sábado, 7 de fevereiro de 2015

Guiné 63/74 - P14227: Recortes de imprensa (71):Hepatite C: ex-combatentes são um grupo de risco: antes de embarcarem para África levavam, em grupo, uma vacina, que era administrada sem os cuidados necessários (SOS hepatites Portugal, fundada em 2005)


1. Recorte, do Expresso, 25/7/2011, com a devida vénia

Hepatites: Ex-combatentes são grupo de risco, 50 anos depois da Guerra Colonial 

LUSA | 6:47 Segunda feira, 25 de julho de 2011


Lisboa, 25 jun (Lusa) -- Muitos ex-combatentes da Guerra Colonial começam agora a descobrir, quase 50 anos depois, que contraíram hepatite B ou C, doença que pode ser fatal, alerta a associação portuguesa que dá apoio aos doentes hepáticos.

"Temos hoje imensas pessoas que descobrem que estão infetadas, mas já o estão há mais de 40 anos, como o caso dos ex-combatentes", afirma à agência Lusa a presidente da Associação SOS Hepatites, nas vésperas do Dia Mundial da doença, que se assinala na quinta-feira.

Esta organização [, fundada em  abril de 2005,] suspeita que os ex-combatentes foram expostos ao vírus em território português, porque antes de embarcarem para África levavam, em grupo, uma vacina, que era administrada sem os cuidados necessários.

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Nota do editor:

8 comentários:

Torcato Mendonca disse...

Olá boa noite
Estive a ver o Expresso da meia noite.Passei agora por aqui e leio este Post a falar de Hepatite C. Um grupo de risco parecem ser os ex-combatentes, porra mas que azar.

Agora seria bom que se informasse melhor o que é a Hepatite B e C e, como temos médicos aqui no blogue pedir,se os Editoresassim entenderem, comentários deles.

O meu abraço,T

Anónimo disse...

Jornalistas da treta....

Não fazem o trabalho de casa..antes de escreverem deviam informar-se com quem sabe.

A hepatite é uma inflamação do fígado.

Pode ser provocada pelos vírus A..B..C..D.

A hepatite A a infecção é por via oral e é bastante benigna..não deixa praticamente sequelas.

A hepatite..B..e C é através dos fluidos corporais..nomeadamente o sangue ....sendo a C a mais virulenta e podem provocar cirrose, insuficiência hepática, e cancro do fígado..a C.

Podem curar-se espontâneamente..através do sistema imunológico.

Todas dão sintomas após o tempo de incubação..e quem eventualmente contraiu hepatite durante a guerra, há muito teve sintomas, e se não se curou..já cá não está também há muito tempo.

Por isso calma..e siga a marinha.

Para mais esclarecimentos..estou às ordens de V.Exas.

AB

C.Martins

Torcato Mendonca disse...


CALMA SIGA A MARINHA E UM ABRAÇO, T

Luís Graça disse...

A notícia foi dada aqui, na altura, e muito comentadada...


26 DE JULHO DE 2011

Guiné 63/74 - P8603: Recortes de imprensa (42): Ex-combatentes da guerra colonial são grupo de risco de hepatite, alerta a SOS Hepatites Portugal (Agência Lusa / Carlos Pinheiro)

http://blogueforanadaevaotres.blogspot.pt/2011/07/guine-6374-p8603-recortes-de-imprensa.html

Luís Graça disse...

Já na altura, o C. Martins e eu fizemos comentários sobre esta notícia:

Aqui vai o meu:

Estou de acordo com o nosso leitor (e camarada de armas) C. Martins, que é médico: É preciso ser cauteloso com a informação de saúde que é veiculada pela imprensa... e pela NET.

Há doenças (como por exemplo a silicose, mas esta profissional, não infecto-contagiosa) que têm um tempo de "latência clínica" muito grande: 15 anos ou mais... Não sou médico, nem epidemiologista, nem investigador clínico, não posso "validar" a notícia da Lusa...

Inclino-me mais para a hipótese do C. Martins: os ex-combatentes da guerra colonial são um grupo de risco de hepatite por, alguns deles, terem voltado a África... E com frequência. A Guiné não pdoe ter as costas largas... 40 anos é muita para um animal, primata, como nós...

A notícia pode ser eventualmente alarmista... Mas mais vale prevenir do que remediar... Seria bom aprofundar isto... E já agora as questões de segurançpa do doente (que não se punham nesse tempo com tanta acuidade como hoje...). Lembro-me como fui vacionado... em massa. Por outro lado, haverá muitos casos de cancro e de cirrose hepática, sem que a gente associe isso à guerra colonial, os nossos fígados sofreram a bom a sofrer, a guerra aqui também deixou sequelas... Mas seria bom ouvir os especialistas médicos, os epidemiologistas (que nunca se interessaram pelo milhão de portugueses que fez a guerra)...

E na altura escrevi o segyuinbte comentário:

Atenção: a Associação SOS Hepatites Portugal não é uma associação científica, profissional, é uma organização de doentes crónicos... o que não quer dizer que não seja séria, respeitada, assessorada por profissionais de saúde devidamente qualificados... Mas há uma diferença em termos de "autoridade" relativamente a questões técnicas, científicas, profissionais.

Luís Graça disse...

Meu caro C.Martins:

Ainda recentemente houve um congresso sobre o tema... Foi apresentado um estudo, da investigadora Margarida Baptista, sobre a "prevalência da hepatite C nos combatentes da Guerra Colonial/Índia" (sic)...

Gostava de conhecer o estudo, vou procurar...

Aqui vai a notícia:


2º Congresso Nacional SOS Hepatites
A realizar-se a 29 de novembro de 2014

"Fígado: entre a doença crónica e a cura" é o tema do 2º Congresso Nacional SOS Hepatites. O evento vai decorrer em Lisboa, nas instalações da Ordem dos Médicos, dia 29 de novembro. Ashim Close, vice-presidente da Associação Europeia de Doentes do Fígado, é um dos oradores convidados e irá proferir a conferência: "Acesso a medicamentos para a hepatite: equidade e realidade europeia".

Além de Emília Rodrigues, presidente da SOS Hepatites, a sessão de abertura do Congresso conta com a participação de José Manuel Silva, bastonário da Ordem dos Médicos, Rui Tato Marinho, hepatologista e professor da Faculdade de Medicina de Lisboa, e Paulo Macedo, ministro da Saúde.

Michel Bonjour, presidente da Federação Francesa SOS Hepatites, é o orador da segunda conferência do programa e irá abordar o tema "Hepatite C - um problema mundial de saúde pública", assumindo Francisco Antunes, infeciologista, o papel de moderador.

São três as mesas redondas que se realizam durante o dia: "Hepatite C: o doente entre os cifrões e a morte", "Álcool: da permissividade à dependência" e "A sociedade civil no combate às doenças do fígado".

Será ainda apresentado, pela investigadora Margarida Baptista, um estudo sobre a "prevalência da hepatite C nos combatentes da Guerra Colonial/Índia".

(...)

Contactos:
soshepatitesportugal@gmail.com
Telf.: 21 851 54 41


http://www.justnews.pt/agenda/2o-congresso-nacional-sos-hepatites

Luís Graça disse...

C. Martins: Não gostaria de insinuar... Mas podemos fazer, a título meramente académico. a seguinte pergunta:

"Se a evolução da doença hepatite C) é de 20 a 40 anos, e se a guerra colonial acabou há 40 anos, qual o papel aqui dos combatentes da guerra colonial / Índia ? Será que foram também utilizados, como arma de arremesso, no braço de ferro entre a SOS Hepatites Portugal, o Ministério da Saúde e o laboratório "milionário", o Gilead, que comercializa o aleghado milagroso Sofosbuvir ?

