quarta-feira, 7 de março de 2007

Guiné 63/74 - P1572: Um eterno muito obrigado ao Instituto Hidrográfico (Vitor Junqueira)

Mensagem do Vitor Junqueira:

Luís Graça;

Acabo de receber um simpático (mais um!) e-mail do Lema Santos de onde respiguei o parágrafo que se segue:

"Talvez inédito para vós, junto um pormenor da sala de visitas do Tancroal, retirada de uma carta náutica do Instituto Hidrográfico, instituição que julgo não ter ainda sido substituída em todo o brilhante trabalho feito na hidrografia da Guiné e não só" (1).

Como profissional do mar que sou (2), tenho que realçar e reforçar, se a aleivosia me for permitida, a referência que o camarada Lema Santos faz ao distintíssimo trabalho do Instituto Hidrográfico.

Como ex-combatente, entendo que todos somos devedores de uma palavra de reconhecimento a este órgão da Marinha Portuguesa, pelo "brilhante trabalho feito na hidrografia da Guiné e não só." Julgo que toda a cartografia que utilizamos durante a campanha militar naquele território foi produzida pelo Instituto Hidrográfico. Aos homens e mulheres que, através de um trabalho dedicado, paciente e quantas vezes perigoso, tornaram mais seguros os nossos passos nas matas, rios e bolanhas da Guiné, o nosso eterno muito obrigado (2).

Vitor Junqueira

___________

Notas de L.G.:

(1) Vd. post de 7 de Março de 2007 > Guiné 63/74 - P1571: A Operação Larga Agora, o Tancroal / Porto Batu e as cartas náuticas do Instituto Hidrográfico (Lema Santos)

(2) Julgo que toda a nossa tertúlia assina por baixo, a começar pelo nosso mecenas, o Humberto Reis, que custeou a totalidade da aquisição e digitalização das cartas... O blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné tem posto à disposição dos cibernautas as velhas cartas que resultaram do levantamento efectuado nos anos 50 e 60 pela missão geo-hidrográfica da Guiné – Comandantes e oficiais do Navios Hidrográficos Mandovi e Pedro Nunes. E em todas elas (e são já cerca de 60!) , temos feito questão de prestar "a nossa homenagem aos valorosos cartógrafos militares portugueses" (vd., por exemplo, a carta de Farim). É hoje um riquíssimo património que pertence a todos, portugueses e guineenses, e que por isso deve estar alcance de todos, ao alcance de um clique.

Sem comentários: