Guiné > Zona Leste > Sector L1 > Mansambo > 1970 > Vista aérea do aquartelamento. Ao fundo, da esquerda para a direita, a estrada Bambadinca-Xitole. Foto do arquivo de Humberto Reis (ex-furriel miliciano de operações especiais, CCAÇ 12, Bambadinca, 1969/71) (vd. a foto ampliada, na página Memória dos lugares > Mansambo)
© Humberto Reis (2006)
Luís:
Respondendo às tuas perguntas reafirmo o que consta na História da CART 2339:
Dias 25 e 26 de Março de 1968, Op Cabeça Rapada I. A 3 e 4 de Abril ocorreu a Op Espada Grande. De 5 a 8 de Abril, aperfeiçoamentos na desmatação iniciada na Op Cabeça Rapada I. A Op Cabeça Rapada II inicia-se a 9 de Abril, com duração de 3 dias. A Op Cabeça Rapada III inicia-se a 30 de Abril e prossegue a 1 e 2 de Maio de 1969.
Guiné > Zona leste > Sector L1 > Mansambo > 1969 > A célebre árvore dos 17 passarinhos que servia de mira para os ataques do IN
© Carlos Marques dos Santos (2006)
Quanto à foto de Mansambo, a vista aérea – que é espectacular e que pessoalmente agradeço - gostava de saber de que ano é, se o Humberto tiver esses dados.
A zona está totalmente nua, só com uma grande árvore ao fundo que se encontra à entrada do aquartelamento, pois vê-se a bifurcação para a estrada Bambadinca-Xitole (esquerda-direita).
Falta ali uma árvore, a tal de referência para o IN, e que os nossos soldados chamavam a árvore dos 17 passarinhos, tal era a quantidade deles, que se situava na parte mais afastada da entrada.
A mancha branca de maior dimensão seria o heliporto. Faltam os obuses, um de cada lado, à esquerda e à direita. Ao lado dessa árvore ficava o depósito, que era uma palhota, de géneros e munições, e que ardeu a 20 de Janeiro de 1969 (nesse dia chegaram os 2 Obuses 105 mm). Era véspera do aniversário da CART 2339. Ao fundo vê-se uma mancha, à esquerda do trilho de entrada que era a tabanca dos picadores. À direita, no triângulo de trilhos, ficava a nossa horta.
A fonte ficava à direita da foto onde se vêem 3 trilhos, na mancha mais negra em baixo. Se confrontares com um mapa da zona vê-se aí uma linha de água.
Blogue coletivo, criado por Luís Graça. Objetivo: ajudar os antigos combatentes a reconstituir o "puzzle" da memória da guerra colonial/guerra do ultramar (e da Guiné, em particular). Iniciado em 2004, é a maior rede social na Net, em português, centrada na experiência pessoal de uma guerra. Como camaradas que são, tratam-se por tu, e gostam de dizer: "O Mundo é Pequeno e a nossa Tabanca... é Grande". Coeditores: C. Vinhal, E. Magalhães Ribeiro, V. Briote, J. Araújo.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário