Blogue coletivo, criado por Luís Graça. Objetivo: ajudar os antigos combatentes a reconstituir o "puzzle" da memória da guerra colonial/guerra do ultramar (e da Guiné, em particular). Iniciado em 2004, é a maior rede social na Net, em português, centrada na experiência pessoal de uma guerra. Como camaradas que são, tratam-se por tu, e gostam de dizer: "O Mundo é Pequeno e a nossa Tabanca... é Grande". Coeditores: C. Vinhal, E. Magalhães Ribeiro, V. Briote, J. Araújo.
Pesquisar neste blogue
sábado, 20 de dezembro de 2025
Guiné 61/74 - P27550: Parabéns a você (2445): José Botelho Colaço, ex-Sold TRMS da CCAÇ 557 (Cachil e Bafatá, 1963/65) e José Casimiro Carvalho, ex-Fur Mil Op Esp da CCAV 8350/72 e CCAÇ 11 (Guileje, Gadamael e Paunca, 1972/74)
_____________
Nota do editor
Último post da série de 19 de dezembro de 2025 > Guiné 61/74 - P27546: Parabéns a você (2444): Humberto Reis, ex-Fur Mil Op Esp da CCAÇ 2590/CCAÇ 12 (Bambadinca, 1969/71) e João Melo, ex-1.º Cabo Op Cripto da CCAV 8351/72 (Aldeia Formosa e Cumbijã, 1972/74)
segunda-feira, 20 de outubro de 2025
Guiné 61/74 - P27335 O vinho... pró branco de 2ª e pró tinto de 1ª (4): transporte e recipientes
Guiné > Região de Tombali > Guileje > Pel Caç Nat 51 (1969/70) > Em 1972/73, a fonte que abastecia o aquartelamento e a tabanca de Guileje, distava cerca de 4 km. Ficava no Rio Afiá. No tempo da CART 2140 (1969/70 e do Pel Caç Nat 51, o abastecimento era manual e fazia-se com recurso a bidões, jericãs e garrafões (de 10 litros) (assinalado um, a amarelo). No tempo da CCAV 8350, a companhia que retirou de Guileje em 22/5/1973, havia já um bomba de água de água, a motor.
..
بيت (Bayt) significa "Casa".
السلام (al-Salam) significa "A Paz".
Foto nº 18 do álbum fotográfico do cor inf ref Jorge Parracho
Foto: © Jorge Parracho (2007). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné.]
![]() |
| Barril de 100 litros, em castanho,´ já industrial. Dimensões (em cm):; altura=80; bojo=50, diâemtro da cabe=40 Fonte: Loja Agropecuaria |
2. “Barril de quinto” e “barril de décimo”
As expressões “barril de quinto” e “barril de décimo” indicam a quinta parte ou a décima parte de uma pipa.
Assim:
Barril de quinto = 1/5 de pipa ≈ 105 a 110 litros
Barril de décima = 1/10 de pipa ≈ 52 a 55 litros
Portanto, tratava-se de submúltiplos da pipa, usados sobretudo em contextos de comércio, transporte marítimo e exportação, quando não se justificava enviar uma pipa inteira, mais difícil de manobrar e acondicionar nos navios.
Esses recipientes (em madeira, em carvalho ou castanho, feitos pelos tanoeiros) eram menores do que a pipa,por isso mais manejáveis nos navios e nos portos africanos, e adequados ao comércio por retalho ou escambo com intermediários locais (muitas vezes “lançados”, afro-luso-descendentes ou comerciantes cabo-verdianos).
Por outro lado, o uso de medidas fracionadas da pipa permitia ajustar melhor os volumes exportados conforme as taxas alfandegárias e o poder de compra nos destinos africanos.3. O transporte de vinho da Manutenção Militar para a Guiné (1961/74)
O fornecimento de géneros alimentícios, incluindo o vinho, ao CTIG, era da responsabilidade do Serviços de Manutenção Militar... No entanto, a forma como esse vinho chegava ao BINT (Batalhão de Intendência), em Bissau, e às unidades e subunidades no mato, revela os enormes desafios logísticos daquele teatro de operações.A Guiné era, de facto, um território logisticamente muito complicado, dependente de transporte aéreo (helicóptero, DO-27, ou paraquedas, etc.), fluvial (lancha da marinha, barco civil ou "barco-turra") ou terrestre (coluna auto, sujeita a minas e emboscadas).
Tudo indica que o transporte de Lisboa para Bissau fosse feito originalmente em barris (sobretudo de 100 litros) e não em pipas. Mais tarde (não sabemos exatamente quando, mas mais para o fim da guerra) terão aparecido os bidões metálicos, de 200/210 litros.
Nenhuma das plataformas de IA por nós consultadas refere o transporte do vinho, metropolitano, para o CTIG em navios-tanque ou conbtentores. Será que havia em Bissau infraestruturas portuárias para descarregar esses tanques e esses contentores ? Em Luanda e Lourenço Marques haveria. Mas Bissau também recebia navios-tanque com combustíveis...E eram as próprias "gasolineiras" (c0mo a Sacor) que abasteciam diretamente as guarnições militares no mato, pelo menos as mais acessíveis por via fluvial. Enfim, é uma questão que fica em aberto, a do transporte do vinho em navios-tanque.
Na Guiné, o vinho era fornecido pela Manutenção Militar (MM), com origem em Portugal continental. O circuito habitual era:
Quanto aos recipientes, dependia da fase da guerra, do meio de transporte e da acessibilidade do local:
- na origem (Metrópole), o vinho era expedido em barris de 100 litros e, mais tarde, bidões metálicos de 200–210 litros, dependendo do tipo de transporte e destino;
- os bidões metálicos devem ter aparecido, de facto, já mais para o fim da guerra: o nosso camarada João Lourenço, ex-alf mil SAM, cmdt do PINT 9288 ( Cufar, 1973/74), escreveu: "O vinho era fornecido pela MM [Manutenção Militar] em bidões de 215 lts, salvo erro, e usado assim mesmo, devido ao calor havia por vezes o hábito de usar um bidão sem a tampa onde eram colocadas barras de gelo feitas com água tratada e potável claro, o que dava sobras";
- nos depósitos regionais (onde havia Pelotões de Intendência: Bissau, Bula, Bambadinca, Tite, Farim, Cufar), o vinho podia ser redistribuído em garrafões de 5 ou 10 litros, de vidro (mas já revestido a plástico, no caso dos de 5 litros, ou vime/tiras de madeira, os de 10 litros); ou seguir em barris de 100 litros e, mais tarde, em bidões de 200/210 l (para boa parte dos aquartelamentos);
- os barris de 50 l ou 100 l (os tais barris de décimo e de quinto), em madeira de castanho ou carvalho, eram uma solução tradicional e robusta para o transporte de vinho; eram relativamente manobráveis; além, náo tinham que ser devolvidos à Intendência: a malta acaba por aproveitá-los para fazer cadeiras reclináveis, bancos, mesas, mobiliário diverso, etc. , ou então comno lenha;
- nos quartéis e destacamento do mato, os garrafões de 5 e 10 litros eram os mais práticos e comuns, porque podiam ser transportados por Unimog, jipe ou até à mão; eram demasiado frágeis para o transporte em condições de guerra (lançamento por paraquedas, transporte em camiões por picadas minadas); eram mais usados para o fornecimento das messes de oficiais ou sargentos, que por vezes recebiam vinhos de melhor qualidade em separado;
- os bidões metálicos de 200/210 litros (semelhantes aos de combustível, mas estanhados por dentro, para não oxidar o vinho) eram mais utilizados para transporte em massa; esta era, muito provavelmente, a forma mais comum de transportar o vinho a granel para os depósitos dos PINT (Pelotões de Intendência (Bissau, Tite, Bula, Bambadinca, Bafatá, Farim, Cufar); estes bidões (semelhantes aos de combustível) eram extremamente robustos: podiam ser rolados ou içados (embora não houvesse monta-cargas na maior parte dos sítios; havia gruas e pequenos guindastes nos portos fluviais, como Bambadinca).
- Vermelho = Gasolina
- Azul = Gasóleo
- Verde-Claro = Petróleo branco
- Amarelo = Óleos
5. Conclusão provisória
Segundo a(s) assistente(s)de IA que consultámos, não foi encontrada, nas fontes de acesso aberto, descrição normativa padronizada do acondicionamento específico do vinho para a Guiné, ao tempo da guerra colonial (barris de 50 L, barris de 100 l, bidões de 200-210 L, garrafões de 5 e 10 l, etc.). A Intendència foi-se adaptando também, conforme a tecnologia de acondicionamento dos líquidos, a par da modernização dos portos, da estiva e dos transportes marítimos.
Em conslusão, o "vinho ... pró branco de 2ª" (que foi o Rosinha em Angola e todos nós na Guiné...) era fornecido a granel, em embalagens de grande capacidade, para facilitar o transporte e reduzir custos (inicialmente em barris de 100 l). Para o interior, para o mato, foi encontrando soluções à medida, conforme as necessidades e os obstáculos.
(Pesquisa: LG + Assistente de IA (ChatGPT, Gemini, Perplexity, Meta, Mistral)
(Condensação, revisão / fixação de texto, negritos: LG)
___________________
Nota do editor LG:
Último poste da série > 18 de outubro de 2025 > Guiné 61/74 - P27330: O vinho... pró branco de 2ª e pró tinto de 1ª (3): a ração diária do "tuga" seria de 1/4 de litro, o que dava 90 litros em média por ano, diz a "Sabe-tudo"
quarta-feira, 20 de novembro de 2024
Guiné 61/74 - P26169: Elementos para a História dos Pel Art - Parte II: a artilharia de campanha estava bem representada no CTIG, com 34 Pel Art, e 47% das do total (=283) das bocas de fogo
Foto (e legenda): © José Casimiro Carvalho (2007). Todos os direitos reservados Blogue. [ Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné].
- os obuses britânicos 8,8 cm m/43, e 14 cm m/43, além da peça 11,4 cm m/46;
- os obuses alemães R 10,5 cm m/41 e K 10,5 cm m/41.
- Zona Oeste > 13
- Zona Sul > 11
- Zona Leste > 11
- 1963 > 1 bateria
- 1964/65 > 6 Pel Art
- 1966/67 > 12 Pel Art
- 1968 > 15 Pel Art
- 1969 > 20 Pel Art
- 1970/73 > 29 Pel Art
- 1974 > 34 Pel Art.
- Obus 10,5 > 20 Pel Art
- Obus 14 > 12 Pel Art
- Peça 11,4 > 2 Pel Art (só existia no CTIG)
- Obus 8,8 > 1
(...) Para tua informação e de todos os camaradas, éramos reabastecidos por batelões só com granadas, espoletas e cargas e outro material só para o Pel Art.
Ía em média uma vez por mês[ o batelão]. Como é evidente, este stock foi feito durante vários meses. Não tínhamos restrições, mas conseguiu-se aumentar o stock falseando os gastos, isto é gastavámos menos do que dizíamos para Bissau. Isto tinha como única finalidade não sermos apanhados com as "calças na mão".
Nos intervalos das flagelações, coçavámos a micose mas também repunhamos granadas e etc. lavavamos os obuses ( "tocar punheta", na gíria artilheira, sim que ao lavar o tubo aquilo parecia mesmo isso), [fazíamos} pequenas reparações, etc..
Onde guardávamos tanto material ? No paiol, obviamente, que tinha a porta aberta e cada um servia-se à vontade. Um dia dei-me ao trabalho de contar os cunhetes de munições de G3 e cheguei aos 400 e depois desisti.
Cada granada pesava 45 kg (...) e cada tiro custava 2.500$00 [c. 600 euros, a preços de hoje].
Tínhamos 3 companhias, 1 Pel Art (52 militares e não trinta), 1 pelotão de canhões s/r, 1 pelotão de morteiros 81, e 2 pelotões de milícias, no total éramos à volta de 600 militares. (##)
Notas do editor:
(#) Último poste da série > 18 de novembro de 2024 > Guiné 61/74 - P26162: Elementos para a História dos Pel Art - Parte I: Manuel Friaças, ex-fur mil art. 1º Pel Art (14 cm) (Cameconde e Cacine, 1971/73); vive em Aljustrel
sexta-feira, 10 de maio de 2024
Guiné 61/74 - P25506: Núcleo Museológico Memória de Guiledje (25): O José Casimiro de Carvalho, ex-fur mil op esp, CCACV 8350 (1972/74) esteve lá... em abril de 2010, com o Camisa Mara e com o e filho, guardiões e guis locais
1. A propósito do guardião (e guia local) do Núcleo Museológico Memória de Guiledje, Camisa Mara, juntam-se algumas fotos de uma visita, feita no já longínquo mês de abril de 2010, pelo José Casimiro de Carvalho, e mais um grupo de 10 camaradas, na sua maioria do Norte, que foram à Guiné-Bissau, em abril de 2010, e visitaram quase tudo o que era visitável, e nomeadamente a região de Tombali. (O grupo original, que veio de Portugal, era de 16, mas depois subdividiu-se, conforme os locais a visitar.)(*) Último poste da série > 8 de maio de 2024 > Guiné 61/74 - P25497: Núcleo Museológico Memória de Guiledje (24): Recuperando, para a história, o programa do Simpósio Internacional de Guiledje (Bissau, 1-7 de março de 2008)
(**) Vd. poste de 11 de fevereiro de 2011 > Guiné 63/74 - P7765: Recortes de imprensa (39) "Não queria morrer sem voltar à Guiné... E já voltei" (J. Casimiro de Caravlho, JN - Jornal de Notícias, 6/2/2011)
segunda-feira, 29 de abril de 2024
Guiné 61/74 - P25457: Os 50 anos do 25 de Abril (15): Exposição na Gare Marítima de Alcântara, Porto de Lisboa, até 26 de junho próximo, de 4ª feira a domingo, entre as 14h00 e as 20h00: "O Movimento das Forças Armadas e o 25 de Abril": curador, Pedro Lauret, Capitão-de-Mar-e-Guerra Ref
"Esta exposição pretende ilustrar o papel do Movimento das Forças Armadas (MFA) no derrube da ditadura e na construção da Democracia, através do recurso a materiais iconográficos, audiovisuais e sonoros. Será dinamizada através de visitas guiadas, conferências, debates e espetáculos, e complementada por um dossiê multimédia."

Foto (e legenda): © Pedro Lauret (2006). Todo os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]
(...) "Num local de elevado simbolismo para a história de Portugal, ligado à guerra nas ex-colónias e à descolonização, porto de partida e de chegada de militares para e de os territórios ultramarinos, Pedro Lauret conduziu os jornalistas numa visita guiada. O mote do que está exposto, é um: colocar o MFA no 'centro do dia 25 de Abril' "(...)
Acrescenta depois que "os acontecimentos na Guiné-Bissau, onde cumpriu serviço entre 1971 e 1973, marcam a memória pessoal de Pedro Lauret":
(...) " 'Meti uma cunha e coloquei o meu navio (aponta para a fotografia) na Guiné. Chamava-se Orion, era uma lancha de fiscalização', explicou o responsável da Marinha que integrou o Movimento dos Capitães e a Comissão que elaborou o programa do Movimento das Forças Armadas (MFA)" (...)
A exposição está organizada em função de três cronologias: (i) da II Guerra Mundial à guerra colonial"; (iii) os noves meses de génese e desenvolvimento do MFA (1973/74); e, por fim, 0 25 de Abril.
(...) "A situação na Guiné-Bissau mereceu também palavras do curador e antigo combatente, ao recuperar duas imagens. A 'Carta do furriel Casimiro a contar à família o abandono do quartel' e Miguel Pessoa, piloto-aviador cujo avião foi abatido. 'Esteve um dia e meio pendurado numa árvore e foi recuperado pelo grupo de Marcelino da Mata. Tem um simbolismo notável', confessou." (...)
(...) “Mostramos os aspetos dos aquartelamentos, como os soldados viviam. Viviam pior do que um bairro da lata”, comparou. “Tentámos que as imagens, numa exposição destas características, fossem ilustrativas, sem serem demasiado chocantes” (...)
Não sei se as minhas coisas todas estão lá, ou se os meus colegas as trouxeram. Tinha lá tudo, mas paciência.
Mas… JÁ NÃO VOLTO PARA LÁ!!! [em maiúsculas, no original].
(Revisão / fixção de texto: LG)
quarta-feira, 20 de dezembro de 2023
Guiné 61/74 - P24977: Parabéns a você (2234): José Botelho Colaço, ex-Soldado TRMS da CCAÇ 557 (Cachil e Bafatá, 1963/65) e José Casimiro Carvalho, ex-Fur Mil Op Especiais da CCAV 8350/72 e CCAÇ 11 (Guileje, Gadamael e Paunca, 1972/74)
____________
Nota do editor
Último poste da série de 19 de Dezembro de 2023 > Guiné 61/74 - P24972: Parabéns a você (2233): Humberto Reis, ex-Fur Mil Op Especiais da CCAÇ 2590/CCAÇ 12 (Bambadinca, 1969/71)
terça-feira, 21 de março de 2023
Guiné 61/74 – P24158: Efemérides (383): 50.º Aniversário de instruendos e cadetes que passaram por Penude, Lamego (José Saúde)
1. O nosso Camarada José Saúde, ex-Fur Mil Op Esp/RANGER da CCS do BART 6523 (Nova Lamego, Gabu) - 1973/74, enviou-nos a seguinte mensagem.
Fur Mil Op Esp/RANGER da CCS do BART 6523
___________
Nota de M.R.:
Vd. últimos postes desta série em:
18 DE MARÇO DE 2023 > Guiné 61/74 - P24151: Efemérides (382): Homenagem aos antigos combatentes da guerra do ultramar, do Concelho de Resende, vivos e caídos em campanha, dia 29 de Abril de 2023, que contará com uma represenção do nosso Blogue
sábado, 18 de março de 2023
Guiné 61/74 - P24151: Efemérides (382): Homenagem aos antigos combatentes da guerra do ultramar da Freguesia de Paus, Concelho de Resende, vivos e caídos em campanha, dia 29 de Abril de 2023, que contará com uma represenção do nosso Blogue
Boa noite:
Venho mais uma vez solicitar colaboração.
Eu e outra colega estamos a preparar mais uma sentida homenagem aos antigos combatentes mortos e vivos. Vai constar também uma homenagem a três falecidos em combate e dois deles falecidos na Guiné, são:
- Joaquim Rodrigues, que nasceu no lugar do Vale, na freguesia de Paus. No dia 15 de novembro de 1969 embarcou para a Guiné, em Lisboa, no cais da Rocha Conde de Óbidos, no Uíge, integrado na Companhia de Comando e Serviços (CCS) do Batalhão de Caçadores 2893. Foi mobilizado pelo Batalhão de Caçadores 10 de Chaves. Faleceu no dia 15.11.1970.
- Lucídio Rasinhas que nasceu no lugar de Fazamões, na freguesia de Paus. Foi integrado na Companhia de Caçadores 2405 (CCaç 2405) do Batalhão de Caçadores 2852 (BCaç 2852). Faleceu no dia 13.07.1969.
Gostaríamos, portanto, de acolher na nossa terra, no dia 29 de abril, para uma breve apresentação sobre a presença dos militares na Guiné, o Carlos Vinhal ou outro elemento do blogue "Luís Graça & Camaradas da Guiné".
Ficar-lhe-íamos muito gratas.
Com os melhores cumprimentos,
Fátima Soledade e Fátima Silva
2. Comentário do editor:
Como o nosso Editor Luís Graça está, neste momento, a passar dias conturbados por causa de um problema de saúde grave num elemento da sua família, e eu tenho, no mesmo dia, no meu Concelho o Dia do Combatente de Matosinhos, convidei o nosso coeditor Eduardo Magalhães Ribeiro, a representar o nosso Blogue no evento de Resende. O Eduardo não só aceitou, como também se vai fazer acompanhar do nosso amigo e camarada Casimiro Carvalho.
O Casimiro Carvalho falará dos trágicos acontecimentos que viveu em 1973 no leste da Guiné e o Eduardo Magalhães dos últimos dias da presença portuguesa na Guiné-Bissau, que não sendo de violência, foram de grande tensão e emoção.
O nosso Blogue está seguramente bem representado.
____________
Nota do editor
Último poste da série de 8 DE FEVEREIRO DE 2023 > Guiné 61/74 - P24046: Efemérides (381): Os 60 anos da formação dos primeiros Comandos, em Zemba, Angola... Convite para a sessão solene comemorativa do encerramento das Comemorações, no auditório do Instituto de Defesa Nacional, Lisboa, 15/2/2023, 17h00 (Associação de Comandos)



























