fundo, estavam a aumentar o tempo de serviço militar desnecessariamente e a grande maioria sem sequer ter dinheiro para poderem conhecer visitar pontos de interesse no Continente.
(ii) A CCE 274 partiu para a Guiné no navio Índia, em 17 de Janeiro de 1961, tendo estacionado inicialmente em Bissau, seguindo depois para Fulacunda.
(iii) Regressou a Ponta Delgada em 2 de Fevereiro de 1964, no N/M Lima.
(iv) Mortos (todos em combate):
- Fur Mil José do Rego Rebelo, em 6/2/63 [, Está sepultado na sua terra natal, Fajã de Cima, Ponta Delgada]
- Sold José Carvalho Carreira, em 6/2/63
- Sold João de Freitas Pereira, em 22/4/63 [, Foi inumado no cemitério de Fulacunda]
(v) Foram condecorados seis militares da Companhia: cinco com Cruz de Guerra e um (1.º cabo) com a Medalha de Cobre de Valor Militar com palma.
(vi) (Nota do editor: Em 1962, as unidades moblizadas para o TO da Guiné foram as seguintes, para além da CCAÇ 274 (ou CCE 274):
BCAÇ 356: Mobilizada pelo BCAÇ 5, partiu em 17/1/1962 e regressou em 17/1/1964. Esteve em Bissau, Cufar e Catió. Comandante: Ten Cor Inf João Maria da Silva Delgado.
CCAÇ 273 (originalmente, CCE 273): Mobilizada pelo BII 17, partiou em 17/1/1962 e regressou em 17/1/1964. Esteve em Bissau, Catió, Cacine e Cabedu. Comandante: Cap Inf Jerónimo Roseiro Botelho Gaspar
EREC 385: Mobilizada pelo RC 8, partiou em 17/1/1962 e regressou em 17/1/1964. Esteve em Bissau e Fulacunda. Comandante: Cap Cav José Olímpio Caiado da Costa Gomes.
Fonte: Gomes, C.M.; Afonso; A.- Os anos da guerra colonial: volume 3: 1962: optar pela guerra. Matosinhos: QuidNovi, 2009, p. 126.
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Nota do editor:
(*) Vd. último poste da série > 27 de Abril de 2011 > Guiné 63/74 - P8173: Convívios (314): CCAÇ 274, uma das primeiras a partir para o CTIG, em Janeiro de 1962, comemorou os 50 anos da sua incorporação no BI nº 18, Ponta Delgada, Açores (Durval Faria)
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terça-feira, 5 de abril de 2011
Guiné 63/74 – P8050: Recortes de imprensa (41): Assistência religiosa ao pessoal (açoriano) da CCE 274, 1962/64 (Manuel F. de Almeida/Carlos Cordeiro)
1. O nosso camarada Carlos Cordeiro (ex-combatente em Angola, onde cumpriu a sua comissão como Fur Mil Inf no Centro de Instrução de Comandos, nos anos de 1969/71, professor universitário em Ponta delgada, e irmão do malogrado João Costa Cordeiro, ex-Cap Pára, CCP 123 / BCP 12, Bissalanca, 1972/74), enviou-nos a seguinte mensagem.
Envio-vos excertos (com devida vénia) de um artigo de Manuel Ferreira de Almeida, publicado no semanário Açoriano Oriental, em 28 de Dezembro de 1963.
O capitão Adérito Augusto Figueira é General na reserva e o Manuel Ferreira de Almeida morreu há alguns anos. O Durval Faria está a organizar um encontro de confraternização da CCE 274 no BII 18, a realizar em 23 do corrente.
Fonte: Diário dos Açores, 4 de Fevereiro de 1964
Depois de cerca de seis meses de instrução no então designado Campo de Instrução Divisionária de Santa Margarida, partiram para a Guiné no paquete “Índia”. Regressaram a Ponta Delgada, no “Lima”, em 3 de Fevereiro de 1964.
No Arquivo Histórico Militar não se encontra a história desta Companhia, nem tampouco no BII 18. Nas consultas que tenho vindo a fazer na imprensa açoriana da época sobre as unidades militares mobilizadas pelos Batalhões Independentes de Infantaria 17 (BII 17), de Angra do Heroísmo e 18 (BII 18) de Ponta Delgada, dei com este artigo intitulado “Da Guiné: A assistência religiosa junto dos soldados da C. C. E. n.º 274”, da autoria do sargento Manuel Ferreira de Almeida e publicado no então semanário Açoriano Oriental, em 28 de Dezembro de 1963.
Ferreira de Almeida era natural de Ponta Delgada e um colaborador assíduo da imprensa micaelense. Considerando que se trata de um assunto pouco focado no blogue, achei que talvez fosse importante transcrever as partes mais significativas do artigo.
Carlos Cordeiro
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A assistência religiosa junto da Companhia de Caçadores Especiais 274 (CCE 274)
por Ferreira de Almeida
Açoriano Oriental, 28 de Dezembro de 1963.
Um dos problemas de maior importância na vida do militar em serviço nas províncias ultramarinas é o da assistência religiosa, principalmente para aqueles que, encontrando-se destacados no mato, poucas possibilidades têm da presença de um ministro de Cristo. A criação do corpo de capelães nos diversos ramos das Forças Armadas muito veio contribuir para um mais expressivo e eficiente levantamento moral das tropas […].
Principalmente para nós, açorianos, que fomos criados na religião cristã e filhos de ilhas devotadamente consagradas ao Senhor Santo Cristo dos Milagres, muita falta nos fazia não ouvir a palavra de Deus.Desde que chegámos à Guiné temos recebido a assistência do capelão do Batalhão de Caçadores Especiais n.º 356, sr. Alferes Padre Armando Jorge e Silva, que tem acompanhado todas as iniciativas dos soldados marienses e micaelenses na evocação e comemoração das suas festas religiosas, como a dedicada ao Senhor Santo Cristo, em que se realizou na Sé Catedral de Bissau uma missa solene, na Páscoa em que foi ministrada a comunhão aos oficiais, sargentos e praças da Companhia e por ocasião da Festa da Natividade em que foi organizada na sede do Batalhão a Missa do Galo, depois da representação do Auto do Bom Pastor.
Depois da transferência da Companhia para Fulacunda, os nossos soldados construíram no aquartelamento uma modesta capela em cujo altar está a Imagem do Senhor Santo Cristo, trazida de S. Miguel e a de Nossa Senhora do Rosário de Fátima, oferecida pela Mocidade Portuguesa Feminina da metrópole à Vila de Fulacunda.
O que muito nos sensibilizou também foi a assistência prestada pelo capelão do Batalhão de Caçadores n.º 237, estacionado em Tite, sr. Tenente Padre Joaquim do Rego, natural da freguesia da Bretanha [S. Miguel, Açores] […].
Em virtude das distâncias, dificuldades de transportes e escasso número de capelães, os soldados nem sempre podem contar com a presença do padre, de modo que, na nossa Companhia, se adoptou a seguinte norma: aos domingos e dias santificados, pelas 11 horas, momentos de devoção e leitura da Epístola e do Evangelho pelo sargento Ferreira de Almeida, e todos os dias, pelas 20H30, a recitação do terço, sob a direcção do 1.º cabo n.º 376/61, José Manuel Pimentel de Paiva, natural das Furnas, e que tem sido também o coadjutor dos sacerdotes em todos os actos de culto.
A grande força que nos tem mantido unidos ao longo dos trinta meses que a C. C. E. n.º 274 está constituída tem sido a nossa acrisolada Fé em Deus, as saudades das nossas ilhas e o desejo de erguer bem alto o nome dos Açores e de Portugal.
Ferreira de Almeida
[ Revisão / fixação de texto / selecção: C.C.]
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Nota de M.R.:
Vd. último poste desta série em:
6 de Março de 2011 > Guiné 63/74 - P7904: Recortes de imprensa (40): Ruínas de uma guerra e ódio destruidor de uma liberdade não preparada (D. António Marcelino, Bispo Emérito de Aveiro, Diário de Aveiro)
6 de Março de 2011 > Guiné 63/74 - P7904: Recortes de imprensa (40): Ruínas de uma guerra e ódio destruidor de uma liberdade não preparada (D. António Marcelino, Bispo Emérito de Aveiro, Diário de Aveiro)
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