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Guiné > Zona Sul > Região de Tombali > Setor de Cacine > Cacoca > CART 1692 (1968/69) > " Um dos nossos condutores, o António Andrade Júnior, que, por opção, 'viviam' em Cameconde. O outro era o Alcides Pereira de Lima (Unimog 404), de quem não sabemos nada".
A CART 640, a que se refere o monumento, foi mobilizada pelo RAP 2, partiu para o TO da Guiné em 25/2/1964 e regressou em 27/1/66. Passou por Bissau, Farim, Sangonha, Cacoca e Bissau. Comandante(s): Cap art Carlos Alberto Matos Gueifão; e cap art José Eduardo Martinho Garcia Leandro.
A ocupação de Cacoca e o início da instalação das NT datam de 24/6/1964.
Foto (e legenda): © António J. Pereira da Costa (2013). Todos os direitos reservados [Edição e legtendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]
Guiné > Zona Sul > Região de Tombali > Sangonhá, a sul de Gadamael-Porto > c. 1967/68 > Vista aérea do destacamento, "uma espécie de fortim do faroeste", com um heliporto, uma pista de aviação, barracões e três poilões... Um sítio desolador...
Foto (e legenda): © António J. Pereira da Costa (2013). Todos os direitos reservados [Edição e legtendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]
Guiné > Zona Sul > Região de Tombali > Sangonhá, a sul de Gadamael-Porto > c. 1967/68 > Vista aérea do destacamento, "uma espécie de fortim do faroeste", com um heliporto, uma pista de aviação, barracões e três poilões... Um sítio desolador...
Na altura estava a chegar uma coluna militar [lado esquerdo]. Foto, provavelmente tirada de uma aeronave DO 27, de autor desconhecido. Proveniência: Álbum fotográfico Guiledje Virtual. Cortesia do nosso saudoso amigo Pepito (1949-2014), cofundador e líder da AD - Acção para o Desenvolvimento (Bissau) até à data da sua morte (em Lisboa). Foto, entretanto, modificada por LG.
Foto (e legenda): © Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné. Todos os direitos reservados (2007)

Guiné > Mapa da província > Escala 1/500 mil (1961) > Detalhe: Posição relativa de Sangonhá e Cacoca, junto à fronteira com a Guiné-Conacri, a sudeste. Estes dois destacamentos e tabancas foram abandonados pela CCAÇ 1621 em 29/7/1968
Infogravura: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné (2015)
Para a nossa historiografia militar, para a CECA - Comissão de Estudo das Campanhas de África, e para a "hagiografia" do PAIGC, a guerra só começa... em 23/1/1963, em Tite; mas não para nós, aqui no blogue, em 1961 e 1962 já havia guerra, uma guerra surda e suja, de um lado e do outro, se bem que não haja registo de mortos, entre as NT, nos anos de 1961 e 1962, segundo a CECA. O primeiro comandante do PAIGC a morrer, apanahdo numa "rusga" militar, foi o Vitorino Costa, em meados de 1962.
O Armandino Fonseca teve uma comissão de serviço relativamente tranquila desde que chegou a Bissau, em 28/5/1962, até setembro de 1963...
O Armandino Fonseca teve uma comissão de serviço relativamente tranquila desde que chegou a Bissau, em 28/5/1962, até setembro de 1963...
Permaneceu em Bissau mais de um ano até finais de agosto de 1963, fazendo segurança à cidade e ao aeroporto em Bissalanca. No início de setembro de 1963 até jullho de 1964, vai percorrendo uma boa parte da Guiné. E conhecendo a guerra, pura e dura. Descobre o inimigo mais temido da sua autometralhadora Fox, a mina anticarro.
Ajuda a ocupar e a construir os primeiros aquartelamentos na zona de fronteira, a sudeste, importante corredor de infiltração do PAIGC: Guileje, Ganturé, Sangonhá, Cacoca...
A partir desta data nós ficamos totalmente desanimados e já não fizemos mais nada, até porque já tínhamos ultrapassado o tempo previsto para a nossa comissão.
Guiné > Carta da província > Escala 1/500 mil (1961) > Detalhe: Posição relativa de Sangonhá, Cacoca e Cameconde, junto à fronteira com a Guiné-Conacri, a sudeste.
