Navio-escola "Sagres" > s/l > s/d > O nosso camarada José Macedo aqui na foto à esquerda, com a esposa Goretti. O casal honrou-nos, com a sua presença, nos encontros nacionais da Tabanca Grande, em Monte Real, em 2016 e 2017. Um irmão seu é oficial superior, já reformado, da nossa Marinha, também esteve presente com a esposa, no nosso encontro de 2017.
O José Macedo, cadete da Escola Naval, que frequentou no 1º ano (1971)
José Macedo (Zeca, para os amigos):
(i) nasceu na Praia, Santiago, Cabo Verde, em 21 de setembro de 1951;
(ii) frequentou a Escola Naval (e foi nessa altura que eu o conheci na Lourinhã, no verão de 1971, tinha eu acabo de regressar da Guiné em março de 1971; voltámos a reencontrarmo-nos em Monte Real, Leiria, em 2016 e 2017, por ocasião do XI e XII Encontro Nacional da Tabanca Grande, respetivamente);
(iii) foi tenente fuzileiro especial, RN, DFE 21, Cacheu e Bolama, 1973/74;
(iv) vive nos Estados Unidos, desde 1977, em Cambridge, MA, onde é advogado;
(v) tem a dupla nacionalidade, cabo-verdiana e norte-americana;
(vii) tem 3 dezenas e meia de referências no nosso blogue;
(viii) ele não gosta de ser tratado como "ex-tenente fuzileiro especial RN" (por quanto "uma vez fuzileiro, fuzileiro para sempre").
Guiné > Região do Cacheu > Cacheu > DFE 21 (1973/74) > O ten fuzileiro especial posando, à civil, na sua mota.
Data - terça, 10/06/2025, 23:24
Assunto - Problemas de formação em lideranca e conhecimento das culturas da Guine Bissau no nosso tempo
Fotos (e legendas): © Zeca Macedo (2025). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné].
Assunto - Problemas de formação em lideranca e conhecimento das culturas da Guine Bissau no nosso tempo
Quando acabei o curso de Fuzileiro Especial,
fui mandado para a Guiné-Bissau como segundo tenente num destacamento de fuzileiros especiais, o DFE 21, Destacamento de Fuzileiros Africano.
Como tenente tinha muitos fuzileiros sob o meu comando, alguns deles com uma larga experiência de combate, inclusive na Operação Mar Verde, operação da invasão de Conacri na República da Guiné.
Os oficiais (e furriéis/sargentos) nunca receberam treino para comandar homens ("leadership") e para lidar com as nuances culturais da colónia onde iam fazer o serviço militar obrigatório.
Porquê essa falha?
A falta de instrução e treino em liderança e em consciência cultural para oficiais e sargentos no exército português durante a Guerra Colonial foi uma falha significativa, e vários fatores contribuíram para isso:
Em 2017, eu e o Zeca Macedo voltámos, muito brevemente, ao passado. Com a dupla nacionalidade, cabo-verdiana e americana, ele conhece e é amigo de diversos combatentes e dirigentes do PAIGC contra os quais combateu no TO da Guiné. Seria o caso, por exemplo, do antigo presidente da República de Cabo Verde, Pedro Pires. Mas não gosta de falar desse passado fraturante, o que se entende...
(*) Vd. poste de 13 de fevereiro de 2008 > Guiné 63/74 - P2532: Tabanca Grande (56): José J. Macedo, ex-2º tenente fuzileiro especial, natural de Cabo Verde, imigrante nos EUA
A falta de instrução e treino em liderança e em consciência cultural para oficiais e sargentos no exército português durante a Guerra Colonial foi uma falha significativa, e vários fatores contribuíram para isso:
- Mentalidade colonial rígida: o regime do Estado Novo via as colónias como extensões de Portugal, não como sociedades distintas; isso levou a uma abordagem militar focada na dominação e controle, em vez de integração e compreensão cultural;
- Doutrina militar tradicional: na instrução e treino dos oficiais dava-se prioridade a táticas de combate e à disciplina, sem ênfase na liderança adaptativa ou na gestão de tropas de composição multicultural;
- Resistência à descolonização: Portugal lutava contra movimentos de independência e não queria fortalecer lideranças locais que pudessem desafiar a sua autoridade; isso resultou na falta de investimento em instrução e treino para comandar tropas africanas de maneira eficaz;
- Operações secretas e foco na guerra irregular: missões como a Operação Mar Verde, que envolveu a invasão de Conacri para tentar capturar Amílcar Cabral e desestabilizar o governo de Sékou Touré, mostravam que Portugal estava mais preocupado com ações militares diretas do que com a formação de líderes capazes de lidar com a complexidade cultural da guerra;
- Desconfiança e vigilância política: o regime do Estado Novo temia que oficiais treinados em liderança e cultura pudessem simpatizar com os movimentos de libertação; a presença da PIDE/DGS dentro das forças armadas reforçava um ambiente de repressão e controle, dificultando qualquer tentativa de desenvolver uma abordagem mais humanizada.
(Revisão / fixação de texto, negritos, título: LG)
2. Comentário do editor LG:
Este será o primeiro poste de uma série dedicada aos 50 anos da independência da Cabo Verde, privilegiando-se o ponto de vista da "cabo-verdianidade" e dos nossos amigos cabo-verdianos (alguns deles, nossos camaradas e membros da Tabanca Grande, como o infelizmente já falecido António Medina, o José Macedo, o Manuel Amante da Rosa, o Carlos Filipe Gonçalves, o Adriano Lima, o Carlos Carvalho, etc., cito de cor).
Sabemos pouco, afinal, sobre Cabo Verde onde não houve "luta armada". Algumas figuras de topo do PAIGC (e, portanto, "nossos inimigos" na época) são conhecidos, e alguns combateram, de armas na mão contra nós, e contra outros cabo-verdianos que foram mobilizados para o CTIG, pelo lado das NT.
Os 50 anos anos da independência de Cabo Verde são uma boa ocasião para reforçar laços, afetivos e históricos, entre nós, independentemente do lado da barricada onde cada um de nós estava há 50/60 anos.
O Zeca Macedo, que eu conheci acidentalmente, em 1971, na Lourinhã e na Praia da Areia Branca (antes de ingressar nos Fuzileiros Especiais), tem sido dos um dos nossos camaradas, cabo-verdianos, ou de origem cano-verdiana, que nos vai mandando notícias e recortes de imprensa das Ilhas, e tem abordado temas de interesse comum, em postes e comentários.
Saibamos ouvir-nos uns aos outros.
PS - Em 2016, quando nos encontrámos pela primeira vez, em Monte Real, demo-.nos conta, eu e o Zeca Macedo, de que já nos conhecíamos de "outra incarnação": em, 1971, o Zeca Macedo, que tinha saído da Escola Naval e aguardava a entrada em outubro na Escola de Fuzileiros Navais, trabalhou nas férias grandes no parque de campismo da Praia da Areia Branca, Lourinhã.
Tinha na altura também uma prima na Lourinhã. a trabalhar na Câmara Municipal. E penso que também foi nessa altura, tinha eu regressado da Guiné em março de 1971, que estivemos juntos ele, e outros cadetes da Escola Naval (Rafael Sardinha Mendes Calado, meu amigo, capitão de mar e guerra de administração naval, reformado; Agostinho Ramos da Silva, vive-almirante de classe de marinha, e outros cadetes, na altura, de que já não me lembro o nome)...
Em 2017, eu e o Zeca Macedo voltámos, muito brevemente, ao passado. Com a dupla nacionalidade, cabo-verdiana e americana, ele conhece e é amigo de diversos combatentes e dirigentes do PAIGC contra os quais combateu no TO da Guiné. Seria o caso, por exemplo, do antigo presidente da República de Cabo Verde, Pedro Pires. Mas não gosta de falar desse passado fraturante, o que se entende...
