quinta-feira, 8 de fevereiro de 2007

Guiné 63/74 - P1504: Operação Macaréu à Vista (Beja Santos) (32): Aruma Sambu, o prisioneiro de Quebá Jilã

Capa do mundialmente famoso livrinho de Saint-Exupéry, Antoine Marie Roger de Saint-Exupéry (Lyon, 1900- Mar mediterrâneo, 1944). Ilustrações do autor. 4ª edição. Editorial Aster, Lisboa, s/d.

Le Petit Prince, no original, em francês, foi publicado em 1943, nos Estados Unidos. É considerado o livro francês mais divulgado de todos os tempos e, a seguir à Bíblia, a obra mais traduzida em todo o mundo. Beja Santos considera-o, ainda hoje, umn dos dos seus livros de cabeceira.

Foto: © Beja Santos (2007). Direitos reservados.


Texto enviado em 18 de Janeiro de 2007. Continuação das memórias do Mário Beja Santos (ex-alf mil, comandante do Pel Caç Nat 52, Missirá e Bambadinca, 1968/70) (1). Subtítulos da responsabilidade do editor do blogue.


O prisioneiro de Quebá Jilã
por Beja Santos

A 31 de Janeiro [de 1969], à noite, chegou a mensagem de Açor dirigido a Alce: "Apresente-se urgentemente este". Açor, neste caso, é o Comandante de Bambadinca, o incontornável Pimbas (2).

É evidente que a visita de Spínola e Felgas já chegara ao conhecimento de Pimbas, a convocatória não surpreendia, Bafatá (3) aproveitava qualquer pretexto para pressionar Bambadinca/Pimbas , exigindo-lhe energia e vigilância de e para todos os aquartelamentos.

A paternal admoestação do Pimbas, em Bambadinca

O Pimbas dava-se mal com este papel de reitor e vigilante implacável, ele próprio estava a ser enredado nas suas limitações de que começará a cair desamparadamente depois da Operação Lança Afiada (3) e do ataque a Bambadinca de 28 de Maio, de que sairá definitivamente exautorado.

Junto o útil ao agradável, e a 1 de Fevereiro apresento-me muito cedo na sede do Comando. O Pimbas recebeu-me com a afabilidade do costume, levou-me para o seu gabinete, não sem antes ter dito ao Bala, o lendário ordenança, que não queria ser incomodado na próxima meia hora.
- Menino, hoje é um dia terrível para mim, pois vai começar a evacuação de Madina do Boé e tenho que ser áspero contigo. Tu não sabes o que eu ouvi do Felgas. Para ele, tu não passas de uma desilusão, combates destemidamente mas tens o quartel como uma choldra. Ele até cafre te chamou. Vai voltar em breve para ver as alterações na segurança e na repartição entre o que é quartel e população. Peço-te que tenhas tudo limpo, exige à população que escove e se liberte da porcaria, se não ele dá-te mesmo uma porrada. Nesta altura, é mesmo o que nos faltava, eu sou repreendido por tudo e por nada, vê lá se não desiludes e me apoias.


É um cafre, diz o Hélio Felgas

Entendi relembrar ao Pimbas o que ele vira e a diferença abismal daquilo que eu recebera. Diariamente, trinta homens faziam 25 a 50 Km para ir a Mato de Cão, a prioridade das prioridades. As obras, a manutenção, a logística eram devoradoras da outra disponibilidade. As fieiras de arame farpado estavam renovadas, e eram três, ao contrário de duas a cair que encontrei; o plano de segurança, gizado pelo Reis para minar o que era exequível minar num espaço onde viviam várias dezenas de crianças, estava em execução; de duas viaturas permanentemente empanadas, havia melhorias; Finete ia conhecendo melhoramentos, tinha um abrigo novo e valas que podiam dar protecção à população civil no caso de uma flagelação; houvera reparações, funcionava a escola em Missirá, graças ao Payne assistia-se semanalmente a população doente; e o plano dos abrigos também estava em marcha, como o próprio Comandante Chefe constatara.

O que acima de tudo me estava a magoar era esta insidiosa incriminação de sujeira e bandalheira cafre. Era ímpossível, além de indesejável e imoral, meter a população num gueto. Tinham sido dadas intruções rigorosas aos responsáveis civis para haver mais cuidado no arrumo das alfaias e na limpeza doméstica, mas havia que atender que há valores culturais que não se mudam por ordem de serviço. E pus o meu lugar à disposição, se me considerava incompetente havia muita guerra para fazer , não queria ser estorvo para ninguém.

É de imaginar que esta conversa não levava a ponto nenhum, a não ser o Pimbas insistir na limpeza das cubatas e numa segurança revigorada para Missirá... mesmo sem se explicitar se se falava de armamento, da pesquisa de cartuchos na parada ou outras diligências afins.



As ameaças do Mamadu Jaquité

Findo o encontro, fui fazer o relatório ao Major das operações. A novidade da última semana de Janeiro foram documentos de propaganda que o PAIGC deixara numa bolsa de plástico na fonte de Cancumba e um papel garatujado que o Benjamim me ajudou a decifrar:
- Tu não passas de um alferes de merda. Andas a chatear um povo que quer ser livre. Tu vais morrer ou eu ter vergonha de viver na minha Pátria. Se quiseres desertar , tu vens cultivar a bolanha de Madina. O meu nome é Mamadu Jaquité.

O Benjamim, finda a leitura, esboçou um sorriso alargado e perguntou-me:
- E agora, o que o meu alferes vai fazer? Olhe que isto é uma ameaça.

Mais disse ao Major Viriato Pires da Silva que nessa semana acordámos todos pelas três da manhã com um estrondo monumental vindo da estrada de Morucunda, a 2 Km de Missirá. O Reis aceitara a minha sugestão de armadilhar o trilho que, tínhamos detectado, era usado por gente de Madina. Com o estrondo saímos dos abrigos e das cubatas e ouvimos um morteiro a funcionar, seguindo-se algumas rajadas espúrias e depois o silêncio. Não restava dúvidas: uma coluna do PAIGC caíra numa armadilha e estava a reagir.

Na manhã seguinte viera para Mato de Cão e o Casanova fora fazer o reconhecimento, com todas as cautelas possíveis. O que me descreveu à noite era de que havia uma imensa fossa com pastas de sangue, a picada pisada em várias direcções, certamente que a gente de Madina improvisara macas e suposera, no meio do caos, tratar-se de uma emboscada.

Informei o Major de operações que ia em breve visitar o último ponto do Cuor onde eu considerava ser possível patrulhar com um pequeno contigente: Quebá Jilã, para saber se era habitado, quais as redes de circulação até Madina, a escassos 8 Km. Ele deu-me a entender que estava em preparativos uma grande operação a Madina/Belel e que tal reconhecimento era bastante útil.

E do trabalho das armas passei para as coisas da construção civil e da mesa. Depois, cumpriu-se o jogo de futebol com o recém-chegado pelotão de caçadores nativos nº 54. Para além da sova monumental que levámos, recordo que em determinado momento parámos todos para ver o céu escurecido por aviões de diferente porte que avançavam para Leste, com ruído ensurdecedor. Começara a evacuação de Madina Boé e ali vinham bombas, canhões, tropa aerotransportada, munições várias, o conforto e o alívio de quem ia ajudar a evacuar Madina do Boé.

Como eu não sei ler as linhas do destino, não podia antever que a vida dos soldados de Missirá tinha o seu futuro selado aos acontecimentos trágicos que iriam ensombrar a companhia de Galomaro [, a CCAÇ 2405]. Terei essa resposta a descoberto no dia em que aparecemos esfarrapados em Bambadinca, lá para o fim de Março.

Cambámos o Geba com chapa ondulada, cimentos, pregos, rebites mas também com barricas com pé de porco, conservas de feijão verde, leite achocolatado, cerveja, detergentes e outros imperativos domésticos. Fiquei essa noite em Finete, não sem ter enviado uma mensagem ao Casanova para no dia seguinte escolher trinta homens que saíriam connosco na madrugada seguinte, para o patrulhamento de Quebá Jilã. Informei-o que levaria gente de Finete para suprir faltas, na eventualidade de haver uma ida a Mato de Cão. A haver, ele seria o Comandante e Bacari Soncó ficaria a substituir-me com o Furriel Pires.


O azar do Aruma Sambu, 18 anos, agricultor, mansoanque, apanhado em cima de um palmeira

Nessa noite, pedindo o maior sigilo a Bacari Soncó e Fodé Dahaba, expliquei-lhes o que pretendia saber na região de Quebá Jilã. Bacari foi categórico:
-Sabemos que Quebá Jilã tem população civil e faz a ligação com a base de Banir, já no Oio. É melhor levarmos de Finete uma secção de tropa muito bem preparada. É atacar e fugir, não se pode fazer mais.

Em Missirá, no dia seguinte, conversei com o Casanova e, separadamente, com Malã e Quebá Soncó. Tratava-se de um patrulhamento, e eu apostava numa progressão muito rápida a partir das 2 da manhã entre Missirá, o Rio de Biassa, até ao interior do Cuor, a aproximadamente 4 Km de Quebá Jilã. A partir das 8/9 da manhã, eu ficaria nas mãos do picador e dos conhecimentos de Cibo Indjai e Queta Baldé, que já tinham percorrido a região. Conversando com o Queta, ele rememorou os factos:
-Levámos um morteiro 60, uma bazuca, quatro apontadores dilagrama, rádio e várias metralhadoras ligeiras.

Chegámos ao pé de Quebá Jilã ia o sol no alto. Cibo e eu propusemos ao Quebá avançar dentro de uma floresta e contornar, bem protegidos, uma clareira que eu sabia chegar a Quebá Jilã. O Quebá escolheu sempre bem caminho fora de velhas picadas, entrámos na floresta e ao longe comecei a ouvir vozes de gente que cantava. De repente, tínhamos um grande campo de milho e mandioca e ao fundo palmeiras. É a olhar para as palmeiras que o Cibo avista alguém a apanhar vinho de palma.

Combinou-se então que um grupo ia a correr para aquela árvore e a coluna avançaria a protegê-los. Assim aconteceu. Estava um jovem de cerca de 18 anos em cima de uma palmeira que quando nos viu tentou atirar-se e fugir. Foi logo preso e, quando ele se preparava para gritar, alguém teve que lhe dar um tabefe. A sua expressão era de terror, usava uma tanga o que deu para ver como o seu corpo vibrava, supondo o horror da morte. Decidimos então trazer o preso para dentro da floresta e interrogá-lo. Quando abordei o Queta Baldé sobre este episódio, ele foi categórico:
-Eu lembro tudo. Chamava-se Aruma Sambu e era mansoanque. Uam conversou com ele em mansoanque. Ali perto do palmeiral estava um grupo de população civil a trabalhar protegido por tropa de Belel, com RPG 2 e morteiros. Foi nessa altura que o alferes decidiu retirar imediatamente com o preso para Missirá, onde chegámos ao fim da tarde. Ele ficou no armazém de géneros e depois do jantar o alferes voltou a interrogá-lo sobre Quebá Jilã. Não foi fácil obter informações. Ele disse viver perto do Banir e não conhecer Madina. Mas lá foi confirmando que havia um bigrupo em Madina e que as vias de abastecimento estavam presentemente a mudar devido à pressão de Missirá. Estava a chegar menos gente de Mero e havia medo nos Nhabijões. A tropa falava em atacar Missirá. Mas ele procurava dizer sempre que não tinha nada a ver com a tropa, era agricultor. E na manhã seguinte, levámo-lo a Bambadinca.


A arte da contra-informação nos mercados de Bambadinca

Assim fora. Nessa noite, tomei a decisão de criar uma corrente de contra-informação que submeti ao critério do Domingos e do Benjamim. A ideia era espalhar pelos mercados de Bambadinca a notícia que um prisioneiro informara as nossas tropas sobre quem ajudava Madina/Belel e quais os caminhos mais utilizados. O Domingos e o Benjamim aprovaram a ideia, escolheram-se intoxicadores para espalhar a atoarda em várias línguas, com relevo para o Balanta, Beafada, Mandinha e Fula. Escrevi uma carta para o Comandante, relatando-lhe sumariamente os acontecimentos e pedindo à sala de operações que tivesse em conta todos os depoimentos de Aruma Sambu, ligando-os às exigências da operação.


Guiné > Zona Leste > Sector L1 > Bambadinca > Cuor > Destacamento de Mato Cão > 1973 > Pel Caç Nat 52 > O famoso SDintex com que o Beja Santos (e depois os seus sucessores, aqui na foto o Mexia Alves) fazia a travessia do Rio Geba (4).
Foto: © Joaquim Mexia Alves (2006). Direitos reservados
As idas a Mato de Cão vão ser um sorvedouro de energias nos próximos dias. Eu irei a Bafatá, por imposição, ouvir a admoestação do Felgas. Este mês de Fevereiro incluirá as operações Anda Cá e Fado Hilário com dolorosas lembranças e o espectro das abelhas. Vão-se viver os últimos tempos da velha Missirá que vai ficar carbonizada. A grande surpresa reserva para o fim: neste mês de Fevereiro vamos provar a delícia de viajar num Sintex a partir do porto de Bambadinca pelos meandros estreitos do Geba até Gã Joaquim. Os nossos abastecimentos vão ficar transfigurados, se bem que exigindo dura provas no patrulhamento da margem esquerda do Geba, sobretudo entre Boa Esperança, Gã Gémeos e Gã Joaquim.


O Princepezinho, minha leitura de cabeceira

Está decidido que depois da Fado Hilário partirei para Bissau a 1 de Março. As dores no joelho são insuportáveis, sempre que vou a Mato de Cão tenho que estar 1 hora com saco de gelo com a perna hirta. Aproveito para ler e continuo cheio de sorte, dentro deste ciclo de obras magistrais. Desta feita, trata-se de De víbora na mão, por Hervé Bazin, numa tradução de Maria Judith de Carvalho e Urbano Tavares Rodrigues.

Filho muito amado por uma mãe inesquecível, entro a medo nesta história de ódio gélido e recíproco entre um filho e uma mãe. Bazin faz um relato violento, viperinamente violento, de uma família de aristocracia rural decadente onde a mãe, Paule Rezeau, domina tudo e todos. Os Reazeau têm o seu nome ligado à história da França, casam com duques, marqueses, condes e barões. Paule Pluvignec era neta de um banqueiro e filha de um senador. Quando se torna Rezeau traz um dote de 300 mil francos-ouro. Educa os filhos com máxima dureza, manipula sentimentos, neutraliza o marido, mantém os filhos andrajosos e mal alimentados, em regime de internato severo. Os filhos vingam-se, procurando tripodear os planos maléficos da agressiva Sra Rezeau. É um combate sem tréguas que se alimenta de ódio, uma arquitectura literária sublime em que o verbo prodigioso acompanha a decomposição dos valores e sentimentos. O livro é ácido e vai desembocar em posições extremadas de uma mãe que odeia e vive a maquinar o sofrimento dos filhos e estes a crescer como serpentes. Ainda hoje quando pergunto a alguém o que pensa deste relato familiar catastrófico, oiço sempre dizer, entre suspiros e interjecções: "É a obra prima absoluta!".

Leio e volto a reler, incansavelmente, O Principezinho, certamente o testamento poético e humano de Saint-Exupéry. Nesta idade, ainda não sei que este bravo homem vive permanentemente à procura de superar os limites, e que vai morrer, um ano depois de ter escrito O Principezinho, sob os céus da França.

É um monólogo de um escritor ao espelho, sob o disfarce de um piloto que no meio do Saará é obrigado a uma paragem forçada que leva a conversas inocentes com uma aparição de um jovem que veio de um asteróide. Fala-se de embodeiros, ovelhas, muitas flores, pássaros, de outros asteróides, de histórias de encantar, de viagens fabulosas pelo espaço. Até ao dia em que a visita do Principezinho termina como se chegasse o momento de só regressar ao sofrimento humano na paisagem do mundo. O Principezinho é uma estrela quente que nos afugenta os sonhos maus no mundo em guerra. E na minha guerra, no fim do mundo, entre o Cuor e o Oio, cercado pelo Geba, por obrigações inevitáveis, se alguém dissesse ter dúvidas que o livro é melhor companhia eu passava-lhe para a mão a ternura de O Principezinho.

É com os sonhos de O Principezinho que a seguir vou ouvir as admoestações do Coronel Felgas, viajar no Sintex e apanhar dois dias de prisão simples. Ora escutem lá.

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Notas de L.G.:

(1) Vd. posts relativos ao ano de 1969:

2 de Fevereiro de 2007 > Guiné 63/74 - P1486: Operação Macaréu à Vista (Beja Santos) (31): Abelhas africanas assassinas

25 de Janeiro de 2007 > Guiné 63/74 - P1461: Operação Macaréu à Vista (Beja Santos) (30): Spínola, o Homem Grande de Bissau, em Missirá

18 de Janeiro de 2007 > Guiné 63/74 - P1442: Operação Macaréu à Vista (Beja Santos) (29): Finete contra Missirá mais as vacas e o bombolom dos balantas

10 de Janeiro de 2007 > Guiné 63/74 - P1418: Operação Macaréu à Vista (Beja Santos) (28): Sol e sangue em Gambiel

(2) Vd. post de 3 de Janeiro de 2007 > Guiné 63/74 - P1399: Operação Macaréu à Vista (Beja Santos) (27): Sinopse: os meus primeiros 150 dias

(3) Badtá era sede do Agrupamento 2957, que abarcava toda a Zona Leste, sendo constituído por cinco sectores. O de Bambadinca era o L1. Este agrupamento, comandado pelo Coronel Hélio Felgas, deu origem mais tarde ao CAOP 2.

Sobre a figura deste oficial superior, que se reformou como brigadeiro, há vários posts no nosso blogue:

24 de Novembro de 2005 > Guiné 63/74 - CCCIX: O Hélio Felgas do nosso tempo (A. Marques Lopes)

23 de Novembro de 2005 > Guiné 63/74 - CCCVIII: Antologia (27): depoimento do brigadeiro Hélio Felgas (1): os aquartelamentos

25 de Novembro de 20065 > Guiné 63/74 - CCCXII: Antologia (28): depoimento de Hélio Felgas (2): as emboscadas

29 de Novembro de 2005 > Guiné 63/74 - CCCXXIII: Antologia (29): depoimento de Hélio Felgas (3): os ataques aos acampamentos do IN

9 de Dezembro de 2005 > Guiné 63/74 - CCCLIII: Antologia (32): depoimento de Hélio Felgas (4): "Ou se faz a guerra ou se acaba com ela"

13 de Dezembro de 2006 > Guiné 63/74 - P1365: Operação Macaréu à Vista (Beja Santos) (24): Discutindo os destinos do Cuor com o Coronel Hélio Felgas


(4) Vd. post de 25 de Setembro de 2006 > Guiné 63/74 - P1115: O Destacamento do Mato Cão, no tempo em que comandei o Pel Caç Nat 52 (1972/73) (Joaquim Mexia Alves)

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