Blogue coletivo, criado por Luís Graça. Objetivo: ajudar os antigos combatentes a reconstituir o "puzzle" da memória da guerra colonial/guerra do ultramar (e da Guiné, em particular). Iniciado em 2004, é a maior rede social na Net, em português, centrada na experiência pessoal de uma guerra. Como camaradas que são, tratam-se por tu, e gostam de dizer: "O Mundo é Pequeno e a nossa Tabanca... é Grande". Coeditores: C. Vinhal, E. Magalhães Ribeiro, V. Briote, J. Araújo.
terça-feira, 19 de fevereiro de 2008
Guiné 63/74 - P2555: Bibliografia (17): Lançamento, dia 21, na Sociedade de Geografia de Lisboa, do livro de Felícia Cabrita, Massacres em África
Título: MASSACRES EM ÁFRICA
Autor: FELÍCIA CABRITA
Editora: A Esfera dos Livros
Colecção: História Divulgativa
P.V.P: 19 €
ISBN: 978-989-626-089-7
Páginas: C. 280
Formato: 16 X 23,5
Encadernação: Brochado
Data de Distribuição: Janeiro DE 2008
Texto da responsabilidade da editora (a quem agradecemos o convite):
Em 1991, Felícia Cabrita foi pela primeira vez a África. Aterrou em Angola e estava longe de imaginar que grande parte da sua carreira como jornalista iria ser dedicada a desbravar o manto de silêncio que escondia os massacres cometidos nas antigas colónias portuguesas durante o Estado Novo.
O seu relato inicia-se na década de 50, com uma página negra da nossa história: os massacres de Batepá, em São Tomé, onde a realidade ultrapassou em muito a ficção. A jornalista segue o rumo da história para relatar os massacres da UPA, em 1961, sobre os colonos portugueses; passa pela luta na Guiné; descobre os sobreviventes do massacre de Wiriyamu, que rouba a vida a centenas de moçambicanos. [Bold da responsabilidade dos editores do blogue].
Com a saída dos portugueses, a guerra civil continua a fazer as suas vítimas, Sita Valles é uma delas. Eduardo, de catorze anos, outra, morrendo em 2001, no mato, às mãos dos guerrilheiros da UNITA que se sente cada vez mais encurralada. Porque não há guerras santas, a jornalista traz-nos o lado mais sombrio dos homens. «Tentei perceber as minhas personagens individualmente e, uma vez lançadas no mundo, neste caso a guerra, interpretar o seu desempenho no comportamento colectivo. A história tem ciclos, repete-se sem novidades e o homem, seja qual for o continente, é sempre igual nos vários palcos onde o inferno assenta.»
FELÍCIA CABRITA: Foto: A Esfera dos Livros (com a devida vénia...)
Jornalista do semanário Sol, trabalhou em vários órgãos de comunicação social, como o jornal Expresso, a revista Grande Reportagem ou a estação de televisão SIC. Pela sua mão foram denunciados grandes casos nacionais, como o escândalo do Ballet Rose ou o caso Casa Pia. É autora da obra Amores de Salazar e co-autora da biografia Pinto da Costa – Luzes e Sombras de um Dragão, ambas editadas por A Esfera dos Livros.
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