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sábado, 22 de março de 2014

Guiné 63/74 - P12881: Blogpoesia (384): O Dia Mundial da Poesia, 21 de Março de 2014, na nossa Tabanca Grande (XV): Manuel Sampaio / Artur Conceição / Rui Vieira Coelho



[, representado no nosso blogue por Filomena Sampaio, viúva do nosso camarada Manuel Castro Sampaio, ex-1.º Cabo TRMS que pertenceu à CCS/BCAÇ 3832, Mansoa, 1971/73]



Poema de Manuel Castro Sampaio, enviado pela viúva, Filomena Sampaio, nossa grã-rabanqueira


************



[ex-Sold Trms Inf e Cond Auto, CART 730, Bissorã, Farim e Jumbembém(1965/67]


Não tenho o mínimo jeito ...mas uma quadra sempre se arranja...
Um abraço, Artur Conceição


Viva o dia da Poesia
e o dia da Primavera,
Haja Paz,  haja alegria,
Aqui e em toda a Terra.


************



[ex-Alf Mil Médico Rui Vieira Coelho,  BCAÇ 3872 e 4518, Galomaro, 1973/74]

Caro Luís
Conforme a tua sugestão,  aqui vão uns versos feitos no sentido de identificar o lugar de reunião dos camaradas da Guiné na região do Porto,  Gondomar, mais propriamente a Tabanca dos Melros.


A todos vós, "Guinéus", .
Nessa terra d'adopção, 
Juntar Pátria,  Amor e Deus,
Unir sonho e coração.

Alguns foram vã glória, 
Outros persistem viver
Unidos pela memória, 
P'rá amizade de rever. 

Rever gentes e lugares, 
Melros de tantas tabancas
Atravessaram os mares,
Com ondas pretas e brancas,

No fundo de todos nós,
Com muita amizade e sorte
P'ra nunca ficarmos sós
Nem nunca perder o Norte.

Um grande alfabravo do Rui Vieira Coelho
______________

Nota do editor:

(*) Último poste da série > 21 de março de 2014 >  Guiné 63/74 - P12879: Blogpoesia (383): O Dia Mundial da Poesia, 21 de Março de 2014, na nossa Tabanca Grande (XIV): Pensa meu soldado cansado, pensa... (Mário Vasconcelos)

domingo, 19 de maio de 2013

Guiné 63/74 - P11595: 9º aniversário do nosso blogue: Questionário aos leitores (50): Respostas (nºs 108/109/110): Rogério Freire (CART 1525, Bissorã, 1966/67); José Zeferino (2.ª CCAÇ / BCAÇ 4616, Xitole, 1973/74), Filomena Sampaio (viúva do Manuel Castro Sampaio, CCS/BCAÇ 3832, Mansoa, 1971/73)

1. Resposta nº 108 > Rogério Freire [ex-Alf Mil da CART 1525, Bissorã, 1966/67; fundador e editor principal do sítio sobre a CART 1525 - Os Falcões]

Caros Camarigos: Seguem as minhas respostas, algumas sem jeito, juntamente com a minha prova de vida!!!
Um abraço do Rogério Freire
(CART 1525 - Os Falcões - www.cart1525.com)



(1) Quando é que descobriste o blogue ? 

Há muito muito tempo, era o blogue uma criança que brincava no bailoço e ao pião ... 2005?2006?

(2) Como ou através de quem ? (por ex., pesquisa no Google, informação de um camarada) 

Nesta altura não faço a mínima ideia ... não me lembro mesmo ... talvez através de pesquisa no Google sobre assuntos relacionados coma Guiné.

(3) És membro da nossa Tabanca Grande (ou tertúlia) ? Se sim, desde quando ?

 Sou Tabanqueiro,  sim, senhor, creio que desde o início ... lá para os idos 2005?2006? [Desde 13 de outubro de 2005]

(4) Com que regularidade visitas o blogue ? (Diariamente, semanalmente, de tempos a tempos...) 

De tempos a tempos ... muitas vezes as visitas são relacionadas com a recepção de mensagens via email.

(5) Tens mandado (ou gostarias de mandar mais) material para o Blogue (fotos, textos, comentários, etc.) ?

Sim,  já enviei no passado, ultimamente não tenho enviado.

(6) Conheces também a nossa página no Facebook [Tabanca Grande Luís Graça] ? 

Embora a Tabanca seja um dos meus amigos no Facebook nunca visitei a página do Facebook da Tabanca Grande. O Facebook já está para lá da minha capacidade participativa. Os meus amigos no Facebook, além da Tabanca Grande, estão limitados aos meus filhos e netos e a mais um ou dois amigos mais próximos.

(7) Vais mais vezes ao Facebook do que ao Blogue ? 

Actualmente e como disse só esporadicamente vou ao Blogue. Nunca ao Facebook.

(8) O que gostas mais do Blogue ? E do Facebook? 

No Blogue as notícias em geral, alguns textos dos camarigos e fotos da Guiné. Não visito o Facebook.

(9) O que gostas menos do Blogue ? E do Facebook ? 

No Blogue, por vezes a dificuldade, em encontrar o que procuro. Não visito o Facebook.


(10) Tens dificuldade, ultimamente, em aceder ao Blogue ? (Tem havido queixas de lentidão no acesso...)

Não tenho sentido dificuldades em aceder ao Blogue.

(11) O que é que o Blogue representou (ou representa ainda hoje) para ti ? E a nossa página no Facebook ? 

O Blogue é uma pedra no sapato para azucrinar a consciência nacional ao registar em primeira mão a sofrida epopeia de milhares de rapazes e raparigas que serviram Portugal quando a isso foram chamados, em muitos casos com o sacrifício da própria vida.

(12) Já alguma vez participaste num dos nossos anteriores encontros nacionais ? 

Não.

(13) Este ano, estás a pensar ir ao VIII Encontro Nacional, no dia 8 de junho, em Monte Real ? 

Não.

(14) E, por fim, achas que o blogue ainda tem fôlego, força anímica, garra... para continuar ? 

Sem duvida, especialmente se os camarigos que tratam dele continuarem a dar-lhe o tratamento anímico indispensável para que não lhe falte o fôlego. Obrigado pelo excelente trabalho e serviço ao longo dos já 9 anos. Bem hajam!

(15) Outras críticas, sugestões, comentários que queiras fazer. 

Critica a fazer não tenho nenhuma. Sugestão praticável creio que também não tenho. Só mesmo lembrar a minha dificuldade (enfatizo aqui "a minha dificuldade") em aceder à informação. A informação é tanta que por vezes, entre links e mais links, é dificil encontrar o que se procura. Pergunta de ignorante em blogues ... haverá maneira de reorganizar a informação? por datas, por locais? por Batalhão/Companhia?


2. Resposta nº 109 > José Zeferino [ex-alf mil At Inf, 
2.ª CCAÇ / BCAÇ 4616, Xitole, 1973/74]

Amigo Luís Graça: Acabei de ter uma intervenção cirúrgica e, depois de largo tempo sem disposição para blogues e internet, eis-me regressado a estas “lides”.
E para recomeçar logo tinha este questionário do nosso blogue.
Aqui vão, assim, as minhas respostas que, espero, sejam de alguma forma úteis.

Um abraço para ti . 

Conto rever o pessoal em Monte Real este ano. 

Com os melhores cumprimentos. 
José António dos Santos Zeferino

(1) Quando é que descobriste o blogue ?
  Em 2008.

(2) Como ou através de qem ? (por ex., pesquisa no Google, informação de um camarada)
Pesquisa na web.

(3) És membro da nossa Tabanca Grande (ou tertúlia) ? Se sim, desde quando ? 
Sim,  desde 2008. [20 de fevereiro de 2008]. 

(4) Com que regularidade visitas o blogue ? (Diariamente, semanalmente, de tempos a tempos...).
Agora de tempos a tempos. Antes, diariamente.

(5) Tens mandado (ou gostarias de mandar mais) material para o Blogue (fotos, textos, comentários, etc.) ?
Sim. Mas no último ano não. 

(6) Conheces também a nossa página no Facebook [Tabanca Grande Luís Graça] ?
Não.

(7) Vais mais vezes ao Facebook do que ao Blogue ?
Só blogue.

(8) O que gostas mais do Blogue ? E do Facebook ? 
Relatos de operações e vivências. Do facebook ...nada.

(9) O que gostas menos do Blogue ? E do Facebook ? 
Aniversários e coisas do género... no blogue. No facebook ... passo ao lado.

(10) Tens dificuldade, ultimamente, em aceder ao Blogue ? (Tem havido queixas de lentidão no acesso...)
Não.

(11) O que é que o Blogue representou (ou representa ainda hoje) para ti ? E a nossa página no Facebook? 
Blogue: recordações e esclarecimentos de situações vividas.

(12) Já alguma vez participaste num dos nossos anteriores encontros nacionais ?
.

(13) Este ano, estás a pensar ir ao VIII Encontro Nacional, no dia 8 de junho, em Monte Real ?
Sim.

(14) E, por fim, achas que o blogue ainda tem fôlego, força anímica, garra... para continuar ?
Sim.

(15) Outras críticas, sugestões, comentários que queiras fazer.
Tudo bem, o que vier por bem!



3. Resposta nº 110 >  Filomena Sampaio, viúva do nosso camarada Manuel Castro Sampaio, ex-1.º cabo trms que pertenceu à CCS/BCAÇ 3832, Mansoa, 1971/73; só temos foto dele, não dela, que o representa, e muito bem, na nossa Tabanca Grande; o Manuel Castro  faleceu em 6/2/2006]

Boa tarde, Dr. Luís Graça: 
Embora tardiamente, decidi responder ao Questionário. Se não se enquadrar no pretendido, agradeço proceda ao seu arquivo ao abrigo do artigo cesto.
Abraços. 
 Filomena.

(1) Quando é que descobriste o blogue ?

Descobri o Blogue em 2008.

(2) Como ou através de quem (por ex., pesquisa no Google, informação de um camarada) ?

Através dum camarada do meu Marido.

(3) És membro da nossa Tabanca Grande (ou tertúlia) ? Se sim, desde quando ?

Sou membro desde Maio de 2009. 

(4) Com que regularidade visitas o blogue (Diariamente, semanalmente, de tempos a tempos...) ?

Visito o Blogue várias vezes por semana.

(5) Tens mandado (ou gostarias de mandar mais) material para o Blogue (fotos, textos, comentários, etc.) ?

Não tenho mandado nada para o Blogue.

(6) Conheces também a nossa página no Facebook [Tabanca Grande Luís Graça] ?

Sim. Também conheço a vossa página no Facebook.

(7) Vais mais vezes ao Facebook do que ao Blogue ?

Sim, vou mais vezes ao Facebook.

(8) O que gostas mais do Blogue ? E do Facebook ?

O que mais gosto do Blogue é de ler histórias (acontecimentos verdadeiros) bem contados quer seja na primeira ou terceira pessoa.

Do Facebook, a rapidez com que circula.

(9) O que gostas menos do Blogue ? E do Facebook ?

Estas duas questões, ficam para os mais entendidos. São perguntas simples com respostas muito difíceis.

(10) Tens dificuldade, ultimamente, em aceder ao Blogue ? (Tem havido queixas de lentidão no acesso...)

Não tenho dificuldade, mas reconheço que é bastante lento.


(11) O que é que o Blogue representou (ou representa ainda hoje) para ti ? E a nossa página no Facebook?

O Blogue, para mim,  representou muito conhecimento e ainda hoje representa.

O Facebook, é “filho” do Blogue, logo, tem significados idênticos.


(12) Já alguma vez participaste num dos nossos anteriores encontros nacionais ?

Não. Nunca participei. Não tive oportunidade, mas gostaria.

(13) Este ano, estás a pensar ir ao VIII Encontro Nacional, no dia 8 de junho, em Monte Real ?

Não. Não posso.

(14) E, por fim, achas que o blogue ainda tem fôlego, força anímica, garra... para continuar ?

Claro que tem e cada vez mais. Sei que uns vão “desaparecendo, pela lei natural da vida”, mas muitos têm aparecido e com tempo e disposição para dedicarem um tempinho para darem continuidade às histórias das muitas que ainda falta contar.

(15) Outras críticas, sugestões, comentários que queiras fazer.

Gostava muito que este Blogue continuasse por muitos e longos anos. Quando me reformar, terei mais tempo para o visitar ler e reler muito daquilo que já se escreveu. Votos de uma longa vida.

_______________

Nota do editor:

Último poste da série > 16 de maio de 2013 > Guiné 63/74 - P11577: 9º aniversário do nosso blogue: Questionário aos leitores (49): Respostas (nºs 105/106/107): João Ruivo Fernandes (CART 3494, Xime, dez 1972 / jan 1973; e depois, Nova Lamego, 1973/74), Juvenal Candeias (CCAÇ 3520, Cacine, Cameconde, Guileje, 1971/74); e José Figueiral (CCÇ 6, Bedanda, 1970/72)

sábado, 30 de junho de 2012

Guiné 63/74 - P10092: No passado dia 28 de Maio os Estados Unidos comemoraram o Memorial Day, honrando assim os seus heróis

1. Embora um pouco desfasado no tempo, por sugestão da nossa amiga tertuliana Filomena Sampaio, deixamos aqui, para ler com calma no fim de semana, este artigo de autoria do jornalista Eurico Mendes.



Memorial Day

Esta segunda-feira, 28 de maio, os EUA comemoraram o Memorial Day (Dia da Memória), honrando os seus militares mortos na guerra. Assinalado a primeira vez em 1860 com o nome de Decoration Day e honrando os soldados da União mortos na Guerra Civil, o Memorial Day é dedicado hoje aos mortos de todas as guerras e feriado nacional desde 1971, numa espécie do Dia dos Fiéis Defuntos em Portugal, que pouco se preocupa com os seus veteranos vivos, quanto mais mortos e não tem nenhum feriado semelhante.

Da Guerra da Independência à atual Guerra do Afeganistão, muitos portugueses ou seus descendentes pegaram em armas pelos EUA e alguns figuram na lista dos 1.529.230 mortos que os EUA sofreram até hoje na guerra. Na Murtosa, distrito de Aveiro, estão por exemplo sepultados três filhos da terra mortos em guerras dos EUA: Manuel Evaristo, II Guerra Mundial; Manuel Branco, Guerra da Coreia e Jack Rebelo, Vietname.

Logo na primeira guerra, a Guerra da Independência também conhecida como Revolução Americana (1775-1783), morreram portugueses.

Da tripulação do primeiro navio da Continental Navy precursora da US Navy, o Bonhome Richard que o rei Louis XIV de França ofereceu aos nacionalistas, faziam parte 28 portugueses recrutados por John Paul Jones no porto francês de L’Orient e onze morreram no histórico combate com o navio inglês Serapis. A história guarda também o nome de Joseph Diaz (José Dias), baleeiro que se fixou em 1770 na localidade de Tisbury, ilha de Martha’s Vineyard, vindo provavelmente dos Açores. Casou em 1780 com uma rapariga da terra e aderiu à causa revolucionária. Capturado pelos ingleses em 1780, foi mandado para Inglaterra, mas foi libertado e regressou à ilha em dezembro desse ano; voltou a cair prisioneiro em 1781 e desta vez morreu a bordo do navio inglês Jersey. Uma das primeiras baixas da Guerra da Independência foi Francis Salvador ou Francisco Salvador, nascido em 1747 em Londres, numa rica família judaica portuguesa oriunda de Tomar e que escapara à Inquisição fugindo para a Holanda e depois para Inglaterra.

O bisavô de Francisco, José Salvador, foi diretor da Companhia das Indias e adquiriu por duas mil libras 405 km2 de terras na Carolina do Sul, que o bisneto veio ocupar em 1773. A mulher de Francis, Sarah Salvador era também uma das herdeiras dos 810 km2 de terras da família Mendes da Costa. O jovem luso-descendente foi eleito deputado pelo distrito 96 ao Congresso Provincial (independentista) e morreu em 31 de julho de 1776 em combate com os índios Cherokees, que os ingleses tinham armado para fazerem frente aos colonos.

Salvador cavalgou a Carolina do Sul a alertar os colonos dos ataques dos índios e ficaria por isso conhecido como o Paul Revere do sul. Em Charleston foi descerrada há anos uma placa a lembrar que Francis Salvador foi o primeiro judeu a exercer um cargo político no território que viria a tornar-se os EUA e o primeiro luso-descendente, acrescente-se.

Na Guerra Civil (1861-1865), quando 11 estados do sul tentaram separar-se dos Estados Unidos da América e formar a sua própria união com o nome de Estados Confederados da América e cujo ministro da Defesa, Judah Benjamin, descendia de portugueses. Ao tempo, viviam nos EUA mais de 4.000 portugueses e um número maior de descendentes e muitos combateram dos dois lados.

A União sofreu 140.414 mortes e os Confederados 72.524 e alguns foram portugueses. Nesse tempo viviam na Louisiana algumas centenas de açorianos contratados para trabalhar nas plantações de açúcar e muitos combateram pelos Confederados. Em New York e do lado da União, seguindo o exemplo dos irlandeses, que formaram a Brigada Irlandesa, dos polacos com a Legião Polaca e dos italianos com a Legião Garibaldi, espanhóis e portugueses formaram a companhia Caçadores Espanhóis.

A Medalha de Honra do Congresso, o maior reconhecimento que um militar pode receber por feitos em combate, foi atribuída a um luso-descendente combatente da Guerra Civil, o cabo Joseph H. de Castro, do 19º Regimento de Massachusetts e natural de Boston, onde viviam ao tempo 500 portugueses. Distinguiu-se na batalha de Gettysburg, Pensilvânia, a 3 de julho de 1863. O soldado Frances Silva, nascido a 8 de Maio de 1876 em Hayward, CA, é outro luso-descendente Medalha de Honra. Era tripulante do USS Newark e teve comportamento heróico entre 28 de junho e 18 de agosto de 1900, durante a célebre Revolução Boxer, em Pequim.

Na I Guerra Mundial (1914-1918), perderam a vida 20.000 americanos e a primeira morte foi o luso-americano Walter Goulart, de New Bedford, onde existe um pequeno monumento em sua memória.

Na II Guerra Mundial (1939-1946), que provocou a morte de 292.000 americanos, perderam a vida dezenas de luso-americanos, um dos quais Charles Braga, a 7 de Dezembro de 1941, no ataque japonês a Pearl Harbor. Foi o primeiro residente de Fall River morto na guerra e dá hoje o nome à Ponte Braga sobre o rio Taunton.

Dois luso-descendentes mereceram a Medalha de Honra durante a II Guerra Mundial: o soldado Harold Gonsalves, da Califórnia, morto em combate a 15 de abril de 1945, em Okinawa e o paraquedista George Peters, de Cranston, Rhode Island.

Caso curioso o do sargento Harry B. Queen, de Onset, MA, cuja mãe, Mae Ávila, era filha de imigrantes açorianos. A 25 de janeiro de 1944, um bombardeiro B-24 pilotado por Queen desapareceu quando voava da China para a Índia e os oito tripulantes foram considerados desaparecidos em combate. Contudo, em 2007, decorridos 63 anos, os destroços do avião e os restos mortais dos tripulantes foram encontrados.

Na Guerra da Coreia (1953-1957), morreram 50.000 americanos, um dos quais o sargento Leroy A. Mendonça, natural de Honolulu e de ascendência portuguesa e filipina. Morreu a 4 de julho de 1951. Ficou a proteger a retirada de um pelotão e, até chegar a sua hora, abateu 37 inimigos.

Na Guerra do Vietname (ou Guerra Americana, segundo os vietnamitas), morreram mais de 58.000 americanos e só de Massachusetts e Rhode Island há 53 nomes portugueses no Vietnam Veterans Memorial existente em Washington. Um é o soldado Ralph Ellis Dias, nascido em 1950, em Shelocta, PA e detentor da Medalha de Honra do Congresso e várias Purple Heart. Alistou-se nos Marines em 1967, seguiu para o Vietname em 1969 e morreu em combate a 12 de novembro desse ano, na província de Quang Nam.

Nas modernas guerrras dos EUA no Médio Oriente tivemos a Operation Freedom 2001, com uma baixa portuguesa, Miguel Rosa; e Operation Freedom 2003, com quatro: Arlindo Almeida, David Botelho, Andrew Cunha e Diane N. Lopes. Os EUA estão presentemente empenhados em conflitos no Iraque (onde sofreram 4.474 mortes) e no Afeganistão (2.853 mortes). No Afeganistão morreram os seguintes luso-descendentes: Christopher Luis Mendonça, Jorge Oliveira, Carlos A. Aparício, Rafael P. Arruda, Anthony J. Rosa, Ethan Gonçalo, Francisco Jackson, Joaquim Vaz Rebelo, Scott Andrews, Robert Barrett e Chad Gonsalves. No Iraque, morreram Michael Arruda, Michael Andrade, Joseph M. Câmara, Charles Caldwell, Peter Gerald Enos, Todd Nunes, Brian Oliveira, Scott C. Rose, Humberto Timóteo e David Marques Vicente.

O cabo marine David Marques Vicente, 25 anos, integrava o 2º Batalhão da 1º Divisão de Marines. Foi morto em 2003 e está sepultado em Methuen, MA, onde nasceu e residem os pais, naturais de Lisboa. Dias antes do funeral, um familiar do malogrado jovem deslocou-se a New Bedford e pediu ao então cônsul de Portugal, Fernando Teles Fazendeiro, uma bandeira portuguesa para Vicente a levar no caixão. Embora tenha dado a vida pelos EUA, David Vicente levou a bandeira portuguesa no caixão.

Com a devida vénia ao jornalista Eurico Mendes do jornal de língua portuguesa dos Estados Unidos Portuguese Times

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Guiné 63/74 - P8755: Parabéns a você (314): Filomena Sampaio, viúva do nosso camarada Manuel Castro Sampaio, ex-1.º Cabo TRMS da CCS/BCAÇ 3832

PARABÉNS, AMIGA FILOMENA SAMPAIO!!!


Quem está hoje de parabéns é a nossa querida amiga tertuliana Filomena Sampaio, viúva do nosso camarada Manuel Castro Sampaio, ex-1.º Cabo TRMS que pertenceu à CCS/BCAÇ 3832, Mansoa, 1971/73.

Vimos assim desejar à nossa amiga Filomena um dia de aniversário passado em convívio com as suas filhas, demais familiares e amigos.

Cara Filomena, receba um enorme abraço colectivo da tertúlia, e os votos uma longa vida com saúde, tendo sempre por perto aqueles que são a razão do seu viver.

__________

Nota de CV:

Vd. último poste da série de 5 de Setembro de 2011 > Guiné 63/74 - P8734: Parabéns a você (313): José Marcelino Martins, ex-Fur Mil TRMS da CCAÇ 5 - Gatos Pretos (Canjadude, 1968/70)

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Guiné 63/74 - P6954: Parabéns a você (149): Nossa amiga tertuliana Filomena Sampaio (Editores)

Estamos aqui, neste dia 9 de Setembro de 2010, a festejar o aniversário da nossa amiga tertuliana Filomena Sampaio*, esposa do nosso camarada Manuel Castro Sampaio, ex-1.º Cabo TRMS que pertenceu à CCS/BCAÇ 3832 (Mansoa, 1971/73), infelizmente falecido, não há muitos anos.

Manuel Sampaio nunca fez parte da nossa Tabanca Grande, mas em compensação temos o grato prazer de ter connosco, desde Maio de 2009, a sua companheira de jornada.

Como a vida tem que continuar apesar dos momentos trágicos, infelizmente inerentes, desejamos à nossa amiga Filomena o melhor dia de anos possível, junto das suas filhotas, e demais familiares e amigos.

Como vai continuar a participar com os seus comentários sempre oportunos e neutros, sem a paixão própria de quem viveu os momentos menos bons daquela guerra, marcamos desde já encontro para os próximos anos.
Cada dia que passa, o número de amigos que aqui tem aumentará, sendo maior o carinho e a consideração que lhe dedicaremos.


Cara Filomena, receba um enorme abraço dos homens e mulheres que compõem a tertúlia do Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné, e votos de uma longa vida cheia de saúde.

Os Editores
__________

Notas de CV:

(*) Vd. poste de 7 de Julho de 2010 > Guiné 63/74 - P6688: In Memoriam (47): Manuel Castro Sampaio, ex-1.º Cabo de Transmissões da CCS/BCAÇ 3832, Mansoa, 1971/73 (Filomena Sampaio)

Vd. último poste da série de 5 de Setembro de 2010 > Guiné 63/74 - P6936: Parabéns a você (148): José Marcelino Martins, ex-Fur Mil TRMS da CCAÇ 5 (Os Editores)

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Guiné 63/74 - P6688: In Memoriam (47): Manuel Castro Sampaio, ex-1.º Cabo de Transmissões da CCS/BCAÇ 3832, Mansoa, 1971/73 (Filomena Sampaio)

 
1. Lembramos hoje o nosso camarada Manuel Castro Sampaio, ex-1.º Cabo de Transmissões da CCS/BCAÇ 3832, Mansoa, 1971/73, que faleceu em 16 de Fevereito de 2006.

O nosso camarada Sampaio, nascido em Guimarães no dia 25 de Março de 1949, embarcou para a Guiné, integrando o seu Batalhão, no dia 19 de Dezembro de 1970 no navio Carvalho Araújo.
 

Regressou a 6 de Janeiro de 1973, tendo chegado a Lisboa no dia 12. Viagem efectuada no navio Uige.



Manuel Castro Sampaio, ex-1.º Cabo da CCS/BCAÇ 3832, Mansoa 1971/73

2. Em 19 de  Maio de 2009, Filomena Sampaio, viúva do nosso camarada Sampaio, dirige-se pela primeira vez ao nosso Blogue*, tendo a partir dessa data sido uma atenta leitora das muitas coisas que se têm publicado na nossa página. Prova-o os seus constantes comentários e os postes por si assinados, apesar de dizer que não se acha com capacidade para intervir.

É de crer, não fosse a partida precoce do nosso camarada Sampaio para a outra dimensão, o teríamos como tertuliano, colaborante na feitura das nossas memórias, tendo como colaboradora a sua esposa.

Daqui saudamos a nossa amiga Filomena, fazendo votos para que continue a acompanhar-nos, e convidámo-la a mandar para o blogue algum espólio do marido, tal como fotos, passagens de aerogramas, etc. Será uma maneira de perpetuar a sua memória através do nosso sítio.
__________

Notas de CV:

(*) Vd. poste de 19 de Maio de 2009 &gt ;Guiné 63/74 - P4375: Provedor do leitor (1): A liberalidade e as estações do nosso calvário (Filomena Sampaio)

Vd. último poste da série de 29 de Junho de 2010 > Guiné 63/74 - P6653: In Memoriam (46): Luís Zagallo de Matos, herói do Cuor (Beja Santos)

sábado, 24 de abril de 2010

Guiné 63/74 - P6243: O 6º aniversário do nosso blogue (29): Aqui vamos adquirindo conhecimentos sobre outras culturas e tradições (Filomena Sampaio)

1. Mensagem da nossa amiga tertuliana Filomena Sampaio com data de 22 de Abril de 2010 com a sua contribuição para a comemoração do 6.º aniversário do nosso Blogue:

Amigo Carlos,
Motivos não me faltam para deixar uma mensagem de parabéns pelo 6º aniversário do Blogue.

Como leitora do Blogue “Luís Graça & Camaradas da Guiné”, que leio quase diariamente, quero dar os parabéns ao comandante Luís Graça e aos seus co-editores, pelo sucesso deste distinto espaço de leitura e informação. Para além de ficarmos com uma ideia do que foi a vida dos Nossos Militares em Guerra no Ultramar, também vamos adquirindo conhecimento sobre outras culturas e tradições, algumas que nos levam a reflectir e a querer saber mais.

Frequento o Clube de “Cidadania é Cultura” e decidi levar para discussão do grupo o tema “Mutilação Genital Feminina”. Foi através deste Blogue que tomei conhecimento desta tradição, e com base no que li e pesquisei escrevi um texto e fiz uma apresentação em Power Point.
Foi interessante, levantou muitas questões.
Obrigada a todos.

O livro que li – “Pami Na Dondo, A Guerrilheira” que me foi oferecido pelo autor Mário Fitas, (ex-Furriel Miliciano Operações Especiais, Guiné 1965/1966), um homem de palavra sentida, com uma vivência fortemente marcada pela guerra geradora de brutalidade e simultaneamente de forte amizade entre camaradas.

Esta obra varia entre a ficção e a realidade, somos transportados desde a vivência dos militantes do P.A.I.G.C. (Partido Africano para a Independência da Guiné e de Cabo Verde) até à acção e forma de viver dos soldados que compõem a companhia, uma Unidade do Exército Português, onde o autor esteve integrado, numa comissão de serviço militar na Guiné.
Nesta obra, o autor retrata a vida duma jovem guerreira que luta pela Independência do seu país, a Guiné.

É uma história interessante, pois relata a vida de Pami em várias fases, fazendo referência entre muitos outros aspectos, ao facto de Pami não ter sido sujeita à mutilação genital feminina, o que na comunidade guineense muçulmana à qual pertencia, era prática tradicional.
Conta a maneira como Pami se transformou numa guerrilheira do P.A.I.G.C. que para ela seguia a prossecução dos objectivos que ela também visava.

Alistada nas hostes da guerrilha, sofre um acidente que lhe incapacita um dos braços e acaba professora do P.A.I.G.C., devido à sua formação escolar, (quarta classe de alfabetização) e pelo facto de falar correctamente o português.
Muito do que sabe, aprendeu sozinha lendo e interpretando um dicionário que um padre lhe ofereceu.

É na escola que ela mentaliza e doutrina os futuros guerrilheiros.
Numa emboscada das N.T. (Nossas Tropas), à tabanca (povoação) Pami e outros guerrilheiros são feitos prisioneiros, são interrogados pelas N.T., uns são mortos outros são libertados, mas Pami, continua prisioneira das N.T. pois não conta a verdade sobre a sua condição, afirma que só responde em balanta, (dialecto da tribo com o mesmo nome, uma etnia muçulmana existentes na Guiné), fazendo-se ignorante a qualquer outra língua.

Pami fica retida no Interior do Aquartelamento, é vigiada e interrogada várias vezes, mas não confessa a sua condição de guerrilheira.
Quando é descoberta, pensa que o comandante das N.T., a vai matar da mesma forma que matou os seus companheiros de luta, mas contrariamente ao que aconteceu com os seus companheiros, foi libertada e deixada livre para seguir o seu caminho.

