

Camaradas,
Acreditem ou não o grande responsável por esta minha longa ausência do blogue, do "nosso" Luis Graça e Camaradas da Guiné... é o Magalhães Ribeiro.
Passo a explicar. Estou há 11 meses como blogger... sendo ele, meu amigo e irmão, o grande responsável por este vício que me meteu no corpo em Agosto de 2009 a quando das suas férias na Nazaré.
Já atingi as 270 postagens e já tenho "fregueses" que na rua me interrogam quando passo uns dias sem novas postagens... Estou feito...
Quando puderem espreitem em: http://jeroalcoa.blogspot.com/
Assim o tempo é cada vez é menos. Vamos lá ver se consigo recuperar nas férias...
Segue um texto que se algum mérito tem é ser real e ter acontecido há dois dias, para os lados de Vila Nova de Famalicão...
Quando lerem o texto perceberão porquê...
Passo a explicar. Estou há 11 meses como blogger... sendo ele, meu amigo e irmão, o grande responsável por este vício que me meteu no corpo em Agosto de 2009 a quando das suas férias na Nazaré.
Já atingi as 270 postagens e já tenho "fregueses" que na rua me interrogam quando passo uns dias sem novas postagens... Estou feito...
Quando puderem espreitem em: http://jeroalcoa.blogspot.com/
Assim o tempo é cada vez é menos. Vamos lá ver se consigo recuperar nas férias...
Segue um texto que se algum mérito tem é ser real e ter acontecido há dois dias, para os lados de Vila Nova de Famalicão...
Quando lerem o texto perceberão porquê...
NA GUERRA E NA PAZ… ATÉ AO FIM…
Ambos já faleceram e estão sepultados na terra da sua naturalidade. Faleceram em tempos diferentes e, por motivos diferentes, também muito longe de Vila Nova de Famalicão.
O Álvaro em Binta, no norte da Guiné e o Francisco no Hospital de Cochin, em França.
Estão sepultados no Cemitério da Antas S. Tiago, numa nas entradas de Famalicão.
O Álvaro morreu na Guerra do Ultramar.
Morto em combate em 28 de Dezembro de 1964 na “quadrícula” da sua Companhia na região de Caurbá, a poucos Kms do aquartelamento de Binta, Norte da Guiné.
Nessa altura eu estava por perto pois pertencíamos à mesma “família”. A Companhia de Caçadores 675, então no mato desde Julho de 1964.Ele regressou à sua terra natal para ser sepultado nos primeiros dias de Dezembro de 1965.
Passaram desde essa data fatídica cerca de quarentas e cinco anos.
Na minha memória, e ao longo de toda uma vida, o Álvaro continuou – continua – a ser o meu “irmão” dilecto dos tempos da guerra.
O seu irmão Francisco, que conheci fugazmente muitos anos depois da morte do Álvaro, num encontro casual no Hotel D. Carlos, em Lisboa, faleceu agora, com 69 anos, em 1 de Julho corrente no Hospital de Cochin, em Paris.
Estive presente no seu funeral , na terra da sua naturalidade, em 8 de Julho de 2010.
Estive no seu funeral por diversas ordens de razões. Em preito à sua memória, em homenagem à família Vilhena Mesquita e em nome da minha C.Caç. 675, onde militou o seu e meu “irmão” Álvaro.
Eu e o ex-Alferes Belmiro Tavares, honrando a divisa da “675” «Nunca Cederá», estivemos presentes. Primeiro na guerra. Depois na vida e, sempre que possível, na hora da morte. Porque o sentimento fraterno que nos uniu na Guiné nos continua a unir e… nunca cederá.
Antes e depois das cerimónias religiosas do funeral de Francisco Manuel Vilhena Mesquita senti-me na obrigação de dizer a alguns dos seus familiares porque estava naquele dia em Vila Nova de Famalicão.
Disse-lhes que, com o devido respeito, estava ali “em nome” do Álvaro.
Na Igreja Matriz (Velha) de Famalicão soube pela Maria Teresa Vilhena Mesquita que tinha sido exactamente naquele local que tinha estado a urna do meu “irmão” Álvaro quando veio da Guiné. Em princípios de Janeiro de 1965.
Quarenta e cinco anos depois sentia-me “presente” no funeral do meu eterno amigo Álvaro Manuel, o primeiro do ramo desta família dos Vilhena Mesquita que a morte levou. Na flor da vida… com 22 anos de idade.
Quando em Maio de 1966 terminámos a comissão na Guiné o ex-Alferes Tavares e o ex-Furriel Oliveira tínhamos vindo a Famalicão para visitar a campa do Álvaro e conhecer os seus pais e irmãos.
Na tarde de 8 de Julho de 2010, durante o funeral do Francisco, olhei vezes sem conta a campa do Álvaro, situada a uns curtos 40 metros do jazigo da Família Mesquita.
Estão sepultados no Cemitério da Antas S. Tiago, numa nas entradas de Famalicão.

Morto em combate em 28 de Dezembro de 1964 na “quadrícula” da sua Companhia na região de Caurbá, a poucos Kms do aquartelamento de Binta, Norte da Guiné.
Nessa altura eu estava por perto pois pertencíamos à mesma “família”. A Companhia de Caçadores 675, então no mato desde Julho de 1964.Ele regressou à sua terra natal para ser sepultado nos primeiros dias de Dezembro de 1965.
Passaram desde essa data fatídica cerca de quarentas e cinco anos.
Na minha memória, e ao longo de toda uma vida, o Álvaro continuou – continua – a ser o meu “irmão” dilecto dos tempos da guerra.
O seu irmão Francisco, que conheci fugazmente muitos anos depois da morte do Álvaro, num encontro casual no Hotel D. Carlos, em Lisboa, faleceu agora, com 69 anos, em 1 de Julho corrente no Hospital de Cochin, em Paris.
Estive presente no seu funeral , na terra da sua naturalidade, em 8 de Julho de 2010.

Eu e o ex-Alferes Belmiro Tavares, honrando a divisa da “675” «Nunca Cederá», estivemos presentes. Primeiro na guerra. Depois na vida e, sempre que possível, na hora da morte. Porque o sentimento fraterno que nos uniu na Guiné nos continua a unir e… nunca cederá.

Disse-lhes que, com o devido respeito, estava ali “em nome” do Álvaro.
Na Igreja Matriz (Velha) de Famalicão soube pela Maria Teresa Vilhena Mesquita que tinha sido exactamente naquele local que tinha estado a urna do meu “irmão” Álvaro quando veio da Guiné. Em princípios de Janeiro de 1965.
Quarenta e cinco anos depois sentia-me “presente” no funeral do meu eterno amigo Álvaro Manuel, o primeiro do ramo desta família dos Vilhena Mesquita que a morte levou. Na flor da vida… com 22 anos de idade.
Quando em Maio de 1966 terminámos a comissão na Guiné o ex-Alferes Tavares e o ex-Furriel Oliveira tínhamos vindo a Famalicão para visitar a campa do Álvaro e conhecer os seus pais e irmãos.
Na tarde de 8 de Julho de 2010, durante o funeral do Francisco, olhei vezes sem conta a campa do Álvaro, situada a uns curtos 40 metros do jazigo da Família Mesquita.

Sei que o Francisco me vai perdoar por nessa tarde de Julho ter estado tanto tempo com o Álvaro.
Até um dia Amigos.
Um grande abraço de Alcobaça
JERO
Fur Mil Enf da CCAÇ 675
___________
Nota de M.R.:
Nota de M.R.:
Vd. último poste desta série em:
14 de Maio de 2010 >
Guiné 63/74 – P6386: Histórias do Jero (José Eduardo Oliveira) (32): Loureiro, Oliveira e passados…
14 de Maio de 2010 >
2 comentários:
Caro Jero
Também eu dou muito valor à amizade, "Nada é mais importante do que a amizade, nem a fama, nem o dinheiro, nem a morte".
Tenho um vizinho que pertenceu à tua CCaç 675, trata-se do 1º Cabo AP Ataíde Francisco Gonçalves, que depois de eu lhe dar a referência do Blogue segue atentamente as tuas crónicas.Ainda ontem me disse que possui os dois livros sobre a Compª., e têm ido aos vossos convívios, à excepção deste ano por causa de um funeral dum tio que foi na mesma data.
Não há dúvida que "o Mundo é pequeno e o nosso Blogue é ... Grande !!!
Abraço
Luís Borrega
Caro Luis Borrega
Agradeço as tuas palavras amigas e muito satisfeito fico em saber que és vizinho do meu camarada da CCaç. 675 Ataíde Gonçalves.
O Ataíde é um melhores companheiros que tive na Companhia e ainda hoje assim se mantém.É a honestidade e a verticalidade em pessoa. Devia ser obrigatório - por Decreto - haver muitos "Ataídes" neste Mundo.
Mais uma vez bem hajas pelas tuas palavras, que me souberram muito bem.
Um grande abraço e até sempre,
JERO
PS-Obviamente que neste abraço de Alcobaça está incluído o 1º.Cabo AP Ataíde.
Enviar um comentário