Cartaz do filme, reproduzido com a devida vénia > A enfermeira paraquedista alferes graduada Cristina Silva > A única enfermeira paraquedista que foi ferida em combate... em Moçambique, em 1973 (*)
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Quem Vai à Guerra (Portugal, 2011) > Ficha Técnica: Realização > Marta Pessoa
| Direcção de Fotografia > Inês Carvalho | Cenografia > Rui Francisco | Montagem > Rita Palma | Direcção de Som > Paulo Abelho, João Eleutério e Rodolfo Correia | Maquilhagem > | Eva Silva Graça | Marketing e Comunicação > Fátima Santos Filipe | Direcção de Produção > Jacinta Barros | Produtor > Rui Simões | Produção > Real Ficção
Só conheço as enfermeiras paraquedistas... Outras mulheres quiseram ser nossas camaradas... A Cilinha, por exemplo...Foi 1º. cabo, foi capitão... Visitou-nos no mato, cantou o fado, distribuiu cigarros e discos... Mas tudo aquilo "soava a falso"... Que me perdoem os camaradas, seus amigos, seus fãs (que os teve)...
Em boa verdade, só as enfermeiras paraquedistas foram à guerra...
A Marta Pessoa fez um filme ("Quem foi à guerra", 2011), o primeiro filme "feminista" sobre a nossa guerra, procurando mostrar a guerra vista pelo lado das nossas companheiras e amigas (mulheres, namoradas, madrinhas de guerra, etc....) e camaradas (enfermeiras paraquedistas).
Não bastava vestir o camuflado... (Curiosamente, a Cilinha raramente se terá vestido e deixado fotografar em camuflado, lá teria as suas secretas razões,)
A Marta Pessoa fez um filme ("Quem foi à guerra", 2011), o primeiro filme "feminista" sobre a nossa guerra, procurando mostrar a guerra vista pelo lado das nossas companheiras e amigas (mulheres, namoradas, madrinhas de guerra, etc....) e camaradas (enfermeiras paraquedistas).
Não bastava vestir o camuflado... (Curiosamente, a Cilinha raramente se terá vestido e deixado fotografar em camuflado, lá teria as suas secretas razões,)
Houve mulheres de camaradas nossos a viver no mato, que sofreram ataques e flagelações nos aquartelamentos onde dormiam...
Houve mulheres de camaradas nossos que foram nossas "companheiras" à mesa nas nossas messes, mas nunca foam nossas camaradas de armas...
Houve quem trouxesse para o mato a saudável provocação da minissaia, na moda em Lisboa no final da década de 60...
Houve quem se "passeasse" por certas partes da Guiné (Bissau, Bubaque, Bafatá, Teixeira Pinto, Bambadinca, Nova Lamego...).
Jornalistas ? Não me lembro de nenhuma... Deputadas ? Não me lembro de nenhuma... Senhoras do Movimento Feminino e da Cruz Vermelha Portuguesa, sim... Vinham e iam de avião...Só a Cilinha andou em colunas, que eu saiba...(e até apanhou uma emboscada, garantia ela.)
Em resumo, camaradas de armas foram só as nossas enfermeiras paraquedistas... Ainda hoje não percebo por que razão as extinguiram e quem foi o "crânio" que lhes deu a "sentença de morte"... Já depois do 25 de Abril,
Em resumo, camaradas de armas foram só as nossas enfermeiras paraquedistas... Ainda hoje não percebo por que razão as extinguiram e quem foi o "crânio" que lhes deu a "sentença de morte"... Já depois do 25 de Abril,
Notas do editor LG:
(*) Vd. poste de 13 de março de 2025 > Guiné 61/74 - P26578: Nunca tantos Deveram Tanto a Tão Poucas (7): Cristina Silva, ten grad enf pqdt, a única das 46 que foi ferida em combate
(*) Vd. poste de 13 de março de 2025 > Guiné 61/74 - P26578: Nunca tantos Deveram Tanto a Tão Poucas (7): Cristina Silva, ten grad enf pqdt, a única das 46 que foi ferida em combate
(**) Vd. poste de 15 de janeiro de 2025 > Guiné 61/74 - P26392: Nunca Tantos Deveram Tanto a Tão Poucas (2): O que é feito de ti, Maria Rosa Exposto ?... "Nunca vos esqueci nem esquecerei", escreveu ela em depoimento para o livro "Nós, Enfermeiras Paraquedistas", 2ª ed., 2014, pág. 403)