Foto: © AD - Acção para o Desenvolvimento (2007) (com a devida vénia...)
Guiné > Região de Tombali > Guileje > Brasão da CART 2410, Os Dráculas (1969/70)
Fonte: Sítio do Jorge Santos > A Guerra Colonial > Brasões > Companhias > Companhias de Artilharia (com a devida a vénia ao nosso estimado camarada e amigo Jorge).
1. Mensagem de José Barros Rocha:
Bom dia, camarada Graça!
Ontem, por mero acaso, encontrei o teu blogue, mas como sou inexperiente e o que sei de informática é por autodidactismo, não consegui reagir através e dentro do dito blogue.
Assim, tentei sacar a tua caixa de correio que, creio, seja esta e por isso aí vai o meu contributo para a história dos abrigos de Guileje:
Fiz parte da CART 2410 -OS DRÁCULAS -, e cheguei a Guileje em Junho de 1969, e onde permaneci até Março de 1970.
Recordo-me que houve um Pelotão de Engenharia que durante esse período aí esteve sediado para construir dois abrigos de betão armado, e que se afirmava serem à prova das granadas do Morteiro 120 ou 122. Dois Pelotões aí tinham a sua residência!!! Tais abrigos localizavam-se por detrás do refeitório e à direita da saída para estrada que seguia para Mejo (1).
Também recordo a existência de peças de artilharia 11,4 e, ao que parece, também haveria obuses 14 (2).
Um grande abraço e continua a tua luta pela dignidade dos ex-combatentes de um lado e do outro da barricada. Em frente!!!
José Barros Rocha
ex-alferes miliciano
2. Comentário de L.G.:
Camarada Rocha: Fizeste bem em contactar-me. Essa é uma informação preciosa que eu já comuniquei ao Nuno Rubim e ao Pepito. Como já deves ter percebido, estamos a apoiar o projecto Guileje, da AD - Acção patra o Desenvolvimento, uma ONG guineense, com sede em Bissau (3).
Por outro lado, não imaginas a alegria que vais dar aos camaradas que passaram por Guileje. Ainda não tínhamos nenhum contacto da tua companhia, a CART 2410, Os Dráculos. Temos um camarada do teu tempo, o Armindo Batata, também alferes miliciano de artilharia, que comandava o Pel Caç Nat 51 (Guileje e Cufar, 1969/70) (4).
Gostava que voltasses a aparacer e mas desta vez para figurar na lista de amigos e camaradas da Guiné. As regras são simples: comunicas sempre comigo por email, sendo eu o editor do blogue, mandas duas fotos (uma do tempo da Guiné) e contas a tua estória. Repara: a luta não é minha, é de todos nós... Vale ?
PS - Tens muitas imagens (e estórias) da Guileje nas nossas páginas e no nosso blogue, além da carta da região: Guileje (1956). A partir da janela do canto superior esquerdo, podes fazer pesquisas no blogue...
Entre outros textos, podes ler as memórias do camarada Zé Neto, hoje capitão reformado, e que foi 2º sargento da CART 1613 (Guileje, 1967/68).
Fonte: Sítio do Jorge Santos > A Guerra Colonial > Brasões > Companhias > Companhias de Artilharia (com a devida a vénia ao nosso estimado camarada e amigo Jorge).
1. Mensagem de José Barros Rocha:
Bom dia, camarada Graça!
Ontem, por mero acaso, encontrei o teu blogue, mas como sou inexperiente e o que sei de informática é por autodidactismo, não consegui reagir através e dentro do dito blogue.
Assim, tentei sacar a tua caixa de correio que, creio, seja esta e por isso aí vai o meu contributo para a história dos abrigos de Guileje:
Fiz parte da CART 2410 -OS DRÁCULAS -, e cheguei a Guileje em Junho de 1969, e onde permaneci até Março de 1970.
Recordo-me que houve um Pelotão de Engenharia que durante esse período aí esteve sediado para construir dois abrigos de betão armado, e que se afirmava serem à prova das granadas do Morteiro 120 ou 122. Dois Pelotões aí tinham a sua residência!!! Tais abrigos localizavam-se por detrás do refeitório e à direita da saída para estrada que seguia para Mejo (1).
Também recordo a existência de peças de artilharia 11,4 e, ao que parece, também haveria obuses 14 (2).
Um grande abraço e continua a tua luta pela dignidade dos ex-combatentes de um lado e do outro da barricada. Em frente!!!
José Barros Rocha
ex-alferes miliciano
2. Comentário de L.G.:
Camarada Rocha: Fizeste bem em contactar-me. Essa é uma informação preciosa que eu já comuniquei ao Nuno Rubim e ao Pepito. Como já deves ter percebido, estamos a apoiar o projecto Guileje, da AD - Acção patra o Desenvolvimento, uma ONG guineense, com sede em Bissau (3).
Por outro lado, não imaginas a alegria que vais dar aos camaradas que passaram por Guileje. Ainda não tínhamos nenhum contacto da tua companhia, a CART 2410, Os Dráculos. Temos um camarada do teu tempo, o Armindo Batata, também alferes miliciano de artilharia, que comandava o Pel Caç Nat 51 (Guileje e Cufar, 1969/70) (4).
Gostava que voltasses a aparacer e mas desta vez para figurar na lista de amigos e camaradas da Guiné. As regras são simples: comunicas sempre comigo por email, sendo eu o editor do blogue, mandas duas fotos (uma do tempo da Guiné) e contas a tua estória. Repara: a luta não é minha, é de todos nós... Vale ?
PS - Tens muitas imagens (e estórias) da Guileje nas nossas páginas e no nosso blogue, além da carta da região: Guileje (1956). A partir da janela do canto superior esquerdo, podes fazer pesquisas no blogue...
Entre outros textos, podes ler as memórias do camarada Zé Neto, hoje capitão reformado, e que foi 2º sargento da CART 1613 (Guileje, 1967/68).
Vd. post de 25 Fevereiro 2006 > Guiné 63/74 - DLXXXV: Memórias de Guileje (1967/68) (Zé Neto) (Fim): o descanso em Buba
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Notas de L.G.:
(1) Vd. post e 15 de Janeiro de 2007 > Guiné 63/74 - P1431: Guileje: Quem (e quando) construiu os abrigos de cimento armado (Pepito / Nuno Rubim)
(2) Vd. post de 15 de Janeiro de 2007 >Guiné 6/74 - P1434: Artilharia em Guileje: a peça 11.4 e o obus 14 (Nuno Rubim)
(3) Vd. post de 6 de Outubro de 2005 > Guiné 63/74 - CCXXXI: Projecto Guileje (1): o triunfo da vida sobre a morte
(4) Vd. posts de:
28 de Maio de 2006 > Guiné 63/74 - DCCCX: Ex- Alferes Miliciano Batata (Guileje e Cufar, 1969/70): Pel Caç Nat 51, presente!
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Notas de L.G.:
(1) Vd. post e 15 de Janeiro de 2007 > Guiné 63/74 - P1431: Guileje: Quem (e quando) construiu os abrigos de cimento armado (Pepito / Nuno Rubim)
(2) Vd. post de 15 de Janeiro de 2007 >Guiné 6/74 - P1434: Artilharia em Guileje: a peça 11.4 e o obus 14 (Nuno Rubim)
(3) Vd. post de 6 de Outubro de 2005 > Guiné 63/74 - CCXXXI: Projecto Guileje (1): o triunfo da vida sobre a morte
(4) Vd. posts de:
28 de Maio de 2006 > Guiné 63/74 - DCCCX: Ex- Alferes Miliciano Batata (Guileje e Cufar, 1969/70): Pel Caç Nat 51, presente!
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