sábado, 21 de dezembro de 2024

Guiné 61/74 - P26297: Desejando Boas Festas, Feliz Ano Novo de 2025, e aproveitando para fazer... prova de vida (9): ...God Jul Och Gott Nytt År ...para os amigos e camaradas (José Belo, "Lappland near Key West")


Votos de Feliz Natal e Bom Novo Ano para Amigos e Camaradas com um abraço do J.Belo (*)



Captain Joseph Belo

O luso-sueco José Belo (com  257 referências no nosso blogue, membro da Tabanca Grande desde 8 de março de 2009): foi alf mil inf da CCAÇ 2381, "Os Maiorais", Ingoré, Buba, Aldeia Formosa, Mampatá e Empada, 1968/70, é capitão do exército português reformado (poderia ser hoje coronel, se tivesse lutado pelo seu direito à reconstituição da carreira militar); hoje jurista, com família sueca, vive na Suécia (e cada vez mais nos States) há mais de 4 décadas; autor, entre outras, da série "Da Suécia com saudade".



1. Mesmo longe  (se bem que, quase sempre, ao alcance de um clique...), o José Belo não se esquecu de nós... Ele tem andado retirado. desde há um ano e tal (mais exatamente desde 16/9/2023) , das nossas lides bloguísticas...Luso-lapão, aprendeu a "hibernar", o que é uma boa técnica de sobrevivência de alguns mamíferos como o urso...

Há dias (no princípio deste mês), escrevi-lhe reencaminhando um pedido de um jornalista (cujo nome omito, por razões de privacidade) que estava a escrever um artigo sobre " a curiosa e pouco explorada história de António da Cunha Sotto Maior, um diplomata português que viveu os últimos 30 anos do século XIX em Estocolmo, como encarregado de negócios/embaixador"...

Na sua pesquisa sobre este exótico "tuga", o jornalista  cruzou-se me com um texto editado no nosso blogue  (https://blogueforanadaevaotres.blogspot.com/2021/02/guine-6174-p21917-da-suecia-com-saudade.html) que "conta parte desta história, da autoria de José Belo, cujo contacto não consegui encontrar".

2. Mandei ao José Belo uma curta, telegráfica mensagem, dando-lhe conhceimento do interesse do jornalista português: 

"José: O que é feito de ti ? Estamos sem notícias tuas há meses/anos/séculos...Achas que podes responder a este pedido do jornalista J...?...

"E diz-nos que está tudo mais ou menos bem contigo... Saudinha. Um alfabravo, Luis".

3. Respondeu-me de imediato, no dia 3, às 08:15

"Caro Luís

Como se diz nos States…'No News is Good News!'  (**)

Com o centro de gravidade cada vez mais situado no extremo sul dos Estados Unidos,  outras prioridades vão-se esbatendo.

Para verdadeiramente se ler 'O Livro',  há que voltar as páginas e, não menos, encerrarem-se capítulos.

Quanto ao e-mail recebido,  em nada mais poderei contribuir para o trabalho do sr.Jornalista.

Alguns “dizia-se”,”julgava-se”, "pensava-se”, que em nada dão garantias de poder-se assinar por de baixo.

Será talvez importante ,por bem definir a maneira de estar de Souto Maior, o 'dito' por ele frequentemente usado: 'A vida mais não é que uma loucura e……as loucuras dançam-se !'

Com votos de boa saúde um grande abraço do J.Belo."


3. Comentário do editor LG:

God jul och gott nytt år!... Que bom ver-te por cá, Zé Belo, no nosso "presépio". Acredita que já tínhamos saudades tuas. 

Como prometido, aqui tens o teu "cartanito" de Boas Festas na montra grande do blogue... 

Vejo que te tornaste ainda mais sábio nos States, agora entregues a uma perigosa parelha.... a do mata-e-esfola.

 Obrigado por partilhares, com os teus amigos e camaradas, o teu "Livro".  Que só deve voltar ao pó da estante quando escreveres "The End"... O último capítulo faz tudo para as calendas gregas... Mas a gente quer-te desejar saúde e longa vida, para ti e para tod0s nós, que merecemos tudo, e não só aquilo que Deus dá ao justo e ao pecador...

Uma lição de vida, camarada (e bom amigo), afinal há duas coisas que nunca perdeste, nem o teu  humor de queirosiano de "estrangeirado",  nem o teu Norte, mesmo que agora vivas mais longe... do outrora teu vizinho Pai Natal, o mesmo é dizer, das tuas renas e da tua "tabanca". Luís
_______________


(**) Uma boa notícia é não haver notícias... (que nas notícias más correm céleres).

2 comentários:

Anónimo disse...

O termo “estrangeirado” terá para muitos de nós uma subtil associação com pretensão.
Alguma verdade haverá nisso se não tivermos em conta muitos dos ensinamentos, mais ou menos “duros”,que a vida vai proporcionando aos que passam muitas décadas sob outras bandeiras.
Assumindo o termo “estrangeirado” no seu aspecto educacional ,veio-me memória de interessante pergunta que me foi colocada por um velho guardador de renas na Laponia sueca:
*Se não tivesses conhecimento,absolutamente nenhum, do ano do teu nascimento que idade julgarias ter hoje?*

Uma boa pergunta ,a ser feita a muitos, nestes dias finais do ano.
Um abraço do J.Belo


Tabanca Grande Luís Graça disse...

Tens razão, o termo tem uma conotação negativa entre os "indígenas" de cá... Pelo que eu te conheço, não é adesivo que cole na tua pele... Retiro o "chavão", que é preconceito...

estrangeirado

A forma estrangeiradopode ser [masculino singular particípio passado de estrangeirar] ou [adjectivo].

estrangeirado
(es·tran·gei·ra·do)

adjectivo
1. Que imita ou faz lembrar coisa estrangeira.

2. Que tem ou afecta modos de estrangeiro.

3. Que prefere ao pátrio o que é estrangeiro.

etimologia origem etimológica: particípio de estrangeirar.

"estrangeirado", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2024, https://dicionario.priberam.org/estrangeirado.