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quarta-feira, 20 de novembro de 2024

Guiné 61/74 - P26171: Fotos à procura de... uma legenda (187): O fotógrafo, o então cmdt da CCAÇ 2796, "Gaviões" (Gadamael, 1970/72), Morais Silva (hoje cor art ref) pergunta se seria Cabedu... Vejam se o podem ajudar, que ele quer arrumar os "slides"...



Foto nº 29A


Foto nº 29B


Foto nº 29C


Foto nº 29D


Foto nº 29E


Foto nº 29D


Foto nº 29F




Foto nº 29 

Guiné > Região de Tombali > Gadamael > Península de Cubucaré > Vista aérea de uma tabanca e  destacamento das NT  em  finais do ano de 1971 > Será o destacamento de Cabedu ?, pergunta o fotógrafo... Ao fundo, avista-se o rio Cacine,,,

Foto (e legenda): © Morais da Silva (2024). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]




Cor art ref Morais da Silva:

 (i) cadete-aluno nº 45/63 do Corpo de Alunos da Academia Militar (será depois professor de investigação operacional na AM, durante cerca de 2 décadas);

 (ii) no CTIG, foi instrutor da 1ª CCmds Africanos, em Fá Mandinga, adjunto do COP 6, em Mansabá, e comandante da CCAÇ 2796, em Gadamael, em 1971/72;

 (iii)  “avancei no fim de janeiro de 1971 para o comando da CCaç 2796,  em Gadamael,  quando da morte em combate do seu comandante, meu camarada de curso e amigo Capitão de Infantaria Assunção Silva; fiquei, a meu pedido, no comando desta companhia até ao fim da comissão em outubro de 72”;

 (iv) fez parte do Grupo L34, na Op Viragem Histórica, no 25 de Abril de 1974; 

(v) membro da nossa Tabanca Grande, com c. 150 referências no blogue:


1. O cor art ref Morais Silva  andava a "rearrumar" fotos do seu álbum da Guiné. Mas tinha umas tantas, sem legendas (*)... São vistas aéreas, tiradas de avioneta (civil ou da FAP) quando um dia, em finais de 1971, foi fazer uma visita de cortesia, camaradagem e amizade ao Augusto José Monteiro Valente (1944-2012), cmdt da CCAÇ 2792 (Catió e Cabedu, 1970/72) (precocemente falecido, com o posto de maj gen ref).

Na altura, ele comandava, desde janeiro de 1971,  a CCAÇ 2796, os "Gaviões", em Gafamael. Deixou  ao cuidado dos seus homens o  aquartelamento de Gadamael (que, logo, por azar, foi flagelado nesse dia, mas felizmente   sem consequências). 

A caminho de Catió tirou umas tantas fotos ("slides", aliás de excelente qualidade), incluindo uns quatro ou cinco do quartel e reordenamento de Gadamael.  

Reconstituindo o seu perscurso de avioneta (DO 27 ou Cesdsna), deve ter seguido para sul, ao longo do rio Cacine, sobrevoado Cacine (**) e atravessado a península de Cubucaré (que é delimitada pelos rios Cacine e Cumbijá), para chegar finalmente a Catió (***).

Recorde-se que, na altura, em finais de 1971, o PAIGC ainda estava fortemente implantado no Cantanhez. A reocupão da pensínsula de Cubucaré começa em finais de 1972 (Op Grande Empresa).

Ele está a pedir à malta do blogue, que andou por estas bandas (Gafamael, Cacine, Cabedu, Catió, Cufar, Bedanda, etc.) para o ajudarem a legendar corretamene estas "vistas aéreas!" (fotos nºs 23 e 25, que já identificámos como sendo de Catió; nº 30, que respeita a Cacine; e agora esta, a nº 29; a próxima será a nº 20, e é de um reordenamento).

Vamos lá dar uma ajuda, que a memória já não é o que era... E  mesmo sabendo que muita malta, como eu,  nunca teve o privilégio de andar de avião no interior da Guiné, em serviço ou à boleia.




Guiné > Mapa Geral (1961) (Escala 1/500 mil) > Posição relativa de Gadamael, Cacine, Rio Cacine, Cabedu, Rio Cumbijã, Catió, Cufar e Bedanda... Cabedu era um das nossas guarnições militares que ficava na península do Cubucaré, delimnitada pelos rios Cacine e Cumbijã. O Cubucaré alberga hoje Parque Nacional das Florestas de Cantanhez (criado em 2008).


Infografia: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné (2024)


2. Ficha da unidade  > CCAÇ 2796 , "Gaviões" (Gadamel e Quinhamel, 1970/72

Companhia de Caçadores n.º 2796
Identificação CCaç 2796
Unidade Mob: RI2 - Abrantes
Cmdt: Cap Inf Fernando Assunção Silva (falecido em combate em 24/1/1971) | Cap Art António Carlos Morais da Silva
Divisa: "Gaviões"

Partida: Embarque em 310ut70; desembarque em 10nov70 | Regresso: Embarque em 50ut72

Síntese da Actividade Operacional

Após uma curta permanência em Bissau, seguiu em 27nov70, para Gadamael e assumiu a responsabilidade do respetivo subsector em 01Dez70, em substituição da CArt 2478, ficando integrada no dispositivo e manobra do BArt 2865 e depois do BCaç 2930.

Em 1fev72 foi rendida pela CCaç 3518, tendo seguido para Quinhámel, por fracções, em 24jan72 e 2fev72. 

Em 22fev72, rendendo. a CCaç 2724, assumiu a responsabilidade do subsector de Quinhámel com destacamentos em Ponta Vicente da Mata, Orne e Ondame, colaborando na segurança e protecção das instalações e das populações e ainda nos trabalhos dos reordenamentos de Blom e Quiuta, na dependência do COMBIS.

Em 5set72, foi rendida no subsector de Quinhámel pela CCaç 3326, recolhendo seguidamente a Bissau, a fim de aguardar o embarque de regresso.

Observações - Tem História da Unidade (Caixa n." 87 - 2ª Div/4ª Sec, da AHM).

Fonte: Excertos de Portugal. Estado-Maior do Exército. Comissão para o Estudo das Campanhas de África, 1961-1974 [CECA] - Resenha Histórico-Militar das Campanhas de África (1961-1974). 7.º volume: Fichas das Unidades. Tomo II: Guiné. Lisboa: 2002,pág. 398

(**) Vd. poste de 17 de novembro de 2024 > Guiné 61/74 - P26161: Fotos à procura de... uma legenda (185): O fotógrafo, o então cmdt da CCAÇ 2796, "Os Gaviões" (Gadamael, 1970/72), Morais Silva (hoje cor art ref) pergunta se seria Cacine... Vejam se o podem ajudar, que ele quer arrumar os "slides"...

(***) Vd. poste de 18 de novembro de 2024 > Guiné 61/74 - P26163: Fotos à procura de... uma legenda (186): O "gavião" que perdeu, não a "pena", mas... as legendas das fotos nº 23 e 25 do seu álbum... Ele pergunta se será Catió (...falamos do cor art ref Morais Silva)

Guiné 61/74 - P26170: Bom dia desde Bissau (Patrício Ribeiro) (42): viagem de fim de semana, de Bissau a Varela, 175 km, 5h30, atravessando o rio Cacheu - II (e última) Parte: Praia de Varela





Foto nº 10, 10A e 10B> Guiné-Bissau > Região de Cacheu > Viagem de fim de semana Bissau-Varela-Bissau > Praia de Varela > 16 de novembro de 2024 > "As vacas ainda não tinham chegado... Para fugir a confusão não há melhor lugar (do mundo)"... Mas já são, de há vísíveis, os efeitos dfa erosão...(lado direito da foto)



Foto nº 11 e 11A > Guiné-Bissau > Região de Cacheu > Viagem de fim de semana Bissau-Varela-Bissau > Praia de Varela > 16 de novembro de 2024 > "A casa do homem grande"...



Foto nº 12 e 12A > Guiné-Bissau > Região de Cacheu > Viagem de fim de semana Bissau-Varela-Bissau > Varela > 16 de novembro de 2024 > "A antiga pista de aviação"... Agora campo de pastagem para as vacas...


Fotos (e legendas): © Patrício Ribeiro (2024). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]
 


1. Publicam-se as restantes fotos que o Patrício Ribeiro nos mandou este fim de semana. Ele é o "embaixador da Tabanca Grande" na Guiné-Bissau, onde vive há quatro décadas.   É um histórico do nosso blogue (está connosco desde 1 de junho de 2006)...Tem 170 referências. É autor da série "Bom dia desde Bissau" (iniciada em 3 de abril de 2017).   


Data - domingo, 17/11/2024, 22:41
Assunto - Viagem de fim de semana até Varela

Luís, junto umas fotos, deste fim de semana em viagem até Varela. 

Nesta época do ano está tudo muito verde, porque as chuvas terminaram há pouco tempo. O passeio é bonito, podemos encontrar no caminho muitas iguanas com mais de um metro de compriment0...

Foi um passeio de 5,30h para cada lado (!), para ir limpar o capim e visitar / arejar a casa do "homem grande" em Varela.

Abraço, Patrício.

____________

Nota do editor:

Guiné 61/74 - P26169: Elementos para a História dos Pel Art - Parte II: a artilharia de campanha estava bem representada no CTIG, com 34 Pel Art, e 47% das do total (=283) das bocas de fogo

 

Guiné > Região de Tombali > Gadamael > 1973 > 15º Pel Art > Obus 14 cm.... O heróico obus de Gadamael... 

Foto do nosso amigo e camarada J. Casimiro Carvalho, ex-fur mil inf op esp/ranger, CCAV 8350 (Piratas de Guileje) e da CCAÇ 11 (Lacraus de Paunca), que passou por Guileje, Gadamael, Nhacra, Paúnca, entre 1972 e 1974...

Foto (e legenda): © José Casimiro Carvalho (2007). Todos os direitos reservados Blogue. [ Edição e legendagem complementar:  Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]. 

 



Infografia: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné (2024)



1. Além das antiaéreas, a arma de artilharia mobilizou unidades próprias de apoio de fogos (artillharia de campanha) (#). Foram usados diversos modelos de bocas de fogo no CTIG, nomeadamente:

  • os obuses britânicos 8,8 cm m/43, e 14 cm m/43, além da peça 11,4 cm m/46;
  • os obuses alemães  R 10,5 cm m/41 e K 10,5 cm m/41.
Na Guiné, a artilharia de campanha estava muito descentralizada, chegando a ter no final da guerra mais de 3 dezenas de Pel Art , espelhados pelo território, tanto no interior como ao longo das linhas de fronteira. Cada um dispunha em geral de 3 armas (às vezes 2). 

Os Pel Art, em 1972 e 1973, estavam uniformente espalhados pelo território (de acordo com o quadro que se reproduz acima):
  • Zona Oeste > 13
  • Zona Sul > 11
  • Zona Leste > 11

Os valores constantes do quadro são relativos sobretudo ao dispositivo em 1972 (incluindo os primeiros 29 Pel Art, numerados de 1 a 29). Depois, em 1973, foram acrescidos mais 5, chegando aos 34 do final da guerra. 

Houve, entretanto, de 1972 para 1973 significativas alterações (trocas de guarnição, de modelos de bocas de fogo, etc.) 

Em 1 de julho de 1973, por exemplo, o 15º Pel Art (que estave em Guileje até 22/5/1973) foi colocado em Gadamael (14 cm). E,  segundo a "ordem de batalha" de 10/4/1974, é o 15º Pel Art (14 cm) que está em Gadamael (e já não o 23º Pel Art, 10,5 cm, como consta do quadro acima reproduzido).

Nessa data, em Jemberém está o 5º Pel Art (10,5 cm). E o 17º Pel Art (14 cm) está em Chugué... O 4º Pel Art (10,5 m) está em Empada... O 30º Pel Art (14 cm) mantem-se em Catió, tal como 14º Pel Art (14 cm) continua em Aldeia Formosa, e o 31º Pel Art (14 cm) em Bajocunda...

Em Buba está o 19º (14 cm) (em 1972 estava em Canquelifá)... O 2º Pel Art (10,5 cm) está agora em Fulacunda.  Em Ganjauará está agora o 6º Pel Art (10,5 cm )(em 1972 estava em Tite)... 

Tite, por sua vez, tem agora o 10º Pel Art (14 cm) que estava em Cuntima...

O 8º Pel Art (10,5 cm) continua em Pirada, na fronteira com o Senegal. Enquanto em Canqueliá está o 27º Pel Art (14cm) (que em 1972 estava emFarim)... O 28º Pel Art (14 cv,) que estava em Sare Bacar e Bafatá foi "socorrer" Buruntuma... Piche passa a ter o 14 cm (já não havia granadas para a peça 11,4...). 

Entre Nova Lamego e Piche, ficava Dara, que continua pachorrentamente com o seu 16º Pel Art (10,5 cm). Tal como em Camaju, o 3º Pel Art (10,5 cm). Sare Bacar, na fronteira Norte, com o Senegal, contnua como 22º Pel Art e com os obuses 10,5.  

Bafatá foi despromovida: o 29º Pel Art (10,5 cm) deve ter cedido auma boca de boca alguém mais aflito... O 20º Pel Art (10,5 cm) continua de pedra e cal no Xime (agira com a CCAÇ 12 como unidade de quadrícula), mas a artilharia não chega ao coração do IN (Ponta do Inglês / Poindom, margem direita do Rio Corubal), é preciso ajuda de Ganjauará (na península de Gampará)...

Na zona oeste, vemos a pacata S. Domingos com o 25º Pel Art (10,5 cm), que vem do antecente (1972). O mesmo se passa com Ingoré (33º Pel Art, 10,5 cm). E com Bachile, com o 21º Pel Art (10,5 cm). Guidaje está mais calmo, depois dos acontecimentos de maio de 1973: continua a ter lá o 24º Pel Art (10,5 cm). Em Bigene, por sua vez, a defendre a integridadeas fornteiras, está lá o 18º Pel Art, com os seus temíveis obuses 14 cm. E em Cuntima, o 23º Pel Art (10,5), que trocou com Gadamael, "a ferro e fogo" (em maio/junho de 1973): tem uma secção em Jumbembem e outra em Canjambari... (Mesmo só uma boca de fogo mantem a rapaziada do PAIGC à distância..., do outro lado da fronteira ou nas suas confortáveis imediações.)

Enfim, uma verdadeira dansa (absolutamente esquisofrénica...) da nossa artilharia de campanha, dando resposta a alterações (cada vez mais imprevisíveis) da situação militar no terreno... 

Os Pel Art, no final da guerra, dão a impressão de serem como 112, ou sejam, uma "barata tonta", como aqui escreveu o cor art ref Morais Silva: não têm mãos a medir, a "apagar fogos"... 

Amigos e camaradas: só com tempo, vagar e muita paciència poderíamos atualizar o quadro que elaborámos com os dados fornecidos pelo ten cor Pedro Marquês de Sousa, e que são sobretudo respeitantes ao ano 1972. (Felizmente, para ele, não conheceu os vários infernos do CTIG...).

Na Guiné a Bateria de Artilharia, sediada em Bissau (mais tarde,  Grupo, GA7 / GA 7) funcionava como unidade territorial, para efeitos de instrução, administração e gestão logística). Recorria-se essencialmente a praças do recrutamento local, sendo os graduados oriundos da metrópole.

Segundo Pedro Marquês de Sousa, nas três frentes da guerra de África chegaram a estar presentes 283  bocas de fogo de artilharia (31,4% em Angola; 47% na Guiné; e 21,6% em Moçambique) (op. cit, pág. 197). 

A evolução da artilharia de campanha, na Guiné, foi a seguinte ao longo do tempo:

  • 1963 > 1 bateria
  • 1964/65 > 6 Pel Art
  • 1966/67 > 12 Pel Art
  • 1968 > 15 Pel Art 
  • 1969 > 20 Pel Art
  • 1970/73 > 29 Pel Art
  • 1974 > 34 Pel Art.
Estes números também são reveladores da escalada da guerra no CTIG.

No final da guerra, predominavam os seguintes modelos de bocas de fogo:

  • Obus 10,5 > 20 Pel Art
  • Obus 14 >  12 Pel Art
  • Peça 11,4 > 2 Pel Art (só existia no CTIG)
  • Obus 8,8 > 1
As bocas de fogo eram posicionadas em espaldões  dentro do perímetro dos aquartelmentos e destacamentos. Eram usadas na resposta aos ataques e flagelações do IN, mas também no apoio às NT em operações no mato.


2. Comentário do nosso camarada C. Martins,que comandou o 15º Pel Art (14 cm) em Gadamael, em 1973/74. (Beirão, hoje médico reformado,  nunca se increveu formalmente na Tabanca Grande, por razões pessoais,  profissionais edeontológicas, mas é um leitor assíduo e ativo, com mais de 35 referências no blogue)  (##):


Caro Camarada Luís Graça:


 (...) Para tua informação e de todos os camaradas, éramos reabastecidos por batelões só com granadas,  espoletas e cargas e outro material só para o Pel Art.

Ía em média uma vez por mês[ o batelão]. Como é evidente, este stock foi feito durante vários meses. Não tínhamos restrições, mas conseguiu-se aumentar o stock falseando os gastos,  isto é gastavámos menos do que dizíamos para Bissau. Isto tinha como única finalidade não sermos apanhados com as "calças na mão".

Nos intervalos das flagelações, coçavámos a micose mas também repunhamos granadas e etc. lavavamos os obuses ( "tocar punheta", na gíria artilheira, sim que ao lavar o tubo aquilo parecia mesmo isso), [fazíamos} pequenas reparações, etc..

.Quando era necessário vinham mecânicos de Bissau no mesmo dia de heli até Cacine e depois de sintex ou zebro até Gadamael.

Onde guardávamos tanto material ? No paiol, obviamente, que tinha a porta aberta e cada um servia-se à vontade. Um dia dei-me ao trabalho de contar os cunhetes de munições de G3 e cheguei aos 400 e depois desisti.

Cada granada pesava 45 kg (...)  e cada tiro custava 2.500$00  [c. 600 euros, a preços de hoje].

Tínhamos 3 companhias,  1 Pel Art (52 militares e não trinta), 1 pelotão de canhões s/r, 1 pelotão  de morteiros 81, e 2 pelotões de milícias, no total éramos à volta de 600 militares. (##)


_____________________

Notas do editor:


(#) Último poste da série > 18 de novembro de 2024 > Guiné 61/74 - P26162: Elementos para a História dos Pel Art - Parte I: Manuel Friaças, ex-fur mil art. 1º Pel Art (14 cm) (Cameconde e Cacine, 1971/73); vive em Aljustrel

(##) Vd. poste de 8 de fevereiro de 2012 > Guiné 63/74 - P9460: Lições de artilharia para os infantes (2): Cada granada de obus 14 pesava 45 kg e custava 2500$00 (C. Martins, ex-comandante do Pel Art, Gadamael, 1973/74)



terça-feira, 19 de novembro de 2024

Guiné 61/74 - P26168: Efemérides (446): Cerca de 300 fafenses homenagearam Jaime Bonifácio Marques da Silva, que na cidade de Fafe foi: Professor, Autarca, Fundador do Clube de Andebol, Treinador, etc. (Manuel Barros de Castro, ex-Fur Mil Enfermeiro)


1. Mensagem do nosso camarada Manuel Barros Castro, ex-Fur Mil Enfermeiro da CCAÇ 414, Catió (1963/64) e Cabo Verde (1964/65), com data de 17 de Novembro de 2025:


Há já um mês que cerca de 300 fafenses, em agradecimento ao Prof. Jaime Bonifácio lhe prestaram uma mais que merecida homenagem. O professor foi que marcou Fafe e as suas gentes. Professor, Autarca, Fundador do Clube de Andebol, Treinador, etc.

Esta homenagem que fez mover muita gente, não só com as suas presenças mas dadas impossibilidades ou compromissos fizeram presença por diversos meios.

Foram os ex-atletas os promotores do evento, eles que, então, foram arrastados pelo pai do andebol em Fafe, a que aderiram, ex-alunos que não esquecem o carinho do seu professor de Educação Física; amigos pelo Homem que, vindo lá de baixo, mostrou o seu prestígio, o seu saber e a sua vontade de bem servir; ex-paraquedistas de Fafe pela sua camaradagem; e a Câmara Municipal na pessoa do seu presidente pelo empenho do seu trabalho como vereador.

Para ele o meu repetido e apertado abraço.
Manuel Castro



********************



(i) foi alf mil paraquedista, BCP 21 (Angola, 1970/72);
(ii) tem uma cruz de guerra por feitos em combate;
(iii) viveu em Angola até 1974;
(iv) licenciatura em Ciências do Desporto (UTL/ISEF) e pós-graduação em Envelhecimento, Atividade Física e Autonomia Funcional (UL/FMH);
(v) professor de educação física reformado, no ensino secundário e no ensino superior ;
(vi) autarca em Fafe, em dois mandatos (1987/97), com o pelouro de desporto e cultura;
(vii) vive atualmente entre a Lourinhã, donde é natural, e o Norte;
(viii) é membro da nossa Tabanca Grande desde 31/1/2014;
(ix) tem quase uma centena de referências no nosso blogue.


(Fixação do texto e edição de fotos: Carlos Vinhal)

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Nota do editor

Último post da série de 8 de novembro de 2024 > Guiné 61/74 - P26129: Efemérides (445): Passam hoje 51 anos que este louvor foi publicado na Ordem de Serviço do Comando Territorial Independente da Guiné (Joaquim Mexia Alves, ex-Alf Mil Inf)

Guiné 61/74 - P26167: Bom dia desde Bissau (Patrício Ribeiro) (41): viagem de fim de semana, de Bissau a Varela, 175 km, 5h30, atravessando o rio Cacheu - Parte I: São Domingos e Susana



Foto nº 1 > Guiné-Bissau > Região de Cacheu > Viagem de fim de semana Bissau-Varela-Bissau > 17 de novembro de 2024 > Pegadas recentes de um hipopótamo, junto da ponte... Como não conseguem passar na manilhas da nova ponte no rio, tem que passar ao lado. Nos afluentes do Cacheu existem muitos hipopótamos.




Foto nº 2 e 2A > Guiné-Bissau > Região de Cacheu > Viagem de fim de semana Bissau-Varela-Bissau > 17 de novembro de 2024 >Pescadores felupes, de arco e flecha, que até agora é prática normal,no rio a Este de Susana.




Foto nº 3 e 3A > Guiné-Bissau > Região de Cacheu > Viagem de fim de semana Bissau-Varela-Bissau > 15 de novembro de 2024 > Ponte entre Susana e Cassolol. A antiga era de madeira. Os Russos construíram uma de betão para passar as areias pesadas extraídas de Varela.




Foto nº 4 e 4A > Guiné-Bissau > Região de Cacheu > Viagem de fim de semana Bissau-Varela-Bissau > 15 de novembro de 2024 >S.Domingos: Residência do Presidente do sector



Foto nº 5 e 5A> Guiné-Bissau > Região de Cacheu > Viagem de fim de semana Bissau-Varela-Bissau > 15 de novembro de 2024 > Porto de S. Domingos atual


Foto nº 6 > Guiné-Bissau > Região de Cacheu > Viagem de fim de semana Bissau-Varela-Bissau > 15 de novembro de 2024 > Rio Cacheu: porto-cais de S.Domingos. onde há alguns anos atracavam navios de mercadorias e transporte de passageiros, para a cidade de Cacheu



Foto nº 7 e 7A > Guiné-Bissau > Região de Cacheu > Viagem de fim de semana Bissau-Varela-Bissau > 15 de novembro de 2024 > São Domingos: avenida entre o porto e o centro da cidade


Foto nº 8 > Guiné-Bissau > Região de Cacheu > Viagem de fim de semana Bissau-Varela-Bissau > 15 de novembro de 2024 > Rio Cacheu: água salgada, maré cheia



Foto nº 9 e 9A > Guiné-Bissau > Região de Cacheu > Viagem de fim de semana Bissau-Varela-Bissau > 15 de novembro de 2024 > Arroz novo, do "pampam". Junto ao Rio Cacheu.


Fotos (e legendas): © Patrício Ribeiro (2024). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]



1.Mensagem do Patrício Ribeiro, nosso colaborador permanente. 

O Patrício tem já  perto de 170 referências e não precisa de mais apresentações. É autor da série "Bom dia desde Bissau" (iniciada em 3 de abril de 2017).    É um histórico da Tabanca Grande (está aquidesde 1 de junho de 2006)...


Data - domingo, 17/11/2024, 22:41
Assunto - Viagem de fim de semana até Varela

Luís, junto umas fotos, deste fim de semana em viagem até Varela. 

Nesta época do ano está tudo muito verde, porque as chuvas terminaram há pouco tempo. O passeio é bonito, podemos encontrar no caminho muitas iguanas com mais de um metro de compriment0...

Foi um passeio de 5,30h para cada lado (!), para ir limpar o capim e visitar / arejar a casa do "homem grande" em Varela.

Abraço, Patrício.


2. Comentário do editor LG:

Patrícío, obrigado. Já agora confirma: partiste de Bissau, passaste por Safim, Bula, São Vicente (nova ponte sobre o rio Cacheu, construída por uma empresa portuguesa e financiada pela União Europeia), Ingoré, São Dominmgos, Cassolol, Susana e Varela. São 175 km,  quatro horas, diz-me o Google.  Parece não haver outro caminho...

Vou apresentar as fotos não exatamente pela ordem que me mandaste. Umas são da ida (15 de novembro, sexta) e outras do regresso (17 de novembro, domingo). Na Parte I, as fotos que tiraste, vindo de Bissau até São Domingos e Susana, e a Parte II, em Varela, onde foste arejar a tua "datcha", capinar e pescar... (Tenho que fazer render o peixe que está caro.)
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Nota do editor:

Último poste da série > 11 de novembro de 2024 > Guiné 61/74 - P26140: Bom dia desde Bissau (Patrício Ribeiro) (40): No porto-cais de Quinhamel, comendo umas ostras de tarrafe (entrada) e uma bentana grelhada (prato de peixe) no restaurante do Ti Aníbal, ao som da música dos "catchus" e na companhia de um camarada "jadudi"...

Guiné 61/74 - P26166: Parabéns a você (2329): Mário Migueis da Silva, ex-Fur Mil Rec Inf (CCS/QG/CTIG, BART 2917 e CCAÇ 2701 - Bissau, Bambadinca e Saltinho, 1970/72)

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Nota do editor

Último post da série de 14 de novembro de 2024 > Guiné 61/74 - P26151: Parabéns a você (2328): César Dias, ex-Fur Mil Sapador de Infantaria da CCS/BCAÇ 2885 (Mansoa e Mansabá, 1969/71); Jacinto Cristina, ex-Soldado At Inf da CCAÇ 3546/BCAÇ 3883 (Piche e Camajabá, 1972/74) e Maria Arminda Santos, ex-Tenente Enfermeira Paraquedista (Angola, Guiné e Moçambique, 1961/1970)

segunda-feira, 18 de novembro de 2024

Guiné 61/74 - P26165: Notas de leitura (1745): À descoberta do passado de África, por Basil Davidson (3) (Mário Beja Santos)


1. Mensagem do nosso camarada Mário Beja Santos (ex-Alf Mil Inf, CMDT do Pel Caç Nat 52, Missirá, Finete e Bambadinca, 1968/70), com data de 31 de Julho de 2023:

Queridos amigos,
Aqui se versa a história do comércio de escravos, a era colonial e o quadro das independências no continente africano. A par de dados inequivocamente rigorosos, é nítido o desconforto de Basil Davidson a analisar o pacto estabelecido ao longo de séculos pelas chefaturas africanas e os comerciantes de escravos. É fidedigno o relato deste crescendo comercial polarizado para as Américas, tocou o Brasil, o Caríbe e a América Central e uma boa parte do que é hoje os Estados Unidos da América, prende-se com o açúcar, o tabaco, o algodão, a prata e o ouro e os diamantes, o trabalho do engenho, das plantações, das minas, até mesmo como na África do Sul o negro era escravizado ou induzido ao trabalho forçado. Houve escravos que resistiram, foi o caso do Haiti, revoltaram-se e foram massacrados pelos exércitos franceses.. Estes escravos africanos foram pioneiros do Novo Mundo,na Virgínia, Carolinas, na Geórgia, reformularam a estrutura do Brasil. A era colonial que despontou no século XIX entrará no ocaso no fim da Segunda Guerra, dos anos 1960 em diante o quadro político irá transfigurar-se. Desgraçadamente, ainda se pode utilizar o título de uma obra de René Dumont, "A África negra começou mal", este mesmo agrónomo escreverá mais tarde sobre a África estrangulada e o drama dos africanos nordestinos, em particular na região do Sahel.

Um abraço do
Mário



À descoberta do passado de África, por Basil Davidson (3)

Mário Beja Santos

A edição original é de 1978 e a tradução portuguesa de 1981, Sá da Costa Editora, que também produziu uma edição para o Ministério da Educação da República Popular da Angola. Basil Davidson, jornalista e escritor, tem vasto currículo ligado aos movimentos independentistas de língua portuguesa, recordo que foi ele que propiciou a ida de Amílcar Cabral a Londres em 1960, o líder do PAIGC (então PAI) apresentou um significativo documento sobre as colónias portuguesas, deu conferências e conversou com parlamentares, estabeleceu apoios. Este livro é uma introdução à história dos africanos, decorre às vezes numa atmosfera de intenso elogio ao contributo dos africanos para o progresso do Mundo Antigo, enfatizará a ascensão e esplendor de civilizações famosas do vale do Nilo, e iremos ver referências a mercadores e impérios, o Gana, o Mali e o Songai; haverá uma exposição quanto à importância da África Oriental e Central, como é óbvio procuraremos relevar o que ele escreve sobre a África Ocidental. Em tom francamente divulgativo, seguem-se exposições quanto ao modo de vida dos africanos, uma exposição sobre o comércio de escravos e, por fim, um capítulo dedicado ao colonialismo e independência.

Chegou o momento de nos centramos no comércio de escravos, em devido tempo já se observou que Davidson é francamente omisso quanto à natureza do comércio de escravos que se fazia dentro do continente, do Norte de África na bacia do Mediterrâneo e através do Norte de África para a Península Arábica e arredores. Dirá, de raspão, que o comércio de escravos remontava à época romana e que fazia parte importante da vida quotidiana da Europa, fala em escravos europeus, e dirá em dado passo:
“Estados cristãos, especialmente as cidades-Estados da Itália, tais como Génova e Veneza, vendiam muitos escravos europeus para os reis do Egito e Ásia Ocidental. E quando o fornecimento de não-cristãos baixava, eles compravam cristãos e vendiam-nos também.”
Suaviza a vida destes escravos, dizendo que eram muito bem tratados porque eram caros e acrescenta:
“Enquanto o comércio de escravos se confinou à Europa e África pouco mais foi do que um comércio de cervos domésticos e artífices, dado que as condições de vida dos escravos eram muito semelhantes às da maioria da gente pobre desses tempos.”

Há algo de muito cor-de-rosa nesta narrativa, para contrastar com a brutalidade do tráfico negreiro que se processará por europeus de África para as Américas, tráfico que envolveu portugueses, espanhóis, franceses, ingleses, holandeses e dinamarqueses, sobretudo. Tornara-se vital encontra mão de obra para a indústria açucareira, seguir-se-á o cultivo de algodão e a pesquisa de ouro e pedras preciosas. Os chefes africanos entraram no comércio de escravos, fizeram acordos amigáveis, aceitaram auxílio militar ocasional de piratas, ficaram satisfeitos por comprar produtos europeus, venderam ouro, marfim, pimenta e as provisões alimentares às tripulações dos navios europeus. Estes reis, ávidos de riquezas, lançaram-se em guerras para ter mais prisioneiros que seriam feitos escravos. Davidson encontra uma explicação para este comportamento dos chefes africanos: sentiam a atração por possuir esses produtos longínquos e queriam comprar armas, medida que irá merecer a reprovação de muitos, há mesmo testemunhos de quem protestava dizendo que aquela venda de armas era como entregar aos africanos uma faca para cortar os nossos próprios pescoços. Davidson elenca o funcionamento do comércio e depois o seu termo, e as consequências futuras destes africanos que passaram a integrar o destino dos povos americanos. Releva igualmente a importância dos escravos na fase pioneira do Novo Mundo trabalhando como mineiros, agricultores e criadores de gado.

E assim chegámos ao último capítulo da obra, caminha-se para a África moderna, entre a era colonial e a África de Estados independentes. Enumeram-se as razões que conduziram povos europeus ao colonialismo africano e não se esconde que os africanos pagaram um preço extra pelo envolvimento dos seus reis e mercadores no comércio de escravos. Este processo colonialista fez-se acompanhar, obviamente, de uma lógica de extração de riqueza, depois da Conferência de Berlim as potências coloniais foram implicadas na ocupação efetiva do território e Davidson faz uma súmula de quatro períodos principais:
“Como funcionou o sistema colonial? Qual o seu significado para a África? As respostas a estas perguntam podem achar-se se observarmos o que aconteceu entre cerca de 1880 e 1960. Podemos distinguir quatro períodos principais.
Primeiro, o período de invasão e conquista anterior e posterior à Conferência de Berlim de 1884-1885. Durou até cerca de 1900
Segundo, o período de montagem do sistema colonial e de destruição dos últimos remanescentes da resistência armada africana. Este prolongou-se até 1920, ou mais tarde em algumas colónias.
Terceiro, o período central do domínio colonial. Na maioria dos casos, este estendeu-se de cerca de 1920 até cerca de 1950, embora também com exceções.
Quarto, o período em que uma nova e sempre bem-sucedida forma de resistência política africana contra o domínio estrangeiro ocupou o centro do palco. Isto começou a acontecer cerca de 1950. A nova forma de resistência política chamou-se nacionalismo. Era um nacionalismo orientado, não para a conquista de outros, mas para a recuperação da independência africana adentro das fronteiras coloniais, que os africanos agora aceitavam como sendo as fronteiras das novas nações independentes que queriam construir.”

Conhecemos bem as guerras que ocorreram dentro deste quarto de período. O autor procura fazer uma reflexão sobre os insucessos africanos, é o caso do baixo nível tecnológico, a desunião no interior dos Estados africanos, a propagação de tribalismo, as debilidades da educação colonial (que refletiam atitudes das classes dominantes da Europa). Conta-se sumariamente a história das vias de resistência africana, a importância que teve a Segunda Guerra Mundial na desarticulação dos ideais imperiais, a alvorada da liberdade política e os casos de luta armada.

Os graves problemas não desapareceram com as independências, é o caso das fronteiras. “A ideia europeia de Estado, legado aos africanos, é que ele deve consistir numa única nação, com uma fronteira a limitá-lo. Para além da fronteira ficam outras nações diferentes. Contudo, esta asseada ideia de que devia ser um Estado não foi a ideia que os europeus efetivamente aplicaram em África. Eles retalharam a África em cinquenta colónias, ao sabor dos puxões e empurrões dos interesses e rivalidades europeus, e de maneira nenhuma de acordo com os interesses dos povos cujos países invadiram.
Muitas vezes os europeus limitaram-se a traçar linhas em mapas, mesmo quando tinham apenas uma vaga noção acerca dos povos e dos países através dos quais as linhas passavam. O resultado foi que poucas das fronteiras coloniais faziam qualquer sentido para a gente que vivia lá dentro.”

O Congo é um exemplo flagrante.

Subsistem os perigos da herança colonial e de um nacionalismo estreito. O fim da Guerra Fria parecia anunciar a retoma da via democrática, em muitos casos estes países imobilizaram-se e aguardam vias para o desenvolvimento, isto a despeito da ajuda da cooperação internacional se fazer com inegáveis benefícios, como é flagrante a gradual descida da mortalidade infantil e de doenças devastadoras.

Basil Davidson (1914-2010)
Mercado de escravos na região do atual Senegal
Aguarela sobre papel "Engenho manual que faz caldo de cana", Jean-Baptiste Debret, 1822
Divisão de África, finais do século XIX
Grupo ligado à Casa de Estudantes do Império, Amílcar Cabral é o segundo de pé à direita
Nelson Mandela
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Notas do editor

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Guiné 61/74 - P26164: Lembrete (48): Termina às 12h00 de amanhã, 3ª feira, o prazo para a inscrição no 58º Convívio / Almoço de Natal, da Magnífica Tabanca da Linha, em Algés, 5º feira, dia 21... Há já 54 inscrições (Manuel Resende)

 


Algés > Restaurante Caravela d'Ouro > 24 de janeiro de 2019 > 9º aniversário > Foto de grupo... Sob a proteção tutelar do saudoso "régulo" Jorge  Rosales (1939-2019), cofundador e líder desta tertúlia de antigos combatentes da Guiné (efígie à esquerda,  ao alto). Foto: Manuel Resende (2019)



Lista (provisória) dos inscritos  no 58º Convívio da Magnífica Tabanca da Linha ( simultaneamente Almoço de Natal 2024). Há, para já, 7 "magníficos" que vêm pela primeira vez.


MAGNÍFICA TABANCA DA LINHA

58º Convívio / Almoço de Natal'24 

Data - Quinta, 21 de novembro de 2024


Local - RESTAURANTE: CARAVELA DE OURO (Algés)

Morada: Alameda Hermano Patrone, 1495 Algés |

Telefone: 214 118 350

Estacionamento em frente tem sistema de "Via Verde Estacionar"


INSCRIÇÕES

Inscrições até ao meio dia de terça,  19/11/ 202 | 
Manuel Resende: Tel - 919 458 210 | email: manuel.resende8@gmail.com 


PREÇO POR PESSOA ... 25.00€
 
Peço que tragam a quantia certa para evitar trocos:  25 Euros. (Quem quiser pagar por Multibanco, vá ao Rés-do-Chão e, ao entrar para a sala, apresente o duplicado.)

E M E N T A 
 
12h30 > APERITIVOS DIVERSOS

  • Bolinhos de bacalhau - Croquetes de vitela - Rissóis de camarão - Tapas de queijo e presunto 
  • Martini tinto e branco - Porto seco - Moscatel.

13h00 > ALMOÇO
  • SOPAS > Canja de galinha ou Creme de Marisco
  • PRATO PRINCIPAL > Bacalhau à Caravela de Ouro (parecido com bacalhau à minhota)
  • SOBREMESA > Salada de fruta ou Pudim | Café
  • BEBIDAS INCLUIDAS > Vinho branco e tinto “Ladeiras de Santa Comba" |  Águas - Sumos - Cerveja
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Nota do editor

Último poste da série > 8 de outubro de 2024 > Guiné 61/74 - P26022: Lembrete (47): Sessão de apresentação do livro "O (Ainda) Enigma da Vida Intelectual e Científica de João Barreto", de Mário Beja Santos, a ter lugar no próximo dia 10 de Outubro de 2024, quinta-feira, pelas 16h00, na Sociedade de Geografia de Lisboa