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segunda-feira, 14 de abril de 2025

Guiné 61/74 - P26689: Recordações de um fulacundense (Armando Oliveira, ex-1º cabo, 3ª C/BART 6520/72, 1972/74) - Parte I



Foto nº 1 e 1A > O hastear da bandeira, logo pela manhã... Reconhecemos o alf mil Jorge Loureiro Pinto, na ponta esquerda, em farda nº 2... Pensamos que o autor das fotos, o Armando Oliveira, é quem está a hastear a nossa bandeira...




Foto nº 2 e 2A > O autor junto ao obus 10.5 cm





Foto nº 3 e 3A  > Sentado no monumento erigido pela CCAV 2492, "Boinas Negras" (Fulacunda, 1968/70). Foto nº 3A: A foto do guião dos "Boinas Negras" é uma cortesia de Carlos Coutinho (2009)




Fotos nº 4 e 5 > Junto ao monumento da CCAÇ 1624, que teve dois mortos, o sold Saliu Djassi (13-1-67) e o  sold Guilherme Moreira (21-1-68). A CCAÇ 1624 (1966/68) esteve em Fulacunda, Catió, Fulacunda, Bolama, Mejo, Porto Gole, Fulacunda, entre novembro de 1966 e agosto de 1968.


Foto nº  6 > Pose no jipe


Foto nº 7  > Junto à metralhadora pesada Breda, de que o Armando era o apontador,  montada no alto do fortim.
 

Foto nº 8 > Na LDG que levou os "Serrotes" a Fulacunda


Foto nº 9 > Montando segurança na foz do rio Fulacunda, afluente do rio Geba, a dois km do quartel e tabanca. 

Foto nº 10 >  Uma mascote (macaco-cão) numa  GMC, MG-04-82 (a famosa viatura do tempo da guerra da Coreia, dizia-se, que  "gastava 100 aos 100")...



Guiné > Região de Quínara > Fulacunda > 3.ª CART / BART 6520/72 (Fulacunda, 1972/74) > Fotos do álbum do Armandfo Oliveira, natural do Juncal, Paredes de Viadores, Marco de Canaveses; vive no Porto.


Fotos (e legendas): © Armando Oliveira (2025). Todos os direitos reservados.[Edição e legendagem complemerntar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]


1.  O Armando Oliveira, ex-1º cabo,  3ª C/BART 6520/72, "Os Serrotes" (Fulacunda, 1972/74), pertencia  ao 3º Pelotão, comandado pelo nosso amigo, camaradada e grão-tabanqueiro  Jorge Pinto, e passou há dias a sentar-se à sombra do nosso poilão, no lugar nº 901. 


A esta companhia também pertenceu o José Claudino da Silva, ex-1º cabo cond auto, tal como o ex-alf mil Fernando Carolino, de rendição individual.

É meu  conterrâneo,  da minha segunda terra, Marco de Canaveses, embora viva no Porto.  Trabalhou 37 anos, como civil,  no Hospital Militar Dom Pedro V, Porto.

Tem uma bela coleção de "slides" da Guiné, que mandou digitalizar. Uma parte dessas imagens já foram publicadas em postes do José Claudino da Silva, e nomeadamente na série "Ai, Dino, o que te fizeram"...

 Voltou  â Guiné-Bissau 4 vezes, tendo sempre passado por Fulacunda. Mandou-me pelo correio uma "pen"  com o seu espólio fotográfico, que só vou ver depois de regressar ao Sul, em passando a Páscoa. Estou "de férias em Candoz"...
 
As fotos que publico hoje são retiradas, com a devida vénia, da sua página do Facebook  (temos 24 amigos em comum).

3 comentários:

João Rodrigues Lobo disse...

Só um pequeno pormenor, a foto do Jeep está ao contrário. Pode-se ver pela marca Jeep. Aliás estes jeeps eram sul-africanos e tinham o volante á direita e não á esquerda como parece na fotografia. Em Brá/Bissau era eu que conduzia as viaturas onde me deslocava e após estes jeeps chegarem , julgo que em 1970 ao meu Batalhão, numa noite de carga no Pijiquiti, um PM abordou desabridamenteo meu condutor sobre o motivo da deslocação áquela hora. Quando reparou que era o alferes que conduzia, que calado assistia ao disparate deixando-o espalhar-se, pôs-se impecávelmente em sentido, bateu "pala"e lá se desfez em desculpas esfarrapadas. Sobre o "chatear" destes PM aos nossos condutores tenho outras recordações que também mais pareciam perseguição que fiscalização . Por vezes apetecia-lhes chamar um nome feio. Enfim, quem se passeava por Bissau...
Cumprimentos a todos e hoje em especial aos condutores auto.

Tabanca Grande Luís Graça disse...

Grande observador, João... O editor nunca tem grande tempo para analisar os pormenores das imagens... Mas também reparei na troca: peeJ em vez de Jeep... Sul-africanos, dizes tu !...

Conta lá essa(s) história(s) da PM que usava (e abusava) dos seus pequenos poderes...E boa e santa Páscoa. De Candoz com um abraço fraterno. Luis

João Rodrigues Lobo disse...

Sim, no CTIG e no Batalhão tinhamos os velhinhos Jeeps, (que eu "adorava" conduzir) sempre operacionais graças á oficina auto até já não haver peças. Estes foram substituidos por novos Jeep Sul-africanos, com o volante á direita, maiores e mais velozes, o que obrigou á adaptação dos nossos condutores, especialmente com a condução do lado não habitual e as mudanças com a mão esquerda. Tenho foto deste Jeep num anterior post no blog. Quanto á interacção com a PM tenho um ou outro episódio que qquando recordar melhor poderei enviar. Abraço.