Foto nº 1, 1A, 1B, 1C e ID
Foto nº 2, 2A, 2B e 2C
Foto nº 3 e 3A
Guiné- Bissau > Região de Bafatá > Rio Corubal > Ponte e Rápidos do Saltinho > .Aponte de 3 arcos, inaugurada em 1955, uma bela obra da engenharia portuguesa...Ainda lã está ao fim de 70 anos...
Fotos (e legendas): © João de Melo (2025). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]

João Melo (ou João Reis de Melo), ex-1º cabo op cripto,
CCAV 8351, "Os Tigres do Cumbijã" (Cumbijã, 1972/74):
(i) é profissional de seguros, vive em Alquerubim, Albergaria-a-Velha;
(ii) viaja regularmente, desde 2017, para a Guiné-Bissau, em "turismo de saudade e de solidariedade" (em que distribui material pelas escolas de Cumbijã, e apoia também, mais recentemente, o clube de futebol local);
(iii) regressou há pouco tempo da sua viagem deste ano de 2025;
(iv) fez uma visita demorada à Amura e ao atual Museu Militar. em plena zona histórica (Bissau Velho);
(v) tem página no Facebook (João Reis Melo);
(vi) tem mais de duas dezenas e meia de referências no nosso blogue para o qual entrou em 1 de março de 2009.
1. Na sua viagem, em maio passado, de Bissau a Cumbijã, no sul, na região de Tombali, o nosso grão-tabanqueiro João Melo, passou por várias das nossas geografias emocionais... E fotografou esses lugares. Um deles foi o Saltinho, na margem direita do Rio Corubal, um dos mais deslumbrantes sítios da Guiné-Bissau.
Escreveu ele na sua página do Facebook no passado dia 13 de julho:
"Retalhos de uma passagem pela Guiné-Bissau:
Passando pelo Saltinho, é quase impossível não parar para apreciar as belezas naturais do Rio Corubal que passa sob a ponte General Craveiro Lopes, inaugurada a 8 de maio de 1955 e que, em época seca como a de agora, permite à população que o mesmo seja um gigantesco e belo lavadouro e coradouro público.
O Corubal é o segundo maior rio de água doce da Guiné-Bissau. Este rio tem sua nascente nas redondezas da cidade de Lélouma, no maciço de Futa Jalom, na Guiné-Conacri, e desagua no rio Geba a cerca de 50 quilômetros a montante de Bissau."
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Nota do editor LG:
Último poste da série > 13 de julho de 2025 > Guiné 61/74 - P27012: Facebook...ando (89): João de Melo, ex-1º cabo op cripto, CCAV 8351 (1972/74): um "Tigre de Cumbijã", de corpo e alma - Parte VII: Os mercados de Bissau: de rua, central, Bandim...
Último poste da série > 13 de julho de 2025 > Guiné 61/74 - P27012: Facebook...ando (89): João de Melo, ex-1º cabo op cripto, CCAV 8351 (1972/74): um "Tigre de Cumbijã", de corpo e alma - Parte VII: Os mercados de Bissau: de rua, central, Bandim...
2 comentários:
Nas fotos 1 e 1A nota-se bem a Ponte Submersível.Antes da Ponte Craveiro Lopes,era aquela que permitia a passagem do Corubal a pessoas e veículos de duas rodas. Na época das chuvas submergia.Desconheço o ano de construção,mas foi obra bem construída atendendo à enorme quantidade de cheias que já suportou.
Sob re as "pontes do Rio Corubal", Já aqui esclareceu o Mário Dias, que viveu na Guiné, ainda adolescente nos anos 50 (Poste P459, de 26/1/2016), e é um dos históricos da Tabanca Grande:
(...) Deparei com algumas dúvidas suscitadas pelas pontes sobre o Corubal. Ambos, David Guimarães e Humberto Reis, têm razão. Antes da construção da ponte Craveiro Lopes, a tal que tem a sutentanção feita com arcos superiores, a travessia do rio era feita na outra ponte que - pasme-se, soube agora - se chamava Marechal Carmona. Essa fica próxima do Xitole, a jusante de Cussilinta.
Entre nós, os colonos, era conhecida por passagem submersível do Saltinho e foi mandada construir, se não me falha a memória, pelo governador almirante Sarmento Rodrigues. No meio do rio, no local de corrente mais forte, foi construido uma espécie de dique com várias aberturas na parte superior destinadas a dar passagem à água na altura de maiores caudais, o que acontecia durante grande parte do ano na época das chuvas. Por tal facto, nessa altura do ano a passagem era impossível por ficar submersa. Daí a designação de "submersível". Daí também a sensação, para quem não souber e nunca a utilizou, que o que se vê parece ruína, acidental ou propositada.
Alguns anos mais tarde, não me recordo já quando (...1955), foi construida a nova ponte (Craveiro Lopes) que, embora obrigando a um percurso mais longo, veio permitir a passagem durante todo o ano. A antiga passagem submersível deixou de ser utilizada e mais ninguém lhe "passou cartão".(...)
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