domingo, 25 de outubro de 2009

Guiné 63/74 - P5156: Páginas Negras com Salpicos Cor-de-Rosa (Rui Silva) (6): O périplo da 816 em dois anos de Guiné - Bissorã




1. Mais uns salpicos do Rui Silva, ex-Fur Mil da CCAÇ 816, Bissorã, Olossato, Mansoa, 1965/67, enviados em mensagem do dia 23 de Outubro de 2009:




BISSORÃ – OLOSSATO – MANSOA
O périplo da 816 em 2 anos de guerrilha na Guiné Portuguesa


BISSORÃ (I)

- 8 de Junho de 1965 a 26 de Setembro de 1965 -

Depois de 13 dias em Brá, após termos chegado a Bissau (26 de Maio de 1965), e eu em cima de uma Mercedes militar, sentado sobre os dois sacos de campanha e com a G3 entre as pernas, junto à minha Secção, rumamos a Bissorã logo de manhã cedo. A operacionalidade da Companhia começaria aí. Um amigo deixado em Brá, aquando dos preparativos para a saída, ainda me perguntou para onde ia. Para Bissorã, disse eu. Manga de chocolate, respondeu ele. Fiquei a magicar: Manga de quê? De chocolate? Que c…..o quis ele dizer? Não percebi, nem houve tempo a especificações. Quem inventou o termo chocolate com aquele propósito? Nunca cheguei a saber. Manga, sim: manga de ronco, manga de banana, manga de catota, manga de arroz, etc., etc. Manga já era do puro crioulo.

Depois de uma breve paragem em Mansoa onde os quadros ouviram da pessoa do Comandante Operacional da zona, das vicissitudes que nos aguardavam, lembro-me dele dizer que dali para a frente era de esperar de tudo: minas, fornilhos emboscadas, etc., logo uma Secção põe-se a picar à frente e o resto do Grupo de Combate, apeado, formando 2 colunas, uma em cada lado da estrada, que aqui já era em terra batida (vulgo picada). O resto da Companhia, mais alguns penduras, em progressão auto. Viagem paulatina por causa das picas, já se vê.

Camba aqui, camba acolá e entramos em Bissorã. Primeiro, umas poucas moranças do lado direito indiciavam o aproximar da povoação, mais à frente, do lado esquerdo, chamou-me a atenção um canteiro largo e redondo arrelvado-meio careca, com um pequeno busto em monumento (foto adiante)

Foto 1 > Militares da 816 junto de um pequeno monumento a Honório Barreto em Bissorã

Logo do lado direito, casas à moda das da metrópole, em alvenaria ou tijolo e com telhas cerâmicas e uma estação de correios com grandes letras vermelhas a denominar o edifício. A seguir, um edifício majestoso - relativamente - com alpendre e colunas e com uma elegante escadaria a meio. Vim a saber que era o edifício da Administração (espécie de autarquia de Bissorã). Fiquei admirado: Bissorã não parecia ser assim tão atrasada.

Foto 2 > Edifício dos Correios em Bissorã

Foto 3 > Edifício da Administração em Bissorã

Bissorã, é, dentro da província guineense, uma povoação mediana, com algum comércio, relativamente bastante populosa. Cerca de dois a três mil indígenas, talvez. Brancos da metrópole não havia, pois por certo, com o começar da guerra foram regressando a Portugal continental, naturalmente. Viam-se no entanto alguns brancos, poucos, na maioria Libaneses, (do Líbano? Como vieram ali parar? Interroguei-me eu) que viviam da exploração do comércio e do… preto.

Foto 4 > Vista aérea de Bissorã

A população indígena era composta de várias raças ou etnias das muitas que existem na Guiné - terra tão pequenina e com tantos usos e costumes! (outra grande surpresa) -. Assim, por lá havia da Mandinga, Fula, Balanta e pouco mais, com predominância da primeira. Habitam nas suas moranças - construção em blocos de um barro (?) escuro feitos de modo artesanal e cobertas a colmo (?) bem inclinado, supõe-se por causa da água das chuvas escorrerem bem -.
Cada raça tem o seu tipo de cultura e o seu tipo de religião; tinha o seu próprio bairro e a este dava-se o nome de Tabanca que tinha o seu próprio chefe: o Chefe da Tabanca ou Régulo.

Foto 5 > Carta topográfica da zona de Bissorã

Só para ver as diferenças que existiam entre etnias, havia aquela que no dia de enterrar o morto era uma festa de arromba com matança de vaca e tudo, e noutra, mesmo ao lado, chorava-se e lamentava-se de forma comovente o infeliz. Uma enterrava o morto em pé (!) à porta de casa; um buraco redondinho e com a altura do morto (fato por medida), outra levava o morto para longe com posição do corpo enterrado e zona bem referenciados. Mas havia respeito mútuo lá isso havia. Uma raça, a Mandinga, não bebia vinho nem comia carne de porco e outra mesmo ao lado não bebia vinho porque… não o tinha (havia outros álcoois - o vinho de palma por exemplo -) e a carne de porco só a custo e pelo custo, ao Domingo, pois não dava para mais. Cada etnia ou raça seu costume e seu uso.

De Bissorã divergiam várias estradas (leia-se picadas). Para Mansoa, a primeira a conhecermos, pois chegamos daquele lado; para Olossato e que dava acesso também à pista de aviação e mais adiante a carreira de tiro, e ainda mais adiante ainda o Poilão de Maqué, ao que se dizia ser o maior da Guiné; a que dava para Mansabá com Morés ali por perto. A que ia para Barro (lado norte) e a que ia para a outra banda após travessia da ponte do rio Armada, afluente do Cacheu.

Voltando à nossa chegada a Bissorã, logo atravessado o cavalo de frisa, muito perto do canteiro redondo e ajardinado atrás referido, e com os velhinhos da 643 dos Águias Negras a aparecer (Companhia ali sediada já a um tempo), entramos na rua principal onde se iria instalar praticamente toda a 816.
Do lado esquerdo, logo a seguir ao cavalo de frisa ficou a casa que serviria aos Oficiais, mais abaixo e ainda do lado esquerdo, o barracão (outrora armazém de madeiras?) que serviria à caserna dos soldados. Sensivelmente em frente a este, as cozinhas e o refeitório dos soldados tudo feito em tábuas e troncos de palmeiras. Ainda do lado direito a Secretaria do nosso Primeiro, também em casa de alvenaria ou tijolo.

Viam-se por lá muitas casas idênticas às nossas, normalmente térreas, e, claro, essas eram ou foram habitados por brancos.
Mais abaixo, um quiosque-bar feito em madeira, pela 643 suponho, que servia principalmente bebidas frescas. Ai aquela cerveja fresca pelas goelas abaixo quando chegávamos do mato! Nem perdíamos tempo a tirar a G3 pendurada ao ombro, não era amigo Vieira?

Nós, os Sargentos, depois de uma tentativa de alojamento numa pequena casa térrea já muito degradada, atrás do mercado e com chão de terra, (parecia mais um curral), acabamos por ficar numa bela casa com alpendre suportado em colunas e de construção ainda muito nova e com muitas dependências. Em frente a esta e no meio da estrada um fontenário (!) a preceito.

O comércio era constituído, na maioria por lojas de panos e miudezas. Existe lá uma bonita e elegante Capela, de linhas sóbrias, com o seu quê de arquitectura actual, com bonitas imagens, entre elas a da Senhora de Fátima.
Ao domingo havia sempre lá missa desde que o Capelão (o Capelão que gostava muito de jogar Vólei) estivesse em Bissorã.
Este, como tinha de dar a volta por todo o Batalhão, que se distribuía por diversas povoações como Olossato, Mansoa, Mansabá, Encheia, Cutia, etc., só de tempos em tempos é que aparecia por lá. O que muito me fez admirar era que a missa era presenciada por muitos nativos, com alguns a participar activamente (acólitos) daquele acto religioso. Ficaria a saber que na Guiné haviam também nativos fieis à religião Cristã (poucos). Grande parte era muçulmana. E a maior parte nem uma coisa nem outra. Chegou-me a intrigar a postura daqueles ao pôr-do-sol. Crença e respeito absolutos.

Foto 6 > Igreja cristã de Bissorã

Havia também um amplo mercado onde se vendia de tudo. Predominavam os transistores e outros aparelhos de som e música. Frutos e sementes espalhados por o chão também. Os artigos eléctricos iam buscar ao Senegal diziam.
O pai da Rosa, minha lavadeira, lá estava, sempre com muita tralha à frente. Um dia desconfiaram dele e deram-lhe cabo do toutiço.

Tínhamos um campo de futebol, propriedade do clube local Atlético de Bissorã e outro de Voleibol, onde nos entretínhamos de vez em quando a jogar e a alhearmo-nos por momentos da guerra (se é que fosse possível). No Voleibol não posso deixar de recordar aquele mulato forte, de meia-idade, cabo-verdiano, que era a pessoa do Administrador de Bissorã (espécie de regedor de freguesia), pessoa muito simpática, que tinha a admiração de todos e que era um ferrinho, sempre ao fim da tarde, para alinhar em uma das equipas. Dos nativos não havia opinião dele (medo, adiante…)

Foto 7 > Uma equipa da 816 no campo de futebol do Atlético de Bissorã. 1.º plano: Carneiro, Rui, Vieira e Tavares – 2.º plano: Paiva, Nelito, Baião, Martins, Correia e Belchior

Em casa do libanês, senhor Rui, em frente à casa dos sargentos, havia um pezinho de dança de vez em quando. Nem tudo era mau, não senhor.
Perto da povoação passava um rio, um afluente de um dos principais rios da Guiné: o Cacheu. Este rio dividia Bissorã da outra banda. Era o rio Armada

Foto 8 > Crepúsculo no rio Armada

Por lá se entretinha um ou outro tropa, a tomar banho ou a pescar, a pescar não sei o quê, pois não se constava que andasse por ali peixe, e a julgar pela a água barrenta…, só se fosse algum alfaiate que por ali passasse desprevenido (disse alguém de passagem).

Íamos comer a casa do senhor Maximiano, um veterano cabo-verdiano, cuja mulher, a D.ª Maria, era a patroa e era uma simpática senhora, sempre muito atenciosa. Aqui no tacho, lembro-me do Baião, que comia na minha mesa, que ao vermos tão abundante prato à sua frente perguntávamos-lhe se ele estava a fazer um abrigo. Este camaradão, já falecido, não demorou a fazer o cerco à filha do senhor Maximiano (tendências). E um macaco grande sempre preso à porta da tasca, propriedade de um militar da 643. Senti os dentes dele enterrados numa perna pois metia-me sempre com ele, só que uma vez distraí-me.

Foto 9 > Uma refeição no restaurante do senhor Maximiano em Bissorã

Bissorã era assim uma terra simpática só que a sua população estava (para nós) longe de o ser. Sabia-se, e fomos logo informados pela 643, que entre a população havia muito turra e pró-turra (estes a levarem arroz e informações ao inimigo, tudo feito mais do lado da outra banda. O que a tropa fazia (saídas) havia carteiro à frente. A gente que vivia aqui (outra banda), estava a umas centenas de metros do centro de Bissorã, daí alguma liberdade de acção. Os “ÁGUIAS NEGRAS” então, não gostavam nada daquela gente. Tiveram um acidente pouco depois de chegarem a Bissorã, logo à saída da povoação, em que um militar terá perdido uma perna, e chegaram à conclusão que a que isto só podia ter acontecido por mensagem de um Carteiro adiantado.
Bissorã estava cheia de bufos e informadores que colaboravam com o inimigo. Sabia-se e sentia-se isso, e como com o tempo se foi constatando. O olhar de muitos deles era feito de lado, e com dureza, a pressupor que não seríamos persona grata por aquelas paragens.

A nossa estadia em Bissorã coincidiu com o tempo das chuvas. Estas aparecem por volta de Junho e prolongam-se até Outubro. Chove muito. Autênticos tornados, com muita trovoada à mistura. É realmente muito diferente da metrópole. Relampeja muito. Os raios parecem fender o céu em toda a sua extensão, o que impressiona, mas… como estávamos mentalizados para a guerra e a viver com ela, que intempérie poderia aparecer, que nos fizesse assustar?
Como eu gostava de ver cair a chuva em torrente, acompanhada de relâmpagos e consequentes trovões, da janela do meu quarto, olhando, absorto, esquecido da guerra, aquele espectáculo que a natureza proporcionava! Aquela chuva era uma dádiva do céu naquela tórrida temperatura. Com que prazer a sentíamos no corpo quando jogávamos à bola!
Só havia jogo quando chovia!
Recordo-me, dum jogo de futebol, em que chovia tanto tanto que se formou uma espessa toalha de água em todo o campo. Chovia torrencialmente e as quedas seguidas de escorregadelas da malta, sucediam-se umas atrás das outras. Por isso havia muita risota, pois de vez em quando via-se um despistado a deslizar uns bons metros e em posição, qual acrobata, e muitas vezes a atropelar um que até não tinha nada a ver com a jogada e a entrar em despiste também.
Por vezes entrava o jogador na baliza e a bola ficava de fora como a rir-se

Foto 10 > Lavadeiras de Bissorã

A vida em Bissorã continuava. Levantávamo-nos cedo pois o sol cedo se fazia aparecer e a temperatura rapidamente atingia valores altos convidando-nos assim a abandonar a cama. Tomávamos também o pequeno-almoço na casa do senhor Maximiano, que tinha quem pouco simpatizasse com ele, pois corriam rumores acerca da sua conduta e havia até quem aventasse que ele tinha contactos com os terroristas. Jogava, como se costuma dizer com um pau de dois bicos. Pessoalmente, tive razões para formar um conceito nada lisonjeiro para ele, pois, sempre que falávamos da guerra, se bem que ele nunca puxasse o assunto, notava que ele desenvolvia-o e alimentava-o, denotando uma indisfarçável aversão à tropa ou, melhor dizendo, ao ideal desta, se bem que de uma maneira mais ou menos camuflada. No entanto, este meu cepticismo, embora que algo fundamentado, nunca seria confirmado através de qualquer facto ou ocorrência. Podia não passar de pontos de vista... E até comia-se bem no senhor Maximiano (também cabo-verdiano – estes não andavam nas bolanhas-)

O resto da manhã, e por a temperatura ser menos alta que à tarde, era aproveitada para restaurarmos e fortificarmos o quartel e para melhorarmos também as posições de defesa, nomeadamente, abrigos, trincheiras, etc..
O quartel ficava no centro da povoação com as Tabancas a contorná-lo e assim as posições de defesa ficavam naturalmente do lado exterior destas, defendendo assim a integridade de Bissorã e de seus habitantes: a população indígena.
Quando havia um ataque ou qualquer sinal de presença inimiga, tínhamos que cobrir umas boas centenas de metros até chegarmos às nossas posições de defesa, isto é, aos abrigos. Era um risco que teríamos sempre de correr, mas, como a missão está para além daquele, de talude em talude, de árvore em árvore, correndo rapidamente quando em terreno descoberto, acabávamos por chegar com relativa rapidez às nossas posições.

Houve um ataque (mais ou menos esperado) poucos dias depois da nossa chegada. Um morteirista mandou uma granada de morteiro para o ar, e o tubo, julgou ele, foi atrás, mas não, ficou foi enterrado na bolanha (“é verdade esqueci-me do prato!”) e um bazookeiro acertou, com rara pontaria, e a razoável distância (daí o mérito), num poste de iluminação e pôs Bissorã completamente às escuras. Periquitices…

Entretanto melhorávamos também as nossas condições no quartel e assim, os soldados, entre outras coisas fizeram um refeitório novo para eles, em tábuas e troncos de palmeiras, e cobriram-no com colmo, e nós, os sargentos, íamos construindo o nosso bar que acabaria afinal por servir os colegas de outra Companhia que nos viriam substituir, o que não demorou muito. Depois do almoço dormíamos a sesta. A ventoinha eléctrica, pois àquela hora funcionava o gerador, era então uma apetecida e agradável companhia. Como sabia bem aquela soneca e sentir aquela lufada de ar fresco por todo o corpo num meio ambiente de temperatura tórrida.
Alguns, que menos suportavam o calor, chegavam mesmo a ter a ventoinha quase encostada à cara, que até parecia que ao pequeno descuido a hélice levava o nariz à frente,e se bem que alguns parecessem prescindir dela ao princípio, todos acabaram por a ter. Sem uma brisa fresquinha, viesse ela donde viesse, era impossível dormir.

À noite havia ronda. Alternávamos com a 643, isto é, um dia pertencia a nós fazê-la, outro pertencia a eles. A ronda era feita aos postos de sentinela exteriores, (1 milícia atrás de uma árvore com uma Mauser (!) a ver se via bandido) alguns ainda bastante longe do quartel.
Cinco homens num jeep pelo mato fora… era a ronda.
As saídas para o mato (golpes-de-mão) faziam-se normalmente de 3 em 3 dias.

Ali ficámos três meses e meio tratando de dar luta às casas-de-mato de IADOR, BANCOLENE, BIAMBI, QUERÉ, DANDO, CAMBAJO e RUA.

Segue-se OLOSSATO (II)…
P.S. - Devo dizer que algumas das fotos aqui reproduzidas (edifícios dos Correios e da Administração, vista aérea de Bissorã, Carta topográfica, Igreja de Bissorã e rio Armada não são da minha autoria. Aos seus autores, com a devida vénia, peço a devida
__________

Notas de CV:

Vd. último poste da série de 25 de Agosto de 2009 > Guiné 63/74 - P4862: Páginas Negras com Salpicos Cor-de-Rosa (Rui Silva) (5): Como se vivia no abrigo da ponte de Uaque

5 comentários:

armando pires disse...

Caro Rui Silva.
Estive em Bissorã em 69/70. Claro que li com particular interesse o teu relato. Peço-te, no entanto, que me tires uma dúvida. Não é do teu tempo o Lavinas, sold portuga que lá ficou e abriu restaurante? E o Alfredo, libanês com estabelecimento na estrada para a Outra Banda? Se puderes, não deixes de me tirar esta dúvida.

Rui Silva disse...

Caro Armando Pires.
Obrigado pela atenção.
De facto não conheci o Lavinas nem se ele abriu um restaurante.
Julgo que a guerra na altura que lá estive não permitia muito dessas apostas. Como digo na mensagem do Blogue da Tabaca Grande o povo lá também não era muito simpático. Terá sido contudo posterior à minha estada em Bissorã.
Libaneses à frente de estabelecimentos haviam muitos.
Havia um ou outro estabelecimento na estrada para a "outra banda", logo ao sair da povoação, e que ficavam do lado direito. Possivelmente o Alfredo (que não conheci)seria um dos proprietários e quem sabe se não foi mesmo a ele que comprei uma ventoinha eléctrica, uma lata de pó talco e um perfume.
Recebe um abraço

Rui Silva

Rui Silva disse...

Caro Armando Pires.
Posteriormente lembrei-me do meu grande amigo Adrião Mateus, que esteve em Bissorã depois de mim e que ainda hoje tem ligações de nobre carácter humano com aquela terra, e que te poderá responder ao que pretendes.
"adrião.mateus@gmail.com"
Rui Silva

armando pires disse...

OK, Rui.
Não há crise, a minha ideia foi apenas saber se tinhas sido contemporaneo daquelas aves.
Um abraço.

Jorge disse...

Pertenci à CART 1660 e recordo como se fosse hoje o dia em que nos rendemos em Mansoa. Nós acabadinhos de chegar no navio e vocês preparados para seguir nele de regresso à Metropole. Chegamos a Mansoa tristes e de imediato vocês partiram para Lisboa....alegres