Guiné > Região de Quínara > Fulacunda > 3.ª CART / BART 6520/72 (Fulacunda, 1972/74) > Foto nº 1 > Cerimónia religiosa muçulmana, o Ramadão.
Guiné > Região de Quínara > Fulacunda > 3.ª CART / BART 6520/72 (Fulacunda, 1972/74) >Foto nº 1A > Cerimónia religiosa muçulmana, o Ramadão (pormenor)
Guiné > Região de Quínara > Fulacunda > 3.ª CART / BART 6520/72 (Fulacunda, 1972/74) > Foto nº 2 > Cerimónia religiosa muçulmana, o Ramadão
Guiné > Região de Quínara > Fulacunda > 3.ª CART / BART 6520/72 (Fulacunda, 1972/74) > Foto nº 2A > Cerimónia religiosa muçulmana, o Ramadão (pormenor)
Guiné > Região de Quínara > Fulacunda > 3.ª CART / BART 6520/72 (Fulacunda, 1972/74) > Foto nº 3 > Cerimónia religiosa muçulmana, o Ramadão
Guiné > Região de Quínara > Fulacunda > 3.ª CART / BART 6520/72 (Fulacunda, 1972/74) > Foto nº 3A > Cerimónia religiosa muçulmana, o Ramadão (pormenor)
Guiné > Região de Quínara > Fulacunda > 3.ª CART / BART 6520/72 (Fulacunda, 1972/74) > Foto nº 4 > Soldados construindo a capela cristã.
Guiné > Região de Quínara > Fulacunda > 3.ª CART / BART 6520/72 (Fulacunda, 1972/74) > Foto nº 4A > Soldados construindo a capela cristã (pormenor)
Fotos (e legendas): © Jorge Pinto (2013). Todos os direitos reservados. [Edição; L.G.]
1. Continuação da publicação das Memórias da minha comissão em Fulacunda (Jorge Pinto, ex-alf mil, 3.ª CART/BART 6520/72, 1972/74) (Parte V)
[Foto do Jorge Pinto, na época, à esquerda]
Em Fulacunda não havia igreja nem capela cristã. Também não havia mesquita apesar de a população, maioritariamente Beafada, ser islamizada.
Na foto nº 4, vê-se soldados construindo uma capela... Por iniciativa de alguns soldados houve permissão para a construção de um espaço católico de oração, no quartel junto ao refeitório.
Muitas vezes ao final do dia vi grupos de soldados a rezar o terço neste espaço por eles construído. Penso que nunca chegámos a receber a visita do capelão do batalhão, que vivia na sede em Tite, nem de qualquer outro clérigo católico.
[Foto do Jorge Pinto, na época, à esquerda]
Em Fulacunda não havia igreja nem capela cristã. Também não havia mesquita apesar de a população, maioritariamente Beafada, ser islamizada.
Durante o Ramadão, a população fazia as suas cerimónias religiosas debaixo de um frondoso mangueiro (fotos nº1, 2 e 3, publicadas acima).
Na foto nº 4, vê-se soldados construindo uma capela... Por iniciativa de alguns soldados houve permissão para a construção de um espaço católico de oração, no quartel junto ao refeitório.
Muitas vezes ao final do dia vi grupos de soldados a rezar o terço neste espaço por eles construído. Penso que nunca chegámos a receber a visita do capelão do batalhão, que vivia na sede em Tite, nem de qualquer outro clérigo católico.
2. Comentário de L. G.:
Já no poste anterior (*), eu comentei o seguinte: vendo a serenidade com que tu, Jorge, apareces nas fotos, e ao mesmo dando-nos conta, pela informação que temos sobre Fulacunda, que estava praticamente isolada por terra, permito-me perguntar-te como é que o pessoal (guineense e continental) lidava com um ambiente concentracionário e claustrofóbico como deveria ser o desse "campo fortificado"... Ainda para mais vocês fizeram a comissão inteirinha em Fulacunda...
Em suma, qual foi o vosso segredo [, para além da fé, para os que eram crentes...] para poder manter a saúde física e mental ? E, em última análise, "sobreviver" ?
Eu sei que havia situações parecidas, mas o vosso isolamento físico terá sido um dos piores... (embora houvesse barco quinzenal, pelo lado sul; embora houvesse população; embora houvesse a FAP, etc.). Fico impressionado ao ler que nem sequer o capelão do batalhão, ali ao lado, em Tite, vos terá ido ver ou rezado uma simples missa... Um alfabravo. LG
PS - Já agora, lembras-te como é que passaste o teu primeiro Natal em Fulacunda ? Em boa verdade, deves lá ter passado lá dois Natais: 1972 e 1973...
______________
Nota do editor:
Último poste da série > 4 de dezembro de 2013 > Guiné 63/74 - P12387: Memórias da minha comissão em Fulacunda (Jorge Pinto, ex-alf mil, 3.ª CART/BART 6520/72, 1972/74) (Parte IV)
1 comentário:
... Toda a Guiné era concentracionária e claustrofóbica... Mas quem estava em Bambadinca,como eu, tinha - nas horas vagas, fora da intensa atividade operacional - a doce ilusão da liberdade de pôr viajar, 30 km em estrada alcatroada, e ter em Bafatá um "cheirinho" da civilização... O mesmo se pode dizer da malta que estava em Bafatá e em Lamego...E talvez em Mansoa e Teixeira Pinto... Ou não ? Bissau não conta, para nós não era "mato"...
Enviar um comentário