Blogue coletivo, criado por Luís Graça. Objetivo: ajudar os antigos combatentes a reconstituir o "puzzle" da memória da guerra colonial/guerra do ultramar (e da Guiné, em particular). Iniciado em 2004, é a maior rede social na Net, em português, centrada na experiência pessoal de uma guerra. Como camaradas que são, tratam-se por tu, e gostam de dizer: "O Mundo é Pequeno e a nossa Tabanca... é Grande". Coeditores: C. Vinhal, E. Magalhães Ribeiro, V. Briote, J. Araújo.
domingo, 6 de setembro de 2009
Guiné 63/74 – P4903: Notas de leitura (20): Histórias do pessoal da CCAÇ 2382, por Manuel Traquina (Parte I) (Luís Graça)
Notas de leitura (20), por Luís Graça (aqui, ainda em férias, no 'turismo rural' de Candoz, no dia 4 de Setembro de 2009)
Foto: © Augusto Pinto Soares (2009). Direitos reservados
Manuel Traquina (ver foto abaixo) nasceu no Souto, Abrantes, em 1945 (*). Frequentou o Curso de Sargento Milicianos (CSM), nas Caldas da Rainha, no 1º trimestre de 1967. Em 30 de Março, dava início à especialidade de Mecânico Auto (vulgo, ferrugem) na Escola Prática de Serviço e Material (EPSM), em Sacavém.
Fez ainda estágio no Centro de Instrução de Condutores Auto nº 3 (CICA3) em Elvas. Em finais de Agosto, é transferido para o Depósito Geral de Material de Guerra (DGMG), em Beirolas. Quinze dias depois, a 13 de Setembro, é mobilizado para a Guiné. A 19 de Fevereiro de 1968, apresenta-se no RI 2, em Abrantes, a fim de integrar a CCAÇ 2382. Passados dois meses e meio, a 1 de Maio de 1968, parte no Niassa, com destino a Bissau, aonde desembarca a 6.
Na Guiné, passou pelos seguintes aquartelamentos: Brá, Bula, Aldeia Formosa e Bula. Regressa a Portugal em Abril de 1970, no mesmo T/T Niassa.
Depois da ‘peluda’, trabalhou em Angola, no Serviço de Emprego. Regressa Portugal, na sequência do processo de descolonização. Em Abrantes, é técnico de emprego, do Centro de Emprego local. Está actualmente aposentado do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFO).
Um livro publicado com o apoio financeiro de antigos camaradas da CCAÇ 2382
Publicou em Maio de 2009 o seu livro de memórias, Os Tempos de Guerra – De Abrantes à Guiné, edição de Palha de Abrantes – Associação e Desenvolvimento Cultural, com sede em Abrantes, e patrocínio de diversos antigos camaradas da CCAÇ 2382.
Desses antigos camaradas, é de destacar o nome dos seguintes:
(i) Ex-Sol João Bento Cosme, sócio gerente da empres Construções e Habitações Lda, com sede em Vimeiro, Lourinhã (Telemóvel: 962 715 464);
(ii) Ex-Alf Mil At Inf Luís M. Simão Almeida, hoje advogado, em Lisboa (Telefone: 213 555 996);
(iii) Ex-Fur Mil At Inf Cipriano Augusto S. Monteiro, hoje gerente da Contassis – Contabilidade e Assistência Fiscal, Lda, com sede em Lisboa (Telefone: 213 511 510);
(iv) Ex-1º Cabo Trnms José Manuel de Oliveira Madeiras, sócio-gerente da Estrela da Beira – Sociedade de Comércio e Transformação de Carnes Lda, com sede em Milreu, Vila de Rei. (Telemóvel: 919 980 325);
(v) Ex-1º Cabo Radiotelegrafista António Joaquim Coelho, gerente da AJC – Serrelharia Civil, de Fernão Ferro, Seixal (Telefone: 21 124 047);
(vi) Ex-1º Cabo Mec Auto Rodas Manuel Fernando O. Magalhães., gerente da Auto Magalhães, de Jovim, Gondomar;
Teve ainda o patrocínio da Pensão Primavera, de Vidago (965 479 816); da Quinta do Lago, Alferrarede, Abrantes; e da firma Eusébio Catarino e Filho, Lda, Vale de Vacas, Amêndoa (Tel. 274 877 177).
Na prática, foi uma edição de autor, com o apoio financeiro de vários camaradas da Guiné. Trata-se de uma iniciativa que é digna de registo e merece o nosso aplauso.
Das Caldas da Rainha (RI 5) a Abrantes (RI)2), passando por Sacavém (EPSM), Elvas (CICA 3) e Beirolas (DGMG)
Tudo começa pelo RI 5, nas Caldas da Rainha, em 1967, sítio para o qual o Manuel Traquina foi enviado, em Janeiro de 1967, para frequentar o CSM – Curso de Sargentos Milicianos. No comboio da Linha do Oeste, a caminho das Caldas, encontrou dois conterrâneos, o Rui Navarro e o Joaquim Silvério Alcaravela (Este último julgo tratar-se do mesmo Alcaravela, colega de sociologia, que foi meu antigo aluno do Curso de Administração Hospitalar da Escola Nacional de Saúde Pública, e que fará depois uma brilhante carreira à frente dos Hospitais do Serviço Nacional de Saúde, incluindo o hospital da sua terra, hoje integrado no Centro Hospitalar Médio Tejo).
Nas Caldas pertenceu ao 3º Pelotão da 6ª Companhia, de que era comandante o então tenente Vasco Lourenço. O Manuel Traquina era o nº 1107 e o Silvério o nº seguinte, o 1108. Foi-lhe distribuído uma G3, velinha nas que tinha de estar sempre impecavelmente limpa. “Era preciso ter cuidado, não deixar roubar o protector de boca, porque se faltasse tinha que ser pago. Era habitual que alguém o roubasse, para a seguir no-lo tentar vender… Achei engraçado que em calão militar, ao vulgar utensílio de refeitório, a colher, se chamasse o mesmo nome de ‘protector de boca’ (p. 20/21).
Das várias recordações desse tempo, o Traquina menciona a célebre “padaria na estrada de Óbidos, onde alta noite íamos comprar pão quente” (p. 21), a par do Campo de Tiro da Tornada. Um café das Caldas que devia ser evitado era o Zaida, onde pairavam os oficiais. De preferência, os recrutas davam salto, nas horas livres, à Foz do Arelho.
A parte final da recruta, a semana de campo, teve lugar nos pinhais entre a Foz do Arelho e a povoação da Tornada. Era Inverno e os recrutas eram, frequentemente, acordados por um sádico de um oficial para lhes dar “algumas notícias da actualidade” (sic)… Comenta o Traquina: “só mais tarde me apercebi do efeito psicológico de atitudes deste género”. No essencial, a recruta reforçou duas coisas importantes, em matéria de valores, e que marcaram o autor para o resto da vida, “a disciplina e a pontualidade” (p. 22).
No final de Março de 1967, o Traquina segue para Sacavém, para a Escola Prático de Serviço e Material (EPSM), para tirar a especialidade de Mecânico Auto. O acrónimo EPSM também era objecto do humor de caserna: Entras Pedreiro, Sais Mecânico. Ali perto corria o Rio Trancão, com o seu já famigerado mau cheiro (p. 26).
Em Junho de 1967, terminado o período de especialidade, o Traquina ruma ao Centro de Condutores Auto nº 3 (CICA 3), em Elvas (pp. 27/28). No CICA3 onde “havia alguns velhos sargentos, cuja especialidade anterior era Ferrador no tempo em que ali havia cavalos” (p. 27), o tempo passou depressa e bem… Ia-se ao Caia, na fronteira, “ver las chicas” (p. 28).
O próximo destino foi o Depósito Geral de Material de Guerra, em Beirolas (que ocupava um espaço integrado hoje no Parque das Nações). Em Beirolas, o Traquina tinha “um emprego sem ordenado (recebia, como pré, no final do mês, cerca de 80$00)”.
Com surpresa, apercebe-se que por aquele quartel passavam filhos de algo, “filhos de gente importante, bastante influentes para que os filhos ali passassem o serviço militar, sem o risco e o inconveniente da guerra colonial. Havia mesmo aqueles que entravam e saíam trajando civilmente e que, à porta do quartel, deixavam estacionados Ferrari e outros carros idênticos, que deixavam transparecer a vida abastada dos seus proprietários” (p. 29).
O Traquina levanta aqui uma questão que também tem a ver a natureza não-democrática do Estado Novo: nem todos éramos iguais perante a Pátria; o dinheiro, o estatuto social e a influência política foram usados, nessa época (como noutras), para safar alguns jovens portugueses (ligados, directa ou indirectamente, aos círculos da elite dirigente) das agruras de África e sobretudo da guerra colonial… 0 Traquina não pertencia a esse grupo de gente de excepção: por Ordem de Serviço de 13 de Setembro de 1967 é mobilizado para a então Província da Guiné. Em Fevereiro do ano seguinte, foi então juntar-se à sua futura CCaç 2382, que estava em formação na sua Abrantes natal…
Há um capítulo dedicado ao RI 2, em Abrantes, por onde terão passado muitas dezenas de milhares de militares destinados aos TO de Angola, Guiné e Moçambique, e ao IAO (Instrução e Adaptação Operacional) da CCAÇ 2382 (pp. 31-42). Também em Abrantes havia um café chamado Pelicano, ponto de encontro de militares, a lembrar um outro futuro Pelicano, o de Bissau. Na véspera da noite da partida o Fur Mil Ramiro de Sousa Duarte não parou de tocar, na sua viola, e de cantar, de viva voz, a canção então em voga, candidata portuguesa ao Festival da Eurovisão, “O vento mudou e ela não voltou”… Menos de um ano depois, o Duarte era um dos que estava na lista daqueles que não mais voltariam, com vida, à sua terra, nem voltariam a rever o Pelicano de Abrantes… Premonitoramente ou não, por inciativa do Duarte tinha sido criada em Nhacra, lá no cu de judas, um pequena cantina militar a que foi dado o nome de Pelicano (pp. 45/46).
Voltando ao IAO, e nomeadamente às experiências daqueles, como eu, que conheceram o Campo Militar de Santa Margarida … Quem não se lembra das brincadeiras estúpidas que fazíamos à noite, como os “golpes de mão ao bivaque do inimigo”, para roubar comida e bebida ? Numa dessas simulações da guerra da Guiné, debaixo de uma saraivada de pedras, espetei uma vez com um tiro de mauser, com bala de madeira, no traseiro do desgraçado de um cabo miliciano que se meteu à minha frente, no meio da noite e do alvoroço… Dezenas de estilhaços de madeira tiveram que retirados à pinça, pelo enfermeiro, ao longo de toda a noite… Prometi a mim mesmo nunca mais usar a merda de uma espingarda, até por que eu tinha a esquisita especialidade de Atirador de Armas Pesadas de Infantaria… Pensei, ingenuamente, que iria passar na Guiné uma missão tranquila, a afinar a pontaria dos morteiros 81 e 107…
Volto ao texto do Traquina: “Recordo que, algumas vezes, durante a noite, éramos acordados pelos tiros de assalto de um grupo comandado pelo Capitão São Martinho, que uma vez foi mal recebido…à pedrada” (p. 33). O homem não terá apreciado a resposta dos sitiados, mas lá engoli em seco, que “na guerra dá-se e leva-se”…
A partida das três CCAÇ (2381, 2382, 2383) , num total aproximado de 450 homens, foi feita em ambiente de festa, nas ruas de Abrantes, com direito a desfile e charanga militar (pp. 43/44). “Naquela noite de 30 de Abril do ano de 1968 ‘valia tudo’, a caderna estava um ‘pandemónio’. Muitos para esquecer, tinham bebido de mais” (p. 43).
Lisboa > Cais da Rocha Conde de Óbidos > 30 de Abril de 1968 > Embarque no Niassa, do pessoal da CCAÇ 2382 (Buba e Aldeia Formosa, 1968/70)e outras subunidades.
Foto: © Manuel Traquina (2008). Direitos reservados.
De Lisboa a Bissau, no velho Niassa
No Cais da Rocha de Conde de Óbidos, o Traquina assistiu a cenas que não mais esqueceu, como qualquer um de nós que por lá passou, a caminho da Guiné. “A despedida foi um quadro que, quem o viveu, o recorda como triste e arrepiante, com gritos, choros e desmaios” (p. 43).
Como muitos de nós, o Traquina mentiu à família sobre a data do embarque. Intencionalmente, para lhe poupar o inútil sofrimento da despedida. Esta prática não sei se era generalizada, mas já me foi confirmada por diversos camaradas da nossa Tabanca Grande. Ninguém partia para a guerra, com o exultante sentimento de orgulho por ir servir a Pátria. Naturalmente, houve excepções, e nomeadamente nos primeiros anos da guerra do Ultramar. Mas para muitos África, e em especial a Guiné, era vista como um degredo… Mas outros não escondem que, vistas as coisas retrospectivamente, até foi “o melhor tempo” das suas vidas…
Ei-lo agora, no T/T Niassa, “Tejo abaixo, passando por baixo da então nova ponte Salazar, e foi num instante que aquele navio atingiu o estuário do Tejo e se fez ao largo” (…) (p. 44).
No velho e glorioso Niassa, o autor evoca, entre outros detalhes, as ‘sonecas’ que os militares batiam no convés, ou ainda o passatempo que era “com um canivete, entalhar na madeira o seu nome, a data ou outra referência”… Depois de tantas viagens, e de tantos milhares de militares transportados, “aquele convés quase já não tinha um pedaço de madeira disponível para mais um nome” (p. 51).
O seu fim foi inglório, possivelmente hoje poderia ser um navio-museu: “as inscrições que nele foram feitas (…) representam também uma página da história da guerra colonial”… Este país de marinheiros, que tinha uma poderosa marinha mercante no auge da guerra colonial, sempre tratou mal o seu património ligado ao mar, e em especial os seus barcos. Veja-se, por exemplo, o que se passou com a frota bacalhoeira. Salvou-se, por uma unha negra, e sobretudo pela mobilização das gentes de Viana do Castelo, o navio-hospital Gil Eanes…
De Bissau, o Traquina deixa-nos dois ou três apontamentos que nos ajudam hoje a reconstituir ‘puzzle’ do roteiro da capital da Guiné, que “naquele tempo vivia à base dos militares” (p.55).
Tinha já então “uma larga avenida que descia da Praça do Império, onde se situava o Palácio do Governador até ao porto, o chamado Cais do Pijiguiti [, que em rigor é apenas uma parte do porto…]. Aqui começava a outra, também bonita, avenida marginal ornamentada com algumas palmeiras” (p. 56).
Havia um florescente comércio. Podia-se comprar “de tudo um pouco”, incluindo artigos que não vistos na Metrópole e sobretudo que era inacessíveis à maior parte das bolsas dos portugueses. “As vésperas de embarque eram grandes dias de negócio, eram centenas, ou mesmo milhares de militares que iam regressar a Portugal, e normalmente todos faziam as habituais compras nas lojas de Bissau (entre outras lembramos a Casa Escada, o Taufik Saad, a Casa Pintosinho e a Casa Gouveia)”… Era aí que se faziam as compras de última hora, as lembranças para amigos e familiares. “Na baixa da cidade cada porta era uma loja, os artigos orientais com a etiqueta ‘Fabricado em Macau’ invadiam já as lojas, muito antes de chegarem a Portugal” (p. 55).
A guerra trouxe mais cafés, restaurantes, pensões, e algumas casas de diversão. A oferta, em matéria do “repouso do guerreiro”, era contudo muito limitada: “nos fins de semana havia futebol no estádio, situado quase no centro da cidade, e o Cine-Udib exibia dos ou três filmes por semana. Havia 'A Meta', uma cervejaria com uma pista de carrinhos comandados à distância (…) A única praia existente situava-se na ilha de Bubaque, no Arquipélago dos Bijagós, inacessível à população” (p. 56).
A cidade não se dava a conhecer, logo à chegada, até por que praticamente todos os militares, ali desembarcados, partiam para o mato, no próprio dia, ou logo a seguir… “Aqueles que mais tempo permaneciam na cidade, à noite e fins de semana limitavam-se a dar umas voltas, todos sabiam onde podiam ver as poucas mulheres brancas de Bissau, que normalmente eram empregadas no comércio local. A esplanada do Café Portugal no centro da cidade, a Caldense ou o Pelicano na marginal eram os pontos de encontro, onde se bebia muita cerveja e comiam as picantes e tão apreciadas ostras. Da esplanada do Pelicano muitas vexes ouvia-se os rebentamentos e viam os clarões dos ataques ao aquartelamento de Tite, situado a sul de Bissau, do outro lado do rio Geba” (p.56)…
Curiosamente, o autor não faz qualquer referência a outros lugares obrigatórios de Bissau: o Café Bento ou a 5ª Rep (que eu não sei em que ano abriu) e o famigerado Pilão (pouco recomendável no tempo do Schultz, substituído em Maio de 1968 por Spínola no cargo de Governador Geral e Com-Chefe)…
O resto do livro reúne um notável conjunto de pequenas histórias, sketches ou simples apontamentos, de que falaremos mais em detalhe na II parte, histórias essas que já foram, algumas, aqui publicadas no nosso blogue (**).
(Continua)
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Notas de L.G.:
(*) Vd. postes de:
2 de Janeiro de 2008> Guiné 63/74 - P2399: Tabanca Grande (47): Manuel Traquina, ex-Fur Mil, CCAÇ 2382 (Buba, 1968/70)
5 de Julho de 2009 > Guiné 63/74 - P4642: IV Encontro Nacional do Nosso Blogue (18): Manuel Traquina, ribatejano, escritor... e fadista (Luís Graça)
7 de Julho de 2009 > Guiné 63/74 - P4648: IV Encontro Nacional do Nosso Blogue (19): Os nossos escritores (Luís Graça)
(**) Vd. postes de:
2 de Fevereiro de 2008 > Guiné 63/74 - P2500: Venturas e Desventuras do Zé do Olho Vivo (1): CCAÇ 2382 - A hora da partida
19 de Agosto de 2008 > Guiné 63/74 - P3141: Venturas e Desventuras do Zé do Olho Vivo (2): O ataque de 22 de Junho de 1968 a Contabane
17 de Setembro de 2008 > Guiné 63/74 - P3214: Venturas e Desventuras do Zé do Ollho Vivo (3): Contabane, 22 e 23 de Junho de 1968: O Fur Mil Trms Pinho e os seus rádios
15 de Novembro de 2008 > Guiné 63/74 - P3457: Venturas e Desventuras do Zé do Olho Vivo (Manuel Traquina) (4): Baptismo de fogo e gemidos na noite
8 de Fevereiro de 2009 > Guiné 63/74 - P3855: Venturas e Desventuras do Zé do Olho Vivo (Manuel Traquina) (5): As colunas Buba-Aldeia Formosa
12 de Março de 2009 > Guiné 63/74 - P4019: Venturas e Desventuras do Zé do Olho Vivo (Manuel Traquina) (6): Estrada nova Buba - Aldeia Formosa
12 de Maio de 2009 > Guiné 63/74 - P4327: Venturas e Desventuras do Zé do Olho Vivo (Manuel Traquina) (7): O saxofone que não tinha sapatilhas
Vd. também:
8 de Agosto de 2009 > Guiné 63/74 - P4797: Cancioneiro de Buba (1): A paixão do futebol (João Boiça / Manuel Traquina)
14 de Junho de 2008 > Guiné 63/74 - P2944: Convívios (66): Pessoal da CCAÇ 2382, no dia 3 de Maio de 2008 na Vila de Óbidos (Manuel Batista Traquina)
23 de Abril de 2008 > Guiné 63/74 - P2791: Álbum das Glórias (46): O distintivo da CCAÇ 2382, 1968/70 (Manuel Baptista Traquina).
13 de Fevereiro de 2008 > Guiné 63/74 - P2533: O cruzeiro das nossas vidas (10): Fui e vim no velho e saudoso Niassa (Manuel Traquina)
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1 comentário:
Não me refiro á Guiné, pois fui dar com os costados em Timor. Potém, depois dos primeiros 3 meses em Santarém, fui concluir o CSM em Sacavém na especialidade de reabastecimentos. Fui para o Forte da Ameixoeira e lá estive como cabo miliciano até à mobilização de mobiliza e desmobiliza depois, troca daqui para ali... Isso porque lá estavam os figurões filhos dos milionários de então...
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