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Nota do editor:
20 de outubro de 2025 > Guiné 61/74 - P27334: O início da guerra (Armando Fonseca, ex-sold cond, Pel Rec Fox 42, mai 62 / jul 64) - Parte IV: Depois de Guileje, Ganturé (fev/mai 1964)
12 de outubro de 2025 > Guiné 61/74 - P27309: O início da guerra (Armando Fonseca, ex-sold cond, Pel Rec Fox 42, mai 62 / jul 64) - Parte III: 5 de fevereiro de 1964: início da construção do aquartelamento de Guileje
30 de setembro de 2025 Guiné 61/74 - P27271: O início da guerra (Armando Fonseca, ex-sold cond, Pel Rec Fox 42, mai 62 / jul 64) - Parte II: outubro de 1963: os primeiros grandes sustos com as minas A/C
30 de setembro de 2025 > Guiné 61/74 - P27269: O início da guerra (Armando Fonseca, ex-sold cond, Pel Rec Fox 42, mai 62 / jul 64) - Parte I: aquele terrível mês de setembro de 1963
A sua narrativa acaba aqui (*), Já não nos dá pormenores sobre a ocupação e o início da construção do aquartelamento de Cacoca, em 24 de junho de 1964. Em 2/7/1964, o Pel Rec Fox 42, praticamente na véspera do seu regresso à Metrópole, sofre o seu mais duro revés, no Cumbijã (ação IN também não referida no livro da CECA, 2014, na parte respeitante a atividade operacional do ano de 1964).
Eis aqui o relato do "Alenquer" (que vive na Amadora, desde 1965, mas de quem não temos tido notícias mais recentemente):
(..) "Seguiram-se os destacamentos de Sangonhá e Cacoca e até aqui embora tenham havido várias emboscadas, e tenham sido descobertas várias minas anticarro, do meu pelotão só eu tinha sido ferido na cara por duas vezes, sempre coisa de pouca gravidade.
No dia 2 de julho de 1964 foi montada pelo inimigo uma emboscada, onde rebentaram duas minas destruindo por completo uma autometralhadora e um granadeiro, matando dois camaradas nossos e ferindo com muita gravidade mais três, os quais levaram algum tempo para reconstruir os órgãos afectados e ainda hoje sofrem dessas maleitas.
A partir desta data nós ficamos totalmente desanimados e já não fizemos mais nada, até porque já tínhamos ultrapassado o tempo previsto para a nossa comissão.
Regressámos então para Bissau numa lancha da marinha a fim de aguardar o regresso que teve lugar no dia 21 no Paquete Índia, chegando a Lisboa a 30 de julho.
Nesse dia tinha então todos os meus familiares e amigos à minha espera e começou aí uma nova vida". (...)
Último poste da série > 7 de outubro de 2025 > Guiné 61/74 - P27355: O início da guerra (Armando Fonseca, ex-sold cond, Pel Rec Fox 42, mai 62 / jul 64) - Parte V: Depois de Ganturé, Sangonhá (maio / junho de 1964)
À chegada esperavam-me os meus familiares que me receberam com toda a alegria e eu mais alegre estava porque em determinadas alturas pensava que já não regressava para os tornar a ver.
Nesse dia não pude seguir com eles visto que ainda tive que ir a Castelo Branco fazer o espólio dos fardamentos que trazia e receber as guias que permitiam passar à vida civil e só no dia 30 regressei.
Nesse dia tinha então todos os meus familiares e amigos à minha espera e começou aí uma nova vida". (...)
Guiné > Bissau > Cemitério Municipal > Talhão dos Combatentes Portugueses > s/d >
Fonte: CECA (2001)
Os dois camaradas nossos, do Pel Rec Fox 42, terão sido os dois primeiros militares de unidades de específicias de cavalaria (EREC / Pel Rec), a morrer no CTIG, em 2/7/1964, no Cumbijã.
