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1. O nosso Camarada Luís Dias*, ex-Alf Mil At Inf da CCAÇ 3491/BCAÇ 3872, Dulombi e Galomaro, 1971/74, enviou-nos em 13 de Janeiro de 2010, a seguinte mensagem:
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ARMAMENTO E EQUIPAMENTO DAS FORÇAS ARMADAS PORTUGUESAS E DOS GUERRILHEIROS DO PAIGC NA GUERRA COLONIAL
GUINÉ
1971 - 1974
2ª PARTE
1. OS MORTEIROS 60 mm
1.1 FORÇAS PORTUGUESAS
No apoio imediato às tropas portuguesas foi largamente utilizado o morteiro 60 mm, quer na defesa de aquartelamentos, quer nas deslocações, tanto apeadas, como em colunas auto. De facto, face à falta de um lança granadas foguete que se adequasse ao combate na selva, os grupos de combate utilizavam o morteiro 60 mm, retirando o prato base para o tornar mais leve e transportável.
Depois, com o desenvolvimento do denominado morteirete, que era composto unicamente pelo tubo e com uma base arredondada e um pouco mais larga para não se enterrar no chão, contendo uma bandoleira onde estavam fixadas chapas com as distâncias alcançáveis, era este o modelo amplamente utilizado.
O morteiro é uma arma de tiro curvo, capaz de bater alvos desenfiados ou em contra-encosta.O morteiro 60 mm mais utilizado era o M2 m/952, de origem norte americana.
Morteiro M2 60 mm m/952
Características desta arma:
- TIPO: morteiro ligeiro
- PESO: 17 kg
- COMPRIMENTO: 720 mm
- ALCANCE MÁXIMO (para carga explosiva): 1815 m
- CADÊNCIA DE TIRO: 18 g p/m
- GRANADAS: explosivas, de iluminação, de fumos e de exercício
- COMPOSIÇÃO GERAL DA ARMA: cano, suporte, prato base e aparelho de pontaria
- FUNCIONAMENTO: arma de ante carga, culatra roscada, de alma lisa e percutor fixo. O lançamento é proporcionado pelos gases que se formam na explosão da carga propulsora e suplementares (se for necessário), quando a granada é percutida, após percorrer o cano por inércia.
O morteirete atribuído às forças armadas portuguesa foi desenvolvido pela FBP, com conceito de origem francesa (o Hotchkiss-Brandt 60 mm commando mortar), como sendo o modelo FBP m/68.
Morteirete 60 mm FBP m/68
Características desta arma:
- TIPO: morteiro comando
- PESO: 5 kg
- COMPRIMENTO: 650 mm
- ALCANCE MÁXIMO (para carga explosiva): 1070 m
- CADÊNCIA DE TIRO: 30 g p/m
- GRANADAS: explosivas, iluminantes e de fumos
- COMPOSIÇÃO GERAL DA ARMA: cano, bandoleira graduada, polinómetro, tampa de boca em borracha.
- FUNCIONAMENTO: arma de ante carga, de alma lisa e percutor fixo, sendo que o lançamento da granada é efectuado por acção dos gases que se formam, aquando da percussão da carga propulsora, depois da granada atingir o percutor por inércia.
1.2 FORÇAS DO PAIGC
O PAIGC usava morteiros 60 mm de diversas procedências, nomeadamente da antiga URSS, da China (T-31 e T-63) e de outros países do Leste Europeu.
1.3 OBSERVAÇÕES
Deve ser salientado o nosso morteirete, pelo seu peso, pela facilidade de utilização, aliado a um jeito natural que o soldado português tem para este tipo de armas, que já vem dos tempos da Iª Guerra Mundial, segundo rezam algumas crónicas da época.
Face à base arredondada, pudemos testemunhar o feito que um soldado africano, de forte compleição física, numa situação de contacto com guerrilheiros do PAIGC (Operação “Alma Forte”, no dia 11 de Março de 1972, pelas 18h00, 2 grupos de combate da C.CAÇ 3491 – Dulombi) em que fomos emboscados pelo IN, junto ao Rio de Lemenei/Paiai Lemenei, foi de grande influência a intervenção do soldado Manga Camará, que colocando o morteirete à barriga e aguentando o forte coice da arma, lançou algumas granadas que vieram a atingir o IN, pondo-o em retirada com diversas baixas.
