De Vítor Oliveira (*), 1.º Cabo Melec da FAP, BA 12, Guiné, 1967/69, uma história do Honório
Aqui vai mais uma do artista Honório.
Quando íamos para Nova Lamego fazer protecção às colunas que iam para Béli ou Madina, a Companhia que fazia as mesmas, punha logo à disposição do Honório um jeep que andava com gasolina dos aviões.
Um belo dia perto da hora almoço, o nosso amigo vai à pista buscar o pessoal para virmos almoçar ao quartel do Exército. A enfermeira vem sentada ao lado dele e nós atrás. Ele arranca pelo campo da bola abaixo em direção ao quartel, vem pela rua com uma velocidade maluca e quando chega ao fim da rua faz a curva a 90º para o quartel, (do lado direito ficava a casa Caeiro). Resultado, a nossa amiga sai disparada do jeep tendo ficado mal tratada. Foi substituída por outra que veio no Dakota de Bissau, não me recordo do nome dela, mas penso que era Alferes e era da Amadora, da família Salvado.
Em relação às enfermeiras, só havia na Base três ou quatro salvo erro, a única de que eu me lembro bem é a Tenente Ivone.
Um abraço.
__________
Nota de CV:
(*) Vd. poste de 13 de Maio de 2009 > Guiné 63/74 - P4338: Tabanca Grande (140): Vítor Oliveira, ex-1.º Cabo Especialista da FAP, BA 12, 1967/69
Vd. último poste da série de 11 de Dezembro de 2008 > Guiné 63/74 - P3604: Gloriosos Malucos das Máquinas Voadoras (15): Eu, o Duarte, o Coelho, o Nico... mais o Jubilé do Honório (Jorge Félix)
Blogue coletivo, criado por Luís Graça. Objetivo: ajudar os antigos combatentes a reconstituir o "puzzle" da memória da guerra colonial/guerra do ultramar (e da Guiné, em particular). Iniciado em 2004, é a maior rede social na Net, em português, centrada na experiência pessoal de uma guerra. Como camaradas que são, tratam-se por tu, e gostam de dizer: "O Mundo é Pequeno e a nossa Tabanca... é Grande". Coeditores: C. Vinhal, E. Magalhães Ribeiro, V. Briote, J. Araújo.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário