Cartoons da guerra... Do álbum Que se passa na frente?!!, com a devida vénia...
1. Mensagem do nosso coeditor jubilado, Virgínio Briote:
Data - 4 de fevereiro de 2024, 21: 58
Assunto - Recordando o Cid e o humor na Guerra
Augusto Cid nasceu na Horta, em 1941 e morreu em Lisboa em 14 de março de 2019. Publicou os livros.
Anexo alguns "bonecos" do Cid, extraídos do livro "Que se Passa na Frente" (com a devida vénia...)
Abraço do V. Briote
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Dois anos antes de morrer, em entrevista ao Jornal I, Augusto Cid, que foi antigo combatente em Angola, não deixou de desenhar.
“Curiosamente eu fazia a minha guerra – não a guerra que eles queriam que eu fizesse. Cumpria a minha obrigação, julgo eu, mas depois quando chegava ao destacamento rapava dos meus lápis de cores e das minhas aguarelas e fazia um cartoon sobre aquilo. Quando vi que havia umas páginas de cartoons numa revista militar pensei: ‘Posso trabalhar com eles’. Curiosamente não era mal pago. Davam-me 150 paus por cartoon, que era dinheiro. E faziam concursos em que o prémio era 500 escudos e eu ganhava quase sempre, portanto ganhava mais nos desenhos que fazia do que como furriel”, recordou.
"A guerra é uma boa escola da vida. Só tem um pormenor: é que se pode morrer com facilidade durante o ensinamento. Tirando isso, é uma belíssima escola”, disse ainda.
“Curiosamente eu fazia a minha guerra – não a guerra que eles queriam que eu fizesse. Cumpria a minha obrigação, julgo eu, mas depois quando chegava ao destacamento rapava dos meus lápis de cores e das minhas aguarelas e fazia um cartoon sobre aquilo. Quando vi que havia umas páginas de cartoons numa revista militar pensei: ‘Posso trabalhar com eles’. Curiosamente não era mal pago. Davam-me 150 paus por cartoon, que era dinheiro. E faziam concursos em que o prémio era 500 escudos e eu ganhava quase sempre, portanto ganhava mais nos desenhos que fazia do que como furriel”, recordou.
"A guerra é uma boa escola da vida. Só tem um pormenor: é que se pode morrer com facilidade durante o ensinamento. Tirando isso, é uma belíssima escola”, disse ainda.
Abraço do V. Briote
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Nota do editor:
Útimo poste da série > 4 de março de 2024 > Guiné 61/74 - P25236: Notas de leitura (1672): "A Cidade Que Tudo Devorou", por Amadú Dafé; Nimba Edições, 2022 (2) (Mário Beja Santos)