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Com base no nosso blogue e e com ajuda da IA (Gemini, Perplexity, ChatGPT), vamos explorar algumas pistas e identificar alguns exemplos, sobretudo no século XX.
- muitas famílias cabo-verdianas ocupavam empregos intermédios nas grandes casas comerciais (como a Casa Gouveia, do grupo CUF, a Sociedade Comercial Ultramarina, do grupo BNU, a Barbosas & Cia, e Ed. Guedes Lda, e outras firmas de importação/exportação instaladas em Bissau e Bolama, incluindo as francesas SCOA e NOSOCO);
- eram também funcionários administrativos (chefes de serviços, administradores, chefes de posto), bancários, professores primários, empregados dos correios, etc, nomeadamente em setores onde a oferta local guineense era muito mais reduzida devido às barreiras coloniais no acesso à educação ( até tarde, não havia ensino médio nem secundário no território).
- este grupo formava uma pequena burguesia urbana, com maior escolaridade, que servia de “almofada” entre os colonizadores portugueses e a maioria da população guineense;
- até 1961 o guineense ("não- assimilado") tinha o estatuto de "indígena", enquanto o cabo-verdiano era cidadão português;
- curiosamente não sabemos se os comerciantes sírio-libaneses, ou de origem sírio-libanesa, já tinham nos anos 50/60, a cidadania portuguesa; parece-nos que sim, pelo menos os já nascidos no território, face à legislação em então em vigor.
4 comentários:
Este livro de Daniel dos Santos, já de 2014, ainda é novidade aqui para nós? para mim é novidade.
A Rosinha, também ainda não o encontrei.
Só li resumos e entrevistas.
Acho que é obrigatório.
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