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A apresentar mensagens correspondentes à consulta João Crisóstomo ordenadas por relevância. Ordenar por data Mostrar todas as mensagens
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segunda-feira, 14 de março de 2022

Guiné 61/74 - P23078: CCAÇ 1439 (Xime, Bambadinca, Enxalé, Porto Gole e Missirá, 1965/67): A “história” como eu a lembro e vivi (João Crisóstomo, ex-alf mil, Nova Iorque) - XIX (e última) Parte: Anexo B: Outros dados estatísticos: baixas, louvores e condecorações







CCAÇ 1439 (1965/67) > Resumos dos factos e feitos mais importantes. Anexo à Históira da Unidade. Assinado: Comandante da companhia, Amândio Manuel Pires, cap mil > Outros dados estatísticos: baixas, louvores e condecorações



João Crisóstomo, ex-alf mil, CCAÇ 1439 (1965/67)



O  João Crisóstomo é um luso-americano, natural de Paradas, A-dos-Cunhados,  Torres Vedras, conhecido ativista de causas que muito nos dizem, a nós, portugueses: Foz Côa, Timor Leste, Aristides Sousa Mendes... 

Régulo da Tabanca da Diáspora Lusófona, foi alf mil, CCAÇ 1439 (Enxalé, Porto Gole e Missirá, 1965/67): vive desde 1975 em Nova Iorque, depois de ter passado por Inglaterra e Brasil; é casado, em segundas núpcias, desde 2013, com a nossa amiga eslovena, Vilma Kracun. Tem cerca de 180 referências no nosso blogue.
 

I. Continuação da publicação das memórias do João Crisóstomo, ex-alf mil at inf, CCAÇ 1439 (1965/67):



CCAÇ 1439 (Xime, Bambadinca, Enxalé, Porto Gole e Missirá, 1965/67) : a “história” como eu a lembro e vivi (João Crisóstomo, luso-americano,
ex-alf mil, Nova Iorque) (*)


 XIX ( e Última) Parte :  Anexo B - Outros dados estatísticos: baixas, louvores e condecorações

Vd. Resumos, acima
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Nota do editor:


Restantes postes da série > 

25 de fevereiro de 2022 > Guiné 61/74 - P23028: CCAÇ 1439 (Xime, Bambadinca, Enxalé, Porto Gole e Missirá, 1965/67): A “história” como eu a lembro e vivi (João Crisóstomo, ex-alf mil, Nova Iorque) - Parte XVII: A última operação no CTIG, em 31 de março de 1967: cerco e limpeza à tabanca de Bissá onde, explorando uma notícia do BCAÇ 1888, deveriam estar elementos IN numa festa

26 de janeiro de 2022 > Guiné 61/74 - P22940: CCAÇ 1439 (Xime, Bambadinca, Enxalé, Porto Gole e Missirá, 1965/67): A “história” como eu a lembro e vivi (João Crisóstomo, ex-alf mil, Nova Iorque) - Parte XVI: brutal ataque ao destacamento e tabanca de Missirá na véspera do Natal de 1966

25 de dezembro de 2021 > Guiné 61/74 - P22845: CCAÇ 1439 (Xime, Bambadinca, Enxalé, Porto Gole e Missirá, 1965/67): A “história” como eu a lembro e vivi (João Crisóstomo, ex-alf mil, Nova Iorque) - Parte XV: Dezembro de 1966: a Op Harpa em que é ferido com gravidade o Quebá Soncó, que depois irá para o hospital de reabilitação de Hamburgo, na Alemanha

2 de novembro de 2021 > Guiné 61/74 - P22680: CCAÇ 1439 (Xime, Bambadinca, Enxalé, Porto Gole e Missirá, 1965/67): A “história” como eu a lembro e vivi (João Crisóstomo, ex-alf mil, Nova Iorque) - Parte XIV: um mês de novembro de 1966 relativamente tranquilo: no decurso da Op Hino, foi abatido o antigo pescador de Enxalé de nome Jorge, de etnia papel, que servira de guia ao IN aquando do ataque a Porto Gole

20 de setembro de 2021 > Guiné 61/74 - P22558: CCAÇ 1439 (Xime, Bambadinca, Enxalé, Porto Gole e Missirá, 1965/67): A “história” como eu a lembro e vivi (João Crisóstomo, ex-alf mil, Nova Iorque) - Parte XIII: o fatídico dia 6 de outubro de 1966, duas minas A/C, dois mortos, no Mato Cão

23 de agosto de 2021 > Guiné 61/74 - P22478: CCAÇ 1439 (Xime, Bambadinca, Enxalé, Porto Gole e Missirá, 1965/67): A “história” como eu a lembro e vivi (João Crisóstomo, ex-alf mil, Nova Iorque) - Parte XII: Mina A/C em 21/8/1966, e violento ataque ao Enxalé em 9 de setembro

26 de julho de 2021 > Guiné 61/74 - P22407: CCAÇ 1439 (Xime, Bambadinca, Enxalé, Porto Gole e Missirá, 1965/67): A “história” como eu a lembro e vivi (João Crisóstomo, ex-alf mil, Nova Iorque) - Parte XI: A partir de junho de 1966, e até 20 de agosto, primeiro ataque a Porto Gole, com metralhadora pesada 12.7

28 de junho de 2021 > Guiné 61/74 - P22322: CCAÇ 1439 (Xime, Bambadinca, Enxalé, Porto Gole e Missirá, 1965/67): A “história” como eu a lembro e vivi (João Crisóstomo, ex-alf mil, Nova Iorque) - Parte X: Op Garrote, 23 de maio de 1966, golpe de mão na região de Madina / Belel

6 de junho de 2021 > Guiné 61/74 - P22258: CCAÇ 1439 (Xime, Bambadinca, Enxalé, Porto Gole e Missirá, 1965/67): A “história” como eu a lembro e vivi (João Crisóstomo, ex-alf mil, Nova Iorque) - Parte IXb: Porto Gole: 3 de março de 1966, ataque IN, e visita da "Cilinha"

31 de maio de 2021 > Guiné 61/74 - P22241: CCAÇ 1439 (Xime, Bambadinca, Enxalé, Porto Gole e Missirá, 1965/67): A “história” como eu a lembro e vivi (João Crisóstomo, ex-alf mil, Nova Iorque) - Parte IXa: Porto Gole: 3 de março de 1966, ataque IN

18 de maio de 2021 > Guiné 61/74 - P22210: CCAÇ 1439 (Xime, Bambadinca, Enxalé, Porto Gole e Missirá, 1965/67): A “história” como eu a lembro e vivi (João Crisóstomo, ex-alf mil, Nova Iorque) - Parte VIII: A partir de outubro de 1965, em Enxalé e seus destacamentos, Porto Gole e Missirá







9 de março de 2021 > Guiné 61/74 - P21985: CCAÇ 1439 (Xime, Bambadinca, Enxalé, Porto Gole e Missirá, 1965/67) : a “história” como eu a lembro e vivi ( João Crisóstomo, ex-alf mil, Nova Iorque) - Parte I: afinal, não consegui esquecer...

quarta-feira, 28 de julho de 2021

Guiné 61/74 - P22411: Tabanca da Diáspora Lusófona (16): Entrevista, à agência Lusa, do João Crisóstomo que iniciou a sua luta por causas sociais na casa da 5ª Avenida, em Nova Iorque, de Jacqueline Kennedy Onassis, de quem foi mordomo. (A antiga primeira-dama dos EUA detestava rosas vermelhas e faria hoje 92 anos, se fosse viva.)