Não sendo a mutilação genital feminina o tema de maior relevo na história contada neste livro, despertou-me uma certa curiosidade e talvez pelo facto de ser mulher me tenha levado a pesquisar sobre o assunto.

O que li não é de forma alguma agradável, muito pelo contrário.

A mutilação genital feminina praticada em certas partes da África, na Península Arábica e em zonas da Ásia, tem uma origem de ordem cultural.

É rejeitada pela civilização ocidental, considerada um dos grandes horrores do continente africano que pensa que a forma de mudar esta mentalidade é educar as mulheres mais velhas que perpetuam este costume, bem como os homens mostrando os danos físicos e psicológicos causados nas meninas que têm de se sujeitar a esta prática.

Não fundamentada religiosamente, acredita-se que esta prática seja muçulmana e que a mutilação genital feminina está certa. Os pais, mais propriamente a mãe e a avó têm voto na matéria, eles acreditam que se a jovem não for "cortada" nunca irá arranjar um marido, isso é a pior coisa que pode acontecer a uma jovem. Se a jovem se sujeitar à MGF (Mutilação Genital Feminina) é uma condição prévia do casamento. Se uma mulher não for mutilada pensa-se que ela não é pura sendo vista como prostituta e excluída da sua própria sociedade.

Algumas razões apontadas para a realização da MGF são assegurar a castidade da mulher, a preservação da virgindade até ao casamento e a fertilidade da mulher. Por razões de higiene, estéticas ou de saúde, também se pensa que uma mulher não circuncidada não será capaz de dar à luz, ou que o contacto com o clítoris é fatal ao bebe.

A mutilação genital feminina elimina o prazer sexual. A sua prática está cercada de silêncios e é vivida em segredo, acarreta sérios riscos de saúde para a mulher, é muito dolorosa, por vezes de forma permanente, causa danos físicos e psicológicos irreversíveis sendo responsável pela morte de muitas meninas.

A remoção do órgão genital pode ser feito com instrumentos de corte impróprios (faca, caco de vidro ou navalha) não esterilizados e raramente com anestesia.

Um dos motivos para a continuidade deste ritual é a fonte de rendimento para os que a realizam. Mesmo para os médicos que a realizam em algumas clínicas, na tentativa de evitar que as meninas sofram os riscos e traumas resultantes de ablações anti-higiénicas e sem anestesia.

Normalmente é o pai que paga a “cirurgia”, para poder casar as filhas com homens que não aceitam mulheres não circuncidadas.

Têm-se promulgado leis para ilegalizar e criminalizar este costume. Embora muitos códigos penais não mencionem directamente os termos Circuncisão Feminina ou Mutilação Genital Feminina, é perfeitamente enquadrado como uma forma de "abuso grave de criança e de lesão corporal qualificada".

Vários organismos internacionais, como a Organização Mundial da Saúde (OMS), tem envidado esforços para desencorajar a prática da mutilação genital feminina. A ''Convenção sobre os Direitos da Criança'', assinada em Setembro de 1990, considera-a um acto de tortura e abuso sexual.

Em 2003 o Comité Inter-Africano de Práticas Tradicionais que Afectam Mulheres e Crianças, uma rede não-governamental, já levou à adopção de legislação contra as excisões em alguns países, iniciativa patrocinada pela ONU.


Reflexão:

Reconheço que em algumas situações devem ser mantidos os usos, costumes e tradições. Não se deve pôr em causa os valores nem as tradições dos povos. São símbolos de identidade, dentro ou fora do país. No entanto, considero que manter a tradição duma prática que causa um enorme sofrimento, é um atentado à saúde das mulheres e jovens, que as leva frequentemente à morte. É um desrespeito inaceitável pelos direitos humano.

Todos os países deviam adoptar uma legislação contra a mutilação genital.

Bibliografia:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Mutilação
http://www.acidi.gov.pt
Blogue de: Luís Graça & Camaradas da Guiné (marcadores: Mutilação Genital)

Filomena







Clicar nas imagens para as ampliar
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Nota de CV:

Vd. poste de 24 de Abril de 2010 > Guiné 63/74 - P6242: O 6º aniversário do nosso blogue (28): O meu bem haja com o vozeirão maior que se possa conceber (Manuel Maia)

sábado, 27 de junho de 2009

Guiné 63/74 - P4591: Blogoterapia (110): Filomena deu a mão à “palmatória” (Filomena Sampaio/Luís Graça)

1. Da nossa leitora Filomena Sampaio, que trabalha numa empresa que é actualmente um dos líderes europeus na produção de Folhas e Tecidos Plastificados, para revestimento de componentes do interior automóvel, recebemos a seguinte mensagem com data de 25JUN2009:

Sr. Dr. Luís Graça/Sr. Carlos Vinhal,

Peço desculpa por todo o incómodo causado pelo meu comentário ao poste “Em busca de letras de fado, perdidas no restaurante da Quinta do Paúl”, antes e depois de me ter identificado.

Não agi em conformidade com as regras estabelecidas no Blogue. Tive o meu merecido castigo.
Continuarei “enquanto me for permitido” a ler as histórias do Blogue, que sigo desde Junho de 2007, principalmente para ler os escritos das Pessoas que mais gosto de ler.

