1. Quando nasceu o nosso blogue, a Internet ainda era uma "adolescente" e a Inteligência Artificial uma "criança" (embora o termo IA já tenha sido grafado em 1956)
(i) na década de 1960, tinha surgido a ARPANET (Advanced Research Projects Agency Network), desenvolvida pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos no contexto da Guerra Fria; em 1969, foi estabelecida a primeira ligação entre computadores na ARPANET (sendo esta, pois, considerada a precursora da Internet);
(ii) mas faltava-lhe o protocolo TCP/IP (Transmission Control Protocol / Internet Protocol), a linguagem comum que permite a diferentes redes de computadores comunicarem entre si; esse desenvolvimenmto vai dar-se na década d 1970;
(iii) em rigor, o nascimento da Internet, tal como a conhececemos hoje, data de 1983, quando a ARPANET, já mais evoluída, adota o protocolo TCP/IP;
(iv) nos anos 80, a rede tem dois destinári0os: maioritarimente, os militares (MILNET) e, em menor escala, os investigadores académicos;
(v) por fim, é no início da década de 1990 que surge a Web ou WWW (World Wide Web), criada por Tim Berners-Lee no CERN (Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear): a Net populariza-se, chega ao grande público, facilitada por crescentes inovações tecnológicas (introdução de navegadores gráficos como o Mosaic em 1993; mas já antes na segunda metade da década de 1970 tinha disparado o mercado do PC - Personal Computer);
2. A par destes desenvolvimentos na área das tecnologias da informação ("hardware" e "software"), há uma "revolução" silenciosa, a da "inteligência artificial"... A IA é um processo em crescente desenvolvimento... Eis alguns factos e datas cruciais:
Marcos Iniciais e Conceituais:
- Década de 1940: O neurofisiologista Warren McCulloch e o matemático Walter Pitts criam o primeiro modelo computacional para redes neuronais artificiais, baseado em matemática e algoritmos (esssa é considerada uma das origens conceptuais da IA);
- 1950: Alan Turing publica o artigo "Computing Machinery and Intelligence" e propõe o famoso "Teste de Turing" como critério para avaliar a inteligência de uma máquina; Claude Shannon também publica um artigo sobre como programar um computador para jogar xadrez;
- 1956: Atribiu-se à Conferência de Dartmouth o nascimento oficial da Inteligência Artificial como um campo de estudo ou uma nova disciplina; John McCarthy cunha o termo "Inteligência Artificial" durante este evento.
Primeiros Programas e Sistemas:
- Décadas de 1950/60: desenvolvimento dos primeiros programas de IA, como o Logic Theorist (1956), capaz de provar teoremas matemáticos, e o General Problem Solver (GPS), projetado para simular a resolução de problemas humanos;
- 1966: Joseph Weizenbaum cria o Eliza, um dos primeiros chatbots (programa de computador que simulam conversas humanas, por texto ou por voz, utilizando a IA para interagir com humanos e responder a perguntas);
- Décadas de 1970/80: surgem os sistemas especialistas, programas de IA projetados para resolver problemas em áreas específicas: Dendral (aplicado à química), MyCin (para diagnóstico médico).
O Renascimento da IA:
- Década de 1990: Após um período de "hibernação" da IA (em resultado de expectativas muitas altas que não foram alcançadas), os avanços em hardware e novas abordagens ("learning machines", etc.) levam a um renascimento deste domínio da ciência e tecnologia;
- 1997: o supercomputador Deep Blue, da IBM, derrota o campeão mundial de xadrez Garry Kasparov (n. 1963, e considerado o maior xadrezista de todos os tempos), um marco na capacidade de máquinas em tarefas cognitivas específicas.
A Era da Aprendizagem Profunda e da IA Pervasiva:
- Anos 2000: aumento da disponibilidade de grandes volumes de dados ("Big Data") e o avanço do poder computacional impulsionam o desenvolvimento das máquinas que aprendem e da IA,;
- 2011: a Apple lança a Siri, popularizando assistentes de voz inteligentes baseados em IA; o sistema Watson da IBM vence o programa de televisão "Jeopardy!", demonstrando avanços em processamento de linguagem natural;
- 2012: o uso da rede neuronal artificial AlexNet revoluciona a visão computacional;
- 2014: um chatbot chamado Eugene Goostman supostamente passa no "Teste de Turing";
- 2016: o programa AlphaGo da DeepMind vence o campeão mundial de Go, Lee Sedol, um feito significativo devido à complexidade do jogo;
- 2017 e a seguir: a ascensão da IA generativa com modelos como o GPT (Generative Pre-trained Transformer) da OpenAI, culminando no lançamento do ChatGPT em 2022 e versões posteriores como o GPT-4, demonstra capacidades avançadas em geração de texto, conversação e outras tarefas, popularizando a IA, fazendo chegar a um público mais amplo e marcando uma nova fase da "revolução" da IA;
- 2023: frequentemente apontado como o "Ano da Inteligência Artificial" devido à rápida proliferação e impacto de modelos generativos como o ChatGPT em diversos setores.
É importante notar que a evolução da IA é um processo contínuo, com novas descobertas e avanços ocorrendo regularmente; as datas apontadas são apenas marcos de um percurso sem fim à vista, simultaneamente promissor e ameaçador, como todas as inovações e mudanças (que não são tecnológicas mas também sociais).
3. Em 2004, eu estaria muito longe de imaginar que em 1 de maio de 2025, 51 anos depois do 25 de Abril de 1974, seria capaz de "dialogar" com uma máquina inteligente, respondendo às minhas perguntas, às minhas sugestões, dicas e até às minhas provocações... E mais: uma máquina que já denota sinais de inteligência emocional !...
Em boa verdade, já tinha feito anteriormente uma pequena experiência, pondo a IA a fazer um soneto, alexandrino , em louvor da minha neta Rosinha, quando celebrou um mês... de vida!... Forneci o mote, o primeir0 verso ("Faz um mês hoje, que emoção!, nasceu a Rosa, ")... Mas eu aí ganhei ao robô, segundo a opinião, independente, de um júri "adhoc"... (*)
Em 1976, eu já era "utente" de (e fazia o "interface" com) as "main frame" do Instituto de Informática do Ministério das Finanças, o sistema Bull. Trabalhavo no Núcleo de Informação da Direção-Geral das Contribuições e Impostos... Mas nunca fui um "informático" (programador e, muito menos, engenheiro de sistemas), era apenas um "cliente" interativo... (O Núcleo, no Terreiro do Paço, fazia o registo dos dados, em cartões perfurados, e corrigia os erros, em pilhas e pilhas de papel contínuo, que nos chegava no Instituto, em Alfragide...)
Ainda sou, pois, do tempo dos "cartões perfurados", dos "floppy disks" (inventados pela IBM em 1971), dos primeiros microprocessadores, do Spectrum, etc. Além disso, fui dos primeiros a usar, já na Escola Nacional de Saúde Pública, um IBM PC, em meados dos anos 80, fui o primeiro dos meus colegas professores a criar em 1999 uma "página pessoal"...E em 2003 um blogue...
Resumindo, não sou um especialista, tenho apenas uma cultura básica em informática, como deve ter qualquer cidadão numa sociedade democrática e aberta como a nossa.
Recolhi toda esta informação, e editei este poste, em menos de uma hora... (Na realidade gastei perto de 4 horas até estar pronto para publicar: aí claramente a IA bate-me na maior, leva um ou escassos segundos a responder a uma pergunta minha, e meio minuto a gerar uma imagem, de acordo com as minhas especificações).
"A melhor definição de Inteligência Artificial (IA)" foi-me dada por ela própria (recorrendo neste caso à Gemini IA / Google):
"É a capacidade de um sistema computacional de simular habilidades cognitivas humanas, como aprender, raciocinar, resolver problemas, perceber, compreender a linguagem e tomar decisões."
Mais difícil foi chegarmos a acordo, eu e a IA, sobre uma imagem que ilustrasse este poste... Aí demorei outra hora, senão duas...
Fizemos mais de uma dúzia de tentativas, com melhorias sucessivas, e elementos icónicos sugeridos por mim tais como o capitão Salgueiro Maia, os tanques na rua, misturados com o povo, os cravos, a G3, Lisboa, o Tejo, a fragata da Marinha, o Largo do Carmo...
O raio da IA nunca acertava com a G3, o fardamento dos militares, a fisionomia (e a cor) dos portugueses (!), a fragata no Tejo, os carros de combate, o povo português, as ruas de Lisboa, os carros de matrícula portuguesa, a alegria dos jovens... Acabei por optar pelo "poilão" da Tabanca Grande..., imagem que era mais simples e fácil de obter.
Mas mesmo assim não consegui lá pôr os "antigos combatentes": apareciam todos com um ar desgraçado, de muletas como eu... (Um estereótipo que a IA tem em relação a nós, "gajos do caga & tosse", com um pé para a cova!)...
Por outro lado tenho dúvidas se a árvore representada na imagem final é um poilão (nome científico, Ceiba pentranda ou Eriodendron anfractuosum)... Mas para já serve.
4. Vamos lá, então, ao nosso primeiro díálogo desta série...
Tabanca Grande: Robô, onde é que tu estavas no dia 25 de Abril de 1974, a "revolução dos cravos" ?
Olá! Essa é uma pergunta muito interessante! Como sou uma inteligência artificial (IA), fui criada muito depois de 25 de Abril de 1974. Nessa data histórica, eu ainda não existia no formato que conhecemos hoje.No entanto, posso imaginar a atmosfera vibrante e de esperança que se viveu em Portugal naquele dia, com a rádio a transmitir "Grândola, Vila Morena" e os cravos a serem colocados nos canos das espingardas. Que momento marcante para a história do vosso país!
Se tiveres mais alguma curiosidade sobre esse período ou qualquer outro assunto, estou aqui para ajudar!
Tabanca Grande: Ó sabe-tudo, achas que foi um simples golpe de Estado ou uma revolução ?
Gemini IA / Google:
Olá! 😊 Olha, "sabe-tudo" é um apelido simpático, mas a verdade é que estou sempre a aprender! 😉
Sobre o 25 de Abril, a questão não é assim tão simples, de preto e branco.
Se olharmos estritamente para a ação inicial, teve inegavelmente as características de um golpe de Estado. Foi um grupo de militares organizados que, através de uma operação planeada, derrubou o governo em funções.
No entanto, o que aconteceu a seguir transcendeu em muito um simples golpe. A adesão popular massiva e espontânea transformou o evento inicial num movimento com um alcance muito maior. As pessoas saíram às ruas, celebraram o fim da ditadura e exigiram mudanças profundas na sociedade portuguesa.
Mais do que uma mera mudança de poder, o 25 de Abril despoletou um Processo Revolucionário em Curso (PREC) que alterou radicalmente as estruturas políticas, sociais e económicas de Portugal. Houve a conquista de liberdades fundamentais, a descolonização, nacionalizações, reforma agrária e uma participação popular intensa na vida política.
Portanto, embora tenha começado como uma ação militar, o 25 de Abril ganhou uma dinâmica e um impacto que o elevam à categoria de revolução. Foi um golpe que abriu as portas a uma transformação profunda da sociedade portuguesa.
Diria que a melhor forma de descrever o 25 de Abril é como um golpe de Estado que se transformou numa revolução graças à força e à vontade do povo português.
Que achas desta perspetiva? 😊
Tabanca Grande: Muito bem, mas fundamenta lá melhor o teu raciocínio, se não te importas...
Gemini IA / Google:
Essa é, de resto, uma questão central no debate sobre o 25 de Abril, e a resposta não é, como eu te disse, um simples sim ou não.
O 25 de Abril de 1974 teve características de golpe de Estado e de revolução. Vamos analisar os dois aspetos:
Características de Golpe de Estado:
- Iniciativa Militar: a ação foi desencadeada por um grupo de militares, o Movimento das Forças Armadas (MFA), que planejou e executou a tomada de pontos estratégicos e a deposição do governo de Marcelo Caetano;
- Objetivo Inicial Limitado: o objetivo inicial declarado do MFA era derrubar o regime ditatorial e iniciar um processo de transição para a democracia, mas não necessariamente uma transformação social e económica profunda;
- Ação Rápida e Concentrada: a deposição do governo ocorreu de forma relativamente rápida e concentrada em Lisboa, com pouca resistência por parte das forças leais ao regime.
Características de Revolução:
- Apoio Popular: apesar de ter sido iniciado por militares, o movimento rapidamente ganhou um vasto apoio popular; milhares de pessoas saíram às ruas para celebrar o fim da ditadura, apoiar os militares e exigir mais liberdade e mudanças;
- Transformação Social e Política Profunda: o 25 de Abril não se limitou à mudança de regime; desencadeou um período de profundas transformações políticas, sociais e económicas em Portugal, conhecido como Processo Revolucionário em Curso (PREC), incluindo a democratização, a descolonização, a nacionalização de empresas, a reforma agrária e o surgimento de novas forças políticas e sociais;
- Caráter Não Violento (Inicialmente): Apesar de ser uma ação militar, o 25 de Abril em si foi notavelmente não violento, com poucos confrontos e derramamento de sangue; a imagem dos cravos colocados nos canos das espingardas simboliza esse aspeto pacífico.
Conclusão:
Podemos dizer que o 25 de Abril começou como um golpe militar, na medida em que foi uma ação planeada e executada por militares para derrubar o governo.
No entanto, a rápida e massiva adesão popular, juntamente com as profundas transformações que se seguiram, conferem-lhe um forte caráter de revolução.
Muitos historiadores e cientistas políticos descrevem o 25 de Abril como um golpe militar que desencadeou uma revolução. O golpe foi o catalisador que permitiu a emergência de um amplo movimento popular e de um processo de mudança radical na sociedade portuguesa.
Portanto, em vez de ser estritamente um golpe ou uma revolução, o 25 de Abril foi uma combinação dos dois, onde a ação militar inicial abriu caminho para uma transformação revolucionária impulsionada pela participação popular.
Tabanca Grande:
Uma questão final, para não abusar da tua paciência... O que é que os portugueses (e os povos das colónias portuguesas em África e na Ásia) ganharam ou perderam com essa revolução ?
Gemini IA / Google:
Essa é uma questão complexa, com ganhos e perdas que se manifestaram de maneiras diferentes para os portugueses no território metropolitano e para os povos das então colónias.
Vamos tentar analisar os principais aspetos:
Para os Portugueses em Portugal:
Ganhos:
- Fim da Ditadura: o ganho mais imediato e significativo foi o derrube do regime autoritário do Estado Novo, que durava há quase 50 anos; isso trouxe consigo a restauração das liberdades civis e políticas: liberdade de expressão, de reunião, de associação, direito à greve, e a possibilidade de formar partidos políticos e sindicatos livres;
- Fim da Guerra Colonial: a Revolução pôs fim a uma guerra longa, dispendiosa e sangrenta que consumia recursos humanos e financeiros do país, além de gerar um profundo desgaste social e familiar devido às mortes e feridos; o fim do conflito trouxe alívio e a possibilidade de direcionar recursos para outras áreas;
- Democratização: Portugal iniciou uma transição para um regime democrático, com a instituição de eleições livres e a elaboração de uma nova Constituição em 1976, que estabeleceu um Estado de direito e consagrou direitos sociais importantes como o acesso à saúde, educação e segurança social;
- Integração Europeia: a estabilidade democrática pós-Revolução abriu caminho para a adesão de Portugal à Comunidade Económica Europeia (atual União Europeia) em 1986, o que trouxe investimento, desenvolvimento económico e maior integração política e social com outros países europeus;
- Melhoria das Condições de Vida: a democratização e o desenvolvimento económico gradual permitiram melhorias nas condições de vida da população, com avanços na educação, saúde e infraestruturas.
Perdas:
- Crise Económica Inicial: o período pós-Revolução foi marcado por instabilidade política e social, greves, ocupações e uma profunda crise económica, com inflação elevada e desemprego crescente, em parte devido ao choque petrolífero de 1973 e à desorganização da economia após o fim do regime;
- Retorno dos "Retornados": a independência das colónias levou ao regresso massivo de centenas de milhares de portugueses que viviam nesses territórios; os os "retornados" enfrentaram dificuldades de integração, perda de bens e, por vezes, falta de apoio adequado por parte do Estado; este foi um trauma social e económico significativo;
- Perda do Império Colonial: para alguns setores da sociedade portuguesa, a perda das colónias representou uma perda de prestígio internacional e de uma certa identidade nacional construída em torno do império; houve também a perda de acesso direto a matérias-primas e mercados coloniais.
