Tavira, 1 de fevereiro de 2014 > Foto nº 1106 > Quartel da Atalaia, sito na Rua do Poeta Isidoro Pires [Seguir o percurso através dos mapas do Google]
Tavira, 1 de fevereiro de 2014 > Foto nº 1107 > Igreja do antigo convento de são Francisco. Localização: Praça Zacarias Guerreiro.
Tavira, 1 de fevereiro de 2014 > Foto nº 1115 Igreja do Igreja do Hospital do Espírito Santo (ou de São José) (Monumento de Interesse Público). Localização: Praça Zacarias Guerreiro.
Tavira, 1 de fevereiro de 2014 > Foto nº 1110 > Igreja do Igreja do Hospital do Espírito Santo (ou de São José)
Tavira, 1 de fevereiro de 2014 > Foto nº 1123 > Torre albarrã, hexagonal, do Castelo de Tavira (que é monumento nacional; localização: Largo Abu-Otmane).
"Ao longo de todo o século XI a localidade verá a aumentar a sua importância, crescendo em direção ao rio. À sombra das muralhas fixa-se uma população que aumenta naturalmente e que começa a agregar também os muçulmanos escorraçados a norte pelos reinos cristãos e que procuram refúgio nas zonas mais pacatas do sul da Península Ibérica.
"A uma primeira muralha almorávida, construída, com grande probabilidade, nos finais do século XI, ou já no século XII, seguiu-se a reforma almóada, período de que datam os seus principais elementos. "Já depois de conquistada pelas tropas cristãs, novas obras conferiram a forma levemente ovalada, pontuada por algumas torres, que ainda hoje é possível reconstituir. Na Baixa Idade Média, o perímetro amuralhado rondava os cinco hectares, o que indiciando a importância e dinâmica económica da vila.
"São consideráveis os restos dessas muralhas, originalmente construídas em taipa, especialmente na zona do atual núcleo museológico islâmico, na Praça da República, onde foi descoberta uma antiga porta, com seu arco de ferradura, que na origem estaria associada a uma torre defensiva. Na zona da atual alcáçova, caindo para a rua da Liberdade, conserva-se a poderosa torre albarrã, hexagonal, destacando-se claramente das restantes estruturas e que apesar de refeita, deve ser colocada em paralelo com outras torres poligonais ibéricas de época muçulmana.
"Depois de conquistada a cidade pelos cristãos, foram executadas obras no recinto muralhado. Existem notícias destas campanhas nos reinados de D. Afonso III e de D. Dinis, supondo-se que sejam deste período os vestígios identificados nos terrenos da Pensão Castelo, assim como a própria configuração da Porta de D. Manuel, na atual Praça da República. Na viragem para a Modernidade, esta Porta de D. Manuel tornou-se o eixo de passagem privilegiado entre o interior e o exterior das muralhas, razão do seu engrandecimento com os símbolos manuelinos." (...) (Fonte: CM Tavira).
Tavira, 1 de fevereiro de 2014 > Foto nº 1219 > Calçada dos Sete Cavaleiros, que coneça no Largo Abu Otomane
Tavira, 1 de fevereiro de 2014 > Foto nº 1217 > Homenagem a D.Peres Paio Correio e aos seus companheiros que deram a vida na conquista de Tavira aos mouros...(Não sei se são sete + 1...).
Tavira, 1 de fevereiro de 2014 > Foto nº 1203 > Igreja de Santa Maria do Castelo > Monumento nacional > Data da primeira metade do séc. XIII, tendo sido construída no lugar da antiga mesquita. Apesar da reconstrução na sequência do terramoto de 1755, mantem traços do estilo gótico original,. como se pode ver aqui, na foto da porta ogival. Não entrei porque estava fechada. Nas paredes laterais da capela-mor, há inscrições medievais assinalando a presença do sepulcro de D. Paio Peres Correia, mestre da Ordem de Santiago, e dos seis (ou sete ?) cavaleiros cristãos que morreram na conquista de Tavira, em 1242, e considerados "mártires" pelos cristãos.
Tavira, 1 de fevereiro de 2014 > Foto nº 1207 >Tavira, 1 de fevereiro de 2014 > Foto nº 1203 > Pormenor do pórtico (gótico) da Igreja de Santa Maria do Castelo
Tavira, 1 de fevereiro de 2014 > Foto nº 1195 > Torre do relógio da Igreja Matriz de Santa Maria do Castelo, com traços mouriscos (janelas)
Tavira, 1 de fevereiro de 2014 > Foto nº 1131> Calçada da Galeria e Largo da Misericórdia > à direita, Palácio da Galaeria, onde hoje está instalado o museu municipal. É um dos edifícios mais representativis da arquitetura civil da cidade.
(...) "Situado no Alto de Santa Maria (Calçada da Galeria), local de antigo povoado fenício, observando-se aqui alguns vestígios associados a práticas religiosas deste povo. Escavações efetuadas no átrio do palácio levaram à identificação de vários poços escavados na rocha e que foram interpretados como 'Poços rituais fenícios' dos séculos VII-VI a.C., dedicados ao culto de Baal, deus das tempestades.
"O edifício de feições barrocas assinala a época em que foi adquirido e habitado pelo ilustre magistrado João Leal da Gama e Ataíde, o qual promoveu a sua reconstrução em meados do século XVIII pelas mãos do distinto construtor Diogo Tavares de Ataíde.
"É o núcleo central do Museu Municipal de Tavira, inaugurado em 2001, após obras de reabilitação." (Fonte: CM Tavira)
Tavira, 1 de fevereiro de 2014 > Foto nº 1222 > Calçada da Galeria > Janelas do 1º piso do Palácio da Galeria
Tavira, 1 de fevereiro de 2014 > Foto nº 1229 > Largo Dona Ana, perpendicular à Calçada da Galeria
Tavira, 1 de fevereiro de 2014 > Foto nº 1235 > Descendo a Calçada da Galeria, em direção ao rio.
Fotos: © Luís Graça (2014). Todos os direitos reservados
1. Tavira é seguramente um sítio da nossa terra onde vale a pena voltar uma e mais vezes... De preferência fora da época estival... Passei lá um fim de semana, dois dias, alojado no Convento das Bernardas, junto às salinas, aproveitando uma promoção de época baixa, e depois fui visitar o velho quartel da Atalaia onde funcionou o CISMI, e por onde passámos, muitos de nós furriéis milicianos, antes de irmos parar à Guiné... Já aqui identificámos alguns: eu, o César Dias, o Humberto Reis, o António Levezinho, o Henrique Cerqueira, o José Martins, o Veríssimo Ferreira, o José Brás, o Manuel Carvalho, o Carlos Silva, o Josema (, o nosso poeta da Régua, o Zé Manel Lopes), o Joaquim Fernandes, o António Branquinho, o Fernando Hipólito (estes dois últimos não são ainda grã-tabanqueiros, e o último foi para Angola)... E muitos mais. (Eu, o Reis, o Levezinho, o Branquinho e o Fernandes encontrámo-nos todos na CCAÇ 2590, futura CCAÇ 12, em Santa Margarida...).
E depois, aproveitando a manhã de sábado, dia 1 de fevereiro, com um sol envergonhado, fui (fomos, eu, a Alice, e os meus cunhados do Porto, Gusto e Nitas) à (re)descoberta da cidade, das suas famosas igrejas, ermidas e capelas... Que são pelo menos umas trinta e quatro, conforme excelente roteiro disponível "on line" no sítio da Câmara Municipal de Tavira... Mas a cidade (e arredores) vale pelo seu conjunto!.
Eis algumas das fotos que tirei e das notas que coligi... Talvez alguns de vós possam reconhecer sítios por onde passeámos, ao fim de semana nos idos tempos das décadas de 1960 e 1970, ou por onde marchámos, a toque de caixa... Eu lembro-me de ter passado por alguns destes sítios, há quase meio século... Pouco eufórico, muito menos com ar de turista... Era instruendo do 2º ciclo do CSM, no CISMI, no quartel da Atalaia... E, sem o saber, já a caminho da Guiné...
Atenção ao título deste poste que pode ser enganador: por detrás do brilho e da beleza do património (civil, religioso e militar) que chegou até aos nossos dias, estão séculos e séculos de drama e de tragédia... O que me fascina também em Tavira (hoje, não em 1968, quando por lá passei, a correr...) é que a aqui podemos também contar, reviver, reconstituir, conhecer com cores e formas locais, a história, a nossa história, de seres humanos e de portugueses... Já que por aqui passaram inúmeros povos, desde o neolítico até às invasões francesas no princípio do séc. XIX... (LG)
Eis algumas das fotos que tirei e das notas que coligi... Talvez alguns de vós possam reconhecer sítios por onde passeámos, ao fim de semana nos idos tempos das décadas de 1960 e 1970, ou por onde marchámos, a toque de caixa... Eu lembro-me de ter passado por alguns destes sítios, há quase meio século... Pouco eufórico, muito menos com ar de turista... Era instruendo do 2º ciclo do CSM, no CISMI, no quartel da Atalaia... E, sem o saber, já a caminho da Guiné...
Atenção ao título deste poste que pode ser enganador: por detrás do brilho e da beleza do património (civil, religioso e militar) que chegou até aos nossos dias, estão séculos e séculos de drama e de tragédia... O que me fascina também em Tavira (hoje, não em 1968, quando por lá passei, a correr...) é que a aqui podemos também contar, reviver, reconstituir, conhecer com cores e formas locais, a história, a nossa história, de seres humanos e de portugueses... Já que por aqui passaram inúmeros povos, desde o neolítico até às invasões francesas no princípio do séc. XIX... (LG)
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Nota do editor:
Último poste da série > 9 de fevereiro de 2014 > Guiné 63/74 - P12698: Manuscrito(s) (Luís Graça) (20): Gostei de voltar a Tavira (Parte III): E de ter tempo para a ver do alto do seu castelo...