Em relação aos comentários, tudo farei para resistir à tentação de os fazer.

Certa de que me compreenderão, envio os meus mais sinceros votos de felicidades para Vocês e para a continuidade do Blogue.

Abraços,
Filomena

O Luís Graça respondeu com as seguintes palavras:

Filomena:

Amiga, tu és membro de pleno direito do nosso blogue... Podes sempre fazer os comentários que quiseres...

Para evitar as armadilhas do "anonimato", por que não arranjas uma conta no Google/Blogger... Com um endereço “gmail”, a tua foto pode aparecer automaticamente sempre que fazes um comentário no blogue...

Pensa nisso.

Não quero que "resistas à tentação de fazer comentários"...

Um bj.

Luís
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Notas de M.R.:

Vd. poste da Filomena em:



Vd. último poste da série em:

terça-feira, 19 de maio de 2009

Guiné 63/74 - P4375: Provedor do leitor (1): A liberalidade e as estações do nosso calvário (Filomena Sampaio)

Lisboa > Palácio Nacional da Ajuda > A Liberalidade, uma das estátuas monumentais que representam as virtudes, na grande vestíbulo do Palácio... Foto tirada no Dia Internacional dos Museus ... Dos dicionários: Liberalidade, s.f.. 1. Qualidade de liberal; 2. Acto de dar com generosidade.... (LG)

Foto: © Luís Graça (2009). Direitos reservados.


1. Da nossa leitora Filomena Sampaio, que trabalha numa empresa que é actualmente um dos líderes europeus na produção de Folhas e Tecidos Plastificados para revestimento de componentes do interior automóvel:


Boa tarde, Srs. Dr. Luís Graça e Carlos Vinhal,

É pena que pessoas, como o Sr. José Rocha (*), não entendam que este Blogue não é uma empresa onde quem dirige ou trabalha tem de “suportar” clientes, fornecedores, accionistas, colegas, concorrentes, autoridades, comunicação social, etc. Uma maçada!

Este Blogue é óptimo e os seus Administradores, Editores e Co-editores, devem ser respeitados por todos.

Na minha opinião e na de muitos leitores, não merecem ser insultados.

Por que editaram o texto? Por respeito? Foram porventura respeitadas as regras (não nos insultamos uns aos outros)?

Cumprimentos,

Filomena


2. Mails anteriores da nossa leitora:

(i) 6 de Maio de 2009:

Bom dia Sr. Dr. Luís Graça,

Sou leitora do Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné e antes de mais peço desculpa por me atrever a dizer-lhe que as Estações do Calvário são 14 e não 13.

Embora em 1991 tenha sido proposta pelo Papa João Paulo II a 15ª estação.

Felicidades para a continuidade do Blogue. Melhores cumprimentos para o Senhor e toda a Família.

Filomena

(ii) Resposta do editor L.G.:

Filomena:

Fico encantado, em primeiro lugar, por saber que acompanha o nosso blogue; e em segundo, por ter sido corrigido, com tanta elegância e competência, por uma senhora como você… “Sem importância”, não: acima de tudo, o rigor… Fico-lhe grato.

Não sei porquê mas sempre ‘interiorizei’ este número… 13 é um nº cabalístico… A minha cultura teológica anda um pouco por baixa, peço desculpa: devia ler mais vezes os Evangelhos, coisa que já não faço há uns bons aninhos... Vou corrigir o poste, e se me permite vou inserir lá o seu comentário… Apareça sempre e participe, sempre que entender… Para discordar, para corrigir, para apoiar.


(iii) Nova mensagem da nossa leitora, com data de 7 de Maio:


Sr. Dr. Luís Graça,

Fico muito honrada pelo facto de me ter respondido, não era necessário. Obrigada.

Por momentos (quando li o comentário) pensei que tivesse eliminado uma estação (encontro com a mãe) pelo facto de se tratar dum Blogue de Ex-Combatentes da Guiné e em nenhum testemunho, escrito no mesmo, alguém ter referido tal encontro. Quanto às restantes estações, uns duma forma outros doutra, percorreram-nas todas.

Felicidades para todos.

Filomena

3. Comentário (final) de L.G.:

Vamos abrir uma nova série para as questões de provedoria do leitor... É um espaço para os leitores do nosso blogue, independentemente de pertencerem ou não à nossa Tabanca Grande. Ainda não temos provedor, mas lá chegaremos... Também estamos a elaborar, entre os quatro editores, o nosso Livro de Estilo...

Continuo a ter muito orgulho no facto de termos - TODOS! - construído um espaço como este que é de INCLUSÃO, não de exclusão... O Mundo é Pequeno e o Nosso Blogue... é Grande, mas às vezes podem acontecer pequenos incidentes com a chegada de periquitos... Na nossa Tabanca Grande não há conspiração, há alguma inspiração e sobretudo muita transpiração... Alfinal de contas, já somos uma caserna do tamanho de um batalhão...

Aviso: vamos abrir um concurso para o lugar de provedor... Candidaturas aceitam-se.

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Nota de L.G.:

(*) Vd. poste de 16 de Maio de 2009 > Guiné 63/74 - P4355: O Nosso Livro de Visitas (62): José Rocha emitindo a sua opinião sobre a retirada de Guileje