Foto nº 116A e 116
Foto nº 117A e 177
Foto nº 109A e 109
Foto nº 112
F106 – Cruzamento de estradas em Safim: Logo ao sair de Safim, está um cruzamento: para o lado esquerdo, Landim (8 km) e Bula; Para o lado direito, Ensalmá (5 km), Nhacra (e depois, Mansoa e Mansabá). Mas também uma ligaçáo mais curta e direta entre Bissau e Nhacra. 11 março 1968
F108 – Vista da povoação de Nhacra. Por aqui já se viam casas e ruas arranjadas, erauma zona aparentemente calma, nessa época, mais tarde não era assim. Não me lembro de encontrar um tasco qualquer para comer umas coisas, acho que não havia, Safim ficava perto, e passava lá a tropa. 11 março 1968
F109 - Vista da povoação de Nhacra. 11 março 1968
F110 - Vista da povoação de Nhacra.
F111 – Uma tarde de lazer , sentado na berma da piscina do
quartel de Nhacra.
F112 – Vista geral da pequena piscina do quartel de Nhacra. 11 março 1968.
F113 – Salto mortal e barrigada na piscina.
F114 – Caminhada de Safim até João Landim.
F116 – Jangada em João Landim. Junto com outro militar que ainda não sei quem era, mas andava muito comigo...11 agosto 1968.
F117 – Partida da jangada de João Landim a caminho do outro lado do Rio Mansoa..11 agosto 1968.
F118 – Na jangada na cambança do rio. 11 agosto 1968.
(Revisão / fixação de texto: LG)
2. Comentário de António Rosinha (*):
O canal Impernal que liga o Rio Geba ao Rio Mansoa, foi tão navegável que em Ensalmá foi construída uma ponte levadiça, na altura dos anos 40, uma obra caríssima de certeza, e tecnicamente interessantíssima.
O canal assoreou e em 1993 só fazia de Bissau um ilha na maré cheia.
E era em Ensalmá, onde o leito do canal dava mais pé, e um simples aqueduto resolveu a circulação da água e a ponte desativou-se.
O assoreamento deu-se, provavelmente, porque os diques, "ouriques" em crioulo, que serviam para regularizar a água para os arrozais, não foram mais mantidos, porque a mão de obra foi para a guerra.
Talvez o amigo Virgílio ainda tenha circulado em cima da ponte de bicicleta.
Ainda conheci a ponte por cima e por baixo, uma "pérola", dava para passar uma regata de veleiros.
Hoje, no google Earth vê-se a ruina da ponte e dos encontros.
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(*) Último poste da série > 26 de julho de 2025 > Guiné 61/74 - P27054: A Bissau do Meu Tempo (Virgílio Teixeira, ex-alf mil SAM, CCS/BCAÇ 1933, Nova Lamego e São Domingos, 1967/69) - Parte IV: Arredores: Safim
2 comentários:
Ensalmá e não Ensalma...Obrigado, Rosinha.
Convenhamos: Felizmente o PAIGC nunca optou pela guerrilha urbana, pelo menos no tempo no Amílcar Cabral... No nosso tempo, no tempo do Virgílio e do meu (1967/71), não consta que o Zé Turra tenha morto ou apanhado à mão algum militar "tuga", que circulsse, de moto, ou de motorizada, ou pé, pela ilha ou falsa ilha de Bissau, na maior das calmas... Nem mesmo no famigerado Cupelom de Cima, houve alguma vez cabeças cortadas...
Afinal de contas, Bissau era uma "ilha" e uma "fortaleza"...Houve "flagelações" a Bissalanca, sem consequências, em 1968 e 1973 (se não erro), a não ser "psicológicas"...
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