quarta-feira, 3 de março de 2010

Guiné 63/74 - P5922: Convívios (196): Tabanca do Centro, Monte Real, 26/2/2010: uma jornada de camaradagem e de solidariedade (Luís Graça / Joaquim Mexia Alves)



Fotos: © Luís Graça (2010). Direitos reservados

1. Monte Real, 2º almoço-convívio da Tabanca Grande, 26 de Fevereiro de 2010. Restaurante Montanha.

Além do régulo, Joaquim Mexia Alves, estiveram presentes (por ordem alfabética): Agostinho Gaspar (que entrou a gora, formalmente, para a nossa Tabanca Grande), Alice e Luís Graça, Álvaro Basto e pai (Rolando Basto), Antonieta e Belarmino Sardinha, Artur Soares, Dulce e Luís Rainha, Gil Moutinho, Giselda e Miguel Pessoa, Hélder Sousa, Idálio Reis, Isabel e Alexandre Coutinho e Lima, João Barge, José Belo (o "lapão"), José Eduardo Oliveira (JERO), Jorge Narciso, Juvenal Amado, Manuel Reis, Silvério Lobo, Teresa e Carlos M. Santos, Vasco da Gama, Victor Barata... (Não sei se falta alguém; o Gil Mouitinho e o João Barge não fazem parte, formalmente, da nossa Tabanca Grande, mas estão automaticamente convidados a fazer parte desta comunidade virtual, se assim o entenderem).

A Alice teve, no final da refeição, uma gastroenterite que lhe estragou o dia, e abreviou o nosso convívio. Valeu-nos a competência e a experiência de alguns camaradas, que o calo ganho nas matas e bolanhas da Guiné nunca se perde: enfermeiros não faltaram, o Jero, o Álvaro, a Giselda... A todos queremos agradecer as manifestações de ternura e de solidariedade... Sem esquecer a dona da casa, a Dona Preciosa.

A Alice está melhor, à hora e data em que escrevo. A todos/as manda uma muito terno beijinho e pede desculpa por não estar, nesse dia, na melhor forma... Mesmo adoentada, quis comparecer, como estava programado... (L.G.)

2. Excerto, com a devida vénia, do relato dos acontecimentos feita pelo anfitrião, o Joaquim Mexia Alves, e disponível no seu blogue, a Tabanca do Centro.

 No dia 26 deste mês realizou-se o 2º Encontro da Tabanca do Centro, à volta de um primoroso “Bacalhau assado na brasa, com umas migas e batatas a murro”, de se lhes tirar o chapéu. Mais uma vez a Preciosa, proprietária do restaurante, não deixou os seus créditos por mãos alheias e decidiu presentear-nos com umas entradas de morcela, chouriço e entremeada, tudo assado na brasa, como mandam os figurinos, e tudo isto pelo enorme preço, já habitual!

E se começa assim a descrição do 2º Encontro, é apenas para abrir o apetite ao pessoal que ainda não experimentou a comida da Preciosa e o convívio da Tabanca do Centro. (...) O Luís Graça e a Alice, (que infelizmente teve uma indisposição, mas já recuperada), deram-nos o prazer da sua companhia, o que foi importante, não só pelo convívio que sempre proporcionam, mas também porque se avançou alguma coisa na definição dos propósitos da Tabanca do Centro.

Assim, ficou definitivamente decidido que o objectivo principal da Tabanca do Centro será dinamizar a ajuda aos combatentes que passam dificuldades, sejam elas quais forem, e sem distinção do teatro de guerra, ou seja, Guiné, Angola e Moçambique. Foi nomeada uma comissão que irá preparar um documento para ser discutido por todos os camarigos, tendo em vista a concretização dessa ajuda e tudo o que lhe diga respeito.

A comissão nomeada foi assim constituída: Vasco da Gama [Figueira da Foz],  Carlos Marques dos Santos [Coimbra],  Manuel Reis [Aveiro],  Luís Graça [Lisboa],  Joaquim Mexia Alves [Monte Real, Leiria](Espero não me ter esquecido de nenhum, pois não houve acta.)

Logo se decidiu também convidar o José Martins [Odivelas] para se juntar à comissão, visto os seus conhecimentos, não só de contabilidade, mas também tendo em vista o seu poste sobre o Lar dos Veteranos Militares. (Já lhe enviei mail a propósito.) Assim o Joaquim Mexia Alves, (este vosso criado que aqui escreve), ficou incumbido de elaborar a espinha dorsal do documento, para depois ser analisado pela comissão e se elaborar o documento final a apresentar à discussão de todos os camarigos.

Neste 2º Encontro já foram recolhidos cerca de 200,00€, fruto da generosidade dos presentes. Aproveito para pedir aos camarigos presentes no 2º Encontro que nos façam chegar textos e fotografias sobre o Encontro, ou o que quiserem, para publicarmos no blogue Tabanca do Centro. Podem servir-se para o efeito do email: tabanca.centro@gmail.com

9 comentários:

Anónimo disse...

Por acaso falta alguém mas não tem importância nenhuma.O importante foi lá estar.E gostei.Muito. Poucos mas bons. Gostei muito de conhecer a mulher do nosso Comandante.Infelizmente em baixo de forma mas sei que já recuperou.Acontece às melhores.Uma saudação especial ao Joaquim Mexia que está um anfitreão de alto nível.
Grande abraço de Alcobaça.
JERO

Anónimo disse...

Camaradas,
Hurra...a todos vós.
Finalmente alguém resolveu pegar no touro pelos cornos e dar início a algo que à muito deveria ter sido feito.
Tarde é o que nunca chega.
Força camaradas, melhor amigos!
Um abraço do tamanho do atlântico que nos une.
José Câmara

Anónimo disse...

Por acaso, faltavas tu, meu caro Jero, na primeira versão do poste que não devia ter aparecido à luz do dia... Aparecias nas fotos, mas não na lista de presenças... Ainda antes de escreveres no "livro de reclamações", já eu tinha corrigido o lapso...

Obrigado, em meu nome e em nome da Alice, pelo teu cuidado em relação ao seu estado de saúde... Alice, de facto, merece um louvor por ter insistido em ir ao nosso convívio, mesmo não estando na melhor forma...Aliás, as nossas mulheres deveriam ter direito a cruz de guerra com muitas palmas só por nos aturarem nestes 40 anos de pós-guerra...

Espero que possas privar com ela em melhor ocasião... Da minha parte é sempre um prazer estar contigo.

Luis Graça

Anónimo disse...

Luís Comandante-mor, Mexia Comandante-real, Camaradas e Amigos

Se os comentários a este escrito começam por uma reclamação, também eu tenho o "dever" de apresentar a minha; ela aí vai, com uma pequena lição de Geografia.
O Vasco não é da Figueira da Foz! O Vasco é de BUARCOS, burgo mais antigo e muito mais bonito que a cidade que pega connosco.Nós em Buarcos temos prias a Figueira tem um extenso areal; nós temos o Carnaval de Buarcos...mas, injustiça das injustiças, a Figueira é a praia da claridade e o Carnaval para a televisão do Baião saltitão é o Carnaval da Figueira, onde o corso nem sequer chega a entrar...

Actualmente a fronteira que nos separa é a antiga ponte do galante, onde hoje se ergue altaneiro aquele mamarracho de hotel que nós por cá apelidamos de Titanic ( junto ao Oásis do dr. Lopes que também era Santana e ao que julgo saber, anda por aí,depois de por cá ter passado.)

Por outras palavras, onde começam as quatro vias de circulação começa o meu Buarcos lindo...

Gostei daquela do Almirante Vermelho e vou deixar crescer um pouco mais a minha cabeleira para que, em definitivo, não haja quaisquer confusões. Almirante é quem comanda, Vermelho a cor do meu querido Glorioso e lá estamos nós, a comandar,in su sítio.

Posto isto, o meu contentamento por estarmos juntos, aconteça onde acontecer, e a minha promessa solene de que tudo farei para que aos nossos camaradas que sofrem mais do que nós, lhes chegue uma réstea de esperança que lhes proporcione melhores dias.

Vamos ter poucas ou nenhumas ajudas por parte de quem está instalado no poder e se está borrifando para os combatentes, mas que cessem as lamentações e partamos, em definitivo, ao ataque.

Se conseguirmos estar ao lado de um único camarada é mais do que fizemos até hoje.

Uma palavra para a Alice, que podia ter metido baixa mas mesmo doente participou no golpe de mão. Que os "ferimentos" sofridos na operação estejam totalmente sarados.

Para a malta toda um grande abraço de amizade, e um ainda um especial para o Rei da Lapónia que mesmo de tão longe vem para estar com camaradas apenas por breves momentos...isto é a magia que o Comandante Luís Graça semeou e que nós todos temos por obrigação de fazer crescer.

Do meu BUARCOS lindo, com amizade

Vasco A.R. da Gama

Anónimo disse...

Agarrando as palavras do Luís, as nossas mulheres só não serão condecoradas se nós não quisermos.

Pode-se arranjar uma "condecoração", financiada pelos respectivos cônjuges, a entregar no nosso encontro anual.

José Martins

Joaquim Mexia Alves disse...

Caros camarigos

Em primeiro lugar uma palavra para o Comandante Chefe das tropas atabancadas.
Obrigado Luís pela tua presença e por aquilo que dizes neste texto, e por tudo, por tudo!
Obrigado também à Alice, que quis estar connosco apesar de não estar muito bem o que infelizmente acabou por se verificar.
Graças a Deus tudo ultrapassado, as Termas de Monte Real esperam por ela.
Já agora devo dizer, que na Segunda-feira a Preciosa me procurou muito preocupada pela Alice. Descansei-a dizendo-lhe que estava bem!

Um "reparo", meu caro, Luís, pois no teu texto escreves assim, «e disponível no seu blogue»!

O blogue não é meu, é da Tabnaca do Centro e como tal é de todos!

Vasco da Gama, ainda bem que gostaste do "Almirante Vermelho" e para que não haja dúvidas, qualquer semelhança é pura e infeliz coincidência!!!

E agora meus camarigos já estou a trabalhar no assunto e na próxima semana espero já enviar um primeiro "documento" para análise e discussão.

Quero agradecer a todos os que estiveram presentes a amizade com que me trataram e dizer a todos e cada um que moram cá no meu coração, bem como todos os outros camarigos, obviamente.

Agora ao trabalho!!!

Abraço camarigo para todos

Tabanca Grande Luís Graça disse...

Joaquim, claro que o "teu" blogue nosso, mas o "burro" - como a tua licença! - és tu, quero eu dizer: tu é que tens que puxar a carroça...

A tua liderança (bloguística) vai ser testada pela tua maior ou menor capacidade de "mobilizar" a rapaziada... para a escrita... E, como já deves ter-te apercebido, a edição de um blogue colectivo consome tempo e energia... Mas tu também já estás tarimbado, na blogosfera...

Desejo-te as maiores venturas... Um dia destes mando-te um "mimo literário" que tenho aqui guardado... Rima com Geba e Mato Cão...

Quanto às reivindicações autonomistas do Vasco, pois que viva a República de Buarcos!... Penitencio-me pela minha grossa ignorância geo-biográfica em relação ao camarada Vasco... Da Gama. Imaginava os nobres Gamas na Figueira, apartados da plebe piscatória de Buarcos... No verão temos que lá ir tirar a prova dos noves... naquela famosa tasquinha onde se fica a tarde a inteira a petiscar sardinha assada e a cavaquear...

Anónimo disse...

Sem querer cair em sentimentalismos "caquéticos" quero agradecer-VOS a oportunidade que me deram de falar português,e principalmente,de voltar a sentir EM CASA o que "é" ser português. Ter tido a oportunidade de conviver convosco,veio mostrar que os sacrifícios por todos passados na Guiné,se nao para mais,serviram para cimentar algo,que,considerando todas as possíveis divergências,muitos julgariam nao ser possível traduzir no calor destes REENCONTROS! Sejam BEM VINDOS,tanto à Tabanca "cibernética" da Lapónia,como,e principalmente,há MINHA-VOSSA casa na Lapónia! Um abraco com saudade.

manuel amaro disse...

Camaradas,
1 - Não fui a este almoço/convívio porque tive uma quinta-feira de intenso trabalho e um fim de semana em Espanha, na "Feria Mayores 2010". Portanto a sexta, dia 26, era mesmo para repousar e preparar documentos.
2 - No próximo convívio, lá estarei.
3 - O Vasco da Gamna tem razão. Buarcos é isso mesmo. Visto do centro de Buarcos ou da praia, mas ainda melhor, se visto de lá de cima, onde chegam os "doidos" das bicicletas de montanha.

Um Abraço

Manuel Amaro