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Islândia > Reykjavik > Agosto de 2023
Fotos (e legendas): © António Graça de Abreu (2023). Todos os direitos reservados [Edição e lendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]
1. Mais textos e fotos enviados (20/11/2023 , 19:56), pelo nosso amigo e camarada António Graça de Abreu ( ex-alf mil, CAOP1, Teixeira Pinto, Mansoa e Cufar, 1972/74), referentes a mais um cruzeiro que efetuou, com a esposa, em agosto passado, desta vez à Gronelândia e à Islândia (*):
Dos calores da Guiné aos frios da Gronelândia (6): Reykjavik, Islândia
por António Graça de Abreu
Em Reykjavik, cem mil coisas havia, acontecia, de noite, de dia.
Em Reykjavik, o velho viking, pirata de antanho, uma saudação de todo o tamanho.
Em Reykjavik, gente boa a trabalhar, o tempo a esfriar, prisões a arejar, ausência de ladrões a roubar.
Em Reykjavik, baleias ao longe para contemplar, golfinhos para embalsamar, salmões para pescar.
Em Reykjavik, um palácio de vidro chamado Harpan a cantar, grande música a escutar.
Em Reykjavik, mocetonas loiras, peitudas para acariciar e uma bofetada levar.
Em Reykjavik, uma casa assombrada para Ronald Reagan e Mikhail Gorbachov se encontrar, o falso bom governo do mundo a tentar mandar.
Em Reykjavik, uma rua de encantar, pavimentada a cores gay para a malta lgbt exultar, e todos os outros, passear.
Em Reykjavik, uma belíssima catedral protestante, sem santos no altar. A quem rezar?
Em Reykjavik nada nos assusta, a terra treme porque o vulcão, não longe, barafusta.
Em Reykjavik, um pobre português de passagem, que se entretém a escrevinhar, usando rimas pindéricas em "ar."
Em Reykjavik, The Iceland Phallological Museum, um museu do Pénis vagabundo, profundo, como mais nenhum outro museu existente no mundo.
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Nota do editor: