quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Guiné 61/74 - P18029: Agenda cultural (614): Comemorações do 1º de Dezembro: 6º Desfile Nacional de Bandas Filarmónicas, Av Liberdade, Lisboa, 15h00-17h00: 1 grupo de percussão, 1 banda nacional militar e 32 bandas filarmónicas civis, c. 1900 músicos


1. Evento > 1 Dezembro de 2017 > 6º Desfile Nacional de Bandas Filarmónicas "1º de Dezembro" > Convite e programa

O Movimento 1º de Dezembro lançou a ideia deste grandioso desfile e mobilizou por todo o país, com o apoio dos seus delegados e da Confederação Musical Portuguesa, diferentes bandas e municípios.

É possível realizá-lo graças ao apoio da Câmara Municipal de Lisboa e à capacidade de organização da EGEAC. A iniciativa conta também com o endosso da SHIP - Sociedade Histórica da Independência de Portugal, que o incluiu no Programa Oficial das Comemorações do 1º de Dezembro, e com a parceria da CMP – Confederação Musical Portuguesa. Agradecemos também o apoio facultado pelo "Recheio" e pelo "Amanhecer".

O Desfile Nacional de Bandas Filarmónicas "1º de Dezembro" foi um êxito em 2012, 2013, 2014, 2015 e 2016. Será êxito maior em 2017.

13h30 - Concentração junto ao Monumento aos Mortos da Grande Guerra, na Avenida da Liberdade (ao Cinema S. Jorge)

15h00 - Início do Desfile

16h30 - Concentração final, na Praça dos Restauradores, e Apoteose Final com interpretação conjunta por 1.900 músicos dos três hinos: Hino da Maria da Fonte, Hino da Restauração e Hino Nacional.

17h00 - Fecho e desmobilização das bandas


Nesta 6ª edição, desfilarão as seguintes bandas e grupos, aqui ordenados por géneros e por ordem alfabética dos distritos e concelhos respectivos:


GRUPOS DE PERCUSSÃO:

Tocá Rufar (Seixal)

BANDA NACIONAL:

Banda da Armada

BANDAS FILARMÓNICAS:

· Banda Musical de Figueiredo (Arouca)

· Sociedade Recreativa e Filarmónica 1º de Janeiro de Castro Verde (Castro Verde)

· Banda da Sociedade Filarmónica União Mourense "Os Amarelos" (Moura)

· Banda de Música da Carvalheira (Terras de Bouro)

· Associação Filarmónica Retaxense (Castelo Branco)

· Associação Recreativa Musical Covilhanense | Banda da Covilhã (Covilhã)

· Sociedade Filarmónica Oleirense (Oleiros)

· Banda Filarmónica da União de Aldeia de João Pires (Sociedade Recreativa e Musical) (Penamacor)

· Sociedade Filarmónica Aurora Pedroguense (Sertã, Pedrógão Pequeno)

· Sociedade Filarmónica de Educação e Beneficência Fratelense (Vila Velha de Ródão)

· Sociedade Musical Recreativa de Alqueidão / Filarmónica do Alqueidão (Figueira da Foz)

· Filarmónica Instrução e Recreio de Abrunheira (Montemor-o-Velho)

· Sociedade Filarmónica Sangianense (Oliveira do Hospital)

· Banda Filarmónica Simão da Veiga da Casa do Povo de Lavre (Montemor-o-Novo)

· Sociedade Filarmónica Portimonense (Portimão)

· Sociedade Recreativa e Musical Loriguense (Seia)

· Sociedade Filarmónica Avelarense (Ansião)

· Sociedade Artística Musical 20 de Julho de Santa Margarida do Arrabal (Leiria)

· Sociedade Filarmónica Pedroguense (Pedrógão Grande)

· Associação Musical e Artística Lourinhanense (Lourinhã)

· Banda da Escola de Música da Juventude de Mafra (Mafra)

· Banda Juvenil do Município de Gavião (Gavião)

· Sociedade Musical Nisense (Nisa)

· Sociedade Recreativa Musical Alegretense (Portalegre)

· Sociedade Filarmónica de Crestuma (Gaia)

· Sociedade Filarmónica Gualdim Pais (Tomar)

· Sociedade Filarmónica Progresso Matos Galamba (Alcácer do Sal)

· Banda Municipal do Barreiro (Barreiro)

· Banda Nova de Barroselas (Associação Banda Escuteiros de Barroselas) (Viana do Castelo)

· Banda Marcial de Tarouquela e Municipal de Cinfães (Cinfães)

· Banda de Música de São Cipriano “A Nova” (Resende)

· Sociedade Filarmónica Fraternidade de São João de Areias (Santa Comba Dão)


Será um total de 34 entidades, integrando 1 grupo de percussão, 1 banda nacional militar e 32 bandas filarmónicas civis.

