Guoleghal, a ave mensageira do conto de Canhánima (Sancorlã) e de Fuladu ... Grou-Coroado (Balearica Pavonina). Conhecida na Guiné, coloquialmente, como ganga... Havia muitos na grande bolanha de Bambadinca.
Foto (e legenda): © Armando Pires (2010). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]
Notas de leitura: ALFA MOLÓ E O MITO FUNDADOR DO REINO DE FULADU - II ( e Última) Parte (*)
por Cherno Baldé [, foto à direita]
(iii) A passagem e as predicações místicas do Marabu El-Hadj Omar Tall
Foi por ocasião das suas longas e numerosas peregrinações
através do continente que El-Hadj Omar passou na região de Firdu a caminho de Futa-Djalon.
A data desta passagem do Marabu "toucouleur" [subgrupo, muçulmano, de língua fula, que vive sobretudo no norte do Senegal, resultante da mistura de fulas com outros povos na época de Koli Tenguella] é controversa.
A tradição oral, diz-nos Abdarahmane, avança a data de 1854, mas esta última não está em conformidade com as fontes escritas que situam esta passagem do sábio Toucouleur por Futa-Djalon em meados de 1845. De qualquer modo, para o caso que nos interessa, é que quando ele chega a Sulabali, vai directamente à morança (casa) do nobre, Samba Egué.
A tradição oral, diz-nos Abdarahmane, avança a data de 1854, mas esta última não está em conformidade com as fontes escritas que situam esta passagem do sábio Toucouleur por Futa-Djalon em meados de 1845. De qualquer modo, para o caso que nos interessa, é que quando ele chega a Sulabali, vai directamente à morança (casa) do nobre, Samba Egué.
Chegado a entrada da morança deste, ele cumprimenta em voz alta, à maneira
muçulmana, dizendo: « Assaláamu
alaykúm, matchubhê Allah ! » (Salvé,
servos de Deus !). Mas, o termo « matchubhê » (Servos) utilizado na fórmula do religioso islâmico,
não convinha aos membros da família dos Fulas-forros que o intimaram a
continuar para a morança dos « matchubhé »
que era do outro lado.
Mol Egué (futuro Alfa Moló) tinha ido a caça, como habitualmente. O Homem Grande foi recebido com todo o respeito por Cumba Udé (mulher de Moló Egué) que, segundo algumas fontes orais, tinha percebido por intuição que o peregrino não era um homem vulgar. Ela fez tudo o que era necessário para que o arabu tivesse as condições de hospitalidade dignas do seu nivel e notoriedade. Outra das versões sustenta que Molo Egué tinha recomendado à sua esposa para cuidar de qualquer estrangeiro que se apresentasse durante a sua ausência.
Com essa preocupação na cabeça, a mulher vai buscar a única
galinha que possuíam em casa no momento e, como mandavam as regras, a levar ao
Marabu, pedindo-lhe que a mandasse imolar de acordo com o rito muçulmano o que serviria
para a preparação da sua refeição. O velho, conhecedor
de toda a situação, tendo agradecido a mulher, ordenou-lhe para
devolver a galinha onde ela a tinha retirado, ou seja em cima dos seus ovos,
pois que o seu marido estaria brevemente de regresso trazendo consigo alguma peça
de caça que serviria para preparar o jantar. Com estas palavras a mulher ficou ainda
mais aflita e não sabia o que fazer perante tamanho assombro.
Quando Moló Egué regressa a casa, a mulher vai ao seu encontro e
diz-lhe : « Moló, vai tomar banho e veste-te convenientemente, pois
temos hóspedes em casa ». Depois de colocar no corpo as suas melhores vestes, ele
vai cumprimentar o Marabu, tendo este ficado por alguns dias antes de se
despedir. Teria sido durante aqueles dias que o Homem Grande teria informado ao
Moló Egué da sua missão, relacionada com a necessidade da islamização das
populações pagãos de Firdu e que passava, necessariamente, pela conquista do poder das mãos dos
irredutiveis pagãos soninquês.
Moló Egué ouvindo atentamente a predicação e conselhos do velho sábio, defendia-se,
educadamente, tanto quanto podia e sabia, que ele era um homem humilde sem
meios e sem qualquer ambição de poder e ainda por cima de condição
servil; que os mandingas estavam bem organizados e eram muito aguerridos etc.
Todavia, não podendo fugir ao que lhe estava predestinado, o velho acabou por convencê-lo a
desafiar o seu destino, dando-lhe todas as garantias que ele era a pessoa
indicada para superar o desafio de combater e vencer os mandingas e acabar com
os abusos a que, diariamente, eram sujeitos.
Para isso, seria preciso preparar-se seriamente, discretamente
e sobretudo respeitar escrupulosamente as directivas que lhe iria dar, a saber
: primeiro, matar alguns elefantes, totém dos mandingas e extrair das suas panças os
orgãos vitais que serviriam para a confecção de mesinhas de protecção e de
invulnerabilidade. De seguida seriam retirados e postos à venda os dentes dos
elefantes para a compra de armas e pólvora que ele esconderia em lugar secreto.
A segunda directiva consistia na criação de um carneiro ao qual ele daria uma poção mágica (nassi). Depois o Marabu diz-lhe « quando o Farim (chefe de provincia) mandinga vier tomar o teu carneiro para comer, sabes que chegou o dia e podes passar à acção com os teus homens sem hesitar ».
A segunda directiva consistia na criação de um carneiro ao qual ele daria uma poção mágica (nassi). Depois o Marabu diz-lhe « quando o Farim (chefe de provincia) mandinga vier tomar o teu carneiro para comer, sabes que chegou o dia e podes passar à acção com os teus homens sem hesitar ».
Após ter dado estes diferentes conselhos, o Marabu despediu-se. Moló Egué, bom
conhecedor das pistas que atravessavam a floresta, acompanhou-o até a actual
localidade de Dandum (perto de Bafatá), onde se separam. Aqui o Marabu o teria
dito que aquele local seria o limite do seu reino, desde o rio Gâmbia,
o que veio a acontecer. Desde então, Dandum será para o Alfa Moló, um lugar
abençoado e, quando sentiu a proximidade da sua morte, escolheu aquele lugar
para ser enterrado (o que, segundo
Armando da Silva, teria acontecido entre finais de 1881 e principios de 1882,
posto que em Julho de 1882 o seu irmão, Bacar Demba, se
apresentou em Geba, na qualidade de monarca, para a assinatura de um novo
tratado com as autoridades portuguesas).
As tradições orais normalmente são muito fecundas e
algumas vezes contraditórias quando se trata de relatar a história da
passagem do Marabu "Toucouleur", El-Hadj Omar, pelo território de Gabu. Todavia
todos são concordantes relativamente aos três elementos considerados
fundamentais : a recepção do Marabu por Cumba Udé, o Elefante e o
Carneiro.
Em jeito de conclusão, Abdarahmane na sua tese, revela-nos que a
narrativa desta passagem se articula à volta destes três elementos fundamentais
que estão na base da história e a tornam mítica para não
dizer legendária. Para Abdarahmane, a dimensão mítica
deste encontro vai encontrar a sua verdadeira razão de ser no estatuto dos
dois protagonistas da cena : O Marabu, impregnado de Islão e da mistica religiosa, e o Caçador, detentor de conhecimentos místicos pré-islâmicos, em que, em vez de
uma confrontação lógica, como seria de esperar, assistimos a
uma convergência que, a hospitalidade concedida por uma mulher pobre e de classe mais
baixa da sociedade, vai selar para sempre.
Para além do símbolo mítico deste encontro inesperado e fortuito se profila o destino de um homem, de um povo e de um país inteiro. Assim, a passagem do predicador, El-hadj Omar, no Firdu vai acentuar a necessidade de se organizar as hostes, a fim de retirar o poder das mãos dos mandingas, acabando com a sua dominção secular.
