Vamos prosseguir com o nosso ciclo de conferências*, agora sobre a Cavalaria… a cavalo. O então capitão Jorge Furtado Dias comandou um dos esquadrões com sede no Leste de Angola e vai falar-nos da sua experiência.
Junto então a notícia, aspectos biográficos, etc.
Um grande abraço amigo do
Carlos Cordeiro
Ciclo de conferências-debate
“Os Açores e a Guerra do Ultramar – 1961¬ 1974: história e memória(s)”
No âmbito do ciclo de conferências-debate “Os Açores e a Guerra do Ultramar – 1961-1974: história e memória(s)”, Jorge Félix Furtado Dias, Superintendente-Chefe reformado, proferirá, no próximo dia 23 do corrente, a conferência “Acção a Cavalo em África”. Jorge Furtado Dias desempenhou, como Alferes e Capitão de Cavalaria, três comissões de serviço durante a Guerra do Ultramar: uma em Moçambique e duas em Angola.
O evento terá lugar no anfiteatro “C” do Pólo de Ponta Delgada da Universidade dos Açores, com início pelas 17H30 e estará aberto à participação de todas as pessoas interessadas.
Esta iniciativa teve início em Maio, sendo esta a quinta conferência do ciclo. Trata-se de uma organização do Centro de Estudos Gaspar Frutuoso do Departamento de História, Filosofia e Ciências Sociais da Universidade dos Açores.
Trata-se de uma organização do Centro de Estudos Gaspar Frutuoso do Departamento de História, Filosofia e Ciências Sociais da Universidade dos Açores.
Notas biográficas do Superintendente-Chefe Jorge Félix Furtado Dias


Ainda como alferes, foi mobilizado, em 1966, para uma comissão em Moçambique. Promovido a capitão, em 1969, foi mobilizado, desta vez para Angola, tendo desempenhado as suas funções num Esquadrão de Cavalaria a Cavalo, na Zona Militar Leste, de onde regressou em 1972. No ano seguinte foi novamente mobilizado para Angola para comandar um Esquadrão de Cavalaria a Cavalo, tendo desempenhado também outras funções de comando, inclusive a de comandante interino de um batalhão.
A partir de 1975 desempenhou diversas funções militares nos Açores. Em 1981 foi promovido a major e em 1983 assumiu o Comando da Polícia de Segurança Pública de Ponta Delgada e o Comando Operacional de todas as forças dessa Polícia nos Açores.
Em 1987 passou a integrar os quadros da PSP como Subintendente, depois Intendente, Superintendente e por fim Superintendente-Chefe, mantendo o Comando da PSP de Ponta Delgada e dos Açores até à sua passagem à situação de reforma.
É detentor de diversos louvores e condecorações, atribuídas, quer no desempenho das suas funções como oficial de Cavalaria, quer como oficial superior da PSP.
____________
Notas de CV:
(*) Vd. poste de 5 de Outubro de 2011 > Guiné 63/74 - P8858: Agenda Cultural (160): Ciclo de Conferências-debate Os Açores e a Guerra do Ultramar - 1961-1974: história e memória(s) (Carlos Cordeiro) (7): Rescaldo do dia 30 de Setembro de 2011
Vd. último poste da série de 20 de Novembro de 2011 > Guiné 63/74 - P9066: Agenda cultural (169): Colóquio, Arquivos do Silêncio: Alianças Secretas da Guerra Colonial, dia 29 de Novembro de 2011 às 10 horas no Colégio de S. Jerónimo - Centro de Estudos Sociais - Coimbra (José Manuel Matos Dinis)
2 comentários:
Nas pesquisas que vou efectuando, nomeadamente com a leitura do livro Guerra Colonial, de Matos Gomes e Aniceto Afonso, já tinha conhecimento destas unidades. Só actuaram em Angola e não foram muitas.
Olá amigo Carlos Cordeiro,
Logo à noite estarei(bem gostaria) como os demais a apreciar esta conferência.
Guerra a cavalo, muitas perguntas a fazer.
Esperiência única para o Cap. Dias e para os seus comandados.
Como dizias, onde foram treinados e por quem? Nas acções levavam as suas rações. De combate? E como eram?
De onde vieram os cavalos? Os militares treinavam com eles?
Tinam tratadores? Se eram estrangeiros isso não internacionalizava, de certo modo, a guerra?
Como é que as outras frças militares encaravam esses bravos a cavalo? Isso tinha, pela positiva ou negativa, repercussões psicológicas nos militares do esquadrão?
Um abraço amigo,
José
Enviar um comentário