Mesmo invisível e distante, a guerra colonial / guerra de libertação foi uma fractura muito grande na nação cabo-verdiana...E ainda há feridas por sarar, meio século depois.
Foi bom também o Zeca Macedo ter trazido, em 2016 e 2017, além da simpatiquíssima esposa Goreti, outro casal, o mano Agnelo e a cunhada Delfina.
Agnelo Macedo é capitão de mar e guerra, na reforma: de seu nome completo Agnelo António Caldeira Marques Monteiro de Macedo, foi diretor do Centro de Apoio Social de Lisboa do Instituto de Ação Social das Forças Armadas (2013-2016).
__________
Nota do editor:
(*) Vd. poste de 13 de fevereiro de 2008 > Guiné 63/74 - P2532: Tabanca Grande (56): José J. Macedo, ex-2º tenente fuzileiro especial, natural de Cabo Verde, imigrante nos EUA
9 comentários:
Artigo preparado com ajuda de IA-chat Smith
Zeca, camarada da Tabanca da Diáspora Lusófona!... É sempre bom saber de ti... E últimamente tens-me madando links para artigos da imprensa da tua terra relacionados com os 50 anos da independência... Já te prometi dar-lhes a devida atenção e destaque... Vamos criar e alimentar esta série, aberta à colaboração da gente das tuas ilhas bem com aos nosso demais leitores... O Carlos Filipe Gonçalves disse-me que tu eras um velho conhecido, amigo e camarada dele (estiveram na Guiné, na mesma altura)...
Quanto à questão que levantas, ela não deixa de ter algum melindre. Eu pessoalmente desconheço os "curricula" e as disciplinas que eram dadas nas escolas que formavam os nossos oficiais e sargentos, da Academia Militar à Escola Naval, incluindo a Escola de Fuzileiros Navais, as Escolas Práticas de Infantaria, Artilharia e Cavalaria... Tenho, por isso, dificuldade em pronunciar-me sobre uma questão, complexa e delicada, como a da "liderança militar"... A questão da formação nesta área não pode ser tratada de ânimo leve... E penso que hoje tem muito maior importâncias nos planos de estudo das escolas militares.
Mas deixa-me dizer-te que conheci o prof Jorge Correia Jesuino (n. Lisboa, 1934 e já falecido há uns anos), oficial superior da armada, e doutorado em sociologia. Foi professor na Escola Naval e aí era conhecido por ter sido um dos pioneiros no ensino da liderança e outras matérias da área da "gestão do comportamento orgnizacional"...
É justo pelo menos referi-lo. Na Academia Militar não sei o que se passava... Concordo contigo que, no caso dos milicianos (oficiais e sargentos), que comandaram militares do recrutamento local (ao tempo, a "nova força africana" do general Spínola, como a minha CCAÇ 12 ou o teu DFE 21), havia seguramente um défice na sua formação em matérias como a sociologia, a etnologia, a psicologia, a linguística... Como lidar com os conflitos, com os subordinados, com a população, com as autoridades civis e religiosas... Como liderar e trabalhar em equipa ?... Como "comunicar" num contexto de grande diversidade étnica e cultural ?... Como lidar com prisioneiros ou populção IN ?
Quando chegámos à Guiné (60 graduados e especialistas da CCAÇ 2590), fomos direitos (Geba acima, em LDG até ao Xime e depois em coluna...) ao Centro de Instrução (CIM) de Contuboel, a norte de Bafatá... Deram-nos 100 recrutas, fulas e futa-fulas (incluindo 2 mandingas...), muçulmanos, e sem qualquer escolaridade (exceto 1 que tinhas condições para ser promovido a 1º cabo, e que sabia ler e escrever português)...Demos-lhes a instrução de especialidade mais a IAO... E depois, foi o desenrascanço à portuguesa...Passado um mês e meio. em emados de julho de 1969, já tínhamos os primeiros feridos graves...
Mais tarde, os graduados das subunidades africanas ("roubados" às companhais metropolitanas) passaram a ter que frequentar um curso no CIM de Bolama... Espero que tenham sido melhor preparados do que eu para trabalhar com os guineenses...
Fico-me por aqui.. Para já.... Mantenhas. Luis
Jose Macedo (by email)
11 junho 2025 17:18
Boas noites, camarada. Telefonei para o Briote e a pessoa que atendeu o telefone, disse-me que era da farmácia e uma pessoa (o Briote) tinha lá deixado o telefone e não sabiam como contactá-lo.
Serás que poderás entrar em contacto com o Briote ?... Mais uma função da Tabanca Grande.
Zeca Macedo
Tabanca Grande Luís Graça disse...
Luís Graça (by email)
11 junho 2025 18:10
Virginio Briote (c/c José Macedo):
Virgínio: Acabo de receber esta mensagem do Zeca Macedo, que vive em Cambridge, MA, lá na terra das tuas netas...Deixaste o teu telemóvel na farmácia do teu bairro... Telefonei agora mesmo para lá, atendeu-me a senhora da farmácia... Está à espera que tu (ou a tua Irene) por lá passes... para to entregar.
Amigalhão, acontece aos melhores... Mas, felizmente, e como diz o nosso fuzileiro especial, a nossa Tabanca é (Mesmo) Grande e o Mundo é... (Realmente) Pequeno!
Como "castigo" pela tua distração (na nossa idade, perder o telemóvel é ficar amputado de um bocado do... cérebro) vais ter que comentar este poste do Zeca (e sei que, depois do susto, o farás com gosto).
Xicorações (meus e da Alice) para ti e a Irene
Amigo e camarada Zeca Macedo: a malta que passou pelas subunidades africanas (Pel Caç Nat, Pel Art, companhias / CTIG, DFE, comandos africanos...) é que pode fazer uma reflexão sobre isto... Mais depoimentos precisam-se, sobre o nosso relacionamento...
Temos, por outro lado, que ir ver as histórias das unidades, os louvores e punições, etc. Sempre tive um bom relacionamento com os meus soldados (p*rrra, andávamos com eles sozinhos no mato!)...Mas todos sentíamos (graduados metropolitanos e praças guineenses) que estávamos a ser "chulados" pelos "senhores da guerra" (a nível batalhão, COP, CAOP...).
Não te esqueças que no final da guerra, no CTIG, a "força africana" (c. 15 mil homens) representaria um terço dos efetivos...(Embora a proporção fosse maior em Moçambique e em Angola).
Muitos de nós, capitães, alferes, furriéis, cabos metropolitanos, tivemos que aprender depressa certas coisas, nomeadamente os usos e costumes dos nossos soldados, e das populações do mato, incluindo os rudimentos do crioulo e das linguas locais... No tempo do Ramadã, por exemplo, os nossos soldados andavam mal, não comiam durante o dia...E isso afetava o seu desempenho operacional... Ainda por cima eram "desarranchados"...
De um modo geral, as companhias "africanas" (tirando os comandos e os pelotões de artilharia e vocês, DFE) eram "etnicamente homogéneas" e "defendiam o seu chão", fulas, balantas, manjacos... Pelo menos no meu tempo (1969/71)...
De qualquer modo, não podemos fazer um retrato "a preto e branco" nem demasiado esquemático...A malta não vinha preparada para lidar com tanta diversidade (cultural, demográfica, ecológica, climática, etc.), teve que aprender, interagindo, adaptando-se, aprendendo, descobrindo, e mais raramente lendo... Não houve formação formal...
Mas também é verdade que os comandos de batalhão (e de companhia) iam reproduzindo "ad nauseam" uma série de preconceitos e estereótipos estúpidos sobre o "outro": o balanta, "ladrão de gado" e falso; o fula, leal mas preguiçoso e polígamo; o mandinga, orgulhoso, rebelde, artista, artesão, músico; o futa-fula, "de sangue azul, místico, altivo, feudal; o felupe, "canibal"; o bijagó, submetido ao "matriarcado"; o manjaco, "marinheiro"... Todos levavam com o autocolante na testa: o "turra", o papel, o grumete, o cabo-verdiano, o libanês, o administrador, e até ao "comerciante branco", "cafrealizado"... Sem esquecer o "missionário italiano" (que era invariavelmente "turra")...
Depois, no contacto diário, na guerra, nas tabancas, etc., essas diferenças (alimentadas pelo etnocentrismo e o racismo do passado) iam-se esbatendo...
" leadership "
A MINHA PÁTRIA É A LÍNGUA PORTUGUESA "
Tive o privilégio de comandar homens que tinham pela pátria de outrora o mesmo amor que eu tinha. Brancos não há!!!Mais ou menos escuros sim!!!
Desde tempos imemoriais que quem comanda tem que perceber a cultura dos seus subordinados. Sei que de ânimo leve respeitei a alarvice intelectual dos gusanos que desgovernavam a terra onde nasci e pela qual tenho um amor que me faz vibrar.
Uma coisa é a pátria outra a loucura.
Deixemo-nos de merdas pseudo evoluídas. A língua ainda vai continuar a ser aquilo que nós une e que nos irmana.
Grande abraço
Eduardo Estrela
Luis um ponto que tambem quiz frizar foi que apesar de ter sido "bem instruido" na arte da guerra havia sempre um defice quando chegava a execucao da mesma no terreno. A vantagem que tive em relacao as outras armas e que eu tinha no meu destacamente fuzileiros com larga experiencia, inclusive sargentos metropolitanos que iam na sua terceira comissao. A primeira como marinheiro, depois como cabo e sargento. Muitas vezes bebia das suas experiencias e pedia a opiniao deles. "Espirito de corpo."
Zeca, é isso, "espírito de corpo"... Mas, cá está, é um conceito de tipo "black box", "caixa preta"... Nem os gajos em West Point sabem qual é a fórmula mágica para criar o "espírito de corpo" que faz a diferença entre as melhores unidades militares ou entre as melhores equipas das melhores empresas...
... E a propósito da "anedota do dia" (o Virgínio Briote que perdeu o telemóvel... na farmácia)... Ele telefonou-me às 19:57... Eu tinha-lhe ligado duas horas antes (... a tal chamada, que foi parae à farmácia, tal como a do Zeca Macedo...)
Afinal, ele tinha regressado de uma viagem a Praga, estava com as dorzinhas, precisou de um medicamento, foi à farmácia da esquina, sentou-se numa cadeira, largou o telemóvel... enfim, pequenos descuidos que acontecem aos melhores... Tudo acaba bem quando em bem, a senhora da farmácia também já havia entrado em contacto com ele ou com a Irene (nada como ser um bom freguês e ter uma farmácia no nosso bairo!)... E, claro, transmitiu-lhe os recados, como se fora uma boa secretária pessoal: "olhe, telefonou-lhe um senhor da América à sua procura, e um outro senhor que disse era da Tabanca Grande"...
O nosso Vb estava, naturalmente, feliz por ter recuperado o seu telelé, e ao mesmo tempo divertidíssimo com o chinfrim que eu e o Zeca Macedo fizemos aqui no blogue, tetando captar as audiências... (A competição é feroz).
Moral da história: a sorte protege os audazes (não se esqueçam que ele foi comando!).
E, depois, nada como uma boa história, divertida, para a gente dormir sem necessidade de um xanax (Alprazolam)... Já basta o horror que entra pela nossa casa dentro quando a gente, por distração, abre a televisão... Bons sonhos, camaradas!
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