Serão cerca de 1900 músicos, provenientes dos mais diversos pontos do país, que irão descer a Avenida da Liberdade para celebrar Portugal, a Independência e a Restauração, através de uma merecida homenagem a esta prática musical e à importante acção formativa e cívica das bandas filarmónicas.

Tendo como ponto de partida o monumento aos Mortos da Grande Guerra, o desfile descerá até à Praça dos Restauradores, para uma interpretação conjunta final das Bandas participantes, sob a direcção do Maestro Capitão-Tenente Délio Gonçalves, da Banda da Armada.

Ao longo do desfile, serão interpretadas várias marchas, bem como o Hino da Restauração. O alinhamento do momento colectivo conta também, além do Hino da Restauração, com a interpretação dos Hino da Maria da Fonte e Hino Nacional.

Assim não chova! Será um grande sucesso.

Fonte: Facebook > Eventos > 6º Desfile Nacional de Bandas Filarmónicas "1º de Dezembro"

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Nota do editor:

Último poste da série > 29 de novembro de 2017 > Guiné 61/74 - P18025: Agenda cultural (613): Amanhã, 30, pelas 18h30, na famosa Livraria Filigranes, em Bruxelas, apresentação da obra "Aristides de Sousa Mendes: memórias de um neto". Convite da Embaixada Portuguesa em Bruxelas e do Camões, I.P.

Guiné 61/74 - P18028: Tabanca Grande (453): Jaime da Silva Mendes, ex-Soldado Atirador de Art.ª da CART 1742 (Nova Lamego e Buruntuma, 1967/69), 762.º Tabanqueiro

Emblema da CART 1742 - Os Panteras


1.  Apostado em trazer até nós toda a sua Companhia, o Abel Santos enviou-nos a inscrição de mais um candidato a ingressar na nossa tertúlia, desta feita trata-se do Soldado Atirador Art.ª Jaime da Silva Mendes, também ele da CART 1742 - "Os Panteras" - Nova Lamego e Buruntuma, 1967/69).

Jaime da Silva Mendes é natural de Braga, nascido a 31-07-1946. 
Foi o electricista da CART 1742 e continuou a exercer esta profissão pela vida fora.


Este nosso novo camarada e amigo tem endereço de e-mail pelo que contamos com a sua colaboração na feitura da nossa memória colectiva de combatentes da Guiné.

Para ele o nosso abraço de boas-vindas

Ficha da CART 1742 

Reprodução da pág. 451 do 7.º Volume - Fichas das Unidades - TOMO II - Guiné, da Resenha Histórico-Militar das Campanhas de África (1961-1974) - Edição do Estado-Maior do Exército - Comissão para o Estudo das Campanhas de África
(Com a devida vénia)

O editor
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Nota do editor

Último poste da série de 20 de Novembro de 2017 > Guiné 61/74 - P17993: Tabanca Grande (452): Carlos Vieira, ex-Fur Mil do Pel Mort 4580 (Bafatá, 1973/74), 761.º Tabanqueiro

Guiné 61/74 - P18027: (D)o outro lado do combate (14): A Igreja Católica na vida dos prisioneiros de guerra: o caso do Geraldino Marques Contino, 1º cabo op cripto, CART 1743, Tite, 1967/69 - Parte I (Jorge Araújo)






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Nota do editor:

Último poste da série > 25 de outubro de 2017 > Guiné 61/74 - P17905: (D)o outro lado do combate (13): Jovens recrutas do PAIGC... (Jorge Araújo)

quarta-feira, 29 de novembro de 2017

Guiné 61/74 - P18026: Estórias avulsas (88): Recordações da minha passagem por terras da Guiné, vaca morta junto ao arame farpado (Abel Santos, ex-Soldado Atirador Art.ª)

Camajabá, 1968 - Abel Santos junto ao memorial à CCAÇ 1418/BCAÇ 1856


 

1. Em mensagem do dia 20 de Novembro de 2017, o nosso camarada Abel Santos, (ex-Soldado Atirador da CART 1742 - "Os Panteras" - Nova Lamego e Buruntuma, 1967/69), enviou-nos esta memória da sua passagem por terras da Guiné, mais propriamente por Camajabá.




Recordações da minha passagem por terras da Guiné Portuguesa

Depois de uma imensa actividade operacional na zona Leste 1 - Nova Lamego, a qual calcorreamos de Norte a Sul, Leste a Oeste, a CART 1742, a partir de 23 de Abril de 1968, foi deslocada para Buruntuma, ficando com a responsabilidade da vigilância do subsector de Camajabá e Ponte do rio Caiúm.

De Camajabá guardo algumas recordações, umas boas outras menos boas.
Estando eu a chegar ao aquartelamento, ido da Ponte Caiúm onde passei um mês destacado, surge um convite do responsável do subsector, Furriel Miliciano Amaro, do qual guardo gratas recordações, para gerir o depósito de géneros, mas com uma condição, fazer um reforço por semana, o que aceitei de imediato.

Foi uma experiência enriquecedora para mim, pois teria de saber dosear os géneros disponíveis para alimentação dos meus camaradas, tinha uma outra responsabilidade acrescida, que se baseava no apoio à população, em Camajabá havia um pelotão de milícia, homens recrutados na própria tabanca, e treinados pela tropa Portuguesa, aos quais éramos obrigados a fornecer os géneros alimentícios para sua alimentação. Este contacto directo com a população levou-me a perceber o que aquela gente pretendia, e não era a guerra, sentiam segurança junto da tropa, trabalhavam as suas terras, semeando e colhendo o fruto do seu trabalho, mas também sabiam que de um momento para o outro podiam ficar sem nada, sendo surripiado o esforço do seu trabalho, por aqueles que se diziam seus defensores.

Localização da Camajabá, estrada Buruntuma-Piche

Recordo um facto do qual fui protagonista, acontece que um dia os géneros alimentícios já eram escassos, a refeição do jantar era bianda (arroz) com salsicha, mas insuficiente para alimentar os meus camaradas, que todos os dias tinham serviços a desempenhar, como a ida à água e à lenha, e patrulhar a área envolvente ao destacamento. Eu e o furriel Amaro achámos por bem comprar na tabanca frangos para complemento do jantar, que depois de assados na brasa pelo cozinheiro Silva, foram degustados pela malta, e eu como responsável da cantina, ofereci meio barril de vinho que desapareceu pelas gargantas sequiosas, ainda hoje alguns camaradas me recordam esse dia.

Mas nessa noite fiz reforço como estava combinado, e lá fui cumprir o meu dever de militar para o posto de vigia que me estava destinado, e aqui é que foram elas, eu que já estava um pouco toldado pelo néctar do barril, ouvi barulho junto ao arame farpado e, não estou com meias medidas, faço fogo gritando ao mesmo tempo: "são eles, são eles", provocando o caos no destacamento.

Camajabá, 1968 - Abel Santos, de cócoras, com o Cabo Costa, filtrando água

De manhã, quando acordo, reparo que estou todo enlameado, não me lembrando do que tinha acontecido, mas fui logo informado que o inimigo era, “tinha sido”, uma vaca. Eu retorqui: "Ainda bem, pois o almoço vai ser melhorado, bifes com batata frita, com um copo de vinho para cada um".

Escusado será dizer que a tropa milícia também teve direito à metade do animal, cuja morte veio mesmo na altura ideal, devido à escassez de géneros.
Esta é uma das muitas peripécias passadas aquando da minha passagem por terras de África.

Um abraço para todos os combatentes.
Abel Santos
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Nota do editor

Último poste da série de 7 de fevereiro de 2017 > Guiné 61/74 - P17030: Estórias avulsas (87): Tudo começou a 9 de Janeiro de 1967 (Abel Santos, ex-Soldado Atirador Art.ª)

Guiné 61/74 - P18025: Agenda cultural (613): Amanhã, 30, pelas 18h30, na famosa Livraria Filigranes, em Bruxelas, apresentação da obra "Aristides de Sousa Mendes: memórias de um neto". Convite da Embaixada Portuguesa em Bruxelas e do Camões, I.P.

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Convite da Embaixada de Portugal em Bruxelas e do Camões I.P.  [Instituto da Cooperação e da Língua, Ministério dos Negócios Estrangeiros, Portugal]


1. Mensagem. com data de 21 do corrente, que nos chega da editora  Desassossego (nova chancela do Grupo Saída de Emergência):

 (...) É com muita satisfação que vemos o livro Aristides de Sousa Mendes. Memória de um Neto escrito por António Moncada de Sousa Mendes (**) ser apresentado em Bruxelas. (***)

Se quiser falar com o autor sobre esta grande viagem que foi percorrer as memórias do seu avó e transformá-las em livro, por favor, contacte-me. Obrigada!

Margarida Damião

Diretora de Comunicação | Communication Director

GRUPO SAÍDA DE EMERGÊNCIA

Taguspark - Rua Prof. Dr. Aníbal Cavaco Silva,

Edifício Qualidade - Bloco B3, Piso 0, Porta B

2740-296 Porto Salvo, Portugal
Tel: +351 214 583 772

Tlm: +351 963 441 979

www.sde.pt

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Notas do editor:

(*) Último poste da série > 24 de novembro de 2017 > Guiné 61/74 - P18010: Agenda cultural (612): Ílhavo, Biblioteca Municipal, domingo, 26 de novembro, 17h00, lançamento de "O Livro das Santinhas de Apegar: textos poéticos", de Ábio de Lápara (pseudónimo literário do nosso amigo José António Paradela, arquiteto)

(***) A conferência será em português, aqui na famosa Librairie Filigranes, em cuja página, na Net, se  diz o seguinte sobre o evento:

(...) De 18:30 à 20:30

Aristides de Sousa Mendes, Memórias de um neto

Memórias de um neto

O percurso corajoso e inspirador de um homem que salvou a vida de milhares de inocentes A história do cônsul Aristides de Sousa Mendes, e de como desafiou as ordens de Salazar para salvar as vidas de 30.000 refugiados durante a II Guerra Mundial, é hoje um legado de coragem e nobreza que constitui um orgulho para todos os portugueses. Mas quem era Aristides de Sousa Mendes? Por trás da figura heroica esconde-se um homem complexo, profundamente íntegro e religioso, devoto à família e ao país, e que foi forçado a fazer uma escolha terrível entre a sua consciência e o dever profissional, sabendo que as consequências para si seriam implacáveis.

Com recurso a um extenso arquivo fotográfico e documental, em grande parte inédito, o seu neto, António Moncada S. Mendes, desvenda o lado pessoal do cônsul e da sua família, lançando assim uma nova luz sobre a figura de um diplomata que se sacrificou para salvar a vida de muitos inocentes.  (...) 

Guiné 61/74 - P18024: Álbum fotográfico de António Acílio Azevedo, ex-Cap Mil, CMDT da 1.ª CCAV/BCAV 8320/72 e da CCAÇ 17 (1): Bula, Binar e Pete

ÁLBUM FOTOGRÁFICO DE ANTÓNIO ACÍLIO AZEVEDO, EX-CAP MIL, CMDT DA 1.ª CCAV/BCAV 8320/72 E DA CCAÇ 17, BULA E BINAR, 1973/74

Foto 1 - Abril de 1974 - Como Capitão Miliciano comandei a CCAÇ 17, sediada em Binar. Na foto apareço com os Alferes Sá e Teixeira que comigo integravam o Comando da Companhia. Foto, no interior do quartel, em Binar

Foto 2 - Abril de 1974 - Eu, acompanhado por 5 furriéis e 2 soldados da CCAÇ 17, junto duma bolanha, nas imediações do quartel de Binar

Foto 3 - Finais de Maio de 1974 - Apareço, no interior do nosso aquartelamento de Binar, a meio da foto, com o Major Dick Daring, do PAIGC, à minha direita, numa das primeiras visitas que nos fez a Binar, cerca de um mês depois do 25 de Abril. Estamos acompanhados pelo Alferes Sá, o Sargento e 5 Furriéis, todas da (CCAÇ 17) bem como por diversos elementos da população local e alguns elementos do PAIGC

Foto 4 - Abril de 1974 - Imagem obtida no interior do aldeamento de Ponta Consolação, que estávamos a acabar de construir para o Pelotão de Milicias, que estava ali instalado. Apareço na foto ao lado de 4 soldados da CCAÇ 17 e de 5 elementos daquele Pelotão de Milícias

Foto 5 - Janeiro de 1974 - A entrada de uma das "casernas" do aquartelamento de Pete (próximo de Bula), onde estava destacada a 1.ª Companhia do BCAV 8320/72, sediado em Bula e que comandei, interinamente, durante um mês, em substituição do comandante daquela Companhia que tinha sido punido. Estou acompanhado por 1 cabo e 3 soldados e ainda por um pequeno macaco (mascote do pessoal daquela caserna)

Foto 6 - Eu em cima de um Unimog 404, integrado numa coluna, entre Bula e Pete

Foto 7 - À entrada de uma das "casernas" do aquartelamento da 1.ª CCAV 8320/72, em Pete, acompanhado pelos 2 cozinheiros e o ajudante de cozinha

Foto 8 - No interior do aquartelamento de Binar, creio que em princípios de 1974, eu em cima de uma Berliet e acompanhado por 3 Comissários Políticos do PAIGC, que ali vieram várias vezes na sua missão de sensibilização das populações da zona

Foto 9 - Na noite da Ceia de Natal, em Pete, acompanhado por diversos elementos da 1.ª CCAV 8320/72. Como curiosidade o facto de o Pai Natal nos ter trazido nesse dia, como prenda, o primeiro militar que está de pé, à minha direita, que pertencendo à Companhia sediada no Biambe, se ter perdido e desorientado, numa emboscada que o pelotão dele sofreu 2 dias antes, tendo sido encontrado pelo pessoal de um nosso pelotão, que andava em missão de reconhecimento da envolvente ao nosso quartel

Foto 10 - Eu, em Binar, sentado nas grades de um Unimog 404, em frente à pequena Capela, que existia (e ainda existe em 2017), na parada do antigo aquartelamento
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Nota do editor

Último poste da série de 13 de novembro de 2017 > Guiné 61/74 - P17967: Álbum fotográfico de Luís Mourato Oliveira, ex-alf mil, CCAÇ 4740 (Cufar, dez 72 / jul 73) e Pel Caç Nat 52 (Mato Cão e Missirá, jul 73 /ago 74) (22):A população de Cufar

Guiné 61/74 - P18023: Fotos à procura de... uma legenda (96): Lisboa, Quinta das Conchas e dos Lilases: o outono do nosso descontentamento







Lisboa > Parque da quinta das Conchas e dos Lilases >  21 de novembro de 2017 >


Fotos (e legenda): © Luís Graça (2017). Todos os direitos reservados. [Edição: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]


1. Passei a pertencer á já famosa tertúlia dos caminheiros da Quinta das Conchas (*)... Em vez de andar no ginásio a pedalar, feito maluco, numas dessas maquinetas americanas de queimar calorias, que pululam por aí nos pomposamente chamados "fitness centers" e "health clubs", "low cost", prefiro caminhar duas ou mais horas por semana, em parques como o da quinta das Conchas e dos Lilases, o terceiro maior espaço verde da cidade de Lisboa (com cerca de 25 hectares, depois do parque da Bela Vista, c. de 85 ha, e de Monsanto, c. 900 ha).

Desde a minha artroplastia da anca, que tinha deixado de  fazer grandes caminhadas a pé...Já lá vão mais de 3 anos... Decidi que estava na altura de retomar  estas atividades pedestres, com conta, peso e medida... 

Na quinta das Conchas e dos Lilases há sempre gente, às terças-feiras, com início às 10h00, disposta a não pedir licença à perna esquerda para pôr em movimento a perna direita, ou vice-versa, tanto faz...

Lá encontro também  alguns amigos e camaradas da Guiné. E espero que apareçam mais...Das 10 horas  ao meio dia damos "duas voltas ao redondel", enquanto se convive com gente gira, simpática, culta e viajada....O espaço é deslumbrante,  e eu estou ainda a descobri-lo (do ponto de vita da fauna, flora, património edificado e história). (**)

Ontem não fui, porque o tempo era de chuviscos... Mas na semana passada, a 21 do corrente, andei lá e tirei as fotos que reproduzo acima... Espero que algum leitor se interesse pelas imagens e possa melhorar a legenda: "o outono do nosso descontentamento" (LG)...

PS - O fantasma do grande colonialista Francisco Mantero (Puerto Real, Cádis, 1853- Lumiar, Lisboa, 1928) e a sua casa assombrada pairam por aqui... Com interesses em São Tomé e Príncipe e depois em Cabinda,  Angola, era uma das figuras mais excêntricas e mais ricas de Lisboa, tendo sido sócio fundador da Sociedade de Geografia:

(...) D. Francisco Mantero comprou a Quinta dos Lilases, no Lumiar, e dedicou-se intensamente à restauração e ampliação da casa da mesma. Em 1897 comprou a parte rústica da Quinta das Conchas, que lhe ficava anexa. No centro do grande lago artificial da Quinta das Conchas mandou fazer duas pequenas ilhas arborizadas com palmeiras, que evocam as ilhas de São Tomé e do Príncipe. (...)
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Notas do editor:

(*) Sobre a tertúlia dos camunheiros da Quinta das Conchas, vd. postes de: