Guiné > Bissau > Agosto de 1974 > Uma das famosas esplanadas de Bissau, a um mês dos "tugas irem definitivamente para casa"... O fotógrafo nãpo identifica o local, diz apenas: "A foto foi tirada em Bissau, um ou dois dias antes do nosso regresso, por volta de 23 de agosto de 1974. Quem não conhece esta esplanada?!!!"... O autor foi alf mil art, 3ª C/BART 6520 / 72 (Fulacunda, 1972/74). Os dois militares que aparecem de costas, seriam do pelotáo do Jorge. (O Fernando Carolino tem uma foto igual, se calhar oferecida pelo Jorge; ele regressaria mais tarde à metrópole, já em setembro, por ser de rendição individual) (*)
Foto (e legenda): © Jorge Pinto (2025). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar_ Blogue Luís Graça & Camaradas da Guine]
1. Qual a mais famosa esplanada de Bissau ? O Café (e cervejaria) Bento, dirão muitos (tem 11 referências no nosso blogue) ... Também era conhecido com a 5ª Rep, o maior "mentidero" da cidade: era um dos nossos locais de convívio, dos gajos do mato, dos desenfiados e sobretudo dos heróis da guerra do ar condicionado; recorde-se que havia 4 grandes repartições militares em Bissau, no QG, na Amura, mas a 5ª Rep, o Café Bento, era a mais famosa, porque era lá que paravam todos os "tugas" que estavam em (ou iam a) Bissau, gozar as "delícias do sistema"; era lá que se fazia "contra-informação", de um lado e do outro; era lá que se contavam as bravatas, os boatos e as mentiras da guerra...
Do outro lado dessa artéria, um pouco mais à frente, no sentido descendente, ficava a Casa Gouveia, a maior "superfície comercial da cidade"...
O edifício do Café Bento, ao que parece, passou a ser, mais tarda, a sede da delegação da RTP África (hoje, com novas instalações, inauguradas em 2021, na Rua Angola, 78, Chão de Papel, já fora portanto da "BissauVellha"; foi aqui que nasceu o saudoso António Estácio).
Em 1970, eu, o Humberto Reis e outros diriam que a melhor esplanada era o Pelicano (acabada de inaugurar, ficava na Marginal, hoje Av 3 de Agosto).
Mas o que importa agora á a foto que publicamos acima: Café Bento ou Cervejaria Solmar (que infelizmente não vem no croqui do António Estácio). Vai uma aposta ?
- O Virgílio Teixeira (ex-alf mil SAM, BCAÇ 1933, Nova Lamego e São Domingos, 1967/69), que conheceu bem Bissau, antes e depois da independência, diz que a foto é o Café Bento, a famosa 5ª Rep,. do seu tempo (1967/69), do meu tempo (1969/71)...
- O Carlos Silvério, nosso grã-tabanqueiro nº 783, ex-fur mil at cav, CCAV 3378 (Olossato e Brá, 1971/73) jura que não, e diz que é a cervejaria Solmar...(O Carlos Silvério viveu lá uns sete ou oito meses, casadinho de fresco com a minha prima Zita, ambos de Ribamar, Lourinhã).
- O Jorge Pinto (que tirou esta foto na véspera do regresso a casa, ams que conhecia mal Bissau, sempre enfiado em Fulacunda) diz também que não era o Café Bento, não se lembra bem do nome mas acha que podia ser a Solmar... Sabe que era perto da marginal do rio, da Casa Pintosinho...
- O Carlos Pinheiro (que viveu mais de dois anos em Bissau, e é o nosso melhor cicerone da nossa cidadezinha colonial, vd. poste P18908) (**) ainda não respondeu ao meu pedido....
- o nosso colaborador permanente Hélder Sousa (cliente das duas casas, além do Pelicano);
- ou o nosso camarada da FAP, Mário Serra de Oliveira (que teve o seu próprio restaurante em Bissau) [ex-1.º cabo escriturário, nº 262/66, BA 12, Bissalanca, 1967/68; esteve destacado na messe de oficiais em Bissau, entre maio de 1967 e dezembro de 1968; depois, já como civil, entre janeiro de 1968 e agosto de 1981, como empregado e como empresário passou por diversos estebelcimentos: Café Restaurante Solmar, Grande Hotel, Pelicano, Ninho de Santa Luzia (uma casa sua, que abriu em 14/11/1972), Tabanca, Casa Santos, Abel Moreira, José D’Amura e Oásis; trabalharia ainda na embaixada dos EUA; é autor, entre outros, do livro "Palavras de um Defunto... Antes de o Ser"(Lisboa: Chiado Editora, 2012, 542 pp, preço de capa 16€]
- o Abílio Duarte, amigo e camarada do Valdemar Queiroz, ambos da CART (temos uma foto dele no café Bento);
- o nosso amigo Luís Gonçalves Vaz, que apanhou lá, em Bissau, o 25 de Abril, andava no liceu...
- sem esquecer o nosso também querido amigo guineense, o Nelson Herbert...
Aguardamos, por parte dos nossos leitores. uma ajudinha para legendar a bela foto do Jorge Pinto, que desdobrámos em quatro para uma leitura mais atenta e detalhada.
Foto (e legenda) © Humberto Reis (2005). Todos os sireitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné].
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(*) Vd, poste de 18 de janeiro de 2025 > Guiné 61/74 - P26435: Memórias de um "Serrote" (Fernando Carolino, ex-alf mil, 3ª C/BART 6520/72, Fulacunda, "Os Serrotes", 1972/74) (1) Periquito, de rendição individual, e confuso logo à chegada a Bissau, em relação à pragmática da tropa...
(***) Vd. 9 de agosto de 2018 > Guiné 61/74 - P18908: Estórias de Bissau (20): A cidade onde vivi 25 meses, em 1968/70: um roteiro (Carlos Pinheiro)... [Afinal o "Chez Toi" era a antiga casa de fados "Nazareno"...
26 comentários:
Local do Café Bento, com uma grande modificação.
Se não te importas, "assinas" o comentário para a gente saber com quem fala...Obrigado pela achega.
Aquela artéria larga (não se vê o lado oposto...) só podia ser a Av da República, que ia da Praça do Império até ao rio (cais do Pidjiguiti), rebatizada em 1975 Av Amílcar Cabral... (Foi recentemente remodelada, reasfaltada... e deve ter havido edifícios que desapareceram, é uma pena, afinal é um património que merece ser classificado pela Unesco, todos teríamos a ganhar...)
Falta a explanado do Restaurante Pelicano... António Costa
"Por vezes fico mesmo "Baralhado" ! Em 1965 conheci todas essas esplanadas mas o pelicano que eu conheci ficava no centro da cidade de BISSAU, Inaugurado nessa fase, mas a minha opinião da melhor esplanada: É a do café Bento por ser mais popular e daí ser nomeada como "5ª repartição".
Não é o Bento que ocupava uma esplanada e não tinha mesas no dobrar da esquina. Este parece-me ser um café que existia na Praça do Império (?) em frente ao palácio do governo no início da Avenida da República do lado direito para quem está de costas para o palácio, de que não me recordo o nome, será Solmar . Terá sido por ali, ou perto, que explodiu uma granada que matou, creio, um ou dois militares, o blog corrigir-me-à se estiver errado. O Bento era bastante mais para baixo perto do porto do lado esquerdo da Avenida, quem desce, e ocupava uma esplanada, de uma rua à outra sem mesas a dobrar a esquina. Pelo menos é do que me lembro.
Zé Colaço, o moderno restaurante e cervejaria Pelicano só abriu em finais de 1969...Lê este poste do Hélder Sousa (que é um "rapaz" de 70/72, da TSF / Trms,. que estava no "bem-bom" de Santa Luzia):
11 de agosto de 2018 > Guiné 61/74 - P18914: Memória dos lugares (379): No restaurante e cervejaria Pelicano, à noite, acabado de desembarcar em Bissau, em 9 de novembro de 1970, ouvindo "embrulhar" lá longe, talvez Tite, talvez Fulacunda...(Hélder Sousa)
... As melhoras ostras do mundo (nunca tinha comido antes...) foram no Pelicano... Em 1970... Numa das queles "desenfianços" que os gajos do mato tinham que fazer, de vez em quando, para carregar as baterias, antes de ficaredm completamente "apanhados do clima"!... Na CCAÇ 12, íamos à vez, com a cumplicidade do bom do capitão Brito e do "ganda-Piça-minha-senhora-para-a-servir", que sera o manda-chuva da secretaria (o chico mais bacano que eu conheci na tropa e na guerra, que pena já se ter despedido, contrariado, daTerra da Alegria!)...
Já há tempos (antes da pandemia...) pergunbtei ao nosso provedor do blogue,., o Hélder Sousa (mas ele nunca me respondeu nem esclareceu):
(...) "diz-me lá como é que não foste desencaminhado, pelos teus vizinhos vilafranquenses, logo na noite da tua chegada a Bissau, para o "Chez Toi" que era então a coqueluche da "noite de Bissau" ?!...
Levaram-te a conhever o "ventre de Bissau" (os "comes & bebes"), mas não o "baixo ventre" (que começava alegremente no "Chez Toi e acabava perigosamente no Pilão)...
Absolutamente imperdoável!...Não havia, nessa época, nenhum cão nem gato que não conhecesse (ou quisesse conhecer) o "Chez Toi", "boite", "cabaret", "nigh club"... Dito em francês ("xê tuá") era coisa chique para a a fina flor da Nação que ali defendia a lusofonia, cercada de francófonos por todos os lados!... O francês nessa época ainda era língua... chique, franca internacional, pelo menos da Reboleira do Jota Pimenta (Oeiras) até ao Cais do Sodré (Lisboa).
Um abraço com votos de bom agosto e bons augúrios... LG
domingo, 12 de agosto de 2018"...
Simplesmente brilhante a observação do Luís Graça relativamente à chegada do Hélder de Sousa a Bissau. Ventre e baixo ventre!!! Magnífico!!
Quando tinha o privilégio de sair do mato, era mais que certo que o Solar dos 10 me tinha como cliente no primeiro jantar do dia da chegada. Foi o único sítio da Guiné onde bebi vinho, porque era bom. Caro mas bom. Era um local de retorno as origens. Pena que VC a grande maioria dos jovens portugueses lançado s para o Apocalipse não tivessem capacidade monetária para usufruírem do bom do " Solar da Saudade "
Abraço fraterno
Eduardo Estrela
Ora bem.... vamos lá a ver se consigo alinhar algum comentário de jeito, alguma achega útil.
Começando pelas fotos, não consigo ter uma afirmação peremptória mas, assim de repente, não me faz lembrar nada o "Café do Bento".
Isto porque, tanto quanto me lembro (eu frequentei alguma vezes esse café/esplanada mas não era muito assíduo, tinha a ideia que haviam por lá "muitos ouvidos") a esplanada não seria assim tão comprida mas muito mais larga. As árvores seriam de maior porte e não essas coisas menores que se vêm. Além disso, o espaço da esplanada, entre a estrada e a edificação do "Café" era muito maior do que se vê.
Claro que parece haver uma rotunda ou coisa assim, e disso não tenho memória que pudesse ter a ver com a Solmar. Até me pareceu ser mais próxima da memória que tenho do espaço que ficava na então Praça do Império do lado direito de quem começava a descer a Avenida em direção ao rio.
Então, por prudência, não afirmo nada.
Quanto à questão que te intriga, Luís, sobre a não-visita ao "Chez Toi" nessa primeira noite, isso é fácil de explicar.
Não se podia "ir a todas" logo assim ao primeiro impacto.
Quando saímos do QG, em Santa Luzia fizemos uma primeira visita, para reconhecimento, do que me disseram ser a "Tabanca do parte-punho". Dispenso-me de referir a miséria moral que me foi dado ver.
Depois demorámos muito na "Meta" para comer um dos seus "combinados" e assistir a alguma competições ferozes na pista de "mini-cars".
Alguns dos outros referidos ("Solmar", "Solar do 10", "Café do Bento", por exemplo) foram só para reconhecimento exterior, sendo o destino mais demorado "O Pelicano".
Nessa noite não deu para muito mais.
Haveria, como houve, mais noites.....
Abraços
Hélder Sousa
Aproveitando a deixa do Eduardo Estrela sempre digo que sim, que o "Solar do 10" tinha, como tenho ideia de já ter referido em "post" antigo, duas "valências", ou seja, a do espaço de restaurante mais formal, com ambiente mais intimista, que tenho a ideia de ser muito utilizado pelos oficiais da Marinha e onde tomei algumas refeições, quase sempre com número reduzido de acompanhantes, eu e mais 1 ou 2. Nessas ocasiões lembro de beber vinho da marca "FR", tinto reserva (certamente no início do mês, quando havia mais algum "patacão").
A outra valência era uma espécie de pátio, aberto ao meio, embora protegido por alguns toldos e tenho ideia de dizerem que havia fado, de quando em vez, mas nunca assisti.
Já agora, em jeito de apontamento, esse vinho "FR" era proveniente de uma propriedade "Francisco Ribeiro", que havia ali para os lados de Vila Chã de Ourique, pouco depois da saída do Cartaxo para Santarém. O meu avô materno trabalho lá.
Além desse vinho reserva tinha também um tinto menos afamado e várias monocastas de brancos que eu bebia quando ia, sozinho ou acompanhado, no "Oásis" comer alheiras.
Abraços
Hélder Sousa
Olá Luis, Tudo bem contigo,
Antes de mais quero dizer, que a foto que tenho com o Valdemar, é na Solmar, perto da Praça Honório Barreto.
Em sguida a foto que referem não é do Café Bento ( 5ª. Rep.). Pois o café ficava cá em baixo junto ao Rio, no fim da descida da Avª. que vinha do Palácio do Governador, depois da Sé de Bissau, e do BNU.
Não é a do Café-Restaurante Pelicano, pois esse ficava depois da Amura, em frente ao Porto, e era recente quando por lá passei, e diziam á boca cheia que tinha sido construido, com material roubado do Exercito, encontrei lá um Fuirriel Mili. que tinha estado connosco em Nova Lamego, que nos contou a história, e havia militares presos!!!
Para mim, esta foto é de um Café , perto do Palácio, pois ve-se a a inclinação da rua descendente, e assim o que poderei afirmar é o seguinte;
É um café novo (1974), eu sai de lá em 1970, poderei aceitar que seja a Solmar, pois ficava nesta via descendente, e junto á Rotunda, onde ficava a estátua ddo Honorio Barreto, mas a esplanada no meu tempo, não era tão grande. Concluindo, não é para mim, nenhum Café Bento, Solmar ou Pelicano, que outros olhos nos esclareçam. Mas não deixa de ser divertido, nós após mais de 55 anos, ainda andemos por aqui, a vasculhar o nosso passado. Bem hajas Luís, e tudo de bom para ti, e toda a malta veterana das matas da Guiné. Abraço.
Abílio Duarte. C.ART.11
Parece aquela cantilena "Hó tempo volta pa trás", caros amigos o Helder esteve tão perto, mas não quis arriscar o nome da "Pastelaria Império" que está situada na rotunda do
antigo Palácio do Governador, hoje Palácio da República. Quem tirou a chapa está ao lado do memorial da Maria da fontes ou "ao esforço da raça" como era conhecida.
Cdte,
Cherno AB
Em 1979 aconteceu a minha primeira viagem a capital Bissau e, ainda lembro-me como se fosse hoje, o meu irmão trouxe-me a cidade que, já não era a mesma cidade do Gen. Spinola, mas ainda respirava-se um pouco do ambiente colonial, e na Pastelaria Império (na foto), deu-me a comer o meu primeiro bolinho de arroz e a seguir fomos assistir a um filme na então famosa UDIB, logo d'outro lado da Avenida da República/Amilcar Cabral. E, desde então nunca mais nos separamos salvo os anos de estudos no estrangeiro.
Cherno AB
A primeira foto não é a Solmar, por não estar em nenhuma rotunda. Valdemar Queiroz
A primeira foto não é a Solmar, por não estar em nenhuma rotunda. Valdemar Queiroz
Caro Luís, não sei de que ano é esta foto, mas não me custa acreditar que se refira ao famoso café Bento/5ª Rep. de outrora.
Eu frequentava mais o Pelicano.
Abraço.