Os seus corpos tiveram destinos diferentes, devido provavelmenmte à condição socioeconómica das respetivas famílias:
- o 1º cabo AM Panhard Vitorino António Costa, natural de Monchique, ficou inumado no cemitério de Bissau, no talhão dos antigos combatentes portugueses, campa nº 956,
- o sold AM Panhard José Carlos Firme Pires, natural de Lisboa, foi inumado no cemitério de Dois Portos, Torres Vedras.
Fonte: Excertos de: Estado-Maior do Exército; Comissão para o Estudo das Campanhas de África (1961-1974). Resenha Histórico-Militar das Campanhas de África; 8.º Volume; Mortos em Campanha; Tomo II; Guiné; Livro I; 1.ª Edição; Lisboa (2001), pp. 65/66.
No final de 1964, o CTIG dispunha já de um total estimado de 15150 militares ( incluindo tropas do recrutamento local): eram 9650 em 1963 e serão já 17100 em 1965. O número de mortos já ascendiam a 129 (em 1964) (contra 51 no ano anterior).
Fonte: Excertos de: Estado-Maior do Exército; Comissão para o Estudo das Campanhas de África (1961-1974). Resenha Histórico-Militar das Campanhas de África; 6.º Volume; Aspectos da Actividade Operacional; Tomo II; Guiné; Livro III; 1.ª Edição; Lisboa (2015), pp. 359.
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Nota do editor LG:
Guiné > Regão de Tombali > c. agosto de 1968 > Sangonhá destruída. Aqui está a prova do que restou de Sangonhá. Esta foto tem Direitos de Autor. Foi tirada com uma CANON
Foto (e legenda): © Mário Gspar (2015). Todos os direitos reservados (Edição:: L.G.).
Guiné > Carta da província > Escala 1/500 mil (1961) > Detalhe: Posição relativa de Sangonhá, Cacoca e Cameconde, junto à fronteira com a Guiné-Conacri, a sudeste.
Infogravura: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné (2015)
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Nota do editor:
(*) Vd. postes anteriores da série:
27 de outubro de 2025 > Guiné 61/74 - P27355: O início da guerra (Armando Fonseca, ex-sold cond, Pel Rec Fox 42, mai 62 / jul 64) - Parte V: Depois de Ganturé, Sangonhá (maio / junho de 1964)
20 de outubro de 2025 > Guiné 61/74 - P27334: O início da guerra (Armando Fonseca, ex-sold cond, Pel Rec Fox 42, mai 62 / jul 64) - Parte IV: Depois de Guileje, Ganturé (fev/mai 1964)
12 de outubro de 2025 > Guiné 61/74 - P27309: O início da guerra (Armando Fonseca, ex-sold cond, Pel Rec Fox 42, mai 62 / jul 64) - Parte III: 5 de fevereiro de 1964: início da construção do aquartelamento de Guileje
30 de setembro de 2025 Guiné 61/74 - P27271: O início da guerra (Armando Fonseca, ex-sold cond, Pel Rec Fox 42, mai 62 / jul 64) - Parte II: outubro de 1963: os primeiros grandes sustos com as minas A/C
30 de setembro de 2025 > Guiné 61/74 - P27269: O início da guerra (Armando Fonseca, ex-sold cond, Pel Rec Fox 42, mai 62 / jul 64) - Parte I: aquele terrível mês de setembro de 1963





9 comentários:
O Alcides Pereira de Lima pertencia à CArt.1692 que saíu de Cacine/Cameconde em finais de Dezembro de 1968. Habitualmente estava em Cameconde e conduzia um unimog 404. Já fomos contactados pela família a quem demos notícias de como ela era. Faleceu cá na "metrópole", há alguns anos. Um Ab. António J. P. Costa
É emocionante ver aquartelamentos no meio de nada. Conforme se lê, parece mesmo os acampamentos do Faroeste americano, por exemplo, Forte Alamo de má memória para o exército de cavalaria, nomeadamente o 7º RC do General Custer. São coisas que lia na minha infância, só livros aos quadradinhos de Indios e Cowboys.
Aqui trata-se de memórias nossas, 200 anos depois da conquista da américa.
Aqui é uma realidade que nos diz respeito, e posso dar graças a Deus nunca ter estado no Sul e especialmente em descampados destes. Glória aos seus combatentes que ali deixaram parte da sua vida, e aos primeiros mortos e seguintes.
Julgo que o inicio da guerra, segundo reza a história, foi nos anos 61 e 62, mais propriamente na zona de S. Domingos, onde esteve em 1968 e 1969, a sede do meu batalhão, e o ataques ao quarteis de Susana e Varela e aldeamentos turisticos.
Fala-se aqui de Alcides Pereira de Lima da CART1692, mas não vejo nada relacionado, talvez noutros postes.
De qualquer forma fico mais enriquecido, sabendo que ainda há familias de militares que morreram na Guiné, à procura do seu rasto.....
quando devia e pertencia essa tarefa ao Estado Português, seja ele de que regime for.
Abraço, e paz a todas as almas falecidas.
Quase chego à conclusão, que na realidade eu não andei nesta guerra, passei por ela, como todos os outros, mas só sabia do meu batalhão e nada mais. Vistas curtas!
Abraço,
Virgilio Teixeira
Não venho comentar o texto, venho somente fazer um reparo ao mapa e mais propriamente às posições marcadas no mesmo quanto a Gandembel e Ponte Balana.
Lembro que Gandembel não existia. Foi construído em meados de 1968 e foi a finalidade da operação "Bola de Fogo" (cerca de 40 dias), de acordo com a estratégia seguida pelo general Schultz - quartéis-tampão junto da fronteira com a República da Guiné-Conakri. Estive nessa operação integrado na minha CART 1689 (que fez, fundamentalmente, segurança aos trabalhos da construção, sendo esta da responsabilidade da companhia do Idálio Reis e alguns elementos da Engenharia). Dada a posição no terreno (sobre o chamado "corredor de Guileje" ou "corredor da morte") foi um sofrimento e risco contínuo, em que, se não havia ataques durante, p. ex., uma manhã, uma tarde ou, principalmente, uma noite (que era "deles"), começávamos a imaginar o que estariam a planear.
Ponte Balana fica(va) cerca de 2Kms. a norte de Gandembel (e não a sul, como está no mapa). Tinha esse nome porque guarnecia a ponte sobre o rio Balana (que tinha sido destruída pelo PAIGC para evitar a passagem das colunas de viaturas de abastecimento de Guileje). Assim a vi com o meu pelotão, que seguia à frente da Companhia, a corta-mato, para instalarmos no terreno no espaço onde Gandembel veio a ser construído - na margem esquerda do Rio Balana, o único rio com água doce que encontrei na Guiné nos quase 2/3 de terreno guineense que a CART 1689 calcorreou. (Sem água não pode haver... vida!).
Alberto Branquinho
Branquinho, és um dos bravos de Gandembel. Vou corrigir o mapa.
Gandembel ? Nunca ouvi falar, dirão muitos, ou quase todos
O suplício de Sísifo!
Obrigado, Luís
O Hugo Guerra esteve a comandar, durante bastante tempo, o destacamento de Ponte Balana.
A.B.
1.- Quanto à alegação (passo a citar): «se bem que não haja registo de mortos, entre as NT, nos anos de 1961 e 1962, segundo a CECA».
Menciono 8 (oito) militares em serviço na Província Ultramarina da Guiné, «mortos, entre as NT, nos anos de 1961 e 1962», os quais - de facto e lamentavelmente -, permanecem omissos em 'n' registos oficiosos:
- José Carlos Godinho Ferreira de Almeida (para saber mais, ler no sítio https://ultramar.terraweb.biz/JoseCarlosGodinhoFerreiradeAlmeida_MMeritoMilitar_3Classe.htm);
- José Barros Batista, nascido na Rua do Monte da Forca, freguesia urbana de São Paio Merelim em Braga, mobilizado pelo RL2-Ajuda para servir Portugal na Província Ultramarina da Guiné, colocado na CPM257 como soldado de polícia militar nº 132/61, na 2ªfeira 11Set1961 faleceu no HM241-Bissau em consequência de doença e foi inumado no talhão militar do cemitério daquela cidade;
- Manuel Joaquim Silva Gomes, nascido em Travassos aldeia da freguesia de Bilhó no concelho de Mondim de Basto, mobilizado pela EPE-Tancos para servir Portugal na Província Ultramarina da Guiné como soldado nº 289/61, faleceu na 5ªfeira 28Set1961 em consequência de acidente em serviço, desconhecendo-se até ao momento a subunidade onde estava colocado e o local onde foi inumado;
- José Cabaço Neves, nascido em Castelo Branco onde em Jun1955 concluiu o 7º ano do curso dos liceus e, na 3ªfeira 29Mai1962, quando tenente piloto-aviador colocado no AB2-Bissalanca, tripulando o caça-bombardeiro mono-hélice T6-G com número de cauda 1677, em missão FT de reconhecimento armado a baixa altitude sobre piroga suspeita nas imediações da tabanca da Mina, a aeronave despenhou-se sobre o rio Corubal causando a sua morte, não tendo sido possível resgatar o seu corpo;
- Manuel Soares de Matos, nascido na Arrifana freguesia concelhia de Santa Maria da Feira, furriel piloto observador colocado no AB2-Bissalanca, na 3ªfeira 29Mai1962 quando co-piloto do caça-bombardeiro mono-hélice T6-G com número de cauda 1677, em missão FT de reconhecimento armado a baixa altitude sobre piroga suspeita nas imediações da tabanca da Mina, a aeronave despenhou-se sobre o rio Corubal causando a sua morte, não tendo sido possível resgatar o seu corpo;
- Manuel Alfredo Aleixo, nascido no Peso freguesia concelhia da Covilhã, filho de Rosa Joaquina Aleixo e de Alfredo Aleixo, soldado do Exército em serviço na Província Ultramarina da Guiné, na 6ªfeira 01Jun1962 faleceu por doença, desconhecendo-se até ao momento a subunidade onde estava colocado e o local onde foi inumado, no entanto em sua memória a autarquia de naturalidade atribuiu-lhe toponímia;
- José Augusto Teixeira, 2º grumete FZE nº 15225, tendo sido mobilizado pelo DFE2 para servir Portugal na Província Ultramarina da Guiné, em 06Jun1962 embarcou em Lisboa no NRP São Gabriel rumo ao estuário do Geba, em cujo rio veio a falecer na 4ªfeira 29Ago1962 vitimado por afogamento, não tendo sido possível resgatar o seu corpo;
- António Carreira Ribas, nascido em Atei freguesia concelhia de Mondim de Basto, soldado atirador de infantaria mobilizado pelo RI13-Vila Real para servir Portugal na Província Ultramarina da Guiné, em 27Abr1961 embarcou em Lisboa no NTT 'Ana Mafalda' integrado na CCac153 rumo ao cais do Pidjiguiti/Bissau e na 5ªfeira 27Set1962 morreu em combate no itinerário Buba>Tambó, desconhecendo-se até ao momento o local onde foi inumado.
As suas Almas repousam em Paz.
2.- Quanto ao 'leitmotiv' dessa publicação: sempre que evocadas baixas em campanha, além da circunstância, do dia e do local, concordo que, por curial seja dignamente mencionado cada camarada falecido.
No 'case study' em apreço, pormenores: na 5ªfeira 02Jul1964 um bando armado do PAIGC, infltrado nas imediações da picada para a tabanca do Quebo (Cumbijã/Ganturé), durante 8 horas ataca uma patrulha móvel do PelFox42/RC8 (adido ao BCac513 e a 20 dias do final de comissão), ao qual causa 13 feridos ligeiros, 3 feridos graves e 2 mortos -
- José Carlos Firme Pires, nascido na Maternidade Alfredo da Costa, filho de Maria Helena de Jesus Firme e de Carlos Agostinho Pires, residentes em Lisboa na freguesia urbana de Benfica, soldado nº 464/61 apontador de auto-metralhadora ligeira, posteriormente trasladado e inumado no cemitério paroquial de Dois Portos (Torres Vedras);
- Vitorino António Marques, nascido a 29Fev1940 na Perna da Negra, aldeia da freguesia concelhia de Monchique, filho de Maria Jacinta e de António Domingos Marques, 1º cabo nº 247/61 apontador de auto-metralhadora ligeira, inumado na campa nº 956 do talhão militar do cemitério de Bissau.
As suas Almas repousam em Paz.
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