2. OS LANÇA GRANADAS FOGUETE (LGF)
2.1 FORÇAS PORTUGUESAS
O lança granadas foguete (LGF) é, como se sabe, uma arma essencialmente anti-carro, e será por esse facto que Portugal não terá procurado para a guerra que suportava nas colónias um LGF que se adaptasse às necessidades que as tropas sentiam naqueles específicos terrenos de ter uma arma deste tipo, mas mais manejável que as que estavam distribuídas. Os LGF (vulgarmente conhecidos como Bazukas, do inglês Bazooka) existiam em Portugal nos modelos de 6 cm M/955 e 8,9 cm M/952, foram largamente utilizados durante a guerra colonial, em especial o último modelo, embora, na maior parte das vezes, unicamente utilizando granadas anti-carro (Heat – High Explosive Anti Tank), de pouca eficácia anti-pessoal, compensando com o poder contundente do troar da sua explosão.
Para concorrer com os RPG do IN, os portugueses desenvolveram em Angola um lança “rockets” originalmente concebido para tiro ar-solo (utilizado nos aviões T-6), que foi também muito utilizado na Guiné, em especial pelas forças pára-quedistas, o SNEB de 37 mm, de origem francesa, bastante mais leve e manejável que a bazuca, a que alguns chamavam de “roquetim”, facilmente reconhecível pela manga do tubo furada.
No entanto, o LGF mais utilizado como arma de apoio dos grupos de combate foi o LGF 8,9 cm M20 e M20A1, de origem EUA, conhecidos pela “bazooka” e “Super bazooka”, respectivamente. Algumas unidades possuíam o LGF Instalaza 8,9 cm, de origem espanhola, muito semelhante à bazuca americana, mas que tinha uma protecção para o atirador.
Elementos das Forças pára-quedistas, algures numa bolanha da Guiné, podendo ver-se que o elemento da frente transporta o LGF SNEB 37mm.
LGF M20A1 8, 9 cm
Características do LGF M20/M20A1 8,9 cm
- TIPO: Lança granadas foguete
- ORIGEM: EUA
- ANO DE FABRICO (primeiros modelos): 1942
- COMPRIMENTO: 153 cmPESO: 5,9 Kg
- ALCANCE MÁXIMO 150/200 m
- VELOCIDADE: 160 m/S
- CAPACIDADE: Perfura 280 mm de blindagem
- FUNCIONAMENTO: Arma de retro-carga, de disparo eléctrico, movendo-se a granada por acção de foguete propulsor.
Os guerrilheiros do PAIGC possuíam como lança granadas foguete o RPG-2 e o RPG-7, de origem soviética, que usavam com grande profusão. Outro LGF que foi utilizado era o P-27 Pancerovka, com origem na então Checoslováquia, mas já era menos visto nos anos em estudo.
RPG-2
Características do RPG-2
- TIPO: Lança Granadas Foguete (RPG - Ruchnoy Protivotankovyi Granatomyot)
- ORIGEM: URSS
- ANO DE ENTRADA AO SERVIÇO: 1949
- CALIBRE: 40 mm (diâmetro do tubo), 82 mm (diâmetro da cabeça explosiva da granada)
- PESO: 2,83 Kg, 4,67 Kg com granada introduzida
- COMPRIMENTO: 650 mm
- VELOCIDADE: ALCANCE EFECTIVO: 100 a 150 m, ALCANCE MÁXIMO: 200/300 m
- CAPACIDADE: Perfura 200 mm de blindagem
- FUNCIONAMENTO: Arma de carregar pela frente, usando o tipo de granada HEAT, propulsionada por foguete acoplado ao corpo da granada, de percussão mecânica, com seis alhetas estabilizadoras que se soltam aquando da saída da granada.
RPG-7
Características do RPG-7
- TIPO: Lança granadas foguete (RPG – Ruchnoy Protivotankovyi Granatomyot)
- ORIGEM: URSS
- DATA DE ENTRADA AO SERVIÇO: 1961
- CALIBRE: 40 mm (diâmetro do tubo) e entre 70 a 105 mm (cabeça explosiva da granada)
- PESO: 6, 3 Kg, 8, 5 Kg com granada introduzida
- COMPRIMENTO: 650 mm
- VELOCIDADE: Primeiramente a granada é lançada a cerca de 120 m/s, mas depois com a entrada em funcionamento do motor próprio acelera até aos 240 m/s
- ALCANCE EFECTIVO: 500 mALCANCE MÁXIMO: 900 m
- CAPACIDADE: Perfura 260 mm de blindagem
- FUNCIONAMENTO: Arma de carregar pela frente, podendo usar diversos tipos de granadas, embora a mais utilizada fosse a HEAT, propulsionadas por foguete acoplado ao corpo da granada, de percussão mecânica, com estabilizadores articulados. Quando se dá a propulsão e a saída da granada do tubo e a cerca de 10/ 20 m depois, inicia-se uma aceleração, através do motor da propulsão, com a abertura dos estabilizadores que conferem uma melhor direcção ao projéctil.
Granada de RPG-7
2.3 OBSERVAÇÕES
Os RPG são armas desenvolvidas pela antiga URSS, com origem nos famosos “Panzerfaust” alemães da II Guerra Mundial. São armas bastante portáteis, relativamente baratas e de fácil manejo. Como todos os LGF tinha de haver cuidado com o cone posterior de fogo (20 a 30 m), mas eram mais fáceis de manobrar no terreno, em que nos defrontávamos, do que os nossos LGF. No caso do RPG-2 o atirador transportava, normalmente, 1 gr. na arma e 3 numa bolsa especial usada às costas, tendo ainda um municiador com mais duas granadas. No caso do RPG-7, o atirador podia transportar uma gr. na arma e mais duas numa bolsa adequada que levava às costas e um municiador com mais 3 granadas também em bolsa, que levava às costas.
No caso do nosso LGF não havia bolsas próprias e, normalmente, o atirador transportava uma gr. na arma e levava mais duas e o seu municiador outras duas ou quatro, dado tratarem-se de granadas pesadas.
O IN utilizava com grande à vontade este tipo de LGF, usando-o em todas as actividades operacionais, fossem elas contra aquartelamentos, contra viaturas ou em emboscadas sobre as nossas tropas. O RPG-2 não era uma arma muito eficiente, mas o RPG-7 já era um LGF de muita qualidade que perdurou no tempo e foi utilizado em muitas frentes e guerras. As granadas de RPG-2 explodiam por contacto, enquanto as de RPG-7, para além de explodirem por contacto, também explodiam ao fim de 4,5 segundos, caso não encontrassem um obstáculo, o que produzia estilhaços em chuva sobre o inimigo. Segundo um guerrilheiro capturado pela minha companhia, a dificuldade em apreendermos RPG-7, ao contrário dos RPG-2, era devido a que estes eram entregues aos melhores combatentes, sendo também em menor quantidade.
No meu caso pessoal, ao fim de alguns meses de mato, decidi que o meu grupo de combate só levasse a bazuca 8,9 cm na escolta a colunas, pois o seu peso, o das granadas e a dificuldade de manobrá-la (preocupações com o cone de fogo que produzia), não a tornavam apetecível para a progressão no mato. Lembro, contudo, de em vez de usarmos as granadas HEAT habituais para o LGF, usávamos umas granadas Energa (belgas), com ponta em mola, que originavam um coice na arma, praticamente impeditivo de atirar ao ombro. O disparo era efectuado à anca. Assim, a bazuca era mais utilizada na defesa do aquartelamento.
Neste tipo de armamento é que as forças portuguesas ficavam a perder. Logo no comprimento e envergadura dos LGF a vantagem era nítida do PAIGC. Também o peso das granadas não ajudava e o efeito das mesmas não era tão efectivo como, por exemplo, um tiro de dilagrama.
Cone de fogo produzido por um LGF, aquando do disparo de uma granada
Estilhaços de granadas de RPG-2 (esquerda) e de RPG-7 (direita), encontrados após uma das flagelações do PAIGC ao quartel do Dulombi, em 1972.
3. AS GRANADAS DE MÃO
3.1 FORÇAS PORTUGUESAS
As tropas portuguesas usavam, essencialmente, dois tipos de granadas de mão: as ofensivas e as defensivas. Eram também usuais as granadas de fumo (cores vivas) para assinalar locais no mato para aterragem urgente de hélios e para identificar a zona onde se encontravam as nossas forças, quando se solicitava ataque aéreo e muito raramente se utilizavam as incendiárias.
As granadas ofensivas eram de fraco raio de acção, essencialmente actuando por sopro e choque, podendo ser empregues quando as tropas que as lançavam estão a descoberto, dado que os seus poucos estilhaços, normalmente, não tinham alcances superiores a 15 m.
As granadas defensivas eram de um raio de acção superior a 100 m, embora o raio de acção de eficácia fosse de 15/20 m, actuando por meio de fragmentação em estilhaços do seu próprio corpo e da espiral existente no seu interior. Destinam-se a ser empregues quando as forças que as lançam estão abrigadas, protegidas da acção dos efeitos da própria granada.
Outra utilização para as granadas defensivas era o seu arremesso, através de um dispositivo colocado na G3, com recurso à utilização de uma munição especial, para distâncias superiores aos atingidos pelo lançamento manual - este conjunto chamava-se dilagrama.
Características da Granada Ofensiva M/62
- TIPO: Arma de arremesso, destinada ao combate próximo, podendo bater ângulos mortos
- PESO: 310 g
- CARGA: 190 g TNTRAIO DE ACÇÂO: 10 a 15 m
- ALCANCE: Dependente da potência do braço do lançador
- ESPOLETA: De tempos, de percussão prévia automática. Duração de combustão do misto retardador – 4 a 5 segundos.
- FUNCIONAMENTO: Após ser retirada a cavilha de segurança, puxada pela argola existente na cabeça da granada, largando em seguida a alavanca de segurança, o percutor acciona a combustão do misto retardador e posteriormente atingindo o detonador, este acciona a carga ignidora e em seguida a carga base, dando-se a explosão.
Características da Granada Defensiva M/963 (M26 ou M26A1)
- TIPO: Arma de arremesso, destinada ao combate próximo, podendo bater ângulos mortos
- ORIGEM: EUA
- PESO: 455 g
- CARGA: 165 g de Composição B
- RAIO DE ACÇÃO EFICAZ: 20/30 m
- RAIO DE ACÇÃO PERIGOSO: 185 m
- ALCANCE: Dependente da potência do braço do lançador
- ESPOLETA: De tempos, de percussão prévia automática. Duração de combustão do misto retardador – 4 a 5 segundos
- FRAGMENTAÇÃO: Através de uma espiral em aço em forma de barril, existente no interior do corpo. Mola fragmentada
- FUNCIONAMENTO: Após ser retirada a cavilha de segurança, puxada pela argola existente na cabeça da granada, largando em seguida a alavanca de segurança, o percutor acciona a combustão do misto retardador e posteriormente atingindo o detonador, este acciona a carga ignidora e em seguida a carga base, dando-se a explosão.
A granada defensiva M26A1 M/63
O Dilagrama
O Dilagrama era um dispositivo que, conjuntamente com a granada de mão defensiva M/63, ao qual era fixado, aplicado na espingarda automática G3, permitia-nos obter alcances superiores aos conseguidos pelo arremesso manual da granada, reduzindo os riscos para as nossas tropas na sua utilização. O Dilagrama permitia bater ângulos mortos, sendo possível o seu emprego contra elementos IN abrigados.
O Dilagrama era constituído por:
- Um adaptador da granada;
- Um tubo em forma cilíndrica;
- Uma empenagem;
- A granada defensiva M/63 e
- Um cartucho especial propulsor.
Retirada a cavilha da granada, a alavanca de segurança ficava presa pelo retentor. Quando se premia o gatilho da arma e o cartucho era percutido, a acção de gases que se seguia impulsionava o conjunto, lançando-o pelo ar e pela acção da inércia o grampo de armar recuava, partindo o retentor, soltando-se, então, a alavanca de segurança da granada, iniciando-se a combustão do misto retardador e consequentemente a explosão, com fragmentação de todo o conjunto.
Normalmente, a granada atirada por este dispositivo, rebentava acima do solo. Num disparo a 45º, verificávamos que, efectuando uma contagem rápida de 1 a 15, o rebentamento se dava, por norma, nesta altura.
O disparo deste dispositivo dava um forte coice, em especial no dedo que dava ao gatilho, por isso, os soldados eram instruídos para efectuarem o disparo como se dedilhassem uma guitarra (só usando a ponta do dedo) e dispararem a arma apoiada no chão, prendendo-se com um dos pés a bandoleira e colocando a arma no ângulo pretendido. No entanto, em acção, a maior parte dos atiradores que me acompanhavam e que utilizavam o dilagrama, efectuaram os disparos do mesmo ao ombro, sem quaisquer problemas.
Dilagrama M26A1
Características desta arma:
- TIPO: Dispositivo de lançamento de granada defensiva através de uma espingarda
- ORIGEM: EUAPESO: 455 g
- EXPLOSIVO: Composição B
- FRAGMENTAÇÃO: Espiral de aço em forma de barril no interior da granada, bem como o restante conjunto, fabricado em metal.
- CAPACIDADE: Acção efectiva nos 15 m em redor do local da explosão.
- ALCANCE MÀXIMO: 160 m
Durante o ano de 1973, surgiu outro tipo de dispositivo (ao que creio, o FRG-RFL 40BT, de origem belga), em que a granada não era acoplada, mas fazia parte integrante do conjunto (tipo bola), no calibre de 40 mm, rebentando por impacto e, dado ser um conjunto mais leve que o conjunto anterior (355 g), o seu alcance era sensivelmente o dobro (350 m), lançando cerca de 300 fragmentos, em 30 m envolta do local da explosão.
3.2 FORÇAS DO PAIGC
Os guerrilheiros do PAIGC utilizavam, normalmente, as granadas defensivas chinesas de cabo de madeira (alguma semelhança com as dos alemães utilizadas na 2ª Guerra Mundial) e as granadas de fragmentação russas RGD5 e F1, também fabricadas pela China.
Granadas defensivas F 1
Características da granada defensiva F 1
- TIPO: Granada de fragmentação
- ORIGEM: URSS
- DATA: 2ª G.M.
- PESO: 600 g
- EXPLOSIVO: 60 g TNT
- FRAGMENTAÇÂO: Pinha em aço
- RAIO DE ACÇÂO EFICAZ: Acção efectiva até 20 m do local da explosão
- ESPOLETA: De tempo, com temporizador regulado para os 3 a 4 segundos
- FUNCIONAMENTO: Semelhante à nossa granada
3.3 OBSERVAÇÕES
A nossa granada, utilizada através do dispositivo denominado dilagrama, era mais útil que as utilizadas manualmente, tendo mais capacidade de causar baixas no IN. Também a M26A1 era uma granada mais moderna, produzindo mais estilhaços do que as do PAIGC, nomeadamente a F1, conhecida pelos russos como Limonka (granada limão) e que já não era fabricada pela URSS, mas era ainda utilizada nos países satélites e em várias guerras de libertação.
Nota do autor: Na recolha para este trabalho foram coligidos elementos, material e fotos, com a devida vénia, da Wikipédia/Internet; How stuff Works.com; Infantry Weapons of the World, da Brassens, Editor J.L.H. Owen; Guerra Colonial, de Aniceto Afonso e Carlos de Matos Gomes, Edição Diário de Notícias; Moderrn Firearms & Ammunition Encyclopedie; Armamento do Exército Português, Vol. I – Armamento Ligeiro, de António José Telo e Mário Álvares, da Prefácio; Armas de Fogo, seus Componentes, Capacidades e o seu Uso pelas Forças Policiais, de Luís Dias (PJ - Maio de 2004) e apontamentos e fotos diversas do próprio autor. Foto do LGF SNEB obtida do blogue do BCP 12 (com a devida vénia).
Um abraço,
Luís Dias
Alf Mil At Inf da CCAÇ 3491/BCAÇ 3872
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Nota de M.R.:
Este é o primeiro poste desta série.