Fonte: Nordic Documentation on the Liberation Struggle on Southern Africa [Com a devida vénia] [O link, infelizmente, foi descontinuado. Seleção e edição: LG]
Vamos continuar a seguir esta história, reproduzindo, com a devida vénia, mais um excerto do livro de Tor Sellström. Já chamámos, logo no início, a atenção para alguns factos e dados que merecem a nossa contestação ou reparo crítico, nomeaadamente quando o autor fala do trrajeto do PAIGC e do seu líder histórico, não citando fontes independentes e socorrendo-se apenas das "lendas & narrativas" do PAIGC...
O texto (na parte que nos interessa, a ajuda sueca ao PAIGC, pp. 138-172) tem demasiadas notas de pé de página, que podem ser úteis do ponto de vista documental mas sáo fastidiosas para a generalidade dos leitores. (Vamos mantê-las, para não truncar a narrativa.)
Os negritos são nossos: ajudam a destacar alguns dos pontos importantes do texto. O "bold" a vermelho são passagens controversas, são uma chamada de atenção para o leitor, devendo merecer um comentário crítico (ou o recurso a leituras suplementares).
Corrigimos os excertos seguindo o Acordo Ortográfico em vigor.
Para já aqui ficam os nossos agradecimentos ao autor e ao editor, Nordiska Afrikainstitutekl (em inglês, The Nordic Africa Institute).
Ficha ténica:
Disponível em https://www.diva-portal.org/smash/get/diva2:275247/FULLTEXT01.pdf
(Também disponível na biblioteca Nordiska Afrikainstitutekl (ou Instituto Nórdico de Estudos Africanos) aqui, em "open acess" .)
Resumo dos excertos anteriores (*):
Com base numa decisão parlamentar aprovada por uma larga maioria, a Suécia tornou-se em 1969 o primeiro país ocidental a dar ajuda oficial aos movimentos nacionalistas das colónias portugueses (MPLA, PAIGC, FRELIMO). O PAIGC vai-se tornar o principal beneficiário dessa ajuda (humanitária, não-militar). Muito também por mérito de Amílcar Cabral e da sua habilidade diplomática. Até então, e sobretudo na primeira metade da década de sessenta, o debate na Suécia sobre a África Austral tinha quase exclusivamente sido centrado na situação na África do Sul, onde vigorava o apartheid.
O êxito da campanha contra a participação da empresa sueca ASEA no projecto de Cahora Bassa em Moçambique, por volta de 1968–69, na altura em que decorria a guerra do Vietname, levou a que os principais grupos de pressão (“Grupos de África”, oriundos de cidade como Arvika, Gotemburgo, Lund, Estocolmo e Uppsala) se ocupassem quase em exclusivo da luta armada nas colónias portuguesas, com destaque para a Guiné-Bissau.
Em 3 páginas (pp. 141-143), o autor faz um resumo da "luta de libertação na Guiné-Bissau", usando unilatereal e acriticameente informaçáo propagandística do PAIGC, alguma particularmente grosseira como a pretensão deste de controlar 400 mil habitantes...
Excerto do índice (pág. 4)
O PAIGC da Guiné-Bissau: Desbravar terreno | Pág. |
As colónias portuguesas no centro das atenções | 138 |
A luta de libertação na Guiné-Bissau | 141 |
Primeiros contactos | 144 |
Caminho para o apoio oficial ao PAIGC | 147 |
Uma rutura decisiva | 152 |
Necessidades civis e respostas suecas | 154 |
Definição de ajuda humanitária | 157 |
Amílcar Cabral e a ajuda sueca | 161 |
A independência e para além dela | 168 |
Primeiros
contactos (pp. 144-147)
A Suécia tinha variadas ligações históricas, económicas e
eclesiásticas com os cinco países da África Austral que constituem o objeto
deste estudo mas só quando foi criado um programa de ajuda humanitária com o
PAIGC passou a haver relações com a Guiné- Bissau, até aí inexistentes.
Sendo certo que a Suécia e Portugal entraram para a EFTA
em 1960 e que as trocas comerciais entre os dois países aumentaram
rapidamente durante essa década, isso não se traduziu em grandes transações
económicas com as colónias portuguesas em África. No caso da Guiné-Bissau,
não houve investimento sueco e as trocas comerciais eram incipientes.
Antes da década de setenta, a Guiné-Bissau não entrava como
parcela independente nas estatísticas comerciais suecas, sendo os dados desse
país registados juntamente com os de Angola, São Tomé e Príncipe e Cabo Verde,
sob a epígrafe ”África Ocidental portuguesa”. Dentro desse grupo,
pode-se, sem receios, partir do princípio que a maior parte do comércio externo
se realizava com a economia angolana, a mais importante desse grupo de países.
Contudo, os valores eram extremamente baixos. O valor das exportações suecas
para a ”África Ocidental portuguesa” era, em 1950, de 1,8 milhões de coroas
suecas, o que representava 0,03 por cento das vendas totais suecas para o
exterior.
O valor das importações era, nessa mesma altura, de 2,3
milhões de coroas suecas, o que correspondia a 0,04 por cento das importações
da Suécia. Dez anos volvidos, as trocas continuavam a ter um nível irrelevante.
As importações suecas da ”África Ocidental portuguesa” em 1960 atingiam os 3,8
milhões de coroas suecas, uma parte estável de um total de 0,03 por cento,
enquanto o valor das exportações suecas tinha aumentado para 10,7 milhões, o
que correspondia a 0,08 por cento do total (25).
Com este panorama, o comércio entre a Suécia e a
Guiné-Bissau deverá ter sido praticamente inexistente, o que é confirmado pelas
estatísticas feitas a seguir à independência.
Entre 1975 e 1980, os valores anuais das exportações da
Guiné-Bissau para a Suécia variaram entre as 2.000 e as 270.000 coroas suecas.
Estes valores são demasiados baixos para terem qualquer expressão em termos da
quota total de importações suecas.
As exportações anuais suecas, por seu lado, aumentaram
durante este período de 3,2 para 20 milhões de coroas suecas (26). Contudo, estes valores não espelham as transações
comerciais normais, mas remessas suecas como ajuda humanitária (27).
Não havendo ligações históricas, comerciais ou outras,
não admira que o encontro entre o PAIGC e a Suécia só tenha acontecido no final
da década de sessenta, numa altura em que o apoio popular às lutas
nacionalistas em África desfrutava de um amplo reconhecimento e em que o
movimento de libertação da Guiné-Bissau já estava criado e era uma força
decisiva.
A velocidade com que
tanto o governo social-democrata sueco como o movimento organizado de
solidariedade, que ultrapassava as barreiras culturais e linguísticas,
abraçou a causa do PAIGC é, contudo, notável, não sendo menos notável o facto
de, apesar de ambos interpretarem de forma diferente a luta do PAIGC (de
formas quase antagónicas, por vezes) (28), terem conseguido mobilizar as
suas esferas de ação para a mesma causa. A capacidade diplomática de Amílcar
Cabral foi, nesta área, muito importante.
O primeiro contacto de que há conhecimento entre o PAIGC e a
Suécia teve lugar antes do início da luta armada, em janeiro de 1963, tendo
como pano de fundo a Conferência das Organizações Nacionalistas nas Colónias
Portuguesas (CONCP) (29), que se realizou em junho de 1961, e onde se lançou um
apelo ao jornal sueco Expressen para que fosse dada ajuda aos refugiados
angolanos que, em condições abjetas, atravessavam a fronteira com o Congo
(Zaire) (30). Respondendo a esse apelo, o Expressen realizou uma importante
campanha, chamada ”Ajuda a Angola” (31), que decorreu entre julho e setembro
de 1961. Durante a campanha, o jornal, de tendência liberal, conseguiu obter
cerca de 4,5 toneladas de medicamentos, sobretudo penicilina, para os
refugiados na região do Baixo Congo. A
ajuda foi canalizada através do MPLA.
Na sua capacidade [qualidade,
provável erro de tradução, LG] de vice-secretário geral da CONCP, Amílcar
Cabral estava bem ciente da campanha e dirigiu-se ao Expressen,
apresentando um pedido semelhante para o PAIGC. Estando a preparar o lançamento
da luta armada, Cabral enviou um telegrama ao jornalista e escritor sueco Anders
Ehnmark, solicitando ajuda, sob a forma de medicamentos (32), e acrescentando que
”também nós nos estamos a libertar” (33). Nessa altura, o PAIGC e a situação da
Guiné-Bissau eram, em geral, pouco conhecidos. Ehnmark viria mais tarde a
comentar que ”eu sabia quem era Amílcar, mas nada mais aconteceu. Afinal de
contas era ainda um pouco cedo” (34).
O ”muro de silêncio” (35) levantado pelos portugueses à
volta das suas colónias em África foi particularmente eficaz, durante a
primeira metade dos anos sessenta, no caso da Guiné-Bissau. Só em 1964 é que o
jornalista e historiador britânico Basil Davidson (36) e o seu colega
francês Gérard Chaliand (37) publicaram um perfil de Amílcar Cabral e
uma narrativa da luta de libertação travada pelo PAIGC.
Na Suécia, foi o Comité da África do Sul de Lund e a
redacção do boletim Syd- och Sydvästafrika (a conselho de Eduardo
Mondlane) quem, dois anos mais tarde, conseguiu furar esse muro de silêncio,
reproduzindo um resumo do programa do PAIGC e um relato feito por Cabral, num
número inteiramente dedicado a Portugal e às suas guerras em África (38). O Comité de Lund e o boletim do movimento
sueco de solidariedade marcaria assim o início de um prolongado e sustentado
esforço de informar sobre as lutas nas colónias portuguesas. Esse trabalho
viria posteriormente a ser prosseguido pela segunda geração dos Grupos de
África em Lund e pelo Södra Afrika Informationsbulletin (39).
Pouco depois desses acontecimentos, o Partido Social-Democrata
no poder passou a conhecer melhor o PAIGC e a luta de libertação na
Guiné-Bissau. Uma vez estabelecidas relações diretas com o presidente da
FRELIMO, Eduardo Mondlane, e de visitar Portugal numa ”missão secreta” de
apuramento de factos para a Internacional Socialista, Pierre Schori
concluiu, em meados de 1967, numa edição do Tiden, jornal oficial do
partido, que ”o nosso apoio aos movimentos de libertação nas colónias
portuguesas pode aumentar. Devemos, acima de tudo”, escreveu o secretário
internacional dos social-democratas, ”intensificar os nossos contactos com os
nacionalistas do PAIGC” (40).
Mais ou menos nessa altura, houve uma série de suecos
(representando o movimento de solidariedade das ONG, mas também o Partido
Social-Democrata) que entrou em contacto com o PAIGC para visitar as zonas
libertadas da Guiné-Bissau (41).
Dando uma publicidade muito grande às suas experiências, as
primeiras visitas foram organizadas, de forma digna de nota, em 1968 (42) por Rolf
Gustavsson, do Comité da África do
Sul de Lund, pelo escritor Göran Palm e Bertil Malmström, do
Comité de Uppsala para a África do Sul, em 1969 (43), pelo académico Lars
Rudebeck, em 1970 (44), e pela deputada social -democrata Birgitta Dahl,
em conjunto com o jornalista Knut Andreassen, também em 1970 (45).
Foram feitos relatos mais tarde que, em conjunto com os relatórios tão claros que apresentaram (46), guiaram o governo sueco e ajudaram a manter elevados níveis de apoio do público à luta do PAIGC (47).
[ Foto à esquerda: Birgitta Dahl, Deputada Social-Democrata e o secretário-geral do PAIGC, Amílcar Cabral, em Conacri na Guiné, em novembro de 1970. Atrás de Cabral está Lars Rudebeck, do Grupo de África de Uppsala (Foto: Knut Andreassen) ( Tor Sellström. op. cit., pág.143)]
____________
Notas do autor:
(25) Para 1950: Kommerskollegium: Handel: Berättelse för
år 1950, Volume I, Sveriges Officiella Statistik, Norstedt & Söner,
Estocolmo, 1952. Para 1960: Statistiska Centralbyrån: Handel: Berättelse för
år 1960, Volume II, Estocolmo, 1963.
(26) Citação de Lars Rudebeck: ”Alguns factos e observações
sobre as relações entre os países nórdicos e os países africanos de língua
oficial portuguesa”, palestra apresentada numa conferência sobre os países de
língua oficial portuguesa em África, organizada pelo Stiftung Wissenschaft und
Politik (Fundação Ebenhausen para a Ciência e Política), Ebenhausen, República
Federal da Alemanha, Fevereiro de 1986.
(27) As exportações financiadas com doações da Suécia
representavam, durante este período, entre 5 por cento e 10 por cento do total
das importações da Guiné-Bissau (Rudebeck op. cit.).
(28) Para os Grupos
de África e para a esquerda socialista sueca em geral, a luta armada do
PAIGC fazia parte da batalha global contra o imperialismo e o capitalismo.
A luta contra o colonialismo na Guiné-Bissau e a luta contra o capitalismo na
Suécia, na qual participava o governo social-democrata, eram vistas como
fazendo parte integrante da mesma causa. Num relatório apresentado numa
conferência internacional de solidariedade realizada em Oxford, em Inglaterra,
os AGIS apresentaram em abril de 1974 a sua perspetiva, que era a seguinte: ”nos
Grupos de África suecos centramos o nosso trabalho sobre o facto de a Suécia
ser um estado imperialista, no qual os trabalhadores são oprimidos pelo mesmo sistema
que oprime os povos de África. Daí que não apelemos prioritariamente a um sentimento
de pena pelos povos oprimidos, mas destaquemos a justiça da luta armada e a
construção, nas zonas libertadas, de uma nova sociedade, não baseada na
exploração. Destacamos também o interesse comum que existe à volta da luta
contra o sistema imperialista” (AGIS: ”Relatório sobre os Grupos de África
suecos”, Conferência de Solidariedade com África, Oxford, Páscoa de 1974)
(AGA).
(29) A Conferência das Organizações Nacionalistas das
Colónias Portuguesas (CONCP) foi uma espécie de organização catalisadora, que
representava os movimentos nacionalistas das colónias portuguesas, sobretudo os
de África, mas também, por exemplo, de Goa, na Índia. Os agentes mais ativos
para a constituição da CONCP foram o MPLA e o PAIGC. Com origens que remontam
ao MAC (e, antes disso, ao Centro de Estudos Africanos de Lisboa), o CONCP foi
formado numa conferência em Marrocos, realizada em Casablanca em abril de 1961,
ou seja, pouco depois do início da guerra de libertação em Angola. Mário de
Andrade do MPLA foi o presidente do Comité Consultivo.
O Secretariado da CONCP foi criado em Rabat, em Marrocos,
tendo Marcelino dos Santos de Moçambique como secretário-geral e Amílcar Cabral
(que tinha a sua base de operações em Conacri, na República da Guiné) como vice
secretário geral. Em 1968, sete anos depois da campanha do Expressen em
prol de Angola, o Partido de Esquerda Comunista apresentou uma das primeiras
moções ao parlamento sueco, para que fosse concedido apoio oficial aos
movimentos de libertação na África Austral, visando a CONCP.
(30) O antigo Congo Belga alterou a sua denominação,
passando a chamar-se Zaire em 1965. Em 1997, passou a chamar-se República
Democrática do Congo.
(31) Em língua sueca, Angola-Hjälpen.
(32) Anders Ehnmark: Resan till Kilimanjaro: En essä om
Afrika efter befrielsen (”A viagem ao Kilimanjaro: Um estudo sobre África
depois da libertação”), Norstedts, Estocolmo, 1993, p. 8 e Anders Ehnmark,
carta ao autor, Taxinge, Janeiro de 1997.
(33) Carta de Anders Ehnmark ao autor, Taxinge, Janeiro de
1997.
(34) Ibid.
(35) Prefácio por Amílcar Cabral para Davidson op. cit., p.
9.
(36) Basil Davidson: ”Profile of Amílcar Cabral” em West
Africa, 28 de Abril de 1964.
(37) Gérard Chaliand: Guinée ”portugaise” et Cap Vert en
Lutte pour Leur Independance (”A Guiné ”portuguesa” e Cabo Verde em luta
pela sua independência”), Maspero, Paris, 1964.
(38) Syd-
och Sydvästafrika, No. 4, 1966, pp. 11–14.
(39) Como reflexo do aprofundamento da atenção dada pelo
movimento de solidariedade sueco, o boletim informativo Syd- och Sydvästafrika
(publicado em Lund desde Janeiro de 1964) viu o seu nome ser mudado em 1967
para Södra Afrika Informationsbulletin (e em 1975 para Afrikabulletinen,
órgão oficial dos Grupos de África da Suécia).
(40) Pierre Schori: ”Portugal”, em Tiden, no. 8, 1967, p.
495.
(41) Em contraste com outros movimentos de libertação, o
PAIGC era ”particularmente aberto e acessível a visitantes estrangeiros”,
nomeadamente jornalistas, escritores, equipas de filmagem, advogados e
académicos, e ”fez todos os esforços para conseguir que esses visitantes
pudessem viajar pelo país durante a guerra” (Chabal op. cit., p. 6).
O acesso a partir da Guiné-Conacri e do Senegal era fácil e a reduzida dimensão do país tornava possível que os visitantes se deslocassem a pé por grandes extensões do território, num espaço de tempo relativamente curto.
Enquanto primeiro jornalista internacional de sempre a visitar o
território, Anders Johansson, do jornal liberal sueco Dagens Nyheter,
visitou em Fevereiro de 1968 as zonas libertadas do norte de Moçambique, na
companhia do presidente da FRELIMO Eduardo Mondlane. Além disso, em julho-agosto
de 1969, o jornalista e vice presidente da Liga da Juventude Liberal Olle
Wästberg acompanhou a FNLA numa missão no norte de Angola. As frequentes
visitas de jornalistas e ativistas suecos às zonas libertadas das colónias
portuguesas em 1968–70 contribuíram muito para centrar a atenção pública nesses
territórios.
(42) Rolf Gustavsson: ”Besök hos gerillan 1968” (”Visita à
guerrilha em 1968”) em Södra Afrika Informationsbulletin, no. 7, 1970, pp.
9–13. Para além de dedicar alguns programas de rádio e artigos de jornal à
Guiné-Bissau, Gustavsson (um africanista bem conhecido e repórter da televisão
sueca) publicou mais tarde uma importante antologia, chamada Kapitalismens
utveckling i Afrika: Studier i Afrikas moderna ekonomiska historia (”O
desenvolvimento do capitalismo em África: Estudos sobre a história económica
moderna de África”), Cavefors, Lund, 1971.
(43) Göran Palm: ”Besök hos Gerillan 1969: Kampen Enar
Folket” (”Visita à guerrilha em 1969: A luta une o povo”) 1970 em Södra Afrika Informationsbulletin, Nº 7,
1970, pp. 37–41. Palm editou posteriormente um livro em sueco, com textos da
autoria de Amílcar Cabral: Vår kamp er kamp (”A nossa luta a vossa
luta”), Bokförlaget PAN/Norstedts, Estocolmo, 1971. O líder do PAIGC foi
trazido ao conhecimento do público sueco em geral através da antologia de
Anders Ehnmark com o título Guerrilla (Bokförlaget PAN/Norstedts,
Estocolmo, 1968), que incluía o texto de Cabral chamado ”Kampen i Guinea” (”A
luta na Guiné”).
(*) Vd. postes de;
17 de julho de 2023 > Guiné 61/74 - P24482: Antologia (90): "A Suécia e as lutas de libertação nacional em Angola, Moçambique e Guiné-Bissau", por Tor Sellström (2008). Excertos: o caso da ajuda ao PAIGC – Parte I