Duarte, a nossa fotografia, uns dias depois de chegados à guerra, é na esplanada da “Solmar” e não no “Bento”. Com whisky a 2,50 pesos mais barato que a garrafa d’água. Abraço e saúde Valdemar Queiroz
V. Briote
Eu tive quarto em Brá, entre Maio65 e 10Jan67, e quando estava em Brá, ia quase todos os dias a Bissau e era frequente passar pelo Bento. Quando lá estava, o Solar dos 10 era mais conhecido pelo Restaurante Fonseca, onde se comia frango assado, ostras e vinhos verdes e maduros.
Entre 65/66 e a altura em que estas fotos foram tiradas não tenho dúvidas que as feições da cidade iam mudando. A foto em questão leva-me mais para o Império (na rotunda do Palácio) e não coincide com a imagem que tenho do café Bento, cá mais para baixo, à esquerda de quem descia a Avenida. Ainda se descia um pouco até uma pequena rotunda onde estava um polícia sinaleiro a regular o trânsito. E a seguir era a marginal e o cais do Pidjiguiti. Não posso garantir a pés juntos mas é o que retenho na memória. V. Briote
O nosso Batalhão de Cav. esteve uma ano de intervenção no no Forte da Amura , juntamente com a C.ª de Polícia Militar, a que pertencia o então alferes Mário Tomé. A esplanada com guarda-sóis e o seu edifício não são o Café Bento: o seu edifício era apenas de um piso, muito envidraçado, as mesas e cadeiras eram pintados de verde, as suas árvores eram mais corpulentas, troco e copas. Voltei à Guiné nos princípios da década de oitenta e esplanada eram bombas de gasolina da Galp.
A Cervejaria Somar não existia. A restauração mais importante eram o Asdrúbal, dos frangos, e o Restaurante Tropical, do bife, ostras e verde branco de Amarante, da marca Vinhos Borges. Lembro-me de ter na mesa ao lado o tenente-coronel Fernando Cavaleiro e outros oficiais. Dizia-se que quando descia de Farim a Bissau, a malta do ar condicionado do QG entrava em polvorosa - "vem aí a guerra!". Também lembro de o alferes Mário Tomé, em patrulhamento, ter expulsado da esplanada do Café Bento um primeiro-sargento que se refastelara numa cadeira, os seus calções eram largos, e os seus "pendentes", por acaso bem pretos, saíam-lhe por uma perneira.
Abrç.
Manuel Luís Lomba
Correcto e afirmativo. As Tuas melhoras. Abraço.
Abílio Duarte- C.Art. 11.
A SOLMAR ficava na rua Vitorino Costa (ver o mapa)no gaveto que fica na base das letras "ta" da palavra Costa. Gaveto oposto ao mercado municipal nas costas dos Correios , fáceis de localizar por ser frente à Sé.
Houve uma tentativa de reabrir em 1980, ainda tinha o nome sobre a porta, e as mesas e cadeiras inteiras lá dentro.
O antigo colon desse bar tentou regressar um dia à velha Bissau...Saudades?
A desilusão arrumou-o, foi hospede da Dona Berta 2 semanas e foi-se.
Mas ia com ideias de investir.
A “Solmar” ficava numa rua paralela da Avenida, cá para baixo, quase em frente da entrada do Mercado. Na primeira fotografia não é a “Solmar”. Valdemar Queiroz
Julgo que no pendão preto com letras brancas na vertical, pendurado nas varandas está o nome da cervejaria “CONTiNENTAL”?. Valdemar Queiroz
Julgo que no pendão preto com letras brancas na vertical, pendurado nas varandas está o nome da cervejaria “CONTiNENTAL”?. Valdemar Queiroz
Face a tantos doutos comentarios já não sei nada..
Conheci muitíssimo bem o Bento. Mas até Julho 69
Depois disso nada sei. Mas continuo a marrar no Bento. Salvo seja!
Alguns estabelecimentos aqui referidos já não são do meu tempo.
Só em 1984 e 1985, voltei lá e já não conheci nada. Pois nada existia.
Tempos do caranHO.
Nunca mais vi um tasco aberto e o grande hotel estava em ruínas
Ficamos numa pensão perto da estátua do Honório, na rua mondelane, que era amigo da dona de uma pensão aqui em vila do conde.. Esta pensão chama se manco da areia.
Tudo mudou muito depois do meu regresso em 1969 e depois em 1985.
Vt
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