Excerto do "site" da Associação SOS Hepatites:

http://www.soshepatites.org.pt/index.php?p=dpage&id=42


(...) Em Portugal, onde a Hepatite C é uma das principais causas da cirrose e do cancro do fígado (carcinoma hepatocelular), estima-se que existam 150 mil portadores, embora grande parte não esteja diagnosticada. Entre estes portadores destacam-se os ex-combatentes do Ultramar, quem foi operado ou transfusionado antes de 1992, quem fez abortos, piercings e tatuagens.

Cerca de 20% dos infetados com o VHC (Vírus da Hepatite C) recuperam espontaneamente, mas mais de 80% evoluem para Hepatite crónica sem que muitas vezes os portadores se apercebam. Em 20% destes casos, a Hepatite Crónica pode dar origem a uma cirrose ou a cancro no fígado. O consumo do álcool para quem é portador do vírus da Hepatite C é extremamente prejudicial pois acelera e muito a progressão dos danos hepáticos. Para além disso, a Hepatite C é uma infecção com maior incidência em indivíduos do sexo masculino e quanto mais velho for o individuo contaminado, mais grave pode ser a evolução da infeção.

O período de evolução da doença estimado é de 20 a 40 anos, sendo que cada organismo reage de forma diferente. Este prazo depende também dos cuidados e do modo de vida do paciente. Só excecionalmente é que este tipo de Hepatite, se apresenta como Hepatite fulminante. (...)

Anónimo disse...

APETECE-ME..DESABAFAR...GRITANDO

QUEREM VER QUE NÓS COMBATENTES TAMBÉM TEMOS CULPA DO INCREMENTO DA HEPATITE C.

NA ALTURA DA GUERRA COLONIAL O VÍRUS DA HEPATITE C, AINDA NÃO TINHA SIDO ISOLADO E DESIGNAVA-SE NÃO A e B.

ACONTECEU,INFELIZMENTE, QUE MUITOS DE NÓS SE TORNARAM ALCOÓLICOS DANDO ORIGEM A MUITAS CIRROSES MAS DE ETIOLOGIA (ORIGEM) ALCOÓLICA.

EM ALGUMAS SITUAÇÕES A HEPATITE PODE TORNAR-SE CRÓNICA ACTIVA.

É PURA FALÁCIA DIZER QUE OS COMBATENTES CONTRIBUÍRAM PARA O AUMENTO DA HEPATITE B OU C.

A HEPATITE C PODE SER ASSINTOMÁTICA DURANTE 20 ANOS E EM ALGUNS CASOS ATÉ MAIS MAS É RARO.

O QUE SE PASSA NESTE MOMENTO..É UMA VERGONHA..NÃO SÓ EM RELAÇÃO AO TRATAMENTO.. COMO AO TRANSPLANTE HEPÁTICO...DIMINUÍRAM-SE SUBSTANCIALMENTE AS VERBAS E COMO SE SABE SEM OVOS NÃO SE FAZEM OMELETES.

QUANTO AO "SOFOSBUVIR" MEDICAMENTO PARA A HEPATITE C...NÃO É NENHUMA PANACEIA..CONTRARIAMENTE AO QUE PRETENDEM FAZER CRER..NÃO É PARA TODAS AS SITUAÇÕES..E NOS CASOS EM QUE É APENAS SE ATINGEM 80% DE CURAS.

OS LABORATÓRIOS GASTAM MILHÕES EM INVESTIGAÇÃO E DEPOIS QUEREM O RETORNO COM LUCROS ELEVADOS.

HÁ MESES QUE O M.S. ANDA A NEGOCIAR O PREÇO DO MEDICAMENTO..DE REPENTE FIZERAM UM ACORDO...MAS EM SEGREDO...CADA UM QUE TIRE AS SUAS CONCLUSÕES.

AB

C.Martins