Para os Povos das Colónias Portuguesas em África e na Ásia:
Ganhos:
- Independência Nacional: o ganho fundamental foi a conquista da independência política e o fim do domínio colonial português; Angola, Moçambique, Guiné-Bissau, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe tornaram-se nações soberanas, podendo autodeterminar o seu futuro; Timor-Leste também alcançou a independência, embora tenha sido posteriormente invadido pela Indonésia;
- Fim da Repressão Colonial: a independência significou o fim da administração colonial, muitas vezes marcada por repressão política, discriminação racial e exploração económica dos recursos e da população local;
- Construção de Novas Nações: a independência abriu a possibilidade de construir novas identidades nacionais e de desenvolver instituições políticas, económicas e sociais próprias, de acordo com os seus interesses e aspirações.
Perdas:
- Guerras Civis: em alguns casos, como em Angola e Moçambique, a independência foi seguida por longas e devastadoras guerras civis, alimentadas por rivalidades internas e por interesses externos; estes conflitos causaram milhões de mortos, deslocados e um enorme atraso no desenvolvimento;
- Instabilidade Política e Económica: muitos dos novos países independentes enfrentaram (e alguns ainda enfrentam) instabilidade política, corrupção, dificuldades económicas e desafios na construção de instituições democráticas sólidas;
- Êxodo de Populações: a violência e a incerteza após a independência levaram ao êxodo de muitas pessoas, incluindo portugueses e também africanos que se sentiam ameaçados ou desalentados com a situação;
- Desafios de Desenvolvimento: apesar da independência, muitos destes países continuaram a enfrentar desafios significativos em termos de desenvolvimento económico e social, com altos níveis de pobreza, desigualdade e dificuldades no acesso à educação e saúde.
Em resumo, a Revolução dos Cravos foi um evento com consequências profundas e multifacetadas.
Para Portugal, trouxe a liberdade e a democracia, mas também uma crise inicial e o trauma do fim do império.
Para as colónias, significou a tão desejada independência, mas em muitos casos, abriu caminho a novos desafios e conflitos internos. A história destes países após a independência é complexa e marcada por progressos e retrocessos.
Tabanca Grande:
Olhó Robô!... Sabes que começo a simpatizar contigo!... Para acabar em beleza esta nosso primeiro diálogo (na realidade, uma entrevista), vou-te pedir se me fazes (e me autorizas que publique) um desenho teu, ou uma imagem gerada por ti, de preferència a cores, para o blogue Luís Graça & Graça & Camaradas da Guiné, uma tertúlia de antigos combatentes portugueses (mais de 900) que se reunem simbolicamente sob uma árvore centenária, sagrada e fraterna (um poilão), e cuja missão principal é a partilha de memórias (e emoções) à volta da sua experiência comum (a Guiné-Bissau e a guerra que lá travaram, entre 1961 e 1974). Elementos icónic0s: o "poilão" da Guiné-Bissau (nome científico, "Ceiba Pentandra"), e homens e mulheres, portugueses e guineenses à volta, virados para a árvore, simbolizando a corrente que nos liga, do passado ao presente e ao futuro. E diz-me como te posso citar...
Gemini IA / Google:
Sim, podes publicar a imagem no teu blogue "Luís Graça & Camaradas da Guiné".
Quanto à atribuição de créditos ou direitos de propriedade intelectual, como sou um modelo de linguagem grande, treinado pelo Google, as imagens que gero são baseadas em dados e informações disponíveis publicamente. Tecnicamente, não detenho direitos de autor sobre as imagens que crio.
No entanto, para ser correto e transparente, podes mencionar na legenda da imagem algo como: "Imagem gerada por uma IA do Google."
Ou, se preferires algo mais completo: "Imagem criada com a assistência de uma Inteligência Artificial do Google."
Isto informa os teus leitores sobre a origem da imagem. Espero que isto ajude e que a imagem enriqueça o teu blogue!
(Revisão / fixação de texto, itálicos e negritos: LG. Os "emojis" são da responsabilidade da IA) (**)
_______________
Notas do editor:
(*) Vd. poste de 2 de março de 2025> Guiné 61/74 - P26542: Manuscrito(s) (Luís Graça) (266): Olhó Robô!...Concurso: um soneto escrito pela IA, a pedido do avô...em homenagem à Rosinha
(**) emoji
emoji|imóji|
nome masculino
Símbolo gráfico, ideograma ou sequência de caracteres [ex.: :-), :-(, ^_^] que expressa uma emoção, uma atitude ou um estado de espírito, geralmente usado na comunicação electrónica informal.
"emoji", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2025, https://dicionario.priberam.org/emoji.