Foto nº 1 > Amarante > 5 de setembro de 2025 > Rio Tâmega, as poldras, a ilha dos amores...
Foto nº 2 > Amarante > 5 de setembro de 2025 > Rio Tâmego, afluente internacional do rio Douro
Foto nº 3 > Amarante > 5 de setembro de 2025 > Natureza, história, cultura..
Foto nº 4 > Amarante > 5 de setembro de 2025 > O rio e a silhiueta da ponte e da igreja de São Gonçalo...
Foto nº 5 > Amarante > 5 de setembro de 2025 > A porta do Marão... "A travessia do Tâmega transformou o local em zona de passagem obrigatória, determinando um desenvolvimento urbanístico ao longo de um eixo viário tradicional, na ligação da zona de Entre-Douro-e-Minho com a de Trás-os-Montes e Alto Douro"...
Foto nº 6 > Amarante > 5 de setembro de 2025 > Uma cidade cénica, fortemente marcada pelo rio Tâmego, as suas margens, o seu rio e o seu casario... A atual ponte não é "medieval", como alguns pensam... Existia, sim, uma ponte primitiva desde pelo menos o século XIII, referida nas Inquirições de 1250. No entanto, essa ponte colapsou com as cheias de 1763.
A atual ponte data de finais do séc. XVIII, desenhada pelo arquiteto Carlos Amarante e inaugurada por volta de 1790. Estilo barroco e maneirista. E em 1809 foi testemunha de atos heróicos da nossa gente.
Foto nº 7 > Amarante > 5 de setembro de 2025 > Placa alusiva à defesa da Ponte de Amarante, um dos episódios (18 de abril a 2 de maio de 1809), mais marcantes da Segunda Invasão Francesa.
Foto nº 8 > Amarante > 5 de setembro de 2025 > Exterior da igreja de São Gonçalo: uma pequena estátua da Virgem e do Senhor Morto, uma obra-prima da escultura popular.
Foto nº 9 > Amarante > 5 de setembro de 2025 > A perdição dos doces e a malícia amarantina... Mas há mais, incluindo as "lérias"... Que as monjas de Santa Clara tinham a eternidade toda por sua conta.. Mas Amarante é muito mais que o seu patrono, São Gonçalo, o casamenteiro das "encalhadas", e a terra dos doces fálicos, os "gonçalinhos", aqui representados no cartaz publicitário da pastelaria que os confecciona e vende, e evocados na célebre quadra popular de sabor arcaizante: “Se fordes ao S. Gonçalo, / Trazei-me um S. Gonçalinho; / Se não puderdes co’ele grande, / Trazei-me um pequenininho!”.
Foto nº 10 > Amarante > 5 de setembro de 2025 > O fascínio da baixa amarantina, banhada pelo rio Tâmega, atrai cada vez mais turistas...
Foto nº 11 > Amarante > 5 de setembro de 2025 > Cada vez mais aberta ao turismo, e com risco de se "gentrificar"... que é o que acontece quando as tascas dão a lugar a alojamentos locais... (sinais dos tempos).
Foto nº 12 > Amarante > 5 de setembro de 2025 > Rua Teixeira de Vasconcelos, nº 131: placa na casa onde nasceu o Teixeira de Pascoaes, o poeta-filósofo da saudade... Pena que a casa esteja en ruínas...
Foto nº 13 > Amarante > 5 de setembro de 2025 > Junto à Casa dos Macedos (que tinha o brazão tapado com pano preto, sinal de luto), na rua Teixeira de Vasconcelos.
Foto nº 14 > Amarante > 5 de setembro de 2025 > Mural de arte urbana, no centro histórico da cidade. Da autoria de Francisco Fonseca, baseado em marcos de arquitetura da cidade e da sua história.
Foto nº 15 > Amarante > 5 de setembro de 2025 > "O que resta é sempre o princípio feliz de alguma coisa" (Agustina Bessa-Luís)... Só podia ser sentido e escrito por uma mulher do Norte (e de quem, confesso, só li "A Sibila").
2 comentários:
Jaime, Laura e Alice: aqui vai um primeiro apontamento da nossa visitinha a Amarante... Comentem, enriqueçam o texto...Temos de ir a Gatão e a Manhufe... E a Vila Meã. Com tempo e vagar...
Um chicoração. Luís
A Igreja Católica, grande especialista em "marketing", soube dar a volta ao paganismo dos lusitanos... Incorporou os seus costumes, crenças e festividades cíclicas, dei-lhes outra roupagem e aspergiu-os com água benta, continuando a respeitar (ou a celebar) os seus ritos de passagem (incluindo os de fertilidade)... Também teve a sabedoria de evitar a concorrência desleal que poderia pôs os seus "santos" à bulha... São Gonçalo de Amarante e Santo António de Lisboa são dois bobs exemplos disso. Ambos são santos casamenteiros, só que um das velhas e "encalhadas" e o outro das "bajudas"... Claro que as de Amarante refilam:
"S. Gonçalo de Amarante,
Casamenteiro das velhas,
Porque não casas as novas?
Que mal te fizeram elas?"
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