(iv) A luta pela emancipação ou quando o escravo liberta o seu mestre.
Para além do símbolo mítico deste encontro inesperado e fortuito se profila o destino de um homem, de um povo e de um país inteiro. Assim, a passagem do predicador, El-hadj Omar, no Firdu vai acentuar a necessidade de se organizar as hostes, a fim de retirar o poder das mãos dos mandingas, acabando com a sua dominção secular.
(iv) A luta pela emancipação ou quando o escravo liberta o seu mestre.
Moló Egué (Alfa Moló) tinha seguido à risca todas as instruções que
o Marabu "Toucouleur" lhe havia dado. Com efeito, ele criou um carneiro e seguiu
as instruções recomendadas. A partir desse dia, Alfa Moló reuniu aqueles que estavam a
sua volta como auxiliares e aprendizes do ofício da caça, convocou todos os
homens grandes dentre os Fulbhê, para os informar que ele iria lutar
contra os chefes mandingas cujas atitudes e abusos os causavam enormes prejuizos.
Os grandes dentre os fulbhê consideraram a operação demasiado arriscada, na medida em que os combatentes da parte dos fulas ainda não estavam preparados e suficientemente aguerridos. Preocupados com as consequências desastrosas que dai poderiam advir em caso de derrota, muitos dentre os nobres recusaram participar na revolta contra os mandingas. Foi então que Alfa Molo proferiria a frase que entraria nos anais da historia épica de Fuladu, com a frase seguinte : « Máh-ôn mballi-kam fêlludê sébbhê; Máh-ôn mballi-kam dogdê ("Ou vocês me ajudam a combater os mandingas ou, então ajudarão a fugir").
Os grandes dentre os fulbhê consideraram a operação demasiado arriscada, na medida em que os combatentes da parte dos fulas ainda não estavam preparados e suficientemente aguerridos. Preocupados com as consequências desastrosas que dai poderiam advir em caso de derrota, muitos dentre os nobres recusaram participar na revolta contra os mandingas. Foi então que Alfa Molo proferiria a frase que entraria nos anais da historia épica de Fuladu, com a frase seguinte : « Máh-ôn mballi-kam fêlludê sébbhê; Máh-ôn mballi-kam dogdê ("Ou vocês me ajudam a combater os mandingas ou, então ajudarão a fugir").
Quando viram que o Alfa Moló estava decidido a dar luta ao poder dos
Soninquês, numerosos fulas dentre os chamados « nobres » fugiram para
outras províncias distantes, enquanto que alguns deles, muito poucos, aceitaram
o sacrifício do combate pela emancipação que se apresentava no horizonte.
Segundo Abdarahmane, a guerra teria sido feita em duas fases distintas. O reino mandinga [do Gabu] enfraquecido pela desorganizaçao e sobretudo por querelas e dissenções internas, aliado ao disfuncionamento dos poderes central e provincial, não conseguia manter a sua unidade e força para se defender contra os ataques repetidos dos exércitos fulas. Este disfuncionamento dos dois poderes tinha conduzido à independência progressiva dos Farin-mansa (governadores de província) que continuavam a exercer um peso crescente sobre os seus súbditos.
Segundo Abdarahmane, a guerra teria sido feita em duas fases distintas. O reino mandinga [do Gabu] enfraquecido pela desorganizaçao e sobretudo por querelas e dissenções internas, aliado ao disfuncionamento dos poderes central e provincial, não conseguia manter a sua unidade e força para se defender contra os ataques repetidos dos exércitos fulas. Este disfuncionamento dos dois poderes tinha conduzido à independência progressiva dos Farin-mansa (governadores de província) que continuavam a exercer um peso crescente sobre os seus súbditos.
A provincia de Firdu que parecia, por excelência, ser a dos fulas, não
podia escapar a esta situação de crise generalizada. O chefe desta
provincia, Mofa Djenu ou Karabuntim Sané para outros (Roche, 1985), com capital
em Kansonco, semeava o terror nesta província do reino que era a mais distante
e a mais rica de todas as outras, em virtude do elevado número de fulas nela
radicados.
Os fulas de Firdu eram prósperos, mas o seu gado e as suas colheitas eram objecto de assaltos permanentes da parte dos mandingas. Este facto levou a que, os fulas conduzidos por Alfa Mol atacassem Kansonco e destruissem a sua capital (Bercolon) defendido por guerreiros mandingas. Aproveitando esta situação de confusão e com o apoio dos Almames de Futa-Djalon, em 1869 (Roche 1985), de Bundu e de combatentes "Toucouleurs" de Kabada, os fulas destruiram todos os cercados (tatas) mandingas. As províncias tombaram umas atrás das outras e com elas a dominação dos mandingas.
Os fulas de Firdu eram prósperos, mas o seu gado e as suas colheitas eram objecto de assaltos permanentes da parte dos mandingas. Este facto levou a que, os fulas conduzidos por Alfa Mol atacassem Kansonco e destruissem a sua capital (Bercolon) defendido por guerreiros mandingas. Aproveitando esta situação de confusão e com o apoio dos Almames de Futa-Djalon, em 1869 (Roche 1985), de Bundu e de combatentes "Toucouleurs" de Kabada, os fulas destruiram todos os cercados (tatas) mandingas. As províncias tombaram umas atrás das outras e com elas a dominação dos mandingas.
Uma das mais importantes consequências desta guerra seria a dispersão da
população através do territorio "pacificado". Com efeito, a extensão do
povoamento dos fulas foi feita após esta guerra. Confinados, no início, em
zonas de pastagens, os fulas dispersam-se e reocupam as antigas aldeias
mandingas, conservando, muitas vezes, o antigo topónimo (Bercolon, Cambaju,
Mansajã, Canquelifa, Salquenhe, Contuba, etc. etc). E passaram a plantar arroz nas
mesmas bolanhas que pouco tempo antes eram propriedade exclusiva dos seus
suseranos mandingas.
A partir deste momento
assistimos a uma reconfiguração do território
e a paulatina estabilização a favor dos
fulas. O Firdu que era apenas
uma provincia passou a ser um estado independente com a designação de
Fuladu. Todavia seria de curta duração, pois este período coincide com a
ofensiva « diplomática » de algumas potências europeias, nomeadamente
Portugal e a França, e a concorrência para a posse efectiva dos territórios
da região.
Entretanto, no decorrer deste período agitado de recomposição
política, económica e social, o Fuladu será atravessado por clivagens sociais que deixam transparecer
em filigrana o que serão, mais tarde, as relações, por um lado, entre
os antigos senhores do território, os mandingas, que continuavam a tentar
recuperar a sua hegemonia perdida, organizados em grupos de guerrilha no interior
do mato, e os fulas, na condição de novos detentores do poder ; por
outro lado, entre os «Jiáabhé» (antigos servos comummente chamados na
literatura colonial de fulas-pretos)
e os «Rimbhé» (antigos senhores, chamados de fulas-forros).
Estas guerras, dissenções e clivagens sociais, ainda não
estavam bem resolvidas quando as potências coloniais tomaram conta desses
territórios, em finais do séc. XIX e princípios do séc. XX. Os fulas, depois dos primeiros reencontros e reconhecendo
a superioridade tecnológica e militar dos europeus, escolheram a estratégia
das alianças em lugar de oferecer resistências condenadas ao fracasso.
E, passados alguns anos, quando os nacionalistas iniciam a mobilização para a luta de libertação nacional no território da antiga Guiné-portuguesa, a percepção dos chefes tradicionais fulas, agudizada pela estratégia da administração portuguesa, é que era mais uma tentativa de recuperação do poder da parte dos seus arqui-inimigos mandingas, facto que não estava longe da verdade, porque se a elite dirigente [do PAIGC] era urbana e escolarizada, nas fileiras dos seus combatentes no mato, pelo menos no Norte, a maior parte eram mandingas, o que era inaceitável para as elites fulas.
E, passados alguns anos, quando os nacionalistas iniciam a mobilização para a luta de libertação nacional no território da antiga Guiné-portuguesa, a percepção dos chefes tradicionais fulas, agudizada pela estratégia da administração portuguesa, é que era mais uma tentativa de recuperação do poder da parte dos seus arqui-inimigos mandingas, facto que não estava longe da verdade, porque se a elite dirigente [do PAIGC] era urbana e escolarizada, nas fileiras dos seus combatentes no mato, pelo menos no Norte, a maior parte eram mandingas, o que era inaceitável para as elites fulas.
A independência da Guiné-Bissau, concedida ao PAIGC por Portugal
em 1974, foi um duro golpe sofrido pelos fulas, uma autêntica traição aos
seus interesses estratégicos e de sobrevivência como grupo que,
tudo somado, talvez preferissem continuar a guerra, em vez de capitular e
entregar o país aos «bandidos » que, já era sabido, para além
da retórica pseudo-revolucionária, a única coisa que sabiam fazer e bem, era
oprimir e roubar o bem alheio.
Numa das suas intervenções sobre as lutas contra a dominação e
opressão social e económica das populações em África e referindo-se,
provavelmente, a rebelião bem sucedida de Alfa e Mussa Moló Baldé, Amílcar
Cabral dizia assim : «sempre
que os africanos fizeram grandes lutas para acabar com a dominação dos outros,
acabaram por se tornar, eles mesmos, ainda piores tiranos para os seus povos do
que aqueles que tinham combatido no passado ».
Sim, verdade, uma grande verdade, sobretudo se tivermos em conta o que representa hoje o brilhante legado do seu Partido no nosso pobre país, a Guiné-Bissau. (**)
Sim, verdade, uma grande verdade, sobretudo se tivermos em conta o que representa hoje o brilhante legado do seu Partido no nosso pobre país, a Guiné-Bissau. (**)
Cherno Abdulai Baldé
Bissau
_________
Bibliografia:
Ngaidé Abdarahmane : Le royaume Peul du Fuladu, de 1867 a 1936 (L’Esclave, le Colon et le Marabout, 1997/98, Thèse de doctorat de troisième cycle en histoire, UCAD (Université Cheik Anta Diop, Faculté des Lettres et Science Humaines, Dakar, Sénégal.
Gloria Lex : Le Dialecte Peul du Fouladou (Casamance, Sénégal); Thèse de doctorat en Linguistique et Phonétique.
Mouhamadou Moustafa Sow, Professeur d’histoire, Lycée Régional de Kolda, Sénégal, Blogue Seneweb.
_____________
Notas do editor:
(*) Vd. poste de 8 de julho de 2019 > Guiné 61/74 - P19956: Historiografia da presença portuguesa em África (164): Alfa Moló Baldé e o mito fundador do reino de Fuladu, em 1867 (Cherno Baldé) - Parte I
Bibliografia:
Ngaidé Abdarahmane : Le royaume Peul du Fuladu, de 1867 a 1936 (L’Esclave, le Colon et le Marabout, 1997/98, Thèse de doctorat de troisième cycle en histoire, UCAD (Université Cheik Anta Diop, Faculté des Lettres et Science Humaines, Dakar, Sénégal.
Gloria Lex : Le Dialecte Peul du Fouladou (Casamance, Sénégal); Thèse de doctorat en Linguistique et Phonétique.
Mouhamadou Moustafa Sow, Professeur d’histoire, Lycée Régional de Kolda, Sénégal, Blogue Seneweb.
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Notas do editor:
(*) Vd. poste de 8 de julho de 2019 > Guiné 61/74 - P19956: Historiografia da presença portuguesa em África (164): Alfa Moló Baldé e o mito fundador do reino de Fuladu, em 1867 (Cherno Baldé) - Parte I
(**) Último poste da série > 10 de julho de 2019 > Guiné 61/74 - P19964: Historiografia da presença portuguesa em África (165): À procura de Sambel Nhantá (Mário Beja Santos)