sábado, 10 de março de 2007

Guiné 63/74 - P1577: Operação Macaréu à Vista (Beja Santos) (36): Bissau, um grande teatro de luz e sombras


Guiné > Bissau > Vista aérea da capital da província > 1966 > Postal ilustrado da época. Ao centro, a Praça do Império e o Palácio do Governador. Ao fundo, o Ilhéu do Rei.

Fotografia do álbum do ex-furriel miliciano Mecânico Auto Adrião Mateus, pertencente à CART 1525 (Bissorã, 1966/67). Reproduzido com a devida vénia.

Fonte: © Companhia de Artilharia 1525 - Os Falcões (Bissorã, 1966/67). (1)





Guiné Portuguesa > Postal Ilustrado > Legenda > 14. Mercado da Guiné. Impresso em Portugal. Lisboa. Edição Foto Iris. Bissau. Postal ilustrado enviado, por avião, pelo Alf Mário Beja Santos a uma pessoa amiga... Data e local: Missirá, 12 de Julho [de 1969] (2).




36ª parte das memórias do Beja Santos (ex-alf mil, comandante do Pel Caç Nat 52, Missirá e Bambadinca, 1968/70) (3). Texto enviado a 12 de Fevereiro de 2007.


Caro Luís, muita saúde para ti. Pela primeira vez na vida, fiz uma semana de férias em Paris, sem nenhuma ligação a obrigações profissionais. Fiz tudo o que é possível fazer em Paris com um céu de chumbo, alguma chuva e muito frio: fui ao teatro, ao bailado e à ópera; remexi em livros à volta dos cais do Sena; prestei homenagem ao Tintim no Centro George Pompidou e vi outras exposições inesquecíveis... e um pouco lembrado de Mato de Cão fiz dezenas de quilómetros a pé, entre o Ódeon e as Tulherias e a Estrela, entre o Bairro Latino, o Jardim do Luxemburgo e o Hotel de Ville.

Hoje volto ao trabalho, dando primazia às obrigações do blogue. Remexendo no correio enviado à Cristina, encontrei uma carta que o Bacari Soncó, o actual régulo do Cuor, me enviou no período em que o desgaste das obras de Missirá me levou a pedir uma colaboração mais intensa a Finete. Ele escreve:

Meu estimado irmão, muito contente fiquei com tão grande confiança que tens para comigo. Hoje fui a Missirá de lá recebi ordens para fazer patrulhas, de Finete a Malandim, Gambaná e Chicri, montar emboscadas junto a Mero até às duas da manhã. No entanto vou mandar para ti e em teu auxílio um dos meus sargentos com cinco ou seis homens, nao tenho mais. Muitos cumprimentos do Bacari.

Em podendo, colocarás esta carta junto do episódio em que falo do amor fraternal por Bacari e Fodé Dahaba. Trabalhei hoje de manhã com o Queta que me deu a notícia do falecimento do Basilo Soncó, o irmão do Malã que era ao tempo o Comandante da Milícia de Finete e que empurrou um seu irmão de nome Abdu para uma intriga infantil que rapidamente se desmontou, e já foi contada. Como te pedi, as ilustrações sugeridas para estes próximos episódios passam por bilhetes postais de Bissau e pela fotografia do HM 241. Tudo fica a cargo do teu engenho e arte, como sempre. Abraços, Mário.


Bissau, um grande teatro de luz e sombras
por Beja Santos

Hoje, 1 de Março [de 1969], transportado do aeroporto de Bissalanca para o QG, vejo a cidade com outros olhos, estabeleço diferenças nesta ausência de sete meses. Quando aqui cheguei, em finais de Julho passado, o que me fascinava era aquela serpentina de vapor que descia do éter e se colava aos corpos, o multicolorido dos mercados, a laterite dos caminhos onde se moviam em movimentos airosos pequenas multidões vestindo de branco imaculado ou os tons eléctricos do arco-íris.


A cidadezinha colonial

O Bissau Velho lembrava-me o casario de Tondela ou Penalva do Castelo. Excitavam-me as lojas onde encontrei na Taufik Saad, nas Casas Barbosa e Gouveia, bens incompreensíveis quer no luxo, quer no bom gosto, quer no exactamente oposto. Dessa Bissau recordava a frustração da visita ao museu onde encontrei escultura de valor ímpar praticamente amontoada e exposta sem legendas, sem hipótese de inteligibilidade cultural.

A Bissau que eu agora percorro, de novo a pé, é uma estranha cidade sitiada onde os militares falam a gritar, onde nas mesas dos cafés as vozes fazem explodir emboscadas e se transportam feridos numa narrativa arfante. Subo em direcção a Bandim, depois de ter falado com o Pedro Abranches a quem tinha pedido notícias do Fodé.

Como num bastidor iluminado, os personagens confrontam-se imprevistamente. Primeiro, encontro o Saiegh (4) que me confessa estar cheio de saudades de Missirá. Digo-lhe que vou ao Hospital Militar visitar o Fodé e marcar consulta para amanhã para a minha perna. Pede-me todos os detalhes sobre a ida a Madina, quer saber como e porquê falhou a Anda Cá. Diz-se perdido na vida civil, quer voltar à guerra. Marcamos encontro para mais tarde.




Amadora > RI 1 > 1968 > CCAÇ 2402, em formação > De pé, da esquerda para a direita: Aspirantes Francisco Silva e Raul Albino, e Capitão Vargas Cardoso (assinalado com um círculo a amarelo).
Foto: © Raul Albino (2006). Direitos reservados.


Mais adiante, noutra esquina, deparo com o Vargas Cardoso, meu antigo Comandante da CCAÇ 2402 (4). Faz-me descrições apocalípticas do que se está a passar em Có-Pelundo, fala-me inocentemente como se não tivesse pedido para me ser proibida a visita aos meus antigos soldados. O Sol aquece e Bissau parece-me o grande teatro do mundo. Só me interessa estar junto daquele Fodé que conheci risonho, bonacheirão e a comer bacalhau cozido acompanhado por Fanta. O Pedro Abranches informara-me que a sua vida continuava a perigar, perdera muito sangue desde o rio Malafo até chegar ao hospital. Depois o choque de se ver amputado derrubara-o.

Tracei um programa de visitas relacionadas com o assunto da justiça (o processo da granada incendiária que vitimou Fatu e dois filhos em Finete), uma ida ao batalhão de engenharia suplicar materiais e saber se há vaga para a Cristina no liceu de Bissau.


Um emocionante encontro co o Fodé

Mas agora o mais importante é abraçar o Fodé. Ele está nos serviços de reanimação onde procurei um tal Dr. Diaz que me conduziu aos serviços de ortopedia. Entro numa enfermaria enorme, um grande ecrã de ligaduras e corpos estropiados. Avanço com uma serenidade estudada, levo água, cola e cigarros para lhe oferecer. O Fodé estava rodeado de membros das famílias Soncó, Sanhá e Fati, expõe o seu coto e uma mão pensada onde eu sei que faltam 3 dedos.

Abraço-o com ternura e confundimos as nossas lágrimas. Obcecado, ele só quer falar do desastre. Primeiro, confirma a morte do soldado europeu, como se eu tivesse ilusões acerca do destino daquele tronco carbonizado que acompanhou toda aquela dolorosa discussão quando eu pretendia avançar sobre Madina e os capitães pretendiam recuar. Segundo, explica que aquela mina fora contornada por todos os militares de Missirá e que só a imprevidência do soldado europeu originara o desastre. Claro que eu não vou dizer ao Fodé que as granadas que ele trazia à cintura soltaram-se milagrosamente e não explodiram. Fodé excita-se com as explicações, procuramos serená-lo, o braço entrapado rodopia inquieto e aquele sorriso único que Deus lhe deu está feito numa chama. É então que em pergunta por todos os nossos amigos, quer saber como correu a operação de Mansambo e depois afunda-se de cansaço. Entabulo a conversa com o doente do lado, um furriel que escapou ao fragor de um sistema de minas antipessoais pisado por dois camaradas à sua frente, trazia o bornal cheio de latas de conserva, tem as costas marcadas por dezenas de estilhaços, faz esgares de dor mas confessa a sua alegria de estar inteiro.

Soube pelo Pedro Abranches que o Fodé irá passar uma semana em Bissau e depois será evacuado para Lisboa. Quando lhe falo que será acompanhado pela minha família em Lisboa, ele urra de desespero, limpa as suas lágrimas no lençol, não aguento mais a emoção e saio dizendo que regresso amanhã. Dou comigo a percorrer sonâmbulo os corredores dos hospitais e lá vou marcar consulta para amanhã de manhã ser visto pela equipa do tenente-coronel Biscaia da Silva.

Na enfermaria de ortopedia


Depois escapo-me para a estrada que me leva de novo a Bandim e daqui sigo para o quartel general. Paro numa livraria e olho assombrado para títulos de obras forçosamente proibidas em Portugal. Compro uma braçada de livros e tomo a decisão de ir aos correios procurar telefonar para Lisboa. Tenho sorte. Com a voz embargada, faço perguntas tontas e dou respostas inócuas a quem mais amo: não, não se preocupem, é uma operação simples, não estou ferido, logo que eu esteja a andar telefono.

Nos correios oiço o gargalhar do Zé Manel Paz que acaba de ser punido algures e vai para nenhures, onde também será punido. Numa sala de estar do QG muno-me de papel, volto-me para a parede e escrevo cartas. Depois janto e sigo para o meu quarto/dormitório onde se repetem as mesmas conversas de guerra com estoiros de granadas, mortes por acidente, afogamentos incompreensíveis, gente que enlouquece.

Na manhã do dia seguinte, o Dr. Biscaia promete pôr-me a perna sã lá para o princípio da semana seguinte com alta passados 8 dias. Vou marcar análises e de caminho dou com o furriel Ferreira que vem tratar dos dentes. Inevitavelmente voltámos a falar da guerra mas o Ferreira só sonha num embarque para breve e regressar à vida civil.

Subo até à enfermaria da ortopedia e agora o Fodé está um pouco mais calmo, fala mesmo em levar malaguetas e mancarra para a minha família. Confessou-me ter acabo de suceder à sua mão esquerda, aguentou a notícia com coragem, pois com as dores ele já previra as piores consequências.

Daqui sigo para almoçar com a Maria Luísa e Pedro Abranches e falou-se do ano lectivo e as possibilidades de a Cristina leccionar no Liceu de Bissau. Amanhã serei recebido por um professor que me falará das candidaturas. Dormi mal mas arrastei-me até ao porto de Bissau, mordido pela curiosidade de ver partir embarcações civis que durante estes meses a fio vi passar regularmente em Mato de Cão. Depois segui para o quarto/dormitório onde oiço embrutecido mais descrições da guerra, alguém veio de Guileje para a consulta de neuropsiquiatria, é alguém que dá saltos e sai da sombra clamando:
-Vocês não imaginam o que é não haver horas para comer, eles lançam canhoadas de tarde, à noitinha, toda a noite, logo de manhã, nem na latrina estamos descansados, não é possível cozinhar comida quente, há soldados que para fugir àquele inferno enfiam tiros nas pernas e nos pés. Vocês não imaginam o que é viver encurralado, não se pode tomar a iniciativa, aquilo é um buraco, ninguém lá sabe o que estamos a fazer.

Há um outro que a põe a mão em concha sobre o pavilhão do ouvido e grita:
-Calem-se, estou a ouvir rebentamentos! - Uma outra voz acalma-o:
-Eh pá, isto não tem importância, é talvez em Tite ou no Enxudé.

Depois caio num sono pesado até ao jantar, ainda a pensar no sofrimento do Fodé, nos telefonemas que quero fazer, as minhas preocupações com Missirá, o saber que tenho que explicar à Cristina que aqueles dois dias de prisão simples representam, pura e simplesmente, o fim do sonho de ter férias. Nessa noite escrevo à Cristina falando-lhe de um colega de curso que me antecedeu em Missirá, o Luís Zagalo Matos que agora trabalha na rua das janelas verdes.

Felizmente que nessa noite há cinema na piscina do QG, praticamente toda a gente foi ver, adormeci como uma pedra, vou acordar fresco e seguir em jejum para as análises.


Que seja tudo em desconto dos meus pecados e dos de Missirá


A 3 de Março, vou viver um dia inesquecível e não resisto a contar com os detalhes que guardei nos escaninhos da memória. Bem, não é só assim, fui confirmar dados com o Emílio Rosa, o meu padrinho de casamento, que irei conhecer em Brá, em Outubro de 69, depois do acidente da mina anticarro, em Canturé. Eu conheci o Capitão Rui Júdice Gamito a bordo do Uíge. Ele tinha-me dito seguir para a engenharia, ao que me recordava ligado a grandes projectos. Do Hospital Militar telefonei para Brá, passaram-me ao Gamito, expliquei-lhe que estava na vizinhança e perguntei se o podia visitar e ele deu-me luz verde. Para o Emílio Rosa, a versão não era exactamente assim e eu não estou em condições de confirmar, tal a névoa da memória.

Em Janeiro, o Gamito do regresso do Xitole onde estava acompanhar as obras da Ponte dos Fulas, vira no meio do mato, a bandeira portuguesa desfraldada e não resistira a pedir ao piloto para se fazer ali uma curta paragem. Reconheceu-me e escandalizado com a miséria envolvente não resistiu a oferecer os seus préstimos. Inconscientemente ou não, eu ia a Brá apresentar a factura.

Brá, entre Bissalanca e Bissau, era um conjunto de barracas Mague que, para quem não se recorda, se podia associar a estruturas metálicas com paredes de fibra e tectos de lusalite com uma sequência de carruagens. Aquele batalhão de engenharia (o BENG 447) construía estradas, quartéis e prestava apoio a quem construía através de frentes de estradas (por exemplo, a lendária K3 junto a Farim). O Gamito recebeu-me cheio de cordialidade, mostrou-se impressionado com a minha miséria absoluta e eu, sem qualquer pudor, avancei os meus pedidos de chapas de bidão, chapas zincadas, sem pestanejar, pedi centenas de sacos de cimento, motoserras, pás e picaretas.

Almocei com o Gamito, depois circulámos naquele espaço atravancado onde se perfilavam os Sintex, o arame farpado, os camiões basculantes e as retroescavadoras. Eu não era peco a pedir e, ao que parece, contava com o conhecimento que o Rui Gamito tinha da minha indigência. Ele tomava nota de tudo num bloco e só me travou quando de Missirá passei para as necessidades de Finete. De uma forma seca, observou:
-Cada coisa a seu tempo, este material que vê à sua volta tem todo para onde ir. Vou dar voltas à imaginação para que muita coisa chegue a Bambadinca.

Despeço-me cheio de comoção e vou numa ligeireza até ao centro de Bissau Velho sem antes ter passado pelo Centro de Estudos da Guiné Portuguesa (instância criada por então 2º Tenente Teixeira da Mota, ao tempo colaborador do Almirante Sarmento Rodrigues, ainda nos anos 40, onde voltei a comprar livros relacionados com os mandingas e as alfaias agrícolas da Guiné).

Enamorado, não me canso de olhar com os barcos que entram e que partem rio Geba acima. Tudo aquilo faz parte do grande teatro de Bissau, onde se entrelaçam um sol mordente e as múltiplas sombras ou vultos de gente que me reconhece e que me vai recordar que existe uma guerra fora deste palco da cidade sitiada, independentemente dos cafés, dos locais de prazer, na zona europeia e africana, dos restaurantes ruidosos, e até daquela ópera bufa que são os contigentes da polícia militar, gente empertigada à procura do delito. Volto ao QG, contente com as notícias e quase pronto para ser operado.


Ratos e homens, de Steinbeck

Trouxe para Bissau vários livros e não resisto a falar-vos de duas obras marcantes. Ratos e Homens, de John Steinbeck é uma leitura onde regresso regularmente. Numa Califórnia rural, em tempo indeterminado, George e Lennie, são dois trabalhadores errantes cheios de sonhos num quintinha que possam possuir, com coelhos, cereais, um quarto limpo, animais de tiro, um celeiro próspero. Lennie é um gigante tonto e desastrado que atrai as catástrofes. A errância deste par deve-se à brutalidade incontrolada de Lennie. Desta vez, a mulher do proprietário rural faz um avanço equívoco para Lennie e acaba com o pescoço torcido. George, no auge da caçada humana, dá um tiro em Lennie, como num final típico de tragédia grega onde a trama está desenhada desde o início.

O Leopoardo, de Lampedusa e de Visconti


Quanto a O Leopardo, de Tomas di Lampedusa, li esta obra prima da literatura italiana depois de ver no cinema o clássico de Visconti. A acção passa-se quando a Sicília dos Bourbons é conquistada por Garibaldi. O Príncipe de Salina, D. Fabricio, sabe que alguma coisa tem de mudar para que tudo fique na mesma. Cede o seu sobrinho em casamento com a filha de um rico burguês arrivista. Sela com este casamento a concessão que os velhos tempos prestam ao liberalismo emergente. Numa baile memorável, o Príncipe revisita a história dessa ilha onde se cruzaram todas as civilizações do Mediterrâneo, dança com a noiva que garante a continuidade da velha nova ordem, sai do baile, olha o mundo à volta e segue altivo, para o palácio onde ele foi, é e será um senhor de poder inquestionável. Só quando ele morre é que morre esse mundo de sedução e será desbaratada a fortuna como só anos mais tarde é que os bombardeiros americanos irão reduzir a cinzas o seu belo palácio. Obra fascinante que eu terei que reler décadas mais tarde para perceber em definitivo que as astúcias do leopardo continuam a ser o segredo dos políticos hábeis.

Agora vou ser operado e conhecer a vida de enfermaria. Mas antes, na companhia de Cherno, vou assistir à chegada dramática de uma companhia de fuzileiros que foram atacados pelas abelhas lá para os lados da ilha do Como (5). Ora oiçam.

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Notas de L.G.:

(1) Vd. post de 9 de Novembro de 2006 > Guiné 63/74 - P1263: Os Falcões de Bissorã, festejando os 39 anos de regresso a casa (Rogério Freire, CART 1525)

(2) Vd. post de 10 de Novembro de 2006 > Guiné 63/74 - P1264: Postais Ilustrados (10): Bissau, melhor do que diz o fotógrafo (Beja Santos / Mário Dias)




(3) Vd. últimos posts desta série Operação Macaréu à Vista:

4 de Março de 2007 > Guiné 63/74 - P1561: Operação Macaréu à Vista (Beja Santos) (35): O Fado Hilário, em Mansambo, antes do internamento no Hospital Militar de Bissau

23 de Fevereiro de 2007 > Guiné 63/74 - P1542: Operação Macaréu à Vista (Beja Santos) (34): Uma desastrada e desastrosa operação a Madina/Belel

16 de Fevereiro de 2007 > Guiné 63/74 - P1531: Operação Macaréu à Vista (Beja Santos) (33): O Sintex: A Marinha Mercante chega até Missirá

8 de Fevereiro de 2007 > Guiné 63/74 - P1504: Operação Macaréu à Vista (Beja Santos) (32): Aruma Sambu, o prisioneiro de Quebá Jilã

2 de Fevereiro de 2007 > Guiné 63/74 - P1486: Operação Macaréu à Vista (Beja Santos) (31): Abelhas africanas assassinas

25 de Janeiro de 2007 > Guiné 63/74 - P1461: Operação Macaréu à Vista (Beja Santos) (30): Spínola, o Homem Grande de Bissau, em Missirá

18 de Janeiro de 2007 > Guiné 63/74 - P1442: Operação Macaréu à Vista (Beja Santos) (29): Finete contra Missirá mais as vacas e o bombolom dos balantas

10 de Janeiro de 2007 > Guiné 63/74 - P1418: Operação Macaréu à Vista (Beja Santos) (28): Sol e sangue em Gambiel

3 de Janeiro de 2007 > Guiné 63/74 - P1399: Operação Macaréu à Vista (Beja Santos) (27): Sinopse: os meus primeiros 150 dias


(5) Diversos camaradas já escreveram sobre Bissau, que é o proncipal tema deste blogue.. Aqui ficam algumas sugestões de leitura. Vd. posts de:







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