Academia Militar > Aquartelamento da Amadora > Auditório > 13 de Dezembro de 2008 > Sessão de apresentação do livro do Cor Art Ref, Coutinho e Lima, A Retirada de Guileje: A Verdade dos Factos (Linda-A-Velha: DG Editora, 2008, 469 pp, € 20).
Vídeo: © Luís Graça (2008). Direitos reservados. Vídeo (2' 25') alojado em: You Tube >Nhabijoes.
Continuação da apresentação do livro pelo autor (*): em Guileje, no período de 18 a 22 de Maio de 1973, em que o aquartelamento esteve cercado pelo PAIGC, terá havido uma flagelação de duas em duas horas e terão sido disparadas, pelos sitiantes, cerca de um milhar de granadas de artilharia.
O facto de as baixas, entre a NT e a população civil, terem sido reduzidas (houve uma única vítima mortal, um Fur Mil) tem uma explicação, segundo o antigo comandante do COP5: Guileje possuía abrigos subterrâneos, construídos em betão armado, pela Engenharia Militar, e supostamente à prova de morteiro 120 mm...
Coutinho e Lima reconhece, por outro lado, que a população civil não tinha alternativa: por um lado, ela não queria deixar os seus haveres e as suas frágeis casas (palhotas de colmo que, de resto, foram grandemente destruídas pelo fogo IN); por outro, não queria ficar sozinha em Guileje, sem o apoio das NT...
A retirada para Gadamael irá decorrer, sem percalços de maior, e sem que as forças sitiantes se tenham apercebido da saída do aquartelamento... Foi um jogo do gato e do rato. Coutinho e Lima deixou o gerador a funcionar, criando a ilusão de que as NT continuavam a ocupar e a defender Guuileje...
Vídeo: © Luís Graça (2008). Direitos reservados. Vídeo (2' 25') alojado em: You Tube >Nhabijoes.
Continuação da apresentação do livro pelo autor (*): em Guileje, no período de 18 a 22 de Maio de 1973, em que o aquartelamento esteve cercado pelo PAIGC, terá havido uma flagelação de duas em duas horas e terão sido disparadas, pelos sitiantes, cerca de um milhar de granadas de artilharia.
O facto de as baixas, entre a NT e a população civil, terem sido reduzidas (houve uma única vítima mortal, um Fur Mil) tem uma explicação, segundo o antigo comandante do COP5: Guileje possuía abrigos subterrâneos, construídos em betão armado, pela Engenharia Militar, e supostamente à prova de morteiro 120 mm...
Coutinho e Lima reconhece, por outro lado, que a população civil não tinha alternativa: por um lado, ela não queria deixar os seus haveres e as suas frágeis casas (palhotas de colmo que, de resto, foram grandemente destruídas pelo fogo IN); por outro, não queria ficar sozinha em Guileje, sem o apoio das NT...
A retirada para Gadamael irá decorrer, sem percalços de maior, e sem que as forças sitiantes se tenham apercebido da saída do aquartelamento... Foi um jogo do gato e do rato. Coutinho e Lima deixou o gerador a funcionar, criando a ilusão de que as NT continuavam a ocupar e a defender Guuileje...
Quando Nino entrou em Guileje, em 25 de Maio, limitou-se a constatar que as NT e a população já não estavam lá... Frustado ou não, acabou por abrir uma garrafa de uísque de Dimple, das muitas bebidas que lá ficaram, e que nem sequer os tugas destruíram, por falta de tempo...
Na audiência que concedeu a um grupo de participantes do Simpósio Internacional de Guileje, a 6 de Março de 2008, o actual presidente da República da Guiné-Bissau, João 'Nino' Vieira, não deixou de evocar esse episódio, com alguma graça e sentido de humor, ao dirigir-se expressamente ao Cor Art Ref Alexandre Coutinho e Lima:
- Senhor coronel, em Guileje tive a honra de beber da sua garrafa de uísque!
_____________
Nota de L.G.:
(*) Vd. poste anterior desta série > 8 de Janeiro de 2009 > Guiné 63/74 - P3712: A retirada de Guileje, por Coutinho e Lima (9): Para breve a 2ª edição do livro (Luís Graça)
Na audiência que concedeu a um grupo de participantes do Simpósio Internacional de Guileje, a 6 de Março de 2008, o actual presidente da República da Guiné-Bissau, João 'Nino' Vieira, não deixou de evocar esse episódio, com alguma graça e sentido de humor, ao dirigir-se expressamente ao Cor Art Ref Alexandre Coutinho e Lima:
- Senhor coronel, em Guileje tive a honra de beber da sua garrafa de uísque!
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Nota de L.G.:
(*) Vd. poste anterior desta série > 8 de Janeiro de 2009 > Guiné 63/74 - P3712: A retirada de Guileje, por Coutinho e Lima (9): Para breve a 2ª edição do livro (Luís Graça)
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