Nova Iorque > V Avenida > Edifício 1040 > Foi aqui, num apartamento deste edifício, um T-14,   que viveu e morreu Jacqueline Kennedy Onassis (1929-1994), de quem o nosso camarada João Crisóstomo foi mordomo interno, de 1975 a 1979. 

Créditos fotográficos: Henrique Mano (2020) (reproduzidos aqui com a devida vénia...)


1. Mensagem do nosso camarada da diáspora, João Crisóstomo (Nova Iorque), ex-alf mil, CCAÇ 1439 (Enxalé, Porto Gole e Missirá, 1965/67):
 
Date: sábado, 24/07/2021 à(s) 22:50
Subject: entrevista à Lusa

 
Meus caros Luís Graca e  Rui Chamusco:

Como a data de nascimento da  antiga primeira  dama   Jacqueline Kennedy Onassis  se aproxima (nasceu a 28 de julho 1929,  em Southampton,  uma pequena cidade bem perto de onde moro), os "media" não deixam de a lembrar.  

E o facto de eu ter trabalhado para ela é motivo para me  procurarem.  Não tenho qualquer mérito por isso, sucedeu-me a mim,. podia ter sucedido a qualquer outro.

O que segue é assunto mais que batido, mas … que hei-de fazer, a culpa também não é minha.  Como vocês são os meus "manos"  em  todas as ocasiões, aqui está o que saiu hoje  na Lusa. (*)

Um abraço
João

2. Peça da agência imformativa LUSA:


LUSA > 24/07/2021 08:26 > Entrevista: João Crisóstomo iniciou ativismo em casa da família Kennedy em Nova Iorque (C/ áudio e vídeo)
 
Serviços áudio e vídeo disponíveis em www.lusa.pt *** (O conteúdo completo só está só disponível  para subscritores)


Elena Lentza, da agência Lusa 
 
Nova Iorque, 24 jul 2021 (Lusa) – O trabalho em casa da antiga primeira-dama norte-americana e filhos de John Kennedy, Presidente dos Estados Unidos entre 1961 e 1963, ajudou o antigo mordomo português João Crisóstomo a juntar atenção internacional para várias causas.

A preservação das gravuras rupestres de Foz Côa, salvas de uma barragem em projeto de construção, o reconhecimento dos feitos do diplomata português Aristides de Sousa Mendes e a autodeterminação de Timor-Leste foram das causas mais defendidas por João Crisóstomo, que fez sempre todos os esforços que podia a partir de Nova Iorque, começando pelo escritório do filho do antigo Presidente norte-americano.

"Eu digo que John [Kennedy júnior] foi o meu primeiro 'sponsor', o meu primeiro ajudante", disse, com um sorriso, João Crisóstomo, em entrevista à agência Lusa, em Nova Iorque.

A mãe de John Kennedy Jr. e ex-primeira-dama dos Estados Unidos, Jacqueline Kennedy Onassis, contratou João Crisóstomo em 1975 para 'tratar' da casa na 5.ª Avenida de Nova Iorque, quando o português "nem sequer sabia o que era um mordomo e não tinha experiência nenhuma" e estava nos Estados Unidos há apenas três meses.

Foi por recomendação de um amigo comum, que Jackie, como era conhecida, teve confiança: "Eu conheço o João e pela experiência que ele tem de hotelaria, ele vai ser o melhor mordomo que a senhora pode ter", disse o amigo que trouxe a sugestão, segundo contou João Crisóstomo à Lusa.

João Crisóstomo naturalizou-se norte-americano com ajuda de Jacqueline Kennedy e como despenseiro ou "encarregado da casa" durante três anos, teve duas colegas, sendo todos tratados "com carinho" enquanto serviam a família, num apartamento de 15 quartos.

Numa característica que sempre partilhou com a antiga primeira família norte-americana, também o português gosta de organizar encontros ou eventos. Para além das causas a que se dedica feramente, Crisóstomo gosta de conservar as amizades que, reclama: "são o melhor que a vida nos pode dar".

Mantendo sempre a "distância" devida, como "servente apenas", nos anos em que foi mordomo da família e nas ocasiões posteriores em que nunca recusou dar apoio a Jacqueline Onassis para a organização de encontros para a alta sociedade ou jantares, João Crisóstomo fez muitos contactos com pessoas influentes e conheceu pessoas que o poderiam ajudar nas causas de ativismo a que posteriormente se dedicou.

A paragem da construção da barragem em Foz Côa, para proteção das gravuras rupestres foi um dos exemplos e a primeira grande causa a que João Crisóstomo se dedicou, em 1995, depois de ler um artigo no The New York Times, que também foi lido por John Kennedy Junior, o filho da antiga fotógrafa e editora.

Quando o português se decidiu a fazer alguma coisa para a preservação do sítio arqueológico, John Kennedy Jr. ofereceu o seu escritório para que Crisóstomo pudesse telefonar, mandar fax e de uma maneira geral manter os contactos que entendesse necessários.

"Eu ia para lá de noite, para o escritório do John, na casa da Jacqueline, e era de lá que eu contactava, mandava 'faxes' para toda parte do mundo", explicou o antigo gerente de um hotel em Rio de Janeiro.

"A primeira pessoa que me ajudou [no ativismo] foi ele, porque me facilitou a contactar. Daí eu mandava cartas para toda a parte do mundo, jornais no Canadá, nos Estados Unidos e tudo mais" e daí se gerou a pressão internacional sobre Portugal para que se parasse a construção da barragem.

"Entre os muitos que eu contactei, foram as pessoas que eu conhecia e que tinham sido hóspedes da 'missus' Kennedy Onassis (…) Todos eles me diziam que sim", descreveu João Crisóstomo.

Uma "excelente senhora", "diplomata fantástica" e "muito inteligente", que o recebeu com um "sorriso" e o deixou ficar "à vontade", foi assim que João Crisóstomo recordou uma "primeira-dama extraordinária".

Mulher do Presidente dos EUA, John F. Kennedy, que lhe morreu no colo, assassinado quando faziam campanha para um segundo mandato e, mais tarde, casado com o magnata milionário grego Aristotle Onassis, Jacqueline Kennedy Onassis "era realmente a primeira-dama não dos Estados Unidos, [mas] a primeira-dama mundial, sem dúvida nenhuma", considerou o antigo mordomo à agência Lusa.

A família Kennedy Onassis eram das únicas pessoas que sabiam o segundo nome de João Crisóstomo e o chamavam de Francisco, para que não houvesse confusão do "John" que era chamado lá em casa – se era o filho de Jacqueline e do Presidente ou se era o português.

Elogiando a força e o "bom coração" da antiga patroa, João Crisóstomo lembra-se de um recado especial de Jackie: "Francisco, se alguma vez alguém enviar rosas vermelhas para mim, não mas dês, não quero vê-las. Rosas vermelhas lembram-me da morte do Presidente Kennedy". Eram as mesmas flores que levava no dia trágico de 22 de novembro de 1963, quando o marido foi assassinado.

Depois de três anos, o mordomo e a antiga primeira-dama nunca tinham perdido o contacto e qualquer "raminho de flores" que João Crisóstomo enviava nos aniversários era sempre agradecido com cartas e postais escritos à mão por Jacqueline Kennedy Onassis, que, para o antigo mordomo, mostravam "uma sensibilidade tremenda".

EYL // ELLusa

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Nota do editor:

sexta-feira, 3 de setembro de 2021

Guiné 61/74 - P22506: Efemérides (352): 22 anos depois do referendum sobre a autodeterminação, o ativista João Crisóstomo, líder do LAMETA, mostra-se apreensivo sobre o futuro da língua portuguesa em Timor Leste, em entrevista dada em Nova Iorque à Agência Lusa

1. Mensagem de João Crisóstomo, membro da nossa Tabanca Grande, com 160 referências no blogue, a viver em Queens, Nova Iorque, ativista social,  régulo da Tabanca da Diáspora Lusófona, ex-alf mil inf, CCAÇ CCAÇ 1439 (Xime, Bambadinca, Enxalé, Porto Gole e Missirá, 1965/67):

Data - terça, 31/08/2021, 20:14

Assunto -Textos da entrevista de Elena Lentza sobre Timor-Leste



Lusa / Timor, Agosto 30, 2021

O Aniversário do Referendum em Timor Leste (30 de Agosto de 1999) deu azo a que a Lusa fizesse estes dois trabalhos. Permito-me salientar os meus comentários e apreensão que manifestei sobre o futuro da lingua portuguesa em Timor Leste. Aqui os envio para vosso conhecimento e consideração , se for o caso.

João

From: Eduardo Lobão <elobao@lusa.pt>
Subject: Textos da entrevista de Elena Lentza sobre Timor-Leste
Date: August 29, 2021 at 2:11:01 PM EDT

 Meu Caro João:

Neste email envio-lhe cópia dos textos da entrevista que a Elena lhe fez e que saíram hoje na Lusa. Os vídeo da conversa pode descarregar através do link que lhe enviei por WeTransfer.
Forte abraço para si para a Vilma.
Eduardo Lobão



29/08/2021 09:54

ENTREVISTA: Menos união entre Timor e Portugal preocupa defensor da autodeterminação timorense nos EUA


Serviços áudio e vídeo disponíveis em www.lusa.pt 

Elena Lentza, da agência Lusa

Nova Iorque, 29 ago 2021 (Lusa) – A reduzida união entre Timor-Leste e Portugal, vinte e dois anos depois da independência completa de Timor-Leste, que teve muito apoio da comunidade portuguesa nos Estados Unidos da América, preocupa João Crisóstomo, um dos defensores da causa.

Atualmente, os pilares da independência timorense, que foram a Igreja Católica e a língua portuguesa, estão a perder força, considerou, em entrevista à agência Lusa em Nova Iorque, João Crisóstomo, líder do Movimento Luso-Americano para a Autodeterminação de Timor-Leste (LAMETA, na sigla em inglês).

“Estes dois pilares, estas duas colunas, da independência de Timor-Leste estão a fracassar. E tenho muito receio pelo futuro de Timor-Leste”, disse João Crisóstomo à Lusa, receoso que dentro de 30 a 50 anos possa haver um “plebiscito que vai acabar com a língua portuguesa”.

A igreja era o “refúgio” para milhares de timorenses, acrescentou João Crisóstomo, mas o idioma, em especial, significa que “não há mais essa coesão, não há mais nada a agarrar o povo timorense a Portugal”.

“Com a Austrália de um lado e a Indonésia do outro”, em Timor-Leste, “atualmente dão muito pouca importância à língua portuguesa”, considerou o cofundador da construção da Escola São Francisco de Assis “Paz e Bem” nas montanhas de Liquiçá, em Timor-Leste.

Autor do livro LAMETA sobre as comunidades luso-americanas e colecionador de todas as memórias relacionadas, organizadas em pastas e dossiês, João Crisóstomo disse à Lusa que a comunidade portuguesa nos Estados Unidos da América era vibrante nas manifestações de apoio e na ajuda transmitida ao povo timorense alguns anos antes do referendo de 30 de agosto de 1999, que resultou na opção da autodeterminação relativamente à Indonésia.

O apoio da comunidade portuguesa radicada nos Estados Unidos passou por manifestações em frente à Organização das Nações Unidas (ONU), cartas ao Presidente norte-americano Bill Clinton, muito lóbi e envio de contentores com ajuda.

No início da narrativa, o impulsor do movimento começou por reconhecer o desconhecimento face à situação de Timor-Leste em 1996: a primeira vez que foi abordado por um colega com quem tinha trabalhado noutras causas, João Crisóstomo recusou firmemente ligar-se ao problema.

“A primeira coisa que eu disse foi não, porque não queria estar a envolver-me em lutas civis. Lamentava que Portugal tivesse deixado Angola, Moçambique e tudo mais no estado em que deixou e não me queria envolver nisso”, explicou o ativista.

Foi contrariado pelo colega, que disse que o caso de Timor-Leste não era nenhuma guerra civil, mas uma invasão de um país estrangeiro, a Indonésia, a um antigo território português, uma ocupação que veio a durar mais de 20 anos.

E assim, uma causa que parecia fácil e direta ao início revelou-se mais complicada do que João Crisóstomo esperava: “era simples, mas difícil”, disse à agência Lusa em Nova Iorque.

“Verifiquei que Timor-Leste era um caso esquecido, ignorado. Ninguém queria saber”, lamentou o ativista que relatou muitos obstáculos para que os políticos, diplomatas e comunidade internacional realmente prestassem atenção à situação e tomassem ações significativas contra a ocupação pela Indonésia.

João Crisóstomo estava convencido que “a solução para Timor-Leste vai ter de ser feita através das Nações Unidas e através de um referendo”, o único caminho para uma “independência completa”.
“Isto foi em fevereiro de 1996. Eu comecei imediatamente a martelar” para defender a solução, relatou à Lusa.

O antigo mordomo de Jacqueline Kennedy Onassis começou a convidar as comunidades portuguesas a manifestar pela autodeterminação de Timor-Leste em frente às Nações Unidas. “E as pessoas vinham, ao princípio eram poucos, depois começavam a ser mais”, até chegarem a ser centenas de portugueses nas avenidas de Nova Iorque.

Para o líder do movimento, as manifestações “eram uma maneira de sensibilizar os americanos, sem os antagonizar”, sem desordem ou barulho ensurdecedor, mas com educação sobre o drama de Timor-Leste.

João Crisóstomo também sabia que o apoio político dos Estados Unidos à causa seria imprescindível e foi por isso que decidiu enviar uma carta com um abaixo-assinado de 1.267 pessoas ao Presidente Bill Clinton.

“O que é que eu fiz? Eu contactei tudo que era clube português, todas as escolas portuguesas dos Estados Unidos”, disse o ativista, com o intuito de apresentar o problema de Timor-Leste e juntar assinaturas para fazer chegar ao Presidente norte-americano.

Depois de um mal-entendido, em que a Casa Branca respondeu sobre Tibete sem mencionar Timor-Leste, João Crisóstomo finalmente recebeu uma carta do próprio Bill Clinton, assinada a 21 de janeiro de 1997.

No documento, o Presidente norte-americano reconhecia a sua preocupação sobre o “assunto crítico” da “violação de direitos humanos em Timor-Leste” e dizia que os EUA iriam continuar “a pressionar a Indonésia para mostrar maior respeito pelas liberdades básicas”, sublinhando “objetivos importantes de segurança na região”.

Em conclusão, Bill Clinton escreveu: “aprecio ouvir a sua visão e a da LAMETA. Espero que partilhe a minha carta com aqueles que assinaram a petição”.

O esforço da comunidade portuguesa para chegar ao referendo em Timor-Leste durou vários anos, garantiu João Crisóstomo, convencido de que a pressão feita nos Estados Unidos pela comunidade portuguesa teve influência no despertar da comunidade internacional e para a tomada de ações.

“A verdade é que quando ninguém acreditava ou ninguém queria [um referendo], foi para isso que nós, nas comunidades portuguesas, batalhámos sempre”, sublinhou o responsável.

Logo depois da Consulta Popular, em 30 agosto de 1999, a comunidade luso-americana também se decidiu a enviar ajuda material para Timor-Leste, começando com um contentor “completamente cheio”, segundo as palavras de João Crisóstomo, de mantimentos alimentares, roupas e outros materiais desde Newark, com ajuda das associações ou clubes culturais e recreativos portugueses.

“Nós andámos de porta em porta, íamos a toda a gente. E a verdade é que, a pouco e pouco, enchemos o contentor. Depois desse, foi o segundo, foi o terceiro e foi o quarto. Foram quatro contentores que saíram daqui dos Estados Unidos enviados para Timor-Leste”, afirmou.

Foram também vários jantares de angariação de fundos para Timor-Leste e nas contas finais, as comunidades portuguesas dos EUA mandaram mais de 200 mil dólares de ajuda, que ficaram na responsabilidade do Comissário Nacional para o Apoio à Transição em Timor-Leste, padre Vítor Melícias, que distribuía os fundos de acordo com as necessidades.

João Crisóstomo não escondeu a surpresa negativa e o lamento por as comunidades portuguesas “terem sido esquecidas” nas primeiras celebrações da independência de Timor-Leste.

Ainda que tudo o que foi feito não era com a pretensão de ganhar fama ou qualquer reconhecimento, “foi de lamentar que se tivessem esquecido das comunidades portuguesas”, acrescentou João Crisóstomo.

A comunidade luso-americana formava um bastião para a defesa da independência de Timor-Leste na viragem do século.

Num encontro com o antigo primeiro-ministro timorense Rui Maria Araújo, João Crisóstomo ficou convencido de transformar o seu dossiê pessoal com memórias das atividades de defesa da autodeterminação de Timor-Leste num livro sobre o movimento LAMETA.

O livro, com o subtítulo “O desconhecido contributo das comunidades luso-americanas para a Independência de Timor-Leste” foi impresso em 600 cópias, distribuídas pelas pessoas que fizeram parte do processo, nos Estados Unidos, em Timor-Leste, Portugal, mas não foi posto à venda, com a convicção do autor de que não se devia fazer dinheiro pelas causas que defendeu.

A antiga colónia portuguesa de Timor-Leste, que obteve independência em 28 de novembro de 1975, foi invadida pela Indonésia a 07 de dezembro do mesmo ano e declarada, no ano seguinte, uma província da Indonésia.

O período de luta pela autodeterminação foi marcado pela violência. Em 30 de agosto de 1999, com ajuda e patrocínio da Organização das Nações Unidas, realizou-se o referendo de independência de Timor, com as opções de o território ter uma maior autonomia e ficar no estado unitário da Indonésia, ou de separar Timor da Indonésia.

A independência de Timor-Leste obteve a maioria absoluta no referendo, com quase 344,5 mil votantes ou cerca de 80% dos votos.

EYL // EL
Lusa/Fim
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O aniversário do Referendum
29/08/2021 09:51

ENTREVISTA: Timor-Leste viveu muitos anos sem apoio internacional até à independência – ativista nos EUA


 Serviços áudio e vídeo disponíveis em www.lusa.pt 

Elena Lentza, da agência Lusa

Nova Iorque, 29 ago 2021 (Lusa) – Timor-Leste teve de passar por muitos anos de inércia política internacional e pessimismo até à independência, considerou, em entrevista à agência Lusa, um dos maiores defensores da causa nos Estados Unidos, o português João Crisóstomo.

Com uma visão retrospetiva, o fundador do Movimento Luso-Americano para a Autodeterminação de Timor-Leste (LAMETA, na sigla em inglês) sublinhou que o povo timorense teve de ultrapassar muitos pessimistas em vários estratos - social, político, diplomático, - para se poder afirmar como Estado soberano em resultado do referendo sobre a autodeterminação em 30 de agosto de 1999.

“O que é que move o mundo? É o dinheiro” - era assim quando a Indonésia estava a ocupar Timor-Leste e continua assim ainda hoje, disse João Crisóstomo, defensor da autodeterminação, que durante anos expôs a proposta de um referendo a presidentes e representantes de vários países, membros da comunidade luso-americana, jornalistas, e teve contacto privilegiado com combatentes pela liberdade.

A Organização das Nações Unidas (ONU), tal como os Estados Unidos da América, não se pronunciava oficialmente contra a Indonésia, que tinha poder económico, numerosas relações comerciais de volume significativo e grande influência para a região.

“Não havia motivos” para os EUA, cujo apoio político seria imprescindível para qualquer mudança à escala mundial, se juntarem a Portugal na defesa da independência de Timor-Leste e ir contra a Indonésia, vincou João Crisóstomo, em entrevista à agência Lusa, em Nova Iorque.

“Não só isso, mas os Estados Unidos precisavam muito da Indonésia naquela altura, era ainda no tempo da Guerra Fria” – um tempo em que o mundo estava dividido entre o Bloco de Leste, antiga União Soviética e o Ocidente, liderado pela América.

Os norte-americanos “precisavam daquele estreito em frente a Timor-Leste, por onde passavam os submarinos atómicos dos Estados Unidos e eram eles que forneciam militarmente a Indonésia. Era importante vender armas (…), tinham negócios em petróleo e não queriam perder nada disso”, analisou o português que emigrou para os EUA e foi mordomo de Jacqueline Kennedy Onassis na segunda metade da década de 1970.

Em Portugal ou até no Vaticano, as pessoas influentes contactadas por João Crisóstomo diziam que a situação era “muito difícil” e “muito delicada”, o que não o desencorajou. Do Vaticano, João Crisóstomo tentou haver-se do mesmo apoio que recebeu para a salvação das gravuras pré-históricas de Foz Côa, em Portugal, do agora cardeal Renato Martino, na altura arcebispo e observador permanente da Santa Sé na ONU.

“Quando fui falar com ele [Renato Martino] sobre Timor-Leste, ele disse-me: ‘João Crisóstomo, o caso de Foz Côa era um assunto cultural e admiro (…) que conseguimos salvar as gravuras (…), agora o caso de Timor é um assunto político”, recordou.

Ainda assim, na mesma conversa, João Crisóstomo conseguiu convencer o arcebispo de que a invasão indonésia era contra todas as leis, recebeu a bênção para continuar nas suas investidas e obteve ainda a promessa do católico para defender Timor-Leste e dar a sua opinião quando o assunto fosse discutido.

“Eu sei que por trás das cortinas, nas Nações Unidas, ele fez muito por Timor-Leste”, afirmou João Crisóstomo, sorridente e satisfeito. Na celebração da independência, o arcebispo Renato Martino foi nomeado para representar o Papa e celebrar a primeira missa em Timor.

João Crisóstomo tentou também chamar a atenção da ‘media’ internacional, nomeadamente do influente jornal The New York Times, com entrega de documentos a um editor. O português também não se intimidou a falar diretamente com responsáveis de governos de vários países, seja nos Estados Unidos, Portugal ou África do Sul.

Em tentativa de falar com o Presidente da África do Sul, Nelson Mandela, o fundador da organização LAMETA mandou cartas e fez imensos telefonemas. “A esperança não era muita, mas eu sou teimoso”, contou João Crisóstomo à Lusa.

Ao fim de muitos telefonemas seguidos e de muita insistência, a operadora lá pôs alguém ao telefone: “De repente, era o ministro do Interior da África do Sul”, Mangosuthu Buthelezi, exclamou João Crisóstomo. “Queria saber o que é que se passava”, recordou.

Vários documentos foram enviados por Crisóstomo a Buthelezi, que o ministro sul-africano se comprometeu a encaminhar ao Presidente Mandela. Semanas depois, João Crisóstomo recebeu um recado do ministro sul-africano, também por telefone, que a opinião de Nelson Mandela era que o referendo não era a melhor maneira de prosseguir, mas era um assunto “muito querido” para o chefe de Estado.~

“Passado duas semanas, vem nas notícias que o Presidente Mandela manda o ministro dos Negócios Estrangeiros da África do Sul à Indonésia visitar o Xanana Gusmão [preso político, um dos maiores ativistas pela independência de Timor e posteriormente, primeiro Presidente eleito de Timor-Leste] na prisão e uma carta pessoal para o Presidente Suharto” da Indonésia.

Reconhecendo que não era o único a insistir que Nelson Mandela se pronunciasse, até porque o Governo português estava em contacto permanente com a África do Sul, João Crisóstomo teve a impressão de ter feito alguma diferença.

“Não sei se a minha carta ajudou ou não, mas pelo menos deve-o ter lembrado do interesse que tinha por Timor-Leste”, concluiu João Crisóstomo, que liderou o apoio prestado pela comunidade portuguesa nos Estados Unidos à causa de Timor-Leste.

A antiga colónia portuguesa de Timor-Leste, que obteve independência de Portugal em 28 de novembro de 1975, foi invadida pela Indonésia a 07 de dezembro do mesmo ano e declarada, no ano seguinte, como 27.ª província da Indonésia.~

O período de luta pela autodeterminação foi marcado pela violência.Em 30 de agosto de 1999, com ajuda e patrocínio da Organização das Nações Unidas, realizou-se o referendo para a autodeterminação, com as opções de Timor ter uma maior autonomia e ficar no estado unitário da Indonésia, ou de rejeitar o estatuto especial e se separar da Indonésia.

A independência de Timor-Leste obteve a maioria absoluta no referendo, com 344,5 mil votantes ou cerca de 80% dos votos e foi concretizada em 20 de maio de 2002.

EYL // EL
Lusa/Fim

 

Eduardo Lobão
Editor Internacional – Int’l Affairs Desk Editor
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Nota do editor:

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Guiné 63/74 - P12460: O Mundo é Pequeno e a nossa Tabanca... é Grande (78): a festinha do João e da Vilma Crisóstomo... De Nova Iorque a caminho da Eslovénia onde o casal vai passar as festas do Natal e Ano Novo


Associação de Desenvolvimento de Paradas, Paradas, A dos Cunhados, Torres Vedras > 15 de outubro de 2013 > Convívio do casal João & Vilma Crisóstomo com os parentes das famílias Crisóstomo & Crispim, bem com com os camaradas da Guiné > Foto nº 1 > Um casal feliz, "just married"... de passagem por Portugal (3 dias), a caminho da França (de 3ª feira, 17,  a sábado, dia 19)... Destino final a Estónia, pátria da Vilma, onde os dois passarão o Natal e o Ano Novo.


Associação de Desenvolvimento de Paradas, Paradas, A dos Cunhados, Torres Vedras > 15 de outubro de 2013 > Convívio do casal João & Vilma Crisóstomo com os parentes das famílias Crisóstomo & Crispim, bem com com os camaradas da Guiné > Foto nº 2 > Desta vez não foram os 300 convivas de há 3 ou 4 anos, mas mesmo assim o João (e a Vilma) conseguiu juntar uns cento e muitos de parentes e amigos. (Este ano ele limitou-se a pôr um anúncio no jornal regionalista Badaladas).

Nesta foto, vê-se um pormenor da foto de grupo. Das 15h da tarde até às 18h passou muito gente pelo recinto de festas da Associação de Desenvolvimento de Paradas, uma terra da freguesia de A dos Cunhados onde há trabalho, emprego, bem-estar, fé e confiança no futuro. O antigo Casal das Paradas é o lugar das Paradas onde os sinais de desenvolvimento, ligados ao "boom" da  horticultura forçada (estufas), são por demais evidentes...


Associação de Desenvolvimento de Paradas, Paradas, A dos Cunhados, Torres Vedras > 15 de outubro de 2013 > Convívio do casal João & Vilma Crisóstomo com os parentes das famílias Crisóstomo & Crispim, bem com com os camaradas da Guiné > Foto nº 3 > Aqui sabe-se receber... à boa maneira portuguesa do oeste estremenho.


Associação de Desenvolvimento de Paradas, Paradas, A dos Cunhados, Torres Vedras > 15 de outubro de 2013 > Convívio do casal João & Vilma Crisóstomo com os parentes das famílias Crisóstomo & Crispim, bem com com os camaradas da Guiné > Foto nº 4 > O camarada de armas do João Crisóstomo, que veio do norte com a esposa para lhe dar um abraço de parabéns... Há quase 50 anos que não se viam...  Trata-se do Júlio Martins Pereira, soldado de transmissões da CCAÇ 1439 (Enxalé, Porto Gole e Missirá, 1965/67), que entrou ontem,  pela porta grande, para o nosso blogue...


Associação de Desenvolvimento de Paradas, Paradas, A dos Cunhados, Torres Vedras > 15 de outubro de 2013 > Convívio do casal João & Vilma Crisóstomo com os parentes das famílias Crisóstomo & Crispim, bem com com os camaradas da Guiné > Foto nº 5 > Uma família, ou melhor duas, que deu à Igreja Católica, 5 padres e 8 freiras... É obra!... Na foto, o João Crisóstomo com o padre Crispim, de 80 anos, ainda hoje a exercer funções como capelão de um lar de terceira idade em Torres Vedras. Franciscano, o padre Crispim fez questão de dizer que "um padre nunca se reforma"... [Foi colega e é amigo do nosso camarada Horácio Fernandes, ex-capelão militar (em Catió e Bambadinca, 1967/69), nascido em Ribamar, no concelho vizinho da Lourinhã].


Associação de Desenvolvimento de Paradas, Paradas, A dos Cunhados, Torres Vedras > 15 de outubro de 2013 > Convívio do casal João & Vilma Crisóstomo com os parentes das famílias Crisóstomo & Crispim, bem com com os camaradas da Guiné > Foto nº 6 > O casal João e Vilma Crisóstomo com alguns dos "amigos do Oeste" que fizeram questão de comparecer à sua festinha (que será badalada no jornal da região, "O Badaladas"): da esquerda para a direita, Luís Graça, Alice, João, Dina Silva, Jaime Silva, São (esposa do Eduardo, o primeiro da fila de trás, a contar da esquerda)...


Associação de Desenvolvimento de Paradas, Paradas, A dos Cunhados, Torres Vedras > 15 de outubro de 2013 > Convívio do casal João & Vilma Crisóstomo com os parentes das famílias Crisóstomo & Crispim, bem com com os camaradas da Guiné > Foto nº 7 > Em primeiro plano, o Eduardo Jorge Ferreira, assinando os "versinhos" acabados de dizer aos amigos João e Vilma pelo Luís Graça, em nome dos "amigos do Oeste"... De pé, de perfil, a Alice.


Associação de Desenvolvimento de Paradas, Paradas, A dos Cunhados, Torres Vedras > 15 de outubro de 2013 > Convívio do casal João & Vilma Crisóstomo com os parentes das famílias Crisóstomo & Crispim, bem com com os camaradas da Guiné > Foto nº 8 > "Dois amigos do Oeste", o Joaquim Pinto de Carvalho (que veio também acompanhado da esposa, a Céu) e o Eduardo (que é vizinho da família do João, em A-dos-Cunhados, mas que faz questão de me relembrar que é tão lourinhanense como eu, tendo nascido no Vimeiro...).




Vídeo (2' 23''). Alojado no You Tube > Nhabijoes

Associação de Desenvolvimento de Paradas, Paradas, A dos Cunhados, Torres Vedras. 15out2013. Tarde de convívios dos parentes das famílias Crisóstomo e Crispim e dos amigos e camaradas do João Crisóstomo, recém casado com a eslovena Vilma Kracun. O casal vive em Nova Iorque, e passou pela terra natal do João, a caminho da Eslovénia onde vai passar as festas do Natal e Ano Novo.. Intervenção  de Luís Graça, quwe disse uns versos (8 quadras populares), de homenagem ao casal... em nome dos  "amigos do Oeste".

Letra: Luís Graça

1
João Crisóstomo, eh pá!,
E Vilma Kracun, oh priga!...
Uma de lá, outro de cá,
Um rapaz e uma rapariga.

2
Formam os dois um belo par,
Esloveno-português,
Acabaram de casar,
Ela, doce, ele, cortês.

3
Dois mundos a separá-los,
Ela no velho [Europa], ele no no novo [América],
Vem agora abençoá-los,
Com amor, o nosso povo.

4
É o João um senhor,
Que faz o culto da amizade,
E amanhã comendador
Da Ordem da Liberdade.

5
Mordomo de profissão,
Portugal nunca esquece,
No verde e rubro coração
Onde a Pátria não esmorece.

6
Fez a guerra, coisa má
Lá nas terras da Guiné,
Finete e Missirá, 
Porto Gole e Enxalé,

7
Animador libertário,
Foi de causas defensor,
Do Cônsul Humanitário [Aristides Sousa Mendes]
A Foz Côa e a Timor.

8
P’ra um casal, lindo como este,
P’rá Vilma e p’ró João,
Dos amigos do Oeste
Vai um grande… xicoração!

Paradas, A-dos-Cunhados, 
15/12/2013

Os amigos do Oeste…Luís Graça & Alice, Eduardo Jorge Ferreira & São, Jaime Silva & Dina, Joaquim Pinto Carvalho & Céu… a que se associaram o Júlio Martins Pereira & esposa (Recarei, Paredes) e demais presentes, amigos e parentes das famílias Crisóstomo & Crispim.

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Nota do editor:

Último poste da série > 15 de novembro de 2013 > Guiné 63/74 - P12297: O Mundo é Pequeno e a nossa Tabanca... é Grande (77): Dois antigos camaradas da mesma unidade (CCAÇ 12), mas de épocas diferentes, sem grande tempo para se encontrarem em Lisboa, partem sábado, no mesmo avião, para Luanda, onde vão em trabalho...

domingo, 6 de junho de 2021

Guiné 61/74 - P22258: CCAÇ 1439 (Xime, Bambadinca, Enxalé, Porto Gole e Missirá, 1965/67): A “história” como eu a lembro e vivi (João Crisóstomo, ex-alf mil, Nova Iorque) - Parte IXb: Porto Gole: 3 de março de 1966, ataque IN, e visita da "Cilinha"

Cecília Supico Pinto (Lisboa, 1921 - Cascais, 2011) > Aqui na sua casa de Cascais, c. 2002/2006.  Foto gentilmente cedida pela sua biógrafa Sílvia Espírito Santo, que há dias, em 30 de maio passado, nos enviou esta foto (inédita). com autorização para a publicar no Blogue, e dizendo: "Por curiosidade, a Cilinha faria hoje 100 anos. Assinalei a data no meu Instagram (silmariavargas) com uma foto que lhe tirei."

 Visitou a Guiné pelo menos por 4 vezes (1966, 1969, 1973 e 1974)...A sua biógrafa diz que foram cinco...

Foto (e legenda): © Sílvia Espírito Santo (2021. Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]


Guiné > Região do Oio > Porto Gole > CCAÇ 1439 (1965/67) > Fevereiro de 1966 > Cecília Supico Pinto, presidente do Movimento Nacional Feminino, na sua 1ª visita à Guiné, então já com 44 anos (ia fazer 45 em 30 de maio de 1966).


Guiné > Região do Oio > Porto Gole > CCAÇ 1439 (Enxalé, Porto Gole e Missirá, 1965/67) > 1966 > O “cais” de Porto Gole funcionava assim: o "barco de abastecimentos” (e outros) tinham de chegar quando a maré estava cheia. E depois de devidamente seguro (a uma árvore ou a um poste ) esperava-se pela maré vazia quando o barco ficava em seco para fazer o descarregamento, como se pode verificar na foto…. Como havemos de esquecer coisas destas?


Guiné > Região do Oio > Porto Gole > CCAÇ 1439 (1965/67) > O João Crisóstomo e o Henrique Matos, o primeiro comandante do Pel Caç Nat 52 (1966/68), junto ao monumento comemoratvo dos 500 anos da chegada de Diogo Gomes ao Rio Geba

Fotos (e legendas): © João Crisóstomo (2017). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça &amp; Camaradas da Guiné]


1. Continuação da publicação da publicação das memórias do João Crisóstomo, ex-alf mil, CCAÇ 1439 (1965/67)



CCAÇ 1439 (Xime, Bambadinca, Enxalé, 
Porto Gole e Missirá, 1965/67) : a “história” 
como eu a lembro e vivi 
(João Crisóstomo, luso-americano,
ex-alf mil, Nova Iorque)

Parte IXb:  Março de 1966: A CCaç 1439 em Enxalé (e seus destacamentos de Porto Gole e  Missirá) (*)

Dia 3 de Março de 1966:  Ataque  do IN a Porto Gole, antecedida da visita da presidente do Movimento Nacional Feminino em fevereiro 


(Continuação)

Porto Gole  teve sempre importância estratégica, desde os primeiros contactos dos portugueses como o atesta aí  um monumento lembrando os 500 anos  da chegada dos portugueses ao local. Embora não apresentasse um cais no sentido literal da palavra, apresentava algumas facilidades naturais que possibilitavam  o local como  ponto de  abordagem e de reabastecimentos.  Tomando vantagem da subida e descidas das marés do Geba, os  “fuzileiros” e os  barcos da Casa Gouveia e outros usavam este local

Lembro que para ajudar a passar o tempo fizemos um "espaço de lazer" junto dum edifício que servia de dormitório; dos cibes, de que havia abundância, fizémos mesas e bancos; uma árvore frondosa fornecia a apreciada sombra. E nas paredes do dito dormitório colamos fotos de todos os tamanhos , géneros e gostos, a maioria das quais, à falta de melhor , eram tiradas de revistas, jornais ou de qualquer outra origem que nos fosse dado aproveitar. 

Foi neste local que demos as boas vindas à presidente do Movimento Nacional Feminino Sra Cecília Supico Pinto, a "Cilinha", trazida de Bissau num barco de fuzileiros e depois numa lancha de borracha no dito cais, margens do Geba. (**)

Embora nunca me furtasse a qualquer tarefa ou actividade militar sempre que tal fosse preciso, não me oferecia como voluntário nem me prestava para iniciativas de carácter militar. Por outro lado não deixava de tomar partido de qualquer situação ou de facilidades que se oferecessem para mim ou os que tinha ao meu cuidado. 

Lembro ter contactado algumas vezes, por exemplo em 17 de Outubro de 1965 o Movimento Nacional Feminino pedindo o envio de presentes para o Natal dos meus soldados e letras de canções . (Já aqui publiquei excertos de de duas cartas recebidas: vd. poste P22087) (**)

O Rio Geba era um permanente convite/ desafio. Por isso construímos uma jangada, feita com tábuas e quatro bidões para a pesca e lazer; mas para pesca penso que nunca foi usada; felizmente haviam em Porto Gole dois pescadores que de vez em quando traziam e nos vendiam algum peixe do rio. Muitas vezes sucedeu não trazerem nada, argumentando não haver peixe , mas nós suspeitávamos que, forçados ou de boa vontade, nesses dias tinham deixado o peixe nas mãos do IN. Um deles viria a ser apanhado armado mais tarde, durante numa operação na qual perdeu a vida. 

Antes disso eu, com uma irresponsabilidade de que ainda hoje me admira e que atribuo a tê-lo feito de cabeça no ar sem pensar nada no que poderia acontecer, meti-me numa "grande mas estúpida aventura”, neste Rio Geba, que podia ter tido um trágico fim para mim e todos os que estavam comigo. Dois dos participantes desta aventura eram estes dois pescadores. (Post 61/74- P17686).(***)


 Guiné > Região do Óio > Porto Gole > CCAÇ 1439 (Enxalé, Porto Gole e Missirá, 1965/67) >  1966 > Rio Geba > Eu, ao comando de um "sintex"...


Guiné > Região do Óio > Porto Gole &gt; CCAÇ 1439 (Enxalé, Porto Gole e Missirá, 1965/67) >  1966 > Rio Geba > A nossa “jangada” feita supostamente para pescar, mas que acabou por servir apenas de brinquedo recreativo… Na foto, aos remos eu e o João (?) ( natural da zona do Oeste, não me lembro exactamente, mas creio ser do Ramalhal, Bombarral) que era o “padeiro” do destacamento. Alguém sabe do paradeiro dele? E o outro tripulante… há alguém que o possa reconhecer?  

Fotos (e legendas): © João Crisóstomo (2019). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça &amp; Camaradas da Guiné]


Durante a nossa estadia na Guiné, Porto Gole viria a ser atacado duas vezes, a 3 de Março de 1966 e a 20 de Agosto do mesmo ano 1966.

Passo a transcrever o relato do primeiro, como consta neste relatório. O segundo ataque de 20 de Agosto será transcrito mais tarde, uma vez que estou tentando seguir este meu relato/memórias seguindo a ordem cronológica com que aparece nesse relatório.

(...) "No dia 3 de Março de 1966 o IN atacou com uma força muito considerável o destacamento de Porto Gole, tendo utilizado como predominante o morteiro 82 e 60. Foram assinalados 33 rebentamentos de morteiro 82 dentro do destacamento. As NF reagiram com valentia tendo causado ao IN baixas confirmadas em número não estimado, que posteriormente por informações se soube haver 10 feridos." (...)

As NT tiveram uma baixa, o Alf Mil Carlos Maldonado (morto em combate), depois de ter demonstrado ser um oficial de valor. Foi com decorado a título póstumo.

Foi distinguido igualmente o 1º cabo Enf. Dionísio Lopes Ferreira, o qual revelou além de ser um elemento muito competente, com sangue frio e coragem. Foi louvado por  Sua Excia o Comandante Militar.

Da reacção das NT ao ataque IN a Porto Gole mereceu o seguinte elogio do Exmo Comandante do BCaç 697:

(...) " Peço transmita o meu agrado à tropa do destacamento de Porto Gole pelo excelente comportamento durante o ataque IN na noite de 3/4 do corrente, em que mais uma vez confirmaram a boa impressão que tenho da tropa madeirense”. (...)

(Continua)
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Notas do editor:


18 de maio de 2021 > Guiné 61/74 - P22210: CCAÇ 1439 (Xime, Bambadinca, Enxalé, Porto Gole e Missirá, 1965/67): A “história” como eu a lembro e vivi (João Crisóstomo, ex-alf mil, Nova Iorque) - Parte VIII: A partir de outubro de 1965, em Enxalé e seus destacamentos, Porto Gole e Missirá

2 de maio de 2021 > Guiné 61/74 - P22163: CCAÇ 1439 (Xime, Bambadinca, Enxalé, Porto Gole e Missirá, 1965/67): A “história” como eu a lembro e vivi (João Crisóstomo, ex-alf mil, Nova Iorque) - Parte VII: Um mês em Bambadinca, de 7 de setembro a 9 de outubro de 1965

24 de abril de 2021 > Guiné 61/74 - P22131: CCAÇ 1439 (Xime, Bambadinca, Enxalé, Porto Gole e Missirá, 1965/67): A “história” como eu a lembro e vivi (João Crisóstomo, ex-alf mil, Nova Iorque) - Parte VI: O baptismo de fogo no Xime (17/8/1965, e a Op Avante, ao Buruntoni (em 29-30/8/1965) com os primeiros mortos

12 de abril de 2021 > Guiné 61/74 - P22098: CCAÇ 1439 (Xime, Bambadinca, Enxalé, Porto Gole e Missirá, 1965/67): A “história” como eu a lembro e vivi (João Crisóstomo, ex-alf mil, Nova Iorque) - Parte V: Destino: Xime.... E um levantamento de rancho que acabou à bofetada...

12 de abril de 2021 > Guiné 61/74 - P22097: Guiné 61/74 - P22051: CCAÇ 1439 (Xime, Bambadinca, Enxalé, Porto Gole e Missirá, 1965/67): A “história” como eu a lembro e vivi (João Crisóstomo, ex-alf mil, Nova Iorque) - Parte IV: Composição orgânica: na sua maioria, praças naturais da Madeira, e oficiais e sargentos do Continente

30 de março de 2021 > Guiné 61/74 - P22051: CCAÇ 1439 (Xime, Bambadinca, Enxalé, Porto Gole e Missirá, 1965/67): A “história” como eu a lembro e vivi (João Crisóstomo, ex-alf mil, Nova Iorque) - Parte III: Na ilha da Madeira, a partida para o CTIG no T/T Niassa, em 2/8/1965

19 de março de 2021 > Guiné 61/74 - P22017: CCAÇ 1439 (Xime, Bambadinca, Enxalé, Porto Gole e Missirá, 1965/67): A “história” como eu a lembro e vivi (João Crisóstomo, ex-alf mil, Nova Iorque) - Parte II: Do seminário a Mafra [EPI], Beja e Lamego [CIOE]

9 de março de 2021 > Guiné 61/74 - P21985: CCAÇ 1439 (Xime, Bambadinca, Enxalé, Porto Gole e Missirá, 1965/67) : a “história” como eu a lembro e vivi ( João Crisóstomo, ex-alf mil, Nova Iorque) - Parte I: afinal, não consegui esquer...

(**) Vd. poste de 9 de abril de 2021 > Guiné 61/74 - P22087: O nosso blogue como fonte de informação e conhecimento (85): respondendo ao pedido de colaboração da doutoranda Sílva Espírito-Santo, biógrafa de Cecília Supico Pinto (João Crisóstomo, Nova Iorque)


Vd. também poste de 27 de maio de 2019 > Guiné 61/74 - P19831: Álbum fotográfico de João Crisóstomo, ex-alf mil inf, CCAÇ 1439 (Enxalé, Porto Gole e Missirá, 1965/67) - Parte IV: a vida em Porto Gole

quinta-feira, 14 de dezembro de 2023

Guiné 61/74 - P24954: S(C)em Comentários (23): João Crisóstomo, Prémio Tágides 2023 (Categoria "Portugal no Mundo")




Lisboa > Fundação Calouste Gulbenkian > 11 de dezembro de 2023 > João Crisóstom,o, vencedor do Prémio Tàgides 2023, na categoria "Portugal no Mundo", uma iniciativa da All4Integrity-

Fotos: Cortesia da página do Facebook de Cristina Crisóstomo


1. Comentários recentes (*) sobre o tema, de alguns dos nossos camaradas... Os demais leitores podem também pronunciar-se (**)

(i) Eduardo Estrela  (Faro):

Houve portugueses da história recente deste país que amamos, que desobedeceram a César por amor de Deus e da humanidade. Aristides de Sousa Mendes e o general Vassalo e Silva são exemplos de homens capazes de afrontar o mal oriundo de mentes agrilhoadas e obscuras.

Bem hajam os que continuam a lembrar a integridade humana e intelectual desses homens, como é o caso do João Crisóstomo no que a Aristides de Sousa Mendes diz respeito.

A humanidade continua, cada vez mais, a precisar de vultos que se revoltem contra os poderes instituídos que espezinham, destroem, matam e reduzem a cinzas em nome de nada, os que somente aspiram a uma vida melhor. (...)
 
4 de dezembro de 2023 às 14:14 

(ii) Valdemar Queiroz (Cacém / Sintra): 

O nosso camarada da guerra na Guiné tem várias vezes me telefonado e enviado e-mails para saber como eu tenho passado da minha doença, e com o desejo de me visitar quando viesse a Portugal. Eu fico sempre muito sensibilizado com as suas preocupações, por não nos conhecermos de lado nenhum.
No último e-mail escrevi-lhe como o reconhecia, assim:

"João Crisóstomo a tua vontade de ajudar as pessoas é por seres um homem bom com sentimentos muito elevados. Tens-te como possuído por sentimentos religiosos 'amai-vos uns aos outros' para sentires essa vontade de ajudar os outros, que assim seja, não vejo a religião para outra coisa." (...)

 4 de dezembro de 2023 às 16:53 

(iii) José Câmara (Soughton, MA, EUA):

Confesso que gosto do João, da sua atitute. O telefone é a sua G3 na comunicação com os amigos. Aqui e ali, muito mais graças a ele, comunicamos. Para ele o mundo não tem fronteiras. Bem hajas João!
Abraço transatlântico.

11 de dezembro de 2023 às 01:08 

(iv) Luís Graça (Lourinhã):

João, tu mereces. Tu, o António Rodrigues e tantos outros luso-americanos que nunca esqueceram a terra que vos viu nascer.

Por certo que o júri (constituído por por personalidades que venceram o prémio nas duas edições anteriores) ficou impressionado não só com a competência, o empenhamento e a determinação que tens posto na defesa destas nobres causas, como também com a tua capacidade de mobilização e trabalho de equipa... Isto é liderança... Nada se faz sozinho, ninguém é herói solitário.

Fíco contente também por ti e pelos Crisóstomos & Crispins que te inspiram, e te deram exemplos e valores...

Afinal, quem disse que ninguém é profeta na sua terra ? Claro que Paradas, A-dos-Cunhados, Torres Vedras, não tem a mesma visibilidade de Queens, Nova Iorque...

12 de dezembro de 2023 às 08:32 

(v) António Carvalho (Carvalho de Mamaptá) (Medas / Gondomar):

Tenho muito orgulho em saber que tenho entre os camaradas da Tabanca Grande e combatente da guerra da Guiné um camarada com estes grandes méritos aqui referidos, entre outros que também terá. Parabéns, Crisóstomo, pelo que tens feito de extraordinário, nomeadamente pela causa das Gravuras do Coa e pela reabilitação e nobilitação da memória de Aristides de Sousa Mendes. (...)

12 de dezembro de 2023 às 11:12

(vi) Hélder Sousa (Setúbal): 

Caros amigos: Todas as palavras elogiosas do João Crisóstomo e das suas obras não são demais. É com grande satisfação (e orgulho "por conta") que lhe reservo toda a consideração e estima.
É verdadeiramente um "bom homem" e um "homem bom". (...)


(vii) Manuel Luís Lomba (Barcelos):

Felicitações ao João Crisóstomo, por mais esta distinção. Grande honra nossa de ter e privar com camarada desta dimensão.(...)

13 de dezembro de 2023 às 10:31 

(viii) Carlos Vinhal (Leça da Palmeira / Matosinhos):

Ter alguém como o João Crisóstomo, que faz o favor de ser nosso amigo, é um privilégio.

Caro João, um abraço e votos de muitas felicidades.

13 de dezembro de 2023 às 18:49 

(ix) Joaquim Luis Fernandes (Leiria):

Bem merecido o prémio Tágides 2023, a João Crisóstomo!

Parabéns e muitas felicidades. (...)

13 de dezembro de 2023 às 19:47 

___________

Notas do editor LG:

(*) Vd. postes de 

13 de dezembro de 2023 > Guiné 61/74 - P24947: João Crisóstomo, Prémio Tágides 2023 (Categoria "Portugal no Mundo"): uma vida, muitas causas - II (e última) Parte

12 de dezembro de 2023: Guiné 61/74 - P24945: João Crisóstomo, Prémio Tágides 2023 (Categoria "Portugal no Mundo"): uma vida, muitas causas - Parte I

4 de dezembro de 2023 > Guiné 61/74 - P24915: (In)citações (261): João Crisóstomo, já que chegaste a finalista do Prémio Tágides (edição 2023), na categoria "Iniciativa Portugal no Mundo", esperamos que no dia 11 deste mês, na cerimónia de revelação dos vencedores, os nossos bons irãs estejam contigo e com as causas que tens defendido, com o empenho e a competência também de muita outra gente da diáspora lusófona e de outros cidadãos do mundo

(**) Último poste da série > 13  de dezmbro de 2023 > Guiné 61/74 - P24948: S(C)em comentários (22): Caçadores de Angola...