1. O nosso camarada Fernando Barata, ex-Alf Mil Inf da CCAÇ 2700 / BCAÇ 2912 (Dulombi, 1970/72) enviou-nos o link do Youtube para a reportagem da 25.ª Expedição da Missão Dulombi à Guiné-Bissau, mais exactamente a Dulombi, intitulada "Dulombi, Missão de Vida", da jornalista da CMTV, Carolina Cunha, que acompanhou Gil Ramos, filho do Antigo Combatente Fernando Ramos da CCAÇ 2700, já falecido.
Gil Ramos, voluntário, juntamente com outras pessoas de boa vontade, ali iniciou uma obra que já se vê e que continua, perpetuando assim a memória de seu pai naquela localidade guineense.
REPORTAGEM CMTV: Gil Ramos e a sua Missão Dulombi falam das origens da Organização, dos trabalhos presentes e do futuro da aldeia de Dulombi na Guiné-Bissau.
Acompanhando a 25ª Expedição à Guiné-Bissau, a jornalista Carolina Cunha fez um retrato de uma aldeia mágica e das atividades da pequena organização criada pelo vilacondense Gil Ramos.
©CMTV 2024
©DULOMBI 2024
Todos os direitos reservados.
Os frames abaixo reproduzidos, retirados com a devida vénia da reportagem da CMTV à 25.ª Expedição da Missão Dulombi à Guiné-Bissau, apresentam quatro personagens ligadas a Dulombi e à causa do voluntariado que ali tem obra feita:
O antigo Combatente Fernando Ramos da CCAÇ 2700 que esteve em quadrícula em Dulombi entre Maio de 1970 e Março de 1972, durante uma visita à terra que lhe ficou no coração.
Gil Ramos, filho do Fernando Ramos, que tem feito obra de voluntariado em Dulombi, diz querer continuar, porque acha que seria essa a vontade de seu pai. Será também uma forma de homenagear a sua memória.
Além deste Jardim de Infância, a que foi dado o nome de Fernando Ramos, construído de raiz para o efeito, Gil Ramos e a sua Missão Dulombi, recuperou a Escola Primária local, danificada por um temporal.
Amadu Colubali que é o responsavel pelo funcionamento e manutenção do Jardim de Infância Fernando Ramos, que é frequentado por meninas e meninos de Dulombi a partir dos dois anos de idade.
Uri Colubali é o homem mais velho de Dulombi. Diz que conheceu Fernando Ramos no tempo da guerra e está muito grato ao filho, Gil Ramos, pelo que tem feito pela população de Dulombi.
O melhor mesmo é ver a reportagem, porque além da alegria expontânea das crianças de Dulombi, ficamos a conhecer uma quantidade de pessoas que se voluntarizam para em Dulombi cuidar da saúe e do bem estar daquele povo que tendo tão pouco, com pouco se contentam.
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Nota do editor
Último post da série de 2 de junho de 2024 > Guiné 61/74 - P25593: Ser solidário (270): Bilhete-postal que vai dando notícias sobre a "viagem" da campanha de recolha de fundos para construir uma escola na aldeia de Sincha Alfa - Guiné-Bissau (8): Arquitectos da natureza (Renato Brito)
Blogue coletivo, criado por Luís Graça. Objetivo: ajudar os antigos combatentes a reconstituir o "puzzle" da memória da guerra colonial/guerra do ultramar (e da Guiné, em particular). Iniciado em 2004, é a maior rede social na Net, em português, centrada na experiência pessoal de uma guerra. Como camaradas que são, tratam-se por tu, e gostam de dizer: "O Mundo é Pequeno e a nossa Tabanca... é Grande". Coeditores: C. Vinhal, E. Magalhães Ribeiro, V. Briote, J. Araújo.
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sábado, 17 de agosto de 2024
terça-feira, 4 de março de 2014
Guiné 63/74 - P12792: Estórias avulsas (76): Cabritos (António Tavares)
1. Mensagem de António Tavares (ex-Fur Mil da CCS/BCAÇ 2912, Galomaro, 1970/72), com data de 21 de Fevereiro de 2013:
Cabritos…
Ao ver esta fotografia do Gil Ramos, tirada em Galomaro na 4ª Missão Dulombi – Março 2013, recordei que certa noite anterior a uma coluna auto a Bambadinca, o Cherifo Baldé pediu-me para transportar um primo com duas cabras.
De imediato disse que sim e combinei o local onde deveria estar.
Cherifo Baldé era um guia da CCS/BCAÇ 2912, em 1970/72. Eram todos primos e irmãozinhos quando pediam algum favor!
Na manhã do dia seguinte e já dentro da povoação de Galomaro aparece o Cherifo Baldé e o familiar (?) com um rebanho de cabras, 30 a 40 cabeças.
Depois de alguma discussão, porque não era o combinado, acedi à nova situação e começaram a carregar o gado para as viaturas. Os animais assustados tresmalharam-se e fizeram tanto barulho (balidos) que no quartel ouviram.
Entre a poeira que o rebanho levantava veio um dos Comandantes saber o que se passava porquanto a coluna já devia estar em andamento. Desculpas para o sucedido não faltaram e após o carregamento total das cabras, que não foi fácil, a coluna seguiu o rumo.
Em Bambadinca, descarregadas as cabras, cada interveniente seguiu o seu destino; o nosso, o reabastecimento no Pelotão de Intendência.
Em Galomaro fui chamado aos Comandos e perguntas não faltaram mas consegui desenrascar-me de um provável castigo e daquela tramóia inicial de duas cabras para um indisciplinado rebanho caprino.
Nunca percebi qual o motivo de tanto interrogatório embora estivéssemos numa época de perguntas e mais perguntas… Simplesmente pratiquei um bom acto, transporte de pessoas e animais, conforme instruções/escritos da REP.POP. COMCHEFE GUINÉ para colaboração com a POP…
Bem pregava Frei Tomás!
Passados uns dias o dono do rebanho deu-me um cabrito preto como recompensa, digo eu, dos trabalhos/arrelias que tive com a ocorrência. Aceitei-o de bom grado mas para que queria eu um cabrito? Vendi-o por 50 Pesos aos cozinheiros que o criaram e fizeram uma festa aquando da sua matança e eu fui um dos convidados pelo que fui duplamente beneficiado com uma mentira inteligente de um indígena.
Faço notar que o cabrito, herbívoro e ruminante, tinha menos valor do que uma cabra. Esta dava leite, crias, tinha a pele mais macia e a carne mais suculenta! Os Guinéus sabiam e conheciam o valor dos animais e o que dar ou trocar neste caso. Passou a haver um cabrito e uma cabra no quartel.
O Magusto, 1º Cabo da ferrugem, teve a paciência de domesticar a sua cabra que passeava livremente dentro do quartel. Cães, gatos, macacos, periquitos, esquilos e um frango domesticado não faltavam dentro do arame farpado de Galomaro… Um mini zoo. Eu justifiquei o adágio: “quem cabritos cria e cabras não têm de algum lado lhe vêm".
Actualmente esta história real passada nas matas do leste do CTIGuiné tem o valor que tem. Valor tem um grupo de jovens que fazem parte da MISSÃO DULOMBI, uma organização sem fins lucrativos, nascida em 2010.
Gil Ramos na 1ª Viagem Humanitária que fez à Guiné quis conhecer a aldeia, Dulombi, onde seu pai combateu na CCaç.2700 do BCaç.2912.
Amanhã, sábado 22 de Fevereiro iniciar-se-á a 6ª viagem da Missão Dulombi, de ajuda humanitária à Guiné-Bissau, focada nas aldeias de Dulombi e Galomaro.
Um abraço,
António Tavares
Foz do Douro, 21 de Fevereiro de 2014
Fotos: Missão Dulombi, com a devida vénia
____________
Nota do editor
Último poste da série de 26 DE FEVEREIRO DE 2014 > Guiné 63/74 - P12774: Estórias avulsas (75): Quando, em 18/12/1976, na fronteira de Valença, ia eu comprar à vizinha Espanha o bacalhau p'ro Natal e os caramelos da ordem, e me exigem a famigerada Licença Militar... Dois anos depois de eu passar à disponibilidade... (Henrique Cerqueira, ex-fur mil, 3.ª CCAÇ / BCAÇ 4610/72, Biambe e Bissorã, 1972/74)
Cabritos…
Ao ver esta fotografia do Gil Ramos, tirada em Galomaro na 4ª Missão Dulombi – Março 2013, recordei que certa noite anterior a uma coluna auto a Bambadinca, o Cherifo Baldé pediu-me para transportar um primo com duas cabras.
De imediato disse que sim e combinei o local onde deveria estar.
Cherifo Baldé era um guia da CCS/BCAÇ 2912, em 1970/72. Eram todos primos e irmãozinhos quando pediam algum favor!
Na manhã do dia seguinte e já dentro da povoação de Galomaro aparece o Cherifo Baldé e o familiar (?) com um rebanho de cabras, 30 a 40 cabeças.
Depois de alguma discussão, porque não era o combinado, acedi à nova situação e começaram a carregar o gado para as viaturas. Os animais assustados tresmalharam-se e fizeram tanto barulho (balidos) que no quartel ouviram.
Entre a poeira que o rebanho levantava veio um dos Comandantes saber o que se passava porquanto a coluna já devia estar em andamento. Desculpas para o sucedido não faltaram e após o carregamento total das cabras, que não foi fácil, a coluna seguiu o rumo.
Em Bambadinca, descarregadas as cabras, cada interveniente seguiu o seu destino; o nosso, o reabastecimento no Pelotão de Intendência.
Em Galomaro fui chamado aos Comandos e perguntas não faltaram mas consegui desenrascar-me de um provável castigo e daquela tramóia inicial de duas cabras para um indisciplinado rebanho caprino.
Nunca percebi qual o motivo de tanto interrogatório embora estivéssemos numa época de perguntas e mais perguntas… Simplesmente pratiquei um bom acto, transporte de pessoas e animais, conforme instruções/escritos da REP.POP. COMCHEFE GUINÉ para colaboração com a POP…
Bem pregava Frei Tomás!
Passados uns dias o dono do rebanho deu-me um cabrito preto como recompensa, digo eu, dos trabalhos/arrelias que tive com a ocorrência. Aceitei-o de bom grado mas para que queria eu um cabrito? Vendi-o por 50 Pesos aos cozinheiros que o criaram e fizeram uma festa aquando da sua matança e eu fui um dos convidados pelo que fui duplamente beneficiado com uma mentira inteligente de um indígena.
Faço notar que o cabrito, herbívoro e ruminante, tinha menos valor do que uma cabra. Esta dava leite, crias, tinha a pele mais macia e a carne mais suculenta! Os Guinéus sabiam e conheciam o valor dos animais e o que dar ou trocar neste caso. Passou a haver um cabrito e uma cabra no quartel.
O Magusto, 1º Cabo da ferrugem, teve a paciência de domesticar a sua cabra que passeava livremente dentro do quartel. Cães, gatos, macacos, periquitos, esquilos e um frango domesticado não faltavam dentro do arame farpado de Galomaro… Um mini zoo. Eu justifiquei o adágio: “quem cabritos cria e cabras não têm de algum lado lhe vêm".
Actualmente esta história real passada nas matas do leste do CTIGuiné tem o valor que tem. Valor tem um grupo de jovens que fazem parte da MISSÃO DULOMBI, uma organização sem fins lucrativos, nascida em 2010.
Gil Ramos na 1ª Viagem Humanitária que fez à Guiné quis conhecer a aldeia, Dulombi, onde seu pai combateu na CCaç.2700 do BCaç.2912.
Amanhã, sábado 22 de Fevereiro iniciar-se-á a 6ª viagem da Missão Dulombi, de ajuda humanitária à Guiné-Bissau, focada nas aldeias de Dulombi e Galomaro.
Um abraço,
António Tavares
Foz do Douro, 21 de Fevereiro de 2014
Fotos: Missão Dulombi, com a devida vénia
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Nota do editor
Último poste da série de 26 DE FEVEREIRO DE 2014 > Guiné 63/74 - P12774: Estórias avulsas (75): Quando, em 18/12/1976, na fronteira de Valença, ia eu comprar à vizinha Espanha o bacalhau p'ro Natal e os caramelos da ordem, e me exigem a famigerada Licença Militar... Dois anos depois de eu passar à disponibilidade... (Henrique Cerqueira, ex-fur mil, 3.ª CCAÇ / BCAÇ 4610/72, Biambe e Bissorã, 1972/74)
sábado, 22 de fevereiro de 2014
Guiné 63/74 - P12756: Blogoterapia (249): Reflexões sobre a vida e a morte (Juvenal Amado, Galomaro, 1971/74)
Guiné-Bissau > Região de Bafatá > Galomaro, hoje... Foto da Missão Dulombi (com a devida vénia...)~
Guiné > Zona leste > Setor L5 > Galomaro > c. 1972/74 > O aquartelamento, sede do comando e CCS/BCAÇ 3872. Foto de Juvenal Amado
1. Texto e e fotos enviados pelo nosso camarada Juvenal Amado (ex-1.º cabo condutor auto, CCS/BCAÇ 3872, Galomaro, 1971/74), com data de 19 do corrente:
Na vida nada há tão certo como a morte e ela não é sempre de valor igual. Se não, vejamos os comentários que nós próprios fazemos;
“Era ainda tão jovem, vai fazer tanta falta! Ou, “Já tinha muita idade e até foi uma esmolinha”!
A nossa geração foi confrontada tantas vezes com ela. Encará-la e esquecê-la seguidamente, faz parte de alguma irresponsabilidade e capacidade de dádiva dos nossos verdes anos que dizem respeito ao primeiro terço da nossa idade adulta.
Foi assim que ela enfrentou a morte durante 13 anos. Enfrentou-a com alguma leveza, inconsciência e espirito de aventura, a que se predispunha e o facto de aquela guerra não pôr directamente em risco as nossas cidades e as nossas famílias, resguardadas das bombas e restante violência, que uma guerra acarreta no chão sagrado dos nossos avós.
Por vezes de forma sorrateira, outras vezes com a violência, com o horror, a surpresa de sermos confrontados com a morte e sofrimento de quem momentos antes falava, ria, bebia, ou partilhava um cigarro.
Os gritos, os tiros e as explosões, levavam tempo a passar para o subterrâneo do nosso consciente, o que tanto temíamos tinha acontecido, o nosso mundo ficava virado do avesso.
Pensávamos que só acontecia aos outros.
Chorávamos ali no chão vermelho e sol escaldante e perante a incredulidade de quem nos pudesse observar procurávamos e recolhíamos os bocados, desde os membros aos restos de farda e até ao mais pequeno pedacinho de atacador. Nada ficava para trás. Talvez quiséssemos apagar o que tinha acontecido e não deixar nenhuma prova da tragédia da nossa passagem ali naquele dia de má memória.
É da natureza Humana rejeitar o sofrimento e ao afastarmo-nos daquele momento o mais rapidamente possível, ansiavámos assim que a dor se tornasse cada vez mais suave e menos presente. Depois ajudávamos a recolher os seus pertences e revíamos tudo o que se poderia enviar às famílias.
Víamos o homem para além do que connosco lidava no dia a dia. As cartas da namorada, as fotos, a garrafa de whisky cuidadosamente guardada para festejar o regresso, o robe chinês, o serviço de chá, e os corpiés que aos poucos adquiriram para fazer parte do enxoval dos dias felizes.
Comprados na loja do libanês, eles seriam o orgulho na cama de casal após o casamento. Essas coisas eram compradas à custa de não se beberem umas cervejas ou mesmo uma viagem de férias a casa, pois o magro pré não dava para muito mais.
Mas esses objectos valiam agora mais do que quem os tinha comprado porque, parafraseando o poeta, eles prestavam ainda para alguma coisa, ao contrário os donos jaziam inertes para sempre sem utilidade.
Passavam a ter um valor inestimável como recordação para quem eram destinados, até que outro amor surgisse, pois a dor castradora da vida não pode nem deve ser para sempre.
As caras e as situações, voltaram quando a idade mais nos aconselhava a uma vida sem preocupações e passeios à beira mar.
Com o envelhecimento essa dor visita-nos mais amiúde. A morte aparece de várias formas, porque ela tem muitas caras e, ao contrário da nossa juventude, aos poucos todos ganhamos consciência de que somos finitos esperando no entanto que esse dia ainda seja longínquo.
Acabamos por nos despedirmos dos nossos avós, pais, tios e por fim dos amigos que nos são queridos. Pela ordem natural esperamos partir um dia, deixando para trás os nossos descendentes para nos honrar a memória, como nós honramos a memória dos nossos ascendentes.
Hoje as nossas memórias estão cheias de sombras que todos os dias crescem. Ficam os momentos vividos, as gargalhadas, as celebrações da vida a felicidade dos momentos únicos.
Cada um que parte, leva um bocado de nós e do nosso Universo, porque a morte é o tempero que nos faz dar valor à vida.
Juvenal Amado
Guiné > Região de Tombali > Gandembel > CCAÇ 2317 (1968/69) > O "suplício de Sísifo": os homens-toupeira construindo (e defendendo) a sua "casa" no "corredor da morte", em tempo recorde... [Construindio aquartelamentos, 'bunkers', abrigos, espaldões, abrindo valas, picadas, etc., também fomos "coveiros de nós próprios"... LG]
Foto: © Idálio Reis (2007) / Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné. Todos os direitos reservados.
_____________
Nota do editor:
Último poste da série > 15 de fevereiro de 2014 > Guiné 63/74 - P12718: Blogoterapia (248): In Memoriam: Maria da Graça (1922-2014): Foste uma boa mãe, como todas as mães do mundo... e eu, da minha parte, nunca esquecerei que, com as minhas irmãs e o meu pai, rezavas por mim, todos os dias, nos quase 700 dias em que estive lá longe, na guerra, na Guiné (Luís Graça)
Nota do editor:
Último poste da série > 15 de fevereiro de 2014 > Guiné 63/74 - P12718: Blogoterapia (248): In Memoriam: Maria da Graça (1922-2014): Foste uma boa mãe, como todas as mães do mundo... e eu, da minha parte, nunca esquecerei que, com as minhas irmãs e o meu pai, rezavas por mim, todos os dias, nos quase 700 dias em que estive lá longe, na guerra, na Guiné (Luís Graça)
sexta-feira, 1 de março de 2013
Guiné 63/74 - P11176: E as Nossas Palmas Vão Para... (5): Daniel Rodrigues, 25 anos, português, fotojornalista, que ganhou o "óscar" da melhor fotografia, na categoria "Vida Quotidiana", do concurso de 2013 da "Word Press Photo", com um belíssima foto de uma jogatana de futebol entre miúdos de Dulombi, março de 2012 (Luís Dias)
Página principal do blogue do Daniel Rodrigues, fotojornalista, "freelancer", naturald e Vila Nova de Famalicão, e que acaba de ganhar o "óscar" da fotografia, na categoriA "Daily Life" [, Vida quotidiania], no âmbito do concurso de 2013 da World Press Photo.
Guiné-Bissau > Região de Bafatá > Dulombi > Março de 2012 > O Daniel e os putos de Dulombi [Cortesia da página do Facebook da Missão Dulombi].
Guiné > Zoan Leste >Setor L5 > Galamoro > Dulombi > Fevereiro de 1972 > Partida de futebol entre os "velhinhos" da CCAÇ 2700 e os "periquitos" da CCAÇ3491 [, Gentileza de Fernando Barata, ex-alf mil da CCAÇ 2700, e Luís Dias, ex-alf mil da CCAÇ 3491].
1. Mensagem do nosso camarada Luís Dias ( ex-Alf Mil At Inf da CCAÇ 3491/BCAÇ 3872, Dulombi e Galomaro, 1971/74), com data de 16 de fevereiro último:
Assunto: Foto tirada no antigo quartel de Dulombi, Guiné-Bissau, ganha prémio internacional
Caros Editores
Um fotojornalista português ganhou o 1º prémio de um prestigiado concurso internacional [, World Press Photo], com uma foto tirada na Guiné, conforme informação abaixo.
Um abraço.
Luís Dias
FOTO TIRADA NO ANTIGO AQUARTELAMENTO DO DULOMBI-GUINÉ BISSAU, GANHA PRÉMIO INTERNACIONAL
O foto jornalista, Daniel Rodrigues, venceu o primeiro prémio da secção "Daily Life" (Vida Quotidiana) da World Press Photo (WPP). A fotografia vencedora, que data de Março de 2012, retrata um grupo de crianças a jogar futebol num pelado na Guiné Bissau.
Daniel Rodrigues, de 25 anos, fotojornalista, participou na "Missão Dulombi" [, organização de ajuda humanitárioa com sede em Vila do Conde], em 2012, em apoio às antigas áreas onde estiveram os aquartelamentos de Galomaro e Dulombi.
Nesta viagem, o fotojornalista esteve na Guiné Bissau onde se deparou com um grupo de jovens (rapazes e raparigas) que jogavam futebol. A foto, que ganhou o primeiro prémio da secção "Daily Life", foi tirada num local que no passado foi um antigo quartel colonial português - Dulombi
O Dulombi situa-se no Leste da Guiné e foi onde estiveram instaladas as companhias de caçadores 2405 (70), 2700 (70/72), 3491(72/74) e já em 1974 a 1ª CCAÇ do BCAÇ4815/73 (esta por muito pouco tempo).
Interessante é que na área onde os jovens jogam à bola, era também o mesmo local onde a malta das companhias que por ali passaram faziam também as suas "aguerridas" peladinhas.
Juntam-se fotos: Foto premiada; Foto do Fotógrafo no Dulombi (ambas retiradas do FB-Missão Dulombi) e de um jogo de futebol entre os então "Velhinhos" da CCAÇ 2700 e os "Periquitos" da CCAÇ3491 (Foto publicada nos blogues de ambas as companhias).
A Missão Dulombi irá partir em finais de Março para a Guiné-Bissau, na sua 3ª Missão, para continuar a dar apoio às escolas das tabancas do Dulombi e Galomaro (onde ficava a sede do Batalhão e que dista 20 km do Dulombi) e ao Hospital do Cossé (Galomaro) e enfermaria do Dulombi.
Quem quiser saber mais "coisas" e historias das suas viagens, com fotos e vídeos, consultem a Missão Dulombi no Facebook.
Parabéns ao premiado e à estupenda fotografia obtida no nosso antigo quartel.
Luís Dias
___________
Nota do editor:
Último poste da série > 18 de maio de 2010 > Guiné 63/74 - P6424: E as Nossas Palmas Vão Para... (4): O Município de Vila Nova de Famalicão no Dia Internacional dos Museus, a que se associaram dez museus, públicos e privados, incluindo o Museu da Guerra Colonial
Caros Editores
Um fotojornalista português ganhou o 1º prémio de um prestigiado concurso internacional [, World Press Photo], com uma foto tirada na Guiné, conforme informação abaixo.
Um abraço.
Luís Dias
FOTO TIRADA NO ANTIGO AQUARTELAMENTO DO DULOMBI-GUINÉ BISSAU, GANHA PRÉMIO INTERNACIONAL
O foto jornalista, Daniel Rodrigues, venceu o primeiro prémio da secção "Daily Life" (Vida Quotidiana) da World Press Photo (WPP). A fotografia vencedora, que data de Março de 2012, retrata um grupo de crianças a jogar futebol num pelado na Guiné Bissau.
Daniel Rodrigues, de 25 anos, fotojornalista, participou na "Missão Dulombi" [, organização de ajuda humanitárioa com sede em Vila do Conde], em 2012, em apoio às antigas áreas onde estiveram os aquartelamentos de Galomaro e Dulombi.
Nesta viagem, o fotojornalista esteve na Guiné Bissau onde se deparou com um grupo de jovens (rapazes e raparigas) que jogavam futebol. A foto, que ganhou o primeiro prémio da secção "Daily Life", foi tirada num local que no passado foi um antigo quartel colonial português - Dulombi
O Dulombi situa-se no Leste da Guiné e foi onde estiveram instaladas as companhias de caçadores 2405 (70), 2700 (70/72), 3491(72/74) e já em 1974 a 1ª CCAÇ do BCAÇ4815/73 (esta por muito pouco tempo).
Interessante é que na área onde os jovens jogam à bola, era também o mesmo local onde a malta das companhias que por ali passaram faziam também as suas "aguerridas" peladinhas.
Juntam-se fotos: Foto premiada; Foto do Fotógrafo no Dulombi (ambas retiradas do FB-Missão Dulombi) e de um jogo de futebol entre os então "Velhinhos" da CCAÇ 2700 e os "Periquitos" da CCAÇ3491 (Foto publicada nos blogues de ambas as companhias).
A Missão Dulombi irá partir em finais de Março para a Guiné-Bissau, na sua 3ª Missão, para continuar a dar apoio às escolas das tabancas do Dulombi e Galomaro (onde ficava a sede do Batalhão e que dista 20 km do Dulombi) e ao Hospital do Cossé (Galomaro) e enfermaria do Dulombi.
Quem quiser saber mais "coisas" e historias das suas viagens, com fotos e vídeos, consultem a Missão Dulombi no Facebook.
Parabéns ao premiado e à estupenda fotografia obtida no nosso antigo quartel.
Luís Dias
___________
Nota do editor:
Último poste da série > 18 de maio de 2010 > Guiné 63/74 - P6424: E as Nossas Palmas Vão Para... (4): O Município de Vila Nova de Famalicão no Dia Internacional dos Museus, a que se associaram dez museus, públicos e privados, incluindo o Museu da Guerra Colonial
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