
Capa do livro de Mamadu Barry, "Petit Barry" - "Camp Boiro: Livre 1: Sept ans sous le Mont Gagan: Récit d'un prisonnier politique sous Sékou Touré" (2022, 298 pp.)
![]() |
Mamadou Barry |
Tem-nos falado do seu tio e dos livros que vai publicando com as suas memórias como prisioneiro político sob o regime de Sékou Touré, e de que ele foi um dos braços direitos... até cair em desgraça.
Recomendou o nosso blogue ao seu tio, que também é conhecido pela sua alcunha de criança, "Petit Barry" (e que é hoje um alto quadro das Nações Unidas, reformado).
Mensagem de Lamine Bah, dirigida ao nosso blogue e ao seu tio Mamadu Barry:
Data - sexta, 2/05/2025, 22:12
(...) Caro Luís Graça, gostaria de aproveitar esta oportunidade para apresentar o sr. Mamadou Barry, conhecido como "Petit Barry", uma das vítimas de Sékou Touré, que ficou detido durante anos no Campo Boiro.
(...) Caro Luís Graça, gostaria de aproveitar esta oportunidade para apresentar o sr. Mamadou Barry, conhecido como "Petit Barry", uma das vítimas de Sékou Touré, que ficou detido durante anos no Campo Boiro.
Ele foi acusado de ser cúmplice na agressão portuguesa que vocês chamam de Operação Mar Verde, em 22 de novembro de 1970. Ele foi submetido a torturas e tratamentos desumanos, degradantes, que vocês podem imaginar, para fazê-lo "confessar" crimes que não cometeu.
Naquela época, ele era o chefe de Gabinete de Imprensa da Presidência da República da Guiné, ou seja, um colaborador muito próximo de Sékou Touré. Isso significa que ele acompanhou de perto os acontecimentos de 22 de novembro de 1970, estando na rádio "La Voix de la Révolution ("A Voz da Revolução", em português).
Naquela época, ele era o chefe de Gabinete de Imprensa da Presidência da República da Guiné, ou seja, um colaborador muito próximo de Sékou Touré. Isso significa que ele acompanhou de perto os acontecimentos de 22 de novembro de 1970, estando na rádio "La Voix de la Révolution ("A Voz da Revolução", em português).
Ele escreveu um livro que será o primeiro de uma série sobre as suas condições de detenção no Campo Boiro e depois em Kindia. Este livro "7 Anos Sob o Monte Gangan" (traduzindo o título original, em francês, para português) está (ou estava na altura) disponível na Amazon e é descrito nos seguintes links:
https://www.visionguinee.info/sept-ans-sous-le-mont-gangan-recit-dun-prisonnier-politique-sous-sekou-toure/
https://www.amazon.fr/Sept-ans-sous-Mont-Gangan/dp/B0B4KFSP51
Ele planeia escrever um livro sobre o 22 de novembro de 1970, como testemunha do ocorrido.
Caro tio Mamadou Bowoi Barry, apresento-lhe também o sr. Luís Graça, um ex-militar português que se interessa pelas guerras coloniais travadas pelo exército português nas suas colónias, particularmente na Guiné-Bissau. Ele é um dos animadores de um blogue criado por eles para relembrar suas ações nas colónias portuguesas, nomeadamente na Guiné-Bissau. Já lhe dei o endereço deste blogue que é uma fonte interessante de informações sobre 22 de novembro de 1970. (...)
Ao preparar a continuação do seu livro, você poderá ter informações em primeira mão sobre esse episódio doloroso da nossa história. (...)
Lamine Bah
2. Outra mensagem, de que reproduzimos a versão em português:
3. Mas falemos do autor e do seu primeiro livro, de 2022, que, segundo julgamos crer, não foi traduzido para português. Foi apresentado em Paris em 23 de maio de 2023.
4 de dezembro de 2024 > Guiné 61/74 - P26230: Casos: a verdade sobre ... (50): António Lobato, sete anos prisioneiro de Amílcar Cabral e Sékou Touré / L' affaire Antonio Lobato, sept années prisionnier d' Amilcar Cabral et de Sékou Touré
https://www.visionguinee.info/sept-ans-sous-le-mont-gangan-recit-dun-prisonnier-politique-sous-sekou-toure/
https://www.amazon.fr/Sept-ans-sous-Mont-Gangan/dp/B0B4KFSP51
Ele planeia escrever um livro sobre o 22 de novembro de 1970, como testemunha do ocorrido.
Caro tio Mamadou Bowoi Barry, apresento-lhe também o sr. Luís Graça, um ex-militar português que se interessa pelas guerras coloniais travadas pelo exército português nas suas colónias, particularmente na Guiné-Bissau. Ele é um dos animadores de um blogue criado por eles para relembrar suas ações nas colónias portuguesas, nomeadamente na Guiné-Bissau. Já lhe dei o endereço deste blogue que é uma fonte interessante de informações sobre 22 de novembro de 1970. (...)
Ao preparar a continuação do seu livro, você poderá ter informações em primeira mão sobre esse episódio doloroso da nossa história. (...)
Lamine Bah
2. Outra mensagem, de que reproduzimos a versão em português:
Data - terça, 6/05/2025, 22:26
Luís Graça, as minhas saudações para ti,
Luís Graça, as minhas saudações para ti,
Obrigado pelo teu acolhimento e resposta.
A Op Mar Verde, pelo facto de se ter passado na Guiné-Conacri, teve repercussões muito graves para centenas de pessoas, acusadas, sem provas, de cumplicidade com os portugueses.
Os vossos testemunhos no blogue permitiram dar uma outra versão dos acontecimentos que não a do governo da República da Guiné. (...)
Os vossos testemunhos no blogue permitiram dar uma outra versão dos acontecimentos que não a do governo da República da Guiné. (...)
Lamine Bah
3. Mas falemos do autor e do seu primeiro livro, de 2022, que, segundo julgamos crer, não foi traduzido para português. Foi apresentado em Paris em 23 de maio de 2023.
Uma sinopse do livro e da vida do autor está aqui disponível, assinada por Alpha Sidoux Barry. Vamos apresentar, em português, alguns excertos selecionados (na realidade, o essencial do texto, com a devida vénia).
Sept ans sous le Mont Gangan : Récit d’un prisonnier politique sous Sékou Touré…
Vision Guinnée Info > Mai 15, 2023
Notas do editor LG:
(*) Vd. postes de:
4 de dezembro de 2024 > Guiné 61/74 - P26230: Casos: a verdade sobre ... (50): António Lobato, sete anos prisioneiro de Amílcar Cabral e Sékou Touré / L' affaire Antonio Lobato, sept années prisionnier d' Amilcar Cabral et de Sékou Touré
(**) Último poste da série > 15 de novembro de 2025 > Guiné 61/74 - P27426: Efemérides (473):"O T de Teixeira - com o mesmo T se escreveu tragédia", no dia em que se cumpre mais um aniversários sobre a morte do soldado PelRec Teixeira

2 comentários:
Boas tardes.
Estive a dar uma vista de olhos ao Poste e já conclui que o Senhor pety Barry [PB] Já está a pôr as culpas da sua desgraça aos portugueses, que corajosamente foram libertar os nossos prisioneiros nas prisões de Conacry no tempo em que PB era uma alta personalidade do Estado Ditador sangrento do ditador seku tere [ST], em cujo território dava guarida aos Terroristas [turras] do PAIGC, que tantas mortes nos causaram, aos nossos irmãos, brancos e negros portugueses.
Daí que o interesse da sua história seja mais o Estado Francês, e os outro ditadores africanos absolutistas.
Nada diz PB Sobre o sofrimento de dezenas de militares portugueses, com muitos anos de cativeiro por culpa da Guiné, dita Conacri.
O mais que posso ter é alguma consternação pelo que lhe aconteceu no seu PAÍS Independente.
Todos sabemos o sanguinário que foi o ST, de má memória para África e Planeta.
.... continua..
Vt43@sapo.pt
... Continuação....
Este é um assunto que não devia aparecer no nosso blogue pois está a afrontar a memória dos nossos soldados, mortos, feridos, decaoitsdos, com sintomas psicológicos irreversíveis.
Não tem lugar neste espaço quem está já a exprimir o sei ódio do seu presidente contra a população e estado legítimo português. Que fez da Guiné, aquilo que nos próximos 500 anos os governos corruptos podem alguma vez pensar em fazer. Digo isto porque tive um irmão feito prisioneiro no Estado Português da Índia às mãos de outro sangrento NHERU.
FEITO prisioneiro por andar a melhorar as telecomunicações entre a Índia portuguesa e Portugal potência soberana.
O descrédito destas estórias, ou contos do vigário não têm espaço nestas páginas.
Quando os familiares do PB vierem a estas páginas sagradas pedir desculpas por darem guarida e apoio à brutalidade do terrorismo na Guiné, em particular, então já pode ter alguma legitimidade em escrever sobre um POVO que ele não conhece de todo.
Por mim não se publicavam mais estórias daqueles que também foram responsáveis por esta guerra inglória.
Peço o apoio daqueles que se revêm na minha modesta opinião.
E também podem escreve a favor ou contra esta opinião, porque somos todos feridos no nosso orgulho de sermos portugueses, apesar de tudo. Do antes. Do durante e do depois.
Obrigado Virgílio Teixeira
Este texto foi escrito quando acabei de ler estas infelizes publicações.
Meia hora chegou para exprimir o meu sentimento
Vivam os prisioneiros, as nossas tropas que participaram nesta operação.
Viva Portugal 🇧🇫🇵🇹🇵🇹🇵🇹
Enviar um comentário