1. O nosso Camarada Arménio Estorninho
(ex-1.º Cabo Mec Auto Rodas, CCAÇ 2381, Ingoré, Aldeia Formosa, Buba e Empada, 1968/70), enviou-nos hoje a seguinte mensagem:
Camaradas,
Embora
este trabalho seja apresentado um pouco atrasado, mas é devido ao apoio
logístico do fotografo não se ter concretizado atempadamente e no entanto mais
vale tarde do que nunca. Para que não volte a acontecer, vou iniciar a
fotografar mas com as novas tecnologias
Assim
este ano, mais uma vez deu-se pela presença, “junto ao Portão de Armas do Forte
do Bom Sucesso,” de grande número de Camaradas e Amigos da Tabanca Grande, no
evento ocorrido na Praça do Monumento aos Combatentes do Ultramar.
Também
como vem sendo habitual o Núcleo de Lagoa/Portimão da Liga dos Combatentes,
organizou a deslocação, “ao XIX Encontro Nacional de Combatentes, em Lisboa”,
de um grupo de Camaradas Associados e tendo sido efectuada em autocarro, concedido
pelo Presidente da Câmara Municipal de Lagoa, Dr. José Inácio.
Conforme
programado para o dia 10 de Junho de 2012, Dia de Portugal, deu-se também o
Encontro Nacional de Combatentes, em Lisboa, tendo como objectivo reunir o
maior número de portugueses de qualquer idade, credo, raça ou ideologia
política que, amantes da sua Pátria, pretendessem celebrar Portugal e prestar homenagem
à memória de todos quantos, ao longo da nossa História, foram chamados a servir
o seu País, tombaram no campo de Honra, em qualquer época e em qualquer local.
As
cerimónias decorreram em Lisboa; sobre o Dia de Portugal, junto ao Mosteiro dos
Jerónimos e do Encontro Nacional dos Combatentes, junto ao Monumento dos
Combatentes do Ultramar, em Belém. (Excertos extraídos do Programa das
Cerimónias e adaptados sem alterar a sua essência).
A ocasião
deu azo ao reencontro, bem como de novas presenças e ao convívio entre
Camaradas que prestaram serviço em locais diferentes do Ultramar.
Pelo
motivo da proximidade dos lugares e simultaneidade destes eventos, notou-se
menos presenças nas cerimónias junto ao Monumento dos Combatentes do Ultramar.
Para
que uma Nação possa viver, trabalhar, enriquecer e progredir, é imprescindível
a existência do serviço militar e o qual exerce grandíssima influência na vida
geral da Nação.
Contudo,
sempre tem havido Soldados desde que houve Nações. Primeiramente só era Soldado
na ocasião do perigo, nesta altura largava-se o trabalho do campo ou da oficina
e pegava-se em armas para defender o País e/ou os seus direitos. Depois começou
a haver exército, constituído por homens que faziam da carreira militar um modo
de vida, e assim ganhavam o seu jornal ou soldo. O nome de Soldado veio do
então se chamar soldo “ou soldada,” como hoje se domina “pré” o dinheiro
recebido em pagamento.
(Excertos
extraídos do Livro de Leituras do Ensino Secundário Oficial, com data 1907).
Foto 1 – Um grupo de lagoenses: Manuel Banha, Beng. 447, Brá – Bissau 1972, Vitor Nascimento, Bateria 692, Angola 1964/66, Arménio Estorninho, Joaquim da Conceição, Companhia Ind., Carmona – Angola, 1973/74, Alfredo Ramos, C.Caç. 556, Enxalé, Porto Gole, Guiné 1963/65.
Foto 2 – Pequena cavaqueira com duas Alferes, da esq. Um veterano procurando ex-camaradas, ao centro António Paiva e José Colaço.
Foto 3 – Sessão de cumprimentos, da esq. Vigínio Briote, Miguel Pessoa, António Pimentel, Vasco da Gama, Fernando Chapouto, (Combatente não identificado) e Jorge Cabral.
Foto 4 – Amena conversa, António Paiva, Mário Fitas, Esposa do Castro e Magalhães Ribeiro.
Foto 5 – António Duarte, Arménio Estorninho, Agostinho Fernandes, Henrique Jesus e Duarte Azevedo.
Foto 6 – Sessão de cumprimentos, Mário Fitas, José Colaço, Jorge Cabral e António Paiva.
Foto 7- Tribuna de Honra das cerimónias, junto ao Monumento aos Combatentes do Ultramar.
Foto 8 – Vista parcial do decorrer das Cerimónias.
Foto 9 - No final do desfile, Os Portas – Guião de Associações de Comandos, seguindo na frente o ex-Fur. Mil. Comando Fernando Venâncio “Agraciado com a Cruz de Guerra de 3ª Classe. “Informação dada em 2011, por Abreu dos Santos (Sénior)”
Foto 10 – Memorial aos Militares que Tombaram no Ultramar, com colocação de flores nos nomes de ex-Camaradas Amigos; da esq. António Duarte, Duarte Azevedo e António Brandão.
Foto 11 – Memorial dos Militares que Tombaram no Ultramar, tendo eu colocado uma flor no nome do Sol. Cond. Auto Albino Carneiro de Oliveira, da C.Caç. 2381, falecido por acidente “negligência do electricista” dentro de um abrigo em Empada-Guiné. Provavelmente também estava marcado para mim, mas por sorte a minha, cheguei ao lugar já depois do inditoso.
E assim apresentei uma resenha sobre a homenagem à memória de todos os que tombaram no campo de Honra, agora celebrando a Pátria e honrando os seus Combatentes.
Com Fortes Abraços para Todos
Arménio Estorninho
C.Caç. 2381 “Os Maiorais de Empada”
Fotos: © Arménio Estorninho (2012). Direitos reservados.
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Nota de M.R.:
Vd. último poste desta série em:
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Nota de M.R.:
Vd. último poste desta série em:
16 DE JUNHO DE 2012 > Guiné 63/74 - P10040: Efemérides (71): A nossa malta no 19º Encontro de Combatentes em Belém/Lisboa. 10 de Junho de 2012 (Magalhães Ribeiro)
1 comentário:
Obrigado, e parabéns, Arménio, pela reportagem...
Um pula, de passagem pela Ilha de Luanda...
Luís Graça
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