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(i) António Brito nasceu em 21 de Novembro de 1949 na aldeia de S. Fagundo, concelho de Tábua, distrito de Coimbra;
(ii) É um self made man: Aos onze anos foi viver para Lisboa, onde "foi operário na construção civil, trabalhou numa oficina de carpintaria e foi engraxador nas ruas";
(iii) Aos dezoito anos, em 1968, alistou-se nas tropas pára-quedistas, onde permaneceu quatro anos;
(iv) Mobilizado para Moçambique, combateu nalgumas das mais importantes operações militares contra a FRELIMO (1969/71);
(v) De novo em Lisboa, foi trabalhador-estudante: "Nos primeiros anos, durante o dia, trabalhou como gerente de supermercados e inspector de vendas numa multinacional; durante a noite, estudou no liceu até à conclusão do 12º Ano";
(vi) Entrou para a Faculdade de Direito de Lisboa, onde concluiu a licenciatura em Direito na área de Ciências Jurídico-Económicas;
(vii) "Foi director de multinacionais com responsabilidade nacional e internacional, formador de marketing certificado pelo IEFP, consultor de gestão e organização de empresas. Integrou cursos e estágios de formação dentro e fora do país";
(viii) Colaborou em jornais de Moçambique e Portugal, escreveu para televisão, e publicou o romance Olhos de Caçador, baseado nas sua vivência de África e da guerra colonial´(Sextante, Lisboa, 2007; 2ª edição, 2008).
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Autor: António Brito
Editora: Sextante
Local: Lisboa
Ano: 2007
Nº pp.: 406
Preço: 17,00 euros
Sinopse (de acordo com a página do autor)
"O livro Olhos de Caçador tem por protagonista um soldado do exército português chamado Zé Fraga, mobilizado para a guerra colonial em Moçambique. Com um passado de contrabandista e passador de emigrantes na fronteira com Espanha, vivia de expedientes e pequenos golpes, até ao dia em que é preso, alistado e mobilizado compulsivamente.
"Zé Fraga é um rebelde que escarnece da autoridade, da obediência à lei e do respeito pela propriedade alheia. Recusa fazer o serviço militar e viver dentro do seu apertado sistema de regras. Quer continuar a ser um homem livre, sem freio. Mas, ao mesmo tempo, sente-se fascinado pela possibilidade de descobrir um mundo de horizontes sem fim, que só a mobilização para África lhe pode proporcionar.
"Mulherengo, brigão, malandro, Zé Fraga é um sedutor, fazendo relacionamentos e amizades com facilidade. Tendo vivido do contrabando nas serranias das Beiras, ludibriando a GNR e a Guardia-Civil, esse passado rústico de regulares confrontos com a autoridade, vai fazer dele o soldado mais adaptado que todos os outros à dureza do mato africano, sendo temido pelo inimigo, e uma referência de coragem e liderança para os soldados da Companhia".
Vd. tamnbém entrevista com o autor (Ficheiro áudio: 4' 34'') (adicionado por Terraweb)
no programa de Ana Aranha > À Volta dos Livros > Antena Um
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