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domingo, 14 de julho de 2024

Guiné 61/74 - P25742: Timor Leste : passado e presente (12): Notas de leitura do livro do médico José dos Santos Carvalho, "Vida e Morte em Timor durante a Segunda Guerra Mundial" (1972, 208 pp.) - Parte IV: A vida de um médico de saúde pública, Baucau, 1941


A parte oriental da  parte portugues da ilha de Timor, em 1940, com os percursos (de automóvel e a cavalo) feitos pelo dr. José dos Santos Carvalho na sua primeira visita à sua zona sanitária (integrando as circunscrições de Bacau, Manatuto e Lautém). O mapa é da sua autoria, com as devidas adaptações feitas por  nós (LG)

Infografia: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné (2024)



Timor Leste > Baucau > O antigo mercado público ("bazar"), restaurado em 2014. Foto de J. Patrick Fischer.  Fonte: Wikipedia, com a devida vénia...



Timor > Bacau ou "Vila Salazar > c. 1936-1940 > O "bazar" ou mercado público



Timor > Bacau ou "Vila Salazar > c. 1936-1940 > Igreja




Timor > Bacau ou "Vila Salazar > c. 1936-1940 > Um aspeto da vila

 
Timor > Bacau ou "Vila Salazar > c. 1936-1940 > Armazéns de trigo



Timor >  Manatuto > c. 1936-1940 >  Paisagem


Timor >  Manatuto > c. 1936-1940 >  Aileu ou "Vila General Carmona"


Timor >  s/l > c. 1936-1940 >  Propaganda do Estado Novo: timorenses, deitados, formam a palavra "SALAZAR".


Timor >  s/l > c. 1936-1940 >  Propaganda do Estado Novo: timorenses, deitados, formam a palavra "CARMONA".


Fotos do Arquivo de História Social > Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa > Álbum Fontoura. Imagens do domínio público, de acordo com a Wikimedia Commons. Editadas por blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné (2024). Com a devida vénia...



1. Continuamos a publicar notas de leitura e excertos do livro do médico José dos Santos Carvalho, "Vida e Morte em Timor durante a Segunda Guerra Mundial" (*), disponível em formato digital no Internet Archive.

Timor Leste foi  o único território  ultramarino (na altura, designado como "colónia" , até 1951)  que foi invadido e esteve ocupado por forças estrangeiras, durante a II Guerra Mundial (entre dezembro de 1941 e setembro de 1945): tropas anglo-autralianas e holandesas, primeiro, e depois japonesas).

O livro em apreço é um notável documento, memorialístico,  importante para se conhecer melhor este dramático  período da nossa história do séc. XX. E no pequeno território de Timor (de 15 mil quilómetros quadrados, menos de metade da superfície da Guiné)  a vida não era muito diferente da pacata colónia da África Ocidental (acabada de "pacificar" em 1936...), tirando a distância da metrópole, que era cinco vezes maior (entre Lisboa e Dili eram quase 20 mil km em linha reta).

Atualizámos a ortografia e a grafia dos topónimos. O livro foi redigido no principio da década de 1970, sendo uma edição da Livraria Portugal Editora, na Rua do Carmo 70  (que já não existe como editora), tendo sido composto e impresso na Gráfica de Lamego. (O autor seria natural do concelho vizinho de Armamar.)


Vida de um Médico em Baucau, em 1941 (pp. 24-31)

por José dos Santos Carvalho


(i)  O dr. José dos Santos Carvalho, chegado a Dili em finais de 1940,  preparava-se, em meados de 1941,  para conhecer a sua "delegacia de saúde",  a da zona leste, para a qual tinha sido nomeado, e   que abrangia as circuncrições de S. Domingos (com sede em Baucau), de Manatuto e a de Lautém (vd. mapa de Timor, 1940; recorde-se que na época o território  estava dividido em cinco circunscrições administrativas com sede em Bobonaro, Aileu, Manatuto, Baucau e Lautém,  e um concelho, que era o de Díli).

A sede da zona sanitária oriental era  Bacau, então conhecida por "Vila Salazar"...

Vila Salazar  era também a antiga designação colonial da cidade angolana de N'dalatando (hoje capital da província do Cuanza Norte) ; mas também da  cidade moçambicana da Matola (capital da província da Matola).  Em Timor também havia uma "vila general Carmona", que era Aileu.
 
Baucau é hoje um dos 13 municípios administrativos de Timor-Leste. Fica localizado na parte zona oriental do país. Segundo o censo de 2010, tinha à volta de  112 mil habitantes e uma superfície de  cerca de 1,5 mil km² (10% da áera total do país). A cidade de Baucau é a segunda cidade de Timor Leste,  distando 122 km de Dili (qur fica a oeste). (Fonte: Wikipedia).


(...)   Entretanto, passaram-se os seis meses do meu estágio de médico que iniciava a carreira em meio colonial, pelo que fui nomeado delegado de saúde da zona leste, em fins de julho de 1941, seguindo para Baucau, a florescente Vila Salazar, no vapor 'Oé-Kússi'.

(...) Chegado o 'Oé-Kússi' à praia de Baucau, aí me esperava o colega dr. Francisco Rodrigues,  trazido no automóvel da administração da circunscrição que, com o respectivo motorista,  era posto à disposição do delegado de saúde da zona leste, sempre que o serviço público o requeria.

Subimos cerca de três quilómetros e assim me encontrei na nova terra onde iria exercer a minha actividade nos campos da saúde pública e da assistência médica.

A residência do delegado de saúde construída recentemente em pedra e cimento, estava esplendidamente situada fora da vila, a cerca de 500 metros, e dela se avistava um magnífico panorama sobre o mar, tendo por pano de fundo a ilha de Wetar 

[hoje indonésia

ilha de Wetter, na grafia do livro

].


Rodeada por alterosos coqueiros e por aprazíveis várzeas em socalcos, amorosamente cultivadas pelos timorenses,  era, na verdade, uma habitação muito confortável e simpática.

No dia seguinte, depois de ter acompanhado o meu colega a praia onde embarcou no 'Oé-Kússi' para Dili, dirigi-me para a sede da delegacia de saúde, muito razoavelmente instalada no centro da vila, relativamente perto da sede da administração da circunscrição, da residência do administrador, do monumental 'bazar' 
[designação comum para os mercados públicos ], do edifício do correio e telefone, da escola chinesa e do 'palácio', residência de recreio do governador da colónia. (...) 

(ii) Descreve sumariamente os equipamentos de que dispunha a
 delegacia de saúde de Baucau que funcionava, já nesse tempo, como um verdadeiro "centro de saúde" (sic),  conhecido pelos habitantes locais como  "o hospital". 

(...) "Dispunha de variadas dependências, nomeadamente de enfermaria no total de quarenta camas, serviços administrativos, farmácia e depósito de medicamentos, sala de operações cirúrgicas, sala de tratamentos, etc, e, em anexo, um posto de consultas externas e tratamentos ambulatórios.

Sob as minhas ordens directas tinha eu dois enfermeiros e três enfermeiros auxiliares, todos diplomados no hospital Dr. Carvalho. (...)


(iii) Nessa  ocasião  conheceu o administrador da circunscrição, tenente Pires  e o seu secretário,  Howell de Mendonça. 
Em nota de rodapé, diz-nos que o  administrador da circunscrição de S. Domingos, com sede em Baucau, era o tenente de infantaria Manuel de Jesus Pires, que havia combatido na Flandres, na Primeira Guerra Mundial; fiel è República,  pertencera às tropas que sufocaram a "Monarquia do Norte", uma tentativa de restauração da monarquia a partir do Porto,  de 19 de janeiro a 13 de fevereiro de  1919. Veio para Timor, em 1928 como militar: depois de pedir licença ilimitada do serviço do exército, passou, em 1932, para o quadro administrativo, onde até então (1941) muito se distinguia pelas "excecionais qualidades de inteligência e cultura e intensíssima actividade,apesar de já passar dos cinquenta anos".

O médico visita também a Missão Católica que ficava no centro da vila de Bacau, para cumprimentar os missionários, padres António Manuel Serra  e Júlio Ferreira, ambos naturais de Freixo de Espada-à-Cinta. Tinham sido formados no seminário de Macau e então eram novatos em Timor.   

(iv) Dá para perceber que Timor tinha, há 80 anos atrás,  uma economia, essencialmente de base agrícola, fracamente monetarizada, praticando os timorenses uma agricultura de autossubsistência. Praticamente não havia colonos nem comerciantes europeus.

Para as deslocações pelo interior, o nosso médico comprou  "dois fogosos e bonitos cavalos, excelentes para trepar, apesar de não serem ferrados, as íngremes e difíceis encostas timorenses".

(...) Não era difícil a vida económica em Baucau, por esses tempos, apesar dos ordenados serem muito reduzidos. É que o povo timorense cultiva largamente tudo o que é necessário à subsistência sendo muito poucos os produtos que é necessário importar.  Para estes, tais como o vinho e o azeite e géneros de mercearia, havia os dois estabelecimentos comerciais dos chineses,  Mu-Ping-Ki e Mu-A-Si. 

Quanto a criados, conservei os que serviam o dr. Rodrigues e os colegas anteriores, todos antigos na casa e perfeitos no seu trabalho. Comprei ao dr. Rodrigues a mobília que ele também tinha adquirido ao colega precedente e juntei-lhe magníficas peças chinesas em teca por mim compradas em Dili e delicadas obras de escultura javanesa que conseguira obter na minha passagem pela ilha de Bali. (...)

(v) Podemos depois seguir o percurso do delegado de saúde nas suas primeiras visitas à sua zona, utilizando o automóvel, junto à costa norte, e o cavalo, no interior montanhoso (vd. infografia acima)

(...) Começando pela circunscrição de Baucau, segui, de automóvel, para Venilale e daí para Ossú, indo pernoitar a Viqueque, na tranqueira, residência do chefe de posto.

No dia seguinte, ainda de automóvel, pude visitar o posto de Uátu-Lári,  sendo fidalgamente recebidos pelo chefe de posto, filho do liurai de Bobonaro, D. Aleixo Corte Real, que tinha sido aluno de um instituto de ensino médio em Lisboa. Regressando a Viqueque, à tarde, aí pernoitei.
[ "Tranqueira" era uma fortficação ou cerca feita de estacas e terra. (LG)]

Agora, somente cavalgando eu poderia completar este meu programa de viagem.

De madrugada, montei a cavalo e mudando várias vezes de montada, após oito fatigantes horas de caminhada, cheguei a Barique onde almocei com o respectivo liurai [régulo].

De tarde, andando ainda três horas sem descansar, alcancei a tranqueira de Lacluta onde recebi amabilíssima hospitalidade do chefe de posto, sr. José Tinoco. No dia seguinte regressei a Viqueque e aí retomei o automóvel para Baucau.

Passados alguns dias completei as minhas visitas na circunscrição de S. Domingos, seguindo de automóvel para leste, indo almoçar a Kelikai, onde encontrei uma enfermaria regional magnificamente instalada.

De tarde, segui para Báguia, ficando na tranqueira, residência do chefe de posto, sr. cabo Alegria, tendo passado pelo posto de Laga e sido aí recebido fidalgamente pelo chefe de posto , sr. Matos e Silva. No dia seguinte regressei a Baucau.

A visita às formações sanitárias da área da circunscrição de Lautém, pôde ser, toda, feita de automóvel. Passando outra vez por Laga e seguindo por Laivai, alcancei rapidamente Lautém onde o administrador, sr. Manuel de Barros e a sua esposa me cumularam de atenções e gentilezas, hospedando-me na tranqueira, sua residência.

O dia seguinte foi destinado às visitas ao posto sanitário de Fui-Loro e a uma digressão turística a Tutuala, apreciando a maravilhosa paisagem e a vista do ilhéu do Jaco.

No terceiro dia regressei a Baucau tendo visitado então o posto sanitário do Luro, por uma estrada que entroncava na de Laga a Báguia.

Coube, por fim, à circunscrição de Manatuto a sua vez de ser visitada, o que me deu oportunidade de conhecer o posto sanitário de Vemássi, da área da circunscrição de S. Domingos, que ficava em caminho.

Fui hospedado, com toda a gentileza e distinção, pelo administrador da circunscrição de Manatuto, dr. Mendes de Almeida, na sua residência, a tranqueira de Saututo, situada como um castelo da metrópole no alto de uma colina junto à vila de Manatuto.

No dia seguinte visitei a enfermaria regional de Manatuto que estava a cargo do enfermeiro, sr. Senanes, e a missão onde conheci os srs. padres Almeida, natural de Goa, e Madeira, natural de Timor. Em seguida, (acompanhado pelo administrador e na carrinha da administração que ele próprio guiava) ,visitei o posto sanitário de Cribas e, voltando a Manatuto, o posto sanitário de Laleia. 

Regressei a Baucau, pois sabia que, em breve, teria uma missão oficial na Soibada e, então, poderia concluir as visitas às formações sanitárias da área a meu cargo. (...)

(vi) A falta de recursos humanos na  ilha (professores, médicos, magistrados, engenheiros, etc.) levava a soluções  "ad hoc" como esta, referida pelo autor, que foi nomead0 
 para presidir ao júri dos exames da 4ª classe do ensino primário no colégio da Soibada", juntamente com um dos missionários...


 (...) Saí de Baucau com o senhor padre Serra (que tinha sido também nomeado membro do júri) no automóvel da circunscrição de S. Domingos que nos levou a Cribas. Aí, montámos a cavalo e subimos até Laclúbar, onde fomos recebidos pelo sr. chefe de posto e fazia um agradabilíssimo frio.

Chegámos à Soibada já de noite, sendo acolhidos fraternalmente pelo superior da missão, padre Januário, e pelos outros padres que aí prestavam serviço missionário e pedagógico.

No dia seguinte, de manhã, todos nos encontrámos junto ao mastro da bandeira nacional colocado em frente do colégio e junto do campo de jogos, para assistir à cerimónia que aí todos os domingos se fazia do hasteamento da bandeira, com os corneteiros da banda da missão tocando a sentido.

A sensação de intenso ardor patriótico que, então, de mim se apoderou, nunca a esquecerei, sobretudo por ver aqueles jovens portugueses de tão longe se comportarem como os melhores da metrópole, cheios de aprumo e garbo, cantando a 'Portuguesa' e marchando como autênticos soldados. (...)


(vii) De assinalar também o facto de às autoridades civis (administradores e chefes de posto) e tradicionais ("liurais" ou régulos) incumbir tanbém o dever de hospitalidade, como por exemplo de alojar o delegado de saúde em serviço pelo interior da ilha.

 De entre os funcionários  administrativos,  que ele vai conhecedendo, e que lhe dão hospedagem, há o Augusto Padilha: pormenor curioso, era formado pela Escola Superior Colonial de Lisboa (criada  em 1906, por iniciativa  da Sociedade de Geografia de Lisboa, antecessora do ISCSPU - Instituto Superior de Ciências Sociais e Política Ultramarina, hoje ISCPS / UL, Instituto Superior de Ciências Sociais (ISCPS); da Universidade de Lisboa).

(...) Acabados os exames, pude repousar uns dias e aproveitá-los para visitar o resto das formações sanitárias da delegacia da zona leste e o lugar da Pualaca onde vi extrair petróleo, com toda a facilidade, por meio de um copo de folha seguro por uma argola na ponta dum bambu e que, introduzido num cano que aí havia sido metido por prospecções anteriores da Allied Mining Timor Corporation, vinha cheio dum líquido que ardia perfeitamente e era usado pelos timorenses em candeeiros.

Após a visita a Fátu-Berliu, cujo chefe de posto era o sr. Augusto Padinha , aproveitei o facto de estarem perto e, assim, visitei os postos administrativos de Maubéssi e Turiscal, da circunscrição do Suro.

 

(viii) Em Baucau, os poucos portugueses existentes, reuniam-se para conviver e passar o tempo livre, jogando por exemplo ténis e merendando em conjunto.

(...) Todas as tardes disponíveis nos encontrávamos e quase sempre jogávamos ténis no corte que o tenente Pires havia mandado construir, há pouco, junto ao jardim público e à caudalosa e puríssima nascente que jorra em borbotões no centro da vila.

O secretário Howell de Mendonça e o Padre Serra tinham sido educados em Macau sendo, por isso, bons tenistas. Comigo e com a D. Hermínia, esposa do secretário, disputavam agradabilíssimas partidas de jogo que duravam até ao fim da tarde, o qual passávamos em merendas familiares, alternadamente nas casas uns dos outros.

O Tenente Pires aparecia, sempre, no seu corte, embora não jogasse, divertindo-nos com o seu inalterável bom-humor. (...)

(ix) Isolados do mundo, sem electricidade, sem conunicações, sem jornais, sem rádio,  iam tendo notícias da guerra, muito esporadicamente... Em Dili, passou a haver, entretanto, três consulados: o do Japão, o da Austrália e o da Holanda.

(...) Assim se passava o tempo em Baucau, longe do resto do mundo, do qual, praticamente nada sabíamos pois somente o tenente Pires dispunha de uma radiotelefonia cuja electricidade era fornecida pelas baterias de acumuladores do carro e do camião da circunscrição.
 
(...) O tenente Pires, inquieto com a situação internacional ouvia assiduamente, o noticiário fornecido pelas emissoras australianas e dava-nos parte dos acontecimentos mais importantes, frisando a hipótese de os japoneses pretenderem firmar o pé em Timor para saltarem sobre a Austrália que, tal como ainda hoje,  estava muito despovoada oferecendo as maiores possibilidades de colonização e de ocupação à sua gente que iá mal cabia nas ilhas de origem.

(x) Mas a guerra vai entrar brutamente nas suas vidas e na vida do povo timorense...

(,...) No dia 7 de dezembro de 1941 surpreendeu-nos com a quase inacreditável notícia de que aviões japoneses haviam atacado a esquadra americana ancorada na base de Pearl Harbor, nas ilhas Havai, causando-lhe severos prejuízos. 

Ora, o Japão não estava em guerra com os Estados Unidos e sabia-se que até havia negociações entre os dois países para um entendimento, visto estes últimos terem congelado no seu país os créditos japoneses, em Julho deste ano, o que tinha sido logo imitado pelo Governo britânico, pelos Domínios e pela Índia.

Somente no fim da Guerra eu pude saber quanto os Estados Unidos haviam sofrido com o ataque a Pearl Harbor por aviões e submarinos japoneses, pois aí foram afundados oito grandes couraçados, encalhados oitenta e seis navios secundários e destruídos duzentos e quarenta e sete aviões, tendo passado deste modo, em poucas horas, o domínio do Pacífico dos americanos para os japoneses.

Porém, duma coisa nunca, então, restou dúvida. Os japoneses estavam senhores duma força avassaladora que seria dificílimo deter, embora empregando todos os recursos das nações aliadas. (...)

Fonte: José dos Santos Carvalho: "Vida e Morte em Timor Durante a Segunda Guerra Mundial", Lisboa: Livraria Portugal, 1972, pp. 24-31.

(Continua)
 
(Seleção, revisão / fixação de texto, títuoo, parêntses retos, itálicos e negritos: LG)


Capa do livro de José dos Santos Carvalho: "Vida e Morte em Timor Durante a Segunda Guerra Mundial", Lisboa: Livraria Portugal, 1972,  208 pp.  Cortesia de Internet Archive.

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Notas do editor: