domingo, 4 de fevereiro de 2007

Guiné 63/74 - P1495: Turismo militar, uma ideia a apoiar (Fernando Barata)

Guiné > Zona Leste > Subsector de Galomaro > Dulombi > CCAÇ 2700 (1970/72) > Vista área do aquartelamento e tabanca de Dulombi.


Foto:© Fernando Barata (2007). Direitos reservados.


1. Mensagem do Fernando Barata ( ex-alf mil, CCAÇ 2700, Dulombi, 1970/72):


Caro Luís Graça

Acredita é um enorme prazer passar a pertencer à tertúlia. Ate por que não é todos os dias que se pode tratar, e ser tratado, por tu um Professor Doutor (sorrisos...).

Quanto aos elementos que me pedes, em tempos fiz uma pequena história da Companhia. Aproveito para ta enviar, parcelarmente, por attachment, agradecendo que escalpelizes o que tenha interesse colocando, depois, no blogue.

Terei muito gosto em estar presente no próximo encontro a realizar em Pombal. Acompanhar-me-á o Estado-Maior da 2700, bem como alguns furriéis. Apesar de eles não serem blogueiros, presumo que não esteja vedada a sua presença, isn't true?

Pelo que tens feito através do blogue, penso que serás a pessoa ideal para pôr em prática uma ideia que frequentemente me invade. Há o turismo das mais diversas espécies: de neve, de praia, sexual, rural, etc.. Por que não o turismo militar (não sei se o nome é feliz o que interessa é ideia). Penso que a maioria esmagadora dos indivíduos que cumpriram o serviço militar nas, então, províncias ultramarinas sentem uma sede em voltar ao local do crime.

Existe, pois este nicho de mercado que ainda não foi suficientemente explorado pelas agências de viagens. Sei que, em relação à nossa Guiné, o problema é complicado não só pela falta de instalações hoteleiras mas, principalmente, pela falta de segurança que se poderá sentir atendendo às recorrentes convulsões internas.

Até que ponto (estarei a ser lírico?) não poderíamos dar um contributo valioso, por um lado passando a sermos catalisadores do comércio local, por outro, por exemplo, promovendo conferências, debates, programas de apoio (tenho óptimas relações com o Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros, Prof. João Cravinho, que foi meu professor na Faculdade e que nos ouviria) criando, assim, algumas condições para o entendimento.

Estas coisas são feitas através de pequenos passos. É a tal pequena mancha de óleo que, ao cair na água, parece insignificante mas que vai alastrando e contagiando. Há um outro aspecto. Pelo que me conta a malta que lá vai, eles continuam a gostar de nós, estando de braços abertos para nos receber. Pensa nisto, OK?

Quanto a mim. Vivo em Coimbra (pontualmente encontro-me com o Vítor David), estou a tratar da reforma e o que de significativo haja a referir do tempo da Guiné, certamente estará condensado nos anexos que te envio. Aproveito para referir que os anexos vou enviá-los através do gmail, já que o hotmail só permite ficheiros até 1 Mega.

Peço-te que aceites um grande abraço do



2. Pequena nota autobiográfica do novo membro da nossa tertúlia (1):


Fernando Barata nasceu a 10 de Dezembro de 1948, em Canas de Senhorim, (Canas a Concelho!!!).


É pai de duas filhas, e reside em Coimbra, cidade onde se radicou pouco tempo após o regresso do Ultramar.


É licenciado em Relações Internacionais pela Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra.


Trabalha no Gabinete de Relações Externas e Iniciativas Transfronteiriças da Comissão de Coordenação da Região Centro.
________
Nota de L.G.:

Sem comentários: