Foto nº 1A > Guiné > Região de Quínara > Fulacunda > 3.ª CART / BART 6520/72 (Fulacunda, 1972/74) > Colheita da mancarra (ou milho painço?... É sorgo, diz o nosso especialista Cherno Baldé).
Aqui os homens também trabalham! Em Fulacunda praticamente não havia atividades. Cultivava-se apenas junto ao arame que rodeava a tabanca, alguma mancarra, milho painço, pescava-se muito pouco, apanhavam-se cestos de ostras que cozinhávamos como petisco ao final do dia e havia um milícia que às vezes caçava uma gazela e nos vendia a “preço de ouro”.
Foto nº 1B > Guiné > Região de Quínara > Fulacunda > 3.ª CART / BART 6520/72 (Fulacunda, 1972/74) > Colheita de sorgo.
Foto nº 2A Guiné > Região de Quínara > Fulacunda > 3.ª CART / BART 6520/72 (Fulacunda, 1972/74) > Fazendo tijolos de adobe para uma morança. Durante a minha estada em Fulacunda, construíram-se apenas umas 3 moranças novas. As NT deram a sua ajuda preciosa
Foto nº 2B > Guiné > Região de Quínara > Fulacunda > 3.ª CART / BART 6520/72 (Fulacunda, 1972/74) > Fazendo tijolos de adobe para uma morança (2).
Foto nº 3 > Guiné > Região de Quínara > Fulacunda > 3.ª CART / BART 6520/72 (Fulacunda, 1972/74) > Fonte dentro da tabanca. Furo feito pela companhia dos “Boinas Negras”, 1968/69 (?) [CCAV 2482, "Boinas Negras", 30 de junho de 1969 / 14 de dezembro de 1970].
Foto nº 4 > Guiné > Região de Quínara > Fulacunda > 3.ª CART / BART 6520/72 (Fulacunda, 1972/74) > Horta do Tobias. Alguns soldados e gente da tabanca, sob a orientação do furriel Tobias, dedicaram-se a esta horta que, como se vê, era bem verdejante, mesmo na época seca. Graças a ela tínhamos, couves, alfaces, pimentos e outras hortaliças.No lado esquerdo, vè-se uma picota (para retirar água de um poço).
Foto nº 5 > Guiné > Região de Quínara > Fulacunda > 3.ª CART / BART 6520/72 (Fulacunda, 1972/74) > Avó com filho de soldado branco. Em Fulacunda, verifiquei que havia 4 crianças filhas de soldados brancos, pertencentes a companhias anteriores. Também verifiquei que apenas uma das mães continuava a viver em Fulacunda.
Foto nº 6 > Guiné > Região de Quínara > Fulacunda > 3.ª CART / BART 6520/72 (Fulacunda, 1972/74) > Lavadeiras. Fonte antiga. Todos os soldados tinham a sua lavadeira. A lavagem da roupa era feita na tabanca com água retirada através do único furo (foto nº 3), feito por uma companhia de caçadores estacionada em Fulacunda em 68/69 [ou melhor, 69/70], e que penso chamar-se “Boinas Negras” [ CCAV 2482, "Boinas Negras", subunidade que esteve em Fulacunda entre 30 de Junho de 1969 e 14 de Dezembro de 1970, data em que foi rendida e partiu para Bissau]. Contudo, quando havia muita roupa para lavar, as lavadeiras deslocavam-se à fonte antiga (foto), que se localizava na parte exterior do aquartelamento e portanto sujeita a “surpresas” [acções do IN].
Foto nº 7A > Guiné > Região de Quínara > Fulacunda > 3.ª CART / BART 6520/72 (Fulacunda, 1972/74) > Vista aérea do quartel (à direita) e "reordenamento" (à esquerda)
- perímetro de arame farpado (a amarelo, tracejado);
- espaldões (artilharia, armas pesadas...) e abrigos (a vermelho, círculo);
- área cultivável em redor do arame farpado (a verde, linha)...
No sentido su-sudeste / nor-noroeste, vê-se a pista e o heliporto...Para a esquerda era o porto fluvial .
Pelas minhas contas, o observando a foto aérea, a tabanca de Fulacunda não teria nesta altura mais de meia centena de moranças (300 e tal pessoas): 30 moranças com telhado de zinco e umas 20 com cobertura de colmo...
A população vivia em economia de guerra: homens (milícias) e mulheres (lavadeiras) dependiam da tropa. Não havia bolanhas perto.... Não havia produção de arroz (cujo preço irá triplicar em finais de 1973/74). Nem devia haver nenhum comerciante.
A região de Qiuínara foi muito afetada pela guerra (que "oficialmente", para o PAIGC, começou em 23 de janeiro de 1963 em Tite; na verdade, começou muito antes; Tite não tinha qualquer importância, e tinha menos população que outras tabancas da região de Quínara como Bissásserma, Iusse, Enxudé, etc. Fulacunda, sim, era sede de circunscroção admonistrativa... Isoladfa, entrouu em total decadència, e hoje não terá mais de 1500 habitantes.
(Com o ataque estúpido, precipitado e infantil a Tite, desencadeado por um "djubi" a quem deram uma pistola, Arafan Mané, abriu-se a "caixa de Pandora", e a Guiné tornou-se um inferno para todos... Porquê, para quê, Arafan ?)
No final da guerra, as NT deveriam ter cerca de 220 homens em armas em Fulacunda: além da 3ª C / BART 6520/72 (160 homens) ,o Pel Mil 221 (30 homens) e o 31º Pel Art (3 obuses 14 cm) (30 homens). O setor S1 (Zona Sul, 1) estava sediado em Tite. Havia quartéis e destacamentos das NT em Tite, Bissássema, Enxudé, Nova Sintra, Ganjauará, Fulacunda (mais de 1100 homens em armas, segundo a minha estimativa ).(LG)
Fotos (e legendas): © Jorge Pinto (2013). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagemcomplementar; Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné.]
1. O Jorge Pinto: (i) ex-alf mil, 3.ª CART/BART 6520/72, Fulacunda, 1972/74;
1. O Jorge Pinto: (i) ex-alf mil, 3.ª CART/BART 6520/72, Fulacunda, 1972/74;
(ii) natural de Turquel, Alcobaça;
(iii) professor do ensino secundário, reformado;
(iv) membro da Tabanca Grande desde 17/4/2012, com 6 dezenas de referências no blogue;
(v) tem o melhor álbum fotográfico sobre Fulacunda, região de Quínara, chão biafada;
(vi) pela qualidade técnica e estética, pela sensibilidade sociocultural bem como pelo interesse documental dos seus "slides", estamos a republicar, depois de reeditadas, algumas das suas melhores fotos (*).
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Nota do editor:
(*) Último poste da série > 27 de dezembro de 2024 > Guiné 61/74 - P26317: Por onde andam os nossos fotógrafos ? (34): Jorge Pinto (ex-alf mil, 3.ª C / BART 6520/72, Fulacunda, 1972/74) - Parte IV
(*) Último poste da série > 27 de dezembro de 2024 > Guiné 61/74 - P26317: Por onde andam os nossos fotógrafos ? (34): Jorge Pinto (ex-alf mil, 3.ª C / BART 6520/72, Fulacunda, 1972/74) - Parte IV
10 comentários:
Começo por cumprimentar o meu camarada - de armas e fotografia - da Guiné, pelas suas excelentes fotos, em slide, julgo eu, como as minhas 500 em diapositivos, estas e outras anteriores, somos uma raça especial de fotógrafos, como mais uns tantos.
Este teu Album é muito bom, diferente do meu, não tive o engenho e arte de Camões, para "captar tantas coisas que ficaram para trás"
Vou apenas realçar um facto que o meu olho clinico não pode deixar passar.
Estas mulheres de Fulacunda (a terra do Cherno Baldé) dos anos 70 e tais, não usavam o traje de nudez, da cinta para cima, como as que conheci, que pouca roupa usavam. Acho que só em dias de Ronco se vestiam à civil.
Uns poucos anos e já tanta coisa se mudou!
Será por estarem perto de uma civilização maior, junto a Bissau?
Os meus parabéns, Jorge Pinto.
VT. Virgilio Teixeira
Virgílio, o nosso Cherno Baldé era do Norte, isto é região de Quínara, chão biafada (na altura escrevia-se "beafada")...Ele é do chão fula, Fajonquito, a norte de Bissau. Um orgulhoso futa-fula, de "sangue azul", ou seja, oriundo da nobreza...Não és só tu que és de "sangue azul", conde de Vila do Conde... E Fulacunda estava isolada... Não confundas com Tite (margem esquerda do ro Geba que, quando "embrulhava", ouvia-se em Bissau...).
Os nossos camaradas eram abastecidos por LDP, da Marinha, no porto fluvial a largos qulómetros de distância (cerca de 15, cito de cor) (rio Fulacunda, afluente do rio Geba; levavam sempre o obus 14, atrelado, para o que desse e viesse....). Eu andei, com os mues camaradas da CCAÇ 12 (1969/71) no outro lado rio Corubal (margem direita)... Nunca fui a Fulacunda era impensável nessa época... Só em 1972 as NT reconquistaram a península de Gampará. Toda esta região era um osso duro de roer...com floresta-galeria, ao longo do Corubal, onde não entrava o sol...Um paraíso, o único rio de água doce da Guiné, com hipopótomos e rápidos fabulosos (Saltinho, Cussilinta...). Mas de Fulacunda (a oeste) ao Corubal ainda era longe, o Jorge Pinto nunca lá foi, seguramente...
Jorge, a horta do Tobias era grande mas não dava para alimentar a tropa (220 homens, esfomeados) mais a população (300/400, ainda mais esfomeados)...
E a "bianda" (arroz), vinha donde ? Dos "armazéns" de Bissau (arroz importado, e caríssimo, um "bico" de obra para o sucessor de Spínola; em 1974 muita gente deve ter passado muita fome na Guiné, tendo sido fixado um "preço político" para o arroz...
A generalidade das nossas tropas no mato (do soldado ao capitão) tinha consciência, nessa altura, do que foi a brutalidade do aumento de preços com a crise económica mundial de finais de 1973 ?... O abastecimento do PAIGC também deve ter sido profundamente afetado, apesar do dinheiro fresco dos suecos...
Caros amigos, as fotos A1/B1 mostram imagens de homens e mulheres na tarefa de separar os grãos de sorgo da palha (seus suportes). De todas as espécies de milho deve ser a mais fácil de trabalhar, cresce rápidamente e não é muito exigente em limpeza e água da chuva. Era produzida pelos camponeses das zonas Norte-Leste-Sul como reforço e alternativa ao milho paínço. Independentemente da guerra os Biafadas, com razão ou não, não são conhecidos como trabalhadores muito dedicados, pelo contrário e, a sua conversão e esforços desmedi do esforço dos de se identificarem com a etnia e cultura mandingas criou suspeitas de quem gosta de viver a sombra do trabalho alheio a semelhança dos antigos governantes (mansas) do Império de Gabu ou Káabu.
O Virgílio Teixeira era um bom fotógrafo (penso eu), mas um péssimo observador, pois seria incapaz de distinguir a bosta de um burro com a de uma vaca.
Cdte,
Cherno Baldé
Luís Graça (by email)
18 jan 2025, 14:22
Jorginho,como vais ?
Dá uma vista de olhos a este poste com mais fotos tuas "melhoradas", e com alguns acrescentos meus nas legendas:
Confirma ou corrige, por favor:
(i) a população de Fulacunda: 300/400 pessoas ? c. 50 moranças;
(ii) a tropa: 220 ? ) e o Paigc, quantos bigrupo teria no teu subsetor de Fulacunda (que pertencia a S1, Tite) ? (Um ou dois, no máximo...)
(iii) não havia bolanhas, logo o arroz vinha de fora;
(iv) não havia comerciantes;
(v) mancarra ou milho painço ? (a mim parece-me milho) (foto nº 1);
(vi) população: só biafada ? balantas também ? as milícias eram fulas ? E,se sim, originárias donde ?
Manda mais fotos destas, se tiveres... Um chicoração, Luis
PS - Sei que o Fernando Carolino, cunhado do Juvenal Amado, e que foi alferes da tua companhia, e vive am Valada de Frades, tem "slides" de Fulacunda... Não dás um jeitinho, tu e o Juvenal, para ele se juntar ao blogue e partilhar essas fotos ? (Diz-lhe que essas fotos irão um dia, infelizmente, parar um dia ao lixo, os netos não vão querer saber nada da Guiné, e muito menos de Fulacunda, e nós temos o dever de as salvar...)
Fulacunda tinha a sua importância, antes da guerra... Era sede de circunscrição administrativa (mais ou menos equivalente a concelho)... Mas não fica na história: Tite, que era um lugarejo, é que tem a honra de ter começado a "guerra de libertação"... Em 23 de janeiro de 1963, dois "djubis", dois "fedelhos" (como se diz em português de cá), Arafan Mané (de 17 anos!) e Malan Sanhá (de 15 anos!), "incendiaram o rastilho", deitaram fogo ao capim, à revelia da "cúpula política" do PAIGC, e com tiros de pistola e de longas, desencadearam uma p*ta de uma guerra, que sobrou para todos nós, portugueses e guineenses, fulas, balantas, mandingas, biafadas, papéis e por aí fora...
Já lá estão os dois, simbolicamente sentados no poilão da "honra & glória", o poilão dos "heróis da liberdade da Pátria".... Será que os "djubis" de hoje os (re)conhecem ?
O que dirão, entretanto, entre eles, em "biafada" ? E entre eles e o "pai da Pátria", em crioulo ? Gostava de poder ouvir essas conversas de além-túmulo....
Valeu a pena, Mané ? E tu, Sanhá, que ainda foste presidente da República da Guiné-Bissau ? E tu, Cabral, engenheiro, que querias criar um "homem novo", o que é que tens para dizer a esta rapaziada com sangue na guelra, mas percebia nada do teu "blá-blá" em português perfeito, escrito e falado ? E a nós, antigos combatentes portugueses, alguns dos quais até simpatizavam contigo ?
A guerra era contra o regime fascista e colonialista português do Salazr e do Caetani, não era contra o povo português, proclamavas tu na Rádio da "Maria Turra" ... Mas nós é que nos f*demos, c. 3 mil mortos, c. 9 mil feridos graves, c.30 mil feridos "ligeiros", entre os tugas e seus aliados, os "cães dos colonialistas"... Nós e os teus pobres balantas, biafadas, mandingas e outros desgraçados como nós... Queres saber mais ? 1200 mortos civis, 5 mil feridos...7 mil mortos entre o PAIGC e 2 mil feridos... Tudo contas por alto... Centenas e centenas de tabancas destruídas, abandonadas...
Fizemos as pazes, com o 25 de Abril, mas não podemos esquecer o mal que fizemos uns aos outros...
Achas, Arafan, Sanhá e Cabral, que valeu a pena ?... E tu Maria Turra, que eras angolana ? Eu sei que este tipo de perguntas são idiotas, e não têm resposta... E se eu perguntar ao outro lado, ao Salazar, ao Caetano, ao Schulz, ao Spínola, ao Rodrigues,... sei também que não me irão responder. Os mortos, heróis ou não, levam para a cova muito poucas respostas... E nenhuma às questões essenciais...
Mas o que importa agora é o futuro dos nossos dois povos, e a terra que habitamos, que não é "nossa", é dos nossos filhos, netos e bisnetos... De uma coisa não me esqueço: temos uma história comum, com altos e baixos, bons e maus momentos... Temos muitas coisas boas em comum... Descansem todos em paz. Finalmente.
Caro amigo Luis Graça, o Malam Sanhá que participou no ataque ao quartel de Tite em 1963 não é o Malam Sanhá que veio a ser Presidente da ANP na altura do conflito politico militar de Junho/98. O Malam Sanha guerrilheiro depois caiu em desgraça e, provavelmente, teria sido expulso das FARP, porque em meados de 1976/77 fez parte ou teria encabeçado um grupo armado com o objectivo, segundo algumas fontes, de fazer um golpe de estado para afastar os Caboverdianos do poder em Bissau. O pequeno grupo que teria vindo do Senegal, teria chegado nos arredores de Bissau ou Safim e na tentativa de mobilizar alguns (antigos) camaradas do Paigc, incluindo o Nino Vieira, na altura PM ou Ministro da Defesa, teriam sido descobertos ou denunciados, presos e sumariamente fuzilados. O Malam Sanha presidente estudou no estrangeiro (Ciências politicas, salvo erro) e mais tarde Comissário político, foi inclusive Governador (Presidente do Comité de estado) da região de Bafata nos anos na primeira metade dos anos 80.
Abraço,
Cherno AB
Peço desculpa da minha confusão distraída, em especial ao nosso amigo Cherno Baldé.
Como não conheci, in loco, as duas localidades, confundi como a terra de Cherno Fulacunda, mas como é obvio sei bem que é Fajonquito.
Quanto a ´bostas´ não sou grande especialista, bem como fotografo, pois era e sou amador.
Obrigado pelo elogio, imerecido.
Abraço
VT.
Não és só tu que és de "sangue azul", conde de Vila do Conde
Eu de sangue azul, só se for do FCPORTO, isso sim, mas não fanático agora. Só quando o FCP ganha tudo é que sou mais doente.
Luis para ti e para outros menos observadores, eu nem sequer sou de Vila do Conde (terra dos Condes, importados de Vizela e outras terras de sangue azul) , vim cá parar de paraquedas, como as nossas queridas enfermeiras paraquedistas, iam ao mato socorrer as NT, quando regressei da Guiné em 10ago69 e logo fui trabalhar para uma das aldeias de Vila do Conde, em 01nov69, com os suecos, da "SVERIA"
os financiadores do PAIGC. E por aqui fiquei depois de casar com a minha namorada, de 7 anos e tal, e minha vizinha do Porto. Ainda voltei para o Porto, durante uns 2 anos e meio, e já regressei com dois filhos, quando o Bruno nasceu, em 1973, e ainda pequenino, e ainda em 11 de Abril de 74 nasceu a Diana, hoje com 50 anos.
Foi a crise petrolífera dos anos 73, que me trouxe novamente para cá. Para quem se lembra era preciso meter um requerimento e mais um envelope, para arranjar gasolina!
Todos nós e com muito gosto somos nascidos no Porto, somos tripeiros, de gema.
Bom, tanta conversa para dizer que, infelizmente, de azul só do FCP.
Não sei como seria se fosse Rei de Portugal e dos Algarve!
Abraço
VT.
minha
Obrigado, Chermo, vou retificar. Ainda bem que existes tu em Bissau e Alá no céu. Peço desculpa ao senhor antigo presidente Malam Sanhá que dorme agora o sono dos justos. Bom domingo. E que os bons irãs da Tabanca Grande nos protejam (estou cada mais animista, meu "irmãozinho"). Luís
PS - Já não posso retificar o comentário (a não ser eliminando-o e inserindo outro). Mas está feita a correção, com a chamada de atenção do nosso querido Cherno Baldé que é uma verdadeira Enciclopédia viva, sobre as coisas e as gentes da sua terra (que nós também amamos, mesmo à distância de 4 mil quilómetros e apesar de uma guerra, estúpida e inútil, de pelo menos 11 anos).
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