1. Mensagem da Carlos Cardoso, 1.º Cabo Radiologista dos Serviços de Saúde Militar, (HM 241, 1972/74), com data de 24 de Março de 2009:
REPOR A VERDADE
Resposta ao camarada Paiva
Post 4058(*)
Caro Luis, Carlos e Virginio
A verdade é só uma, efectivamente o heliporto era em frente ao hospital militar. Quando eu cheguei a Bissau em 18/11/72 o heliporto já tinha sido mudado como exemplifico na imagem aérea, já em relação à evacuação do Zé de Guidage, a foto do Canal História é de arquivo e não conrresponde à data de Abril de 73, visto o heliporto já não ser nesse local ou seja em frente ao hospital, daí a confusão.
Confirmei o que não precisava de confirmar com o camarada Albano que esteve na mesma altura no hospital para reforçar a minha verdade.
O camarada Paiva tem a sua, mas o heliporto mudou, confirmo que anteriormente era em frente ao hospital, porque no video da viagem à Guine do Albano, o camarada Casimiro fala que o heliporto era em frente ao edifício e que o posto de socorros era no 1.º andar e dois anos depois no meu tempo de serviço era no r/c.
Espero que tudo esteja esclarecido, mas se existirem dúvidas, o camarada Paiva que me telefone, porque perdi o contacto. Visto estarmos tão perto, podíamos tirar qualquer dúvida antes de ir para o blog.
Sem mais um abraço para todos.
Cardoso RX
Hospital Militar de Bissau
Obs: Um abraço ao ex-Pilav Miguel Pessoa do radiologista que o recebeu naquele dia fatídico
Fotos: © Carlos Américo Rosa Cardoso (2009). Direitos reservados
__________
Nota de CV:
Vd. poste de 20 de Março de 2009 > Guiné 63/74 - P4058: Memória dos lugares (20): Hospital Militar 241 de Bissau (António Paiva)
Blogue coletivo, criado por Luís Graça. Objetivo: ajudar os antigos combatentes a reconstituir o "puzzle" da memória da guerra colonial/guerra do ultramar (e da Guiné, em particular). Iniciado em 2004, é a maior rede social na Net, em português, centrada na experiência pessoal de uma guerra. Como camaradas que são, tratam-se por tu, e gostam de dizer: "O Mundo é Pequeno e a nossa Tabanca... é Grande". Coeditores: C. Vinhal, E. Magalhães Ribeiro, V. Briote, J. Araújo.
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3 comentários:
Camarada,no meu tempo Janeiro de 68
o heliporto era no lado da morgue,havia uma rua desde o heliporto até dentro do hospital
visto pela entrada principal não
entravam os feridos evaquados.fiz parte da equipa que fez a ampliação
novas salas de operações,enferma-
rias e demais melhoramentos.
Pavilhão para consultas externas
que ficavam do lado esquerdo,
Estomatologia etc,recordo que na altura estava lá o ex-jogador da Académica Dr,Malícia.
Tudo muda,e hoje revejo com tristesa as imagens daquela unidade destruída,e com tanta carência de infraestruturas.
Um Abraço
Jose Nunes
Beng 447 68/70
Caro José Nunes
Pelos vistos chegas-te á Guiné cinco meses antes de mim,cheguei em Junho,e posso-te dizer que quando eu cheguei todos os evacuados entravam pela porta principal,viessem de Helicoptero ou de ambulancia,fazendo-se todo o corredor do Hospital até ao posto de socorros,podes crer que era mais prático e seguro.
O heliporto que existia em frente á casa mortuária,não ao lado pois ao lado era a oficina das viaturas,não era tão prático dirivado á escada que se tinha de subir até ao posto de socorros,só era utilizado em casos raros,quando a frente do hospital estivesse ocupada por 2 helicópteros.
Quanto ao serviço de estomatologia era composto por 3 médicos:
Doutores Ernesto Mendes Ferrão, Vieira Alves e Malícia.
Se me quiseres contactar para trocarmos mais umas ideias, podes faze-lo para o meu email.
antónioduartedepaiva@gmail.com
Um abraço
António Paiva
caros amigos e camaradas da guinè e sobretudo do hospital militar onde prestei serviço de 66 a 68 como dactilografo do serviço de radiologia com o Dr.vilaça Ramos e o sargento Manuel Pereira, os operadores Manuel Oliveira de Agueda,o Furriel Isolino e recordo-me perfeitamente do Dr.Malicia, Dr.Diaz do sapateiro que nos tocava a guitarra.Um abraço
Fernando Valentim
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