sábado, 20 de outubro de 2007

Guiné 63/74 - P2197: A nossa Tabanca Grande e As Duas Faces da Guerra (4): Encontro tertuliano no hall da Culturgest na estreia do filme (Luís Graça)

Culturgest > DocLisboa2007 > 19 de Outubro de 2007 > Estreia do filme As
Duas Faces da Guerra, de Diana Andringa e Flora Gomes (Portugal, 2007) > Malta do nosso blogue > Da esquerda para a direita, o António Marques Lopes (um dos antigos combatentes portugueses, que aparece no filme, falando de Geba, Banjara e Barro); um camarada que não consigo identificar; o nosso historiador, o Leopoldo Amado; e o Xico Allen (que veio propositadamente do Porto, com o A. Marques Lopes e o Álvaro Basto).

Culturgest > DocLisboa2007> Num hall, repleto de gente, fazendo horas para a entrada do Grande Auditório, os nossos tertulinos Jorge Cabral, Luís R. Moreira e Humberto Reis.



Cuturgest > DocLisboa2007 > 19 de Outubro de 2007 > Ao centro o Luís Camões, ladeado à sua direita pelo Fernando Franco e, à esquerda, pelo Luís Nabais.


Culturgest > DocLisboa2007> 19 de Outubro de 2007> Da esquerda para a direita: ao centro, o nosso co-editor Virgínio Briote conversa com o coronel Carlos Matos Gomes, de costas; está ladeado, à sua direita pela sua esposa e pelo Mário Fitas, o autor do romance de "Pami Na Dondo, a guerrilheira" e à sua esquerda, o Inácio Silva e esposa.


Culturgest > DocLisboa2007> 19 de Lisboa > O Álvaro Basto e a esposa, que vieram do Porto com o A. Marques Lopes e o Xico Allen.

Culturgest > DocLisboa2007> O Coronel Nuno Rubim conversa com o seu antigo Alferes, o Virgínio Briote, tendo à esquerda um amigo (que me foi apresentado, coronel, mas cujo nome não fixei, I' m sorry), e à sua direita, a esposa do Virgínio Briote.


Fotos: © Luís Graça & Camaradas da Guiné (2007). Direitos reservados.




À hora marcada, lá estávamos nós na Culturgest. Eu tinha vindo de boleia, com o Humberto Reis. Noite de verão, a fazer lembrar a Guiné. Cá fora, reconheci um primeiro grupo de tertulianos... Os primeiros abraços...

Pelo número de convites distribuídos, devíamos ser mais de 30. Nós, a malta da tertúlia, novos e antigos, mais os seus familiares e amigos. Pela multidão que se concentrava no hall da Culturgest, a estreia do filme da Dina e do Flora prometia ser um sucesso. E, na realidade, o Grande Auditório estava praticamente cheio quando se deu início à projecção do filme, A Diana estava visivelmente feliz, recebendo os seus muitos amigos e convidados. O Flora não podia estar. Por compromissos de agenda, estava àquela hora nos Estados Unidos.

A apresentação e crítica do filme ficam para um próximo post. A minha crítica e a crítica dos demais amigos e camaradas que queiram publicitar, aqui, os seus comentários e reacções.

Para já deixem-me dizer quem estava, quem encontrei, de quem me lembro. Como devem imaginar, quantos encontros, apresentações e algumas surpresas, é muito natural que eu cometa a indelicadeza de omitir alguém:

(i) A. Marques Lopes, o Xico Allen e o Álvaro Basto (mais a esposa) que tinham acabado de chegar do Porto; O Pimentel era também para vir, mas não veio, por não ter conseguido desenvacilhar-se de compromissos prévios.

(ii) o João Carvalho e o Zé Martins – os dois Gatos Pretos de Canjadude; foi uma oportunidade para conhecer pessoalmente o João, o nosso wikipedista;

(iii) O Tino Neves, que me promteu passara para vídeo, algumas cenas do passado no Natal em Nova Lamego;

(iv) o Inácio Silva, acompanhado da esposa: ficou com pena de não poder rever o seu camarada Carlos Vinhal, nosso prezado co-editor;

(v) o António Santos (que veio acompanhado da mulher e do filho);

(vi) o António Duarte, ex-CART 3493 e ex-CCAÇ 12 , também com o seu filho;

(vii) o nosso querido co-editor Virgínio Briote e a esposa (que estavam para ir ver o filme no Cinema Londres, na 2ª feira)

(viii) O Benjamim Durães, da CCS/BART T 2917 (Bambadinca, 19770/72) (trouxe-me uma lembrança do último convívio da sua unidade, em Setúbal, a que eu não pude ir);

(ix) O Carlos Américo Cardoso (o nosso único representante do famigerado Hospital Militar de Bissau), e que veio com a sua simpática filha;

(x) O intendente Fernando Franco;

(xi) O Hélder de Sousa, que me trata carinhosamente como comandante (fico embaraçado, Helder!), e que mora em Setúbal, tal como o Durães;

(xii) O Jorge Cabral (que eu apanhei, malandro, a fumar o seu cachimbo!);

(xiii) O nosso historiador Leopoldo Amado que, com ar feliz, se disse estar bem encaminhado a publicação, em livro, de uma versão da sua tese de doutoramento (editora Campo das Letras, Porto);

(xiv) O Luís Camões, que me perguntou pelo GG (o seu camarada cripto da CCAÇ 12 e o nosso Bob Dylan de Bambadinca, na época de 1969/71); O GG, de facto, não apareceu, preferindo ver o filme na próxima 2ª feira.

(xv) O Luís F. Moreira, o ex-Alf Sapador da CCS / BART 2917, que tal como eu não esquece o dia 13 de Janeiro de 1970;

(xvi) O Luís Nabais e esposa (finalmente, conhecemo-nos!);

(xvii) O Mário Fitas, que não conhecia pessoalmente e que a teve a gentileza de me oferecer um exemplar dos seus dois livros; no mais recente (Pami Na Doindo, a guerrilheira) escreveu a seguinte dedicatória:
Silêncios parados, ressoar de passos do passado! Para o Dr. Luís Graça, agradecendo toda a disponibilidade para com todos os que fizeram o 'Vietname Português'. Um abraço sincero do Mário Vicente.
Obrigado, Mário, o Doutor é que está mais, camarada! Fica o pedido de autorização para publicares no nosso blogue a belíssima narrativa da tua guerrilheira...
(xvii) Também tive a oportunidadade de novos camaradas, dos quais não fixei lamentavelmente o nome, no meio daquela multidão toda (espero que me contactem, e se apresentem ao resto da tertúlia). Um deles foi o Delfim Rodrigues, que veio propositadamente de Coimbra, e estava acompanhado de um amigo de Lisboa. Tinha-nos escrito na véspera o seguinte:
Boa noite: Chamo-me Delfim Rodrigues e fui 1º Cabo Auxiliar de Enfermagem na CCAV 3366 do BCAV 3846 que esteve em Suzana e Varela em 1971/73.
Amanhã vou estar na estreia do filme "As duas faces da guerra" na Culturgest pois consegui que me comprassem um bilhete. Apesar de não ter ainda pedido a minha entrada na Tertulia, gostaria de vos conhecer pois estarei sozinho deslocando-me de Coimbra onde moro. Gostaria de entrar para a Tertúlia mas ainda não tenho as fotos digitalizadas, se me aceitarem, enviá-las-ei mais tarde. Como não sou grande coisa a escrever não tenho preparado qualquer texto para vos enviar. Delfim Rodrigues, Nº Mec 075142/70, 1º Cabo Auxiliar de Enfermagem.

Dei um abraço ao Delfim e as boas vindas à nossa tertúlia. Vou pedir ao Carlos Vinhal para formalizar a sua entrada. Recorde-se que, até agora, só tínhamos um um representante dessa unidade: vd. post de 11 de Julho de 2007 > Guiné 63/74 - P1942: Susana, chão Felupe (Luís Fonseca, CCAV 3366, 71/73) .

(xxviii) Houve outros camaradas que disseram que vinham, como o Manuel Rebocho, e que eu gostaraia muito de conhecer pessoalmente mas que não apareceram. Muito provavelmente desencontrámo-nos.

Um outro caso é o Victor Alves, que foi furriel miliciano vagomestre na CCAÇ 12 (Bambadinca, 1971/73), o periquito do Jaime Santos, o primeiro vagomestre da CCAÇ 2590/CCAÇ 12 (Contuboel e Bambadina, 1969/71). O Victor vive em Santarém e aderiu em Junho deste ano nosso blogue: vd. 11 de Junho de 2007 >

Guiné 63/74 - P1832: Convívios (15): CCAÇ 12 (Bambadinca, 1971-73), 2 de Junho de 2007, Azeitão: o 34º encontro anual (Victor Alves).

O Victor disse-me que vinha, de Santarém, com mais malta, ver o filme. Também nos desencontrámos, seguramente. Só falei com ele pelo telefone.

(xx) Falta-me ainda mencionar o nome do Jorge Canhão, que teve a gentileza de me oferecer um exemplar, fotocopiado, da História do BCAÇ 4612/72.

O Jorge é também dos novos membros da nossa tertúlia >
18 de Junho de 2007 > Guiné 63/74 - P1855: Tabanca Grande (13): Apresenta-se o ex-Fur Mil At Inf Jorge Canhão, da 3ª Companhia do BCAÇ 4612/72.
A todos (incluindo aqueles cujos nomes não fixei ou que omiti, por lapso) o meu agradecimento pelo interesse manifestado em ver o filme e aproveiar o ensejo para um curto convívio da nossa tertúlia. Devido ao adiantado da hora (a sessão acabou para lá da 1ª hora da manhã, do dia 20), não houve debate e a malta dispersou-se... O que foi pena. Haverá mais oportunidades de ver ou rever o filme em conjunto.
Obrigado à Diana Andringa e ao Flora Gomes pelo filme de que eu, desde já, quero dizer que gostei muito. Farei, noutro post, a minha apreciação crítica. Penso que os camaradas, em geral, gostaram do filme. Falei, muito rapidamente, com meia dúzia, no final.
Entenda-se: não é o filme da guerra da Guiné, nas sim um filme-documentário sobre o verso e o reverso, as duas faces, de uma guerra que envolveu portugueses, caboverdianos e guineenses (e já, agora, também cubanos, que os houve como médicos e conselheiros militares)...

1 comentário:

Anónimo disse...

Na foto, ao lado do Cor. Nuno Rubim está o Cor. Tirocinado José Alberto da Costa